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História Live your love - Third part


Escrita por: ulzzwng

Capítulo 3 - Third part


Toda a concepção ilusória de alma gêmea e da virgindade como algo singular foi desmantelada. Chorei consideravelmente, mas ao longo do tempo, fui superando essas apreensões.

Gradualmente, experimentei uma transformação, tornando-me mais distante e desprovido de sentimentos em relação às garotas, adquirindo uma postura mais impessoal, como se estivesse me tornando um “coração de gelo”.

Essa mudança não passou despercebida pela minha mãe, resultando em um aumento significativo na nossa comunicação desde aquele episódio do ônibus.

— Você se tornou um homem. — Expressou minha mãe com um sorriso que ia de orelha a orelha. Eu, por minha vez, apenas respondi com um sorriso contido.

Tudo transcorria de maneira satisfatória, até que, ao retornar do treino de taekwondo, deparei-me com uma mensagem em meu celular.

“Oi! Peço desculpas pela abordagem repentina. Enquanto navegava pelas redes sociais, deparei-me com uma foto sua, recordando-me de você como a pessoa do ônibus. Diante disso, obtive seu contato através do seu perfil. Sinceramente, peço perdão. Há algo que eu possa fazer para remediar a situação daquele dia e solicitar seu perdão?”.

Dirijo-me ao perfil para identificar a remetente da mensagem, constatando que se tratava da garota do ônibus. Sua aparência era notavelmente atraente. Passaram-se 11 meses desde o incidente no ônibus, período em que ela foi a influência primordial na minha “transformação”. Ela agora está em minhas mãos.

Existe a possibilidade de receber uma resposta da sua parte?”. — Ela persiste em sua abordagem.

“Você mencionou a questão do perdão, não é mesmo?”. — Finalmente, decido responder.

“Sim!  Como posso proceder ou agir para resolver essa situação?“.

“Me mande uma foto de seus seios.”. —  Ela visualiza minha mensagem.

Após decorrerem quinze minutos, ainda não obtenho resposta dela.

— Creio que ela tenha ficado irritada. — Pondero em voz alta. — Para mim, está tudo bem.

Coloco o celular sobre a cama e dirijo-me ao banheiro para tomar um banho. Ao retornar, percebo que recebi uma mensagem dela. Ao abrir a conversa, deparo-me com seis fotos da garota, incluindo detalhes do corpo que sequer havia solicitado. Observo as imagens, mas opto por não fazer nenhum comentário.

Termino de me trocar e deito-me na cama, preparando-me para dormir.

O celular emite um alerta; é uma mensagem dela.

“Vi que visualizou a mensagem, mas não obtive resposta. Houve algum desagrado? :(“.

“Até que gostei. Retomaremos nossa conversa em outra ocasião. Agora, vou descansar. Boa noite.” — Respondi à mensagem, configurei o celular no modo silencioso e recolhi-me para dormir.

Na manhã seguinte, desperto e verifico as mensagens.

“Boa noite. <3”.

— Tenho a certeza de que ela entrará em contato novamente mais tarde. — Refletindo, apenas observo a mensagem.

Dirijo-me à escola e executo minha rotina habitual. Realizo uma corrida às quatro horas da tarde, seguida por uma ida direta à academia às cinco horas da tarde, encerrando a jornada com aula de taekwondo às oito e meia da noite.

Ao regressar do taekwondo, constato a presença de uma mensagem dela. Resolvo dedicar um tempo para conversar com ela.

Chega a sexta-feira, um dia em que não há sessão de taekwondo.

“Que tal a ideia de partilharmos um momento fora juntos?”. — Recebo uma mensagem dela.

“Infelizmente não possuo dinheiro no momento. — Envio uma resposta.

“Está tudo bem, eu assumirei os custos, sem qualquer inconveniente.”.

— Uma sessão de cinema sem custos? Quem seria capaz de declinar tal oferta? — Articulo um monólogo, soltando uma risada em seguida.

“Certo, combinemos de nos encontrar às oito horas da noite em frente ao cinema.”. — Retorno à mensagem e ela somente visualiza.

Próximo ao horário do encontro, preparo-me, tomando um banho e selecionando cuidadosamente o vestuário. Opto por vestimentas no estilo streetwear. Ajusto brevemente o cabelo, dado seu comprimento curto, aplico um pouco de perfume e dirijo-me ao compromisso.
Às oito e meia da noite, chego e a encontro sentada em um banco de madeira situado na área externa do cinema, próximo à entrada. Ela estava vestida de maneira simples e delicada. Embora estivesse encantadora, parecia refletir uma expressão de melancolia.

— Aguardando a chegada de alguém? — Indago ao sentar-me ao seu lado. Ela, concentrada no celular, nem percebe minha abordagem.

— “Talvez devesse ter enviado uma mensagem, mas minha conexão de dados está indisponível.”. — Reflito.

Ela dirige seu olhar para o meu rosto e sorri.

— Olá! — Surpreende-se ela. — Achei que havia sido “deixada na mão” pela primeira vez.

— Peço desculpas, o tráfego estava congestionado. — Respondo, soltando uma risada, embora fosse uma inverdade, saí de casa exatamente às oito horas.

— Fui obrigada a antecipar minha chegada, estando presente desde as sete e quarenta. Enviei mensagens, entretanto, não obtive resposta. — Ela esteve à minha espera por cinquenta minutos.

— Estou sem acesso aos meus dados móveis. — Dou uma resposta de maneira convincente. — Sugiro, então, dirigir-nos ao cinema, uma alternativa mais agradável do que permanecer aqui ao lado de fora.

— E que filme vamos assistir? - Ela pergunta.

— E isso importa? - Indago e, posteriormente, encerro com um singelo gesto de carinho. Após finalizar, ela responde com um sorriso.

— Na realidade, não. O bom é estar em sua companhia. — Ela mal havia trocado muitas palavras comigo e já estava nesse estado. Solto uma risada e procedemos à aquisição dos ingressos, sendo ela quem assume os custos. Embora tenha ponderado a possibilidade de agir de forma desconsiderada e não apresentar minha carteirinha para obter o desconto, acabo decidindo levá-la, evitando abusar da situação.

Adentramos e dirigimo-nos ao fundo, onde a sala de cinema apresentava uma baixa ocupação, o que se mostrou vantajoso. O filme já estava em andamento quando nos acomodamos, e nesse momento, ela inicia demonstrações afetivas. Após um período de envolvimento, ela se posiciona sobre mim, iniciando movimentos ritmados enquanto trocamos beijos, aproveitando o ambiente em que havia poucas pessoas, a maioria envolvida em situações semelhantes. Nesse instante, ela me encara com uma expressão sedutora.

— Talvez se descer um pouco... — Faço uma sugestão, e ela permanece em silêncio, iniciando uma descida gradual. Desabotoa o zíper da calça e inicia suas ações. Executa suas tarefas com habilidade. Realiza um boquete de maneira lenta, alternando entre ritmos, provocando em mim alguns suspiros discretos. Após aproximadamente dez minutos, constato que ela pratica a técnica de engolir, em vez de cuspir.

— Retorno em um instante. — Ela sussurra em meu ouvido e deixa a sala. Presumo que tenha se retirado para higienizar a boca.

Ela retorna após um período de quinze minutos. Mesmo no ambiente escurecido da sala, percebo que o batom foi reaplicado e, ao conversar comigo, noto que sua respiração está agradável. Ela de fato se ausentou para higienizar a boca. Uma atitude apreciável.

Prosseguimos com demonstrações afetivas até o término do filme. Ao finalizar, durante nossa saída da sala, tomo a palavra.

— Devo me retirar, pois não posso chegar muito tarde em casa. — Ela manifesta uma melancolia, no entanto, não me afeta, e eu me retiro.

Ao chegar em casa, constato que já havia uma mensagem

“Uau, seu beijo foi bastante impactante. Gostaria de sugerir um nov encontro, com a expectativa de que, na próxima vez, possa me dedicar mais tempo. O que acha? <3”.

"Não tenho o hábito de repetir. Boa noite.". — Respondo à mensagem, contudo, percebo que ela apenas a visualiza.



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