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História Live and Let Die - You Could Be Mine


Escrita por: Str4dlin

Capítulo 38 - You Could Be Mine


Beatrice acordara ainda sentido o cansaço impregnado em seu corpo. Lembrava-se claramente do que ocorrera na noite anterior e o que menos queria era abrir os olhos e deixar o peso de suas ações tomando conta de sua mente novamente.

Por sorte, não sentia mais a presença de Armin e, ao se mover, teve a certeza de que ele realmente não estava ali. Nem sabia o que pensar sobre isso, só sabia que, no final das contas, isso acabara sendo melhor. Não aguentava mais toda essa tortura que ele estava praticando contra ela, não entendia como ficava tão passível toda vez que coisas do tipo aconteciam, mas também já estava cansada de se lamentar disso.

Havia resistido na noite anterior, estava crente de que as coisas só aconteceram como aconteceram durante a madrugada porque estava cansada, os remédios estavam fazendo efeito em seu corpo e ela estava bastante sonolenta, a única coisa que realmente a estava mantendo acordada era aquele tesão e considerando toda a situação, o fato de que estava sonolenta, completamente excitada e Armin resolvera aparecer ali logo num momento como esse, que todas as suas defesas estavam inativas, fora um baita azar e contribuiu fortemente para esse lamentável acontecimento. Bia estava realmente amargurada consigo mesma, mas também se encontrava cansada com toda essa circunstância que passara a ser frequente.

Não suportava mais ficar se culpando por algo assim, que ela não tinha escolhas, e, além do mais, havia dado um grande passo antes do ocorrido, dera o tapa que Armin tanto merecia e fora grossa com ele diversas vezes, conseguindo resistir a uma de suas provocações. Era péssimo pensar que mesmo com todas essas vitórias, acabara cedendo no final e transado com ele pela segunda vez, mas, era aquilo que ela tentava firmar em sua cabeça, as coisas só ocorreram como ocorreram porque ele a pegara num momento crucial, se fosse qualquer outro momento, em que ela estivesse sem efeitos de remédio e sem excitação alguma, nada disso teria acontecido.

Beatrice abrira os olhos, sentando-se em seguida. Estava ciente de que manter os olhos fechados tentando permanecer longe desses pensamentos não adiantaria mais nada. O melhor era tentar seguir sua vida, exatamente como fizera da primeira vez.

Sempre teria aquela culpa escusa no fundo de seu coração, era impossível tirá-la, e ela sabia que Armin não a deixaria em paz, conseguira o que tanto queria e baixara sua guarda como tanto fazia nas últimas semanas, porém, ela já conseguira resistir uma vez, esforçar-se-ia para continuar sua resistência, além de evitá-lo ao máximo que pudesse. Era o máximo que ela poderia fazer para evitar mais incidentes detestáveis como este.

Já bastava de ficar se reclusando para permanecer se emergindo nessa culpa, tudo o que havia acontecido, de fato era terrível, entretanto, já se reclusara o suficiente, precisava continuar sua vida. Ainda amava seu irmão e ele ainda a amava, e mesmo sendo um sentimento lindo e único, isso não poderia continuar, mais do que nunca se vira completamente agarrada na missão de se apaixonar por Nathaniel e tirar esse resto de remorso que sobrara dentro dela.

Agindo impulsivamente devido ao seu nervosismo, sem nem sequer ver o horário ou se levantar para se arrumar, ela pegara seu celular, procurando rapidamente o número dele entre seus contatos e ligando para o mesmo.

Ele demorara alguns longos segundos para atender, atendendo com uma voz extremamente sonolenta.

– Oi, Bia? – falara como se tivesse acordado de acordar, fazendo Beatrice se tocar que havia agido por impulso e nem considerara o fato de que ainda era de manhã, que ele ainda devia estar dormindo.

– Ahn... Oi, Nath. Eu te acordei, não é mesmo? – ela dizia, envergonhada por sua atitude. – Me desculpe, acabei agindo por impulso, eu nem... – mal sabia como se desculpar, afinal, o que falaria? Que estava perdidamente apaixonada pelo seu irmão e que estava colocando suas esperanças em se apaixonar por ele? Ela suspirou. – Perdão, vou te deixar voltar a dormir.

Já estava prestes a tirar o celular de próximo de seu ouvido e desligá-lo quando o ouviu falando energicamente:

– Não, não! – com essa negação sagaz, ela manteve a mão parada, aproximando o celular de sua orelha novamente em seguida para ouvir o que mais ele tinha a falar. Assim que o fizera, ouvira alguns barulhos, como se ele estivesse se movendo, provavelmente se sentando. – Já está na hora de acordar mesmo, logo meu pai deve vir ver se estou de pé ou não. – Bia sentiu um pouco de temor em sua voz, estranhando de início, mas logo se conteve em perguntar sobre assunto, ela também estava um tanto sonolenta e com a cabeça muito cheia, devia estar ouvindo coisas. – Mas o que te faz me ligar agora? Aconteceu alguma coisa? – perguntou, parecendo preocupado.

– É... – ela refletira novamente, sem fazer ideia do que falar. – Não, não aconteceu nada, eu só... Queria ouvir sua voz. – ela engoliu em seco, sentindo culpa pelo o que estava fazendo.

Nathaniel pareceu surpreso, demorando para respondê-la. Durante alguns instantes, Beatrice levantara a hipótese da ligação ter caído, mas ao prestar mais atenção, ouvira sua respiração descompensada do outro lado da linha.

– Ouvir a minha voz? – ele parecia confuso.

– Sim. – ela confirmou, mordendo os lábios. – Faz um tempinho que não nos vemos... Apenas conversamos por mensagens e... Eu não sei, não gosto disso. Queria ter mais contatos diretos, sabe? Será que nós podemos... Sair... Qualquer dia desses? – ela falava tudo pausadamente, sentindo-se péssima por estar agindo dessa forma.

Novamente, ela percebera que o havia pegado de surpresa.

– Sair? Mas... – ele parecia conflitante. – Hum, Bia...  Você está estranha. Primeiro me ligou ás oito horas da manhã, e agora está me chamando pra sair... Tem certeza que não há nada errado?

“Ah, que bom que percebeu! Sim, tudo está errado. Por favor, me ajude, eu não sei o que fazer.” era isso que Bia queria falar, estava desesperada e se sentindo altamente culpada, tanto pela sua paixão proibida quanto por estar iludindo Nathaniel dessa forma. Estava tão perdida, tão despreparada com toda essa situação que o que mais queria era jogar tudo isso para fora, porém, logicamente não poderia fazer isso. As circunstâncias eram indevidas demais para falar para qualquer outra pessoa, era necessário que ela aprendesse a lidar com a situação sozinha, infelizmente.

Ela respirou fundo, tentando se recompor e demonstrar segurança em suas palavras.

– Não há nada de errado, estou falando sério. Eu realmente só senti a sua falta, mas se você não quer me encontrar, tudo bem, nós...

– Eu não falei isso. – ele a cortou. – Só achei o seu modo de agir estranho, mas... Sim, nós podemos nos encontrar. – ele pareceu mais animado repentinamente. – Eu também sinto sua falta.

Bia imediatamente se sentiu arrependida, mas persistira em seu plano não manifestando seu descontentamento consigo mesma.

– Ah, que bom que concordou! Hoje é domingo, acho que é um dia meio ruim pra isso, mas se quiser, dá pra sairmos, no meio da semana, ou se for melhor pra você, na sexta, não sei... – ela falava animadamente contrastando inversamente com seus pensamentos.

Como era triste perceber que estava apenas enganando Nath... Mas Beatrice tentava firmar em sua cabeça de todas as formas que isso era necessário, e que tudo daria certo no final. Precisava dar certo!


Notas Finais


Capítulo meio curto, porque eu tava sem ideia pra ele, espero que não tenha ficado ruim, masok
A fic tá numa fase meio chatinha, mas juro que melhora. Vou tentar agilizar um pouco mais as coisas.
E sim, o horário é horrível pra postar, mas eu to trocando o dia pela noite e nem vou pra escola hoje, então resolvi postar de uma vez, até mesmo porque eu tô há umas duas semanas sem postar, precisava atualizar de uma vez. Graças a Dumbledore as férias tão chegando 👏 Esperem bastante capítulos pra dezembro!
Enfim mores, até logo! 💘


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