Passo uma semana das minhas férias em Florianópolis - Brasil de molho, olhando para o teto. Ficava trancado no quarto, muitas vezes chorando.
De tudo, o que mais doía era o meu peito. Não era muscular, agonia... era aquele aperto no coração.
- Não posso acreditar no que a S/N fez. Não quero acreditar. Não consigo acreditar. - eu dizia à mim mesmo, e eu não queria aceitar aquilo.
Jackson diz que S/N veio me ver algumas vezes, mas minha mãe a expulsava.
Se passa uma semana e eu já conseguia andar sem problemas. Não sentir aquela dor tão forte no corpo. A dor começou a ficar mais tranquila. Eu ainda estava mal, minha cabeça estava horrível, mas eu não poderia ficar ali para sempre.
- Não vou morrer por causa dessa garota.
Converso com minha mãe e falo que vou dar uma volta com Jackson - mas era mentira, porque eu nem chamei o Jackson.
Pego 50 reais, saio do hotel e vou para o centro comprar uma coisa. Eu procurava, procurava mas não encontrava. Até que vi um moço diferente, ele estava vendendo colares, mas eu sabia que ele poderia ter o que eu queria.
- Oi, e aí?! - chego nele e falo.
- E aí, parceiro. O que vai levar?
- Uma coisa diferente...
- Hum... Tipo o que? - ele pergunta coçando a barba e olhando para os lados.
- Quero um soco inglês com ponta.
- 20 reais. - ele diz e logo em seguida dou o dinheiro na mão dele.
Então ele começa a mexer no meio de uns panos e arranca um soco inglês prata, dá em minhas mãos. Agradeço, viro as costas e vou embora.
Começo a andar de volta para o hotel, até que vejo aquele rapaz em um mercadinho comprando bebida. S/N não estava com ele. Vou me aproximando. Ele vai no carro dele, abro o porta-malas e começa a guardar as bebidas. Termina de guardar, quando ele abre a porta do carro para entrar eu já estava bem perto.
- Ei, cara! Espere aí! - eu grito chamando-o.
Quando ele dá aquela esticada no pescoço para ver quem era eu dou apenas um. Foi bem no rosto, na mesma hora cortei o supercílio dele. Começou a sangrar demais, Ele cai no chão e eu meto um chute nos testículos dele. Ele começa a gritar de dor.
- Eu falei que iria te pegar, não falei? Se chamar a polícia você morre, entendeu? - me agacho e sussurro. Levanto e tento sair o mais rápido possível.
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