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História Living in sin - A love pick me up


Escrita por: ladyellijackson

Capítulo 36 - A love pick me up


Fanfic / Fanfiction Living in sin - A love pick me up

Parece que estou vivendo um sonho, uma cena de cinema...

Eu e Jon, de braços dados, caminhando pelo parque...

Ele carregando uma cesta de piquenique e eu levando seu violão...

Ele tão lindo, sorrindo e conversando comigo sem parar, todo feliz.

E eu, observando o seu jeito sedutor de falar comigo, com a voz macia e rouca, que eu tanto adoro.

O que ele está dizendo? Sinceramente não sei. Não estou prestando atenção em suas palavras. Estou simplesmente hipnotizada. Não consigo tirar os olhos dele.

Seu sorriso, seus olhos, sua voz, seu jeito, seu cheiro, seus pensamentos... Deus o fez tão perfeito e eu o quero muito.

Quando estou a seu lado, eu me sinto protegida, segura. Sempre que precisei dele, tive sua ajuda, seu amparo.

Acho que nunca mais vou pensar claramente, nunca mais serei a mesma, depois que Jon entrou em minha vida. Ele me faz tão bem. E cada vez que estou com ele, me apaixono igual da primeira vez, quando o conheci.

Ele é tão decidido, tão seguro de si. Eu o amo com todo o meu coração, com todas as minhas forças, tanto que chega a doer dentro do peito.

Revendo minha vida antes dele, é como se tudo tivesse sido em preto e branco. Agora meu mundo inteiro está colorido, alegre. Eu sei. A paixão tem dessas coisas...

E um dia ao ar livre com ele... tenho certeza que será interessante!!!

Sorrio por dentro de satisfação. Quero desfrutar desse homem surpreendente o máximo que eu puder.

Eu o observo estender a toalha sobre a grama umedecida pelo orvalho da noite.

Ainda é cedo. O parque está vazio. Mas logo, o local estará repleto de gente aproveitando o feriado de 4 de julho. É uma tradição americana passá-lo no Central Park, fazendo um piquenique. E pensar que foi nesse lugar que tudo começou...

Jon se senta sobre a toalha estendida e eu me sento também, ao seu lado.

Ele me entrega uma taça de champanhe.

- Obrigada. Saúde - murmuro com um sorriso no rosto, levantando minha taça.

- Saúde - diz ele.

Brindamos e bebemos.

Ele sorri para mim. Seus olhos azuis cintilando, me deixam sem fôlego diante de tanta beleza.

Ele dá um gole no champanhe e me entrega sua taça. Pega seu violão.

- Quero te mostrar a música que compus para você.

Meu coração dá um salto. Não esperava por essa surpresa. Ele tem a sensibilidade e o romantismo dos artistas.

Jon vai tocando seu violão e cantando. Então, meu inconsciente me lembra que as coisas parecem bem, mas não estão. Eu preciso contar para ele sobre minha decisão em me casar com Mike.

Mas, quando olho para Jon, perco totalmente a coragem. A ideia chega a me dar náuseas. Sinto um aperto no coração.

Como eu queria que ele fosse meu, só meu. Mas não é. Tem a Dot, as crianças, uma família. A Dot será uma presença constante na vida de Jon. Afinal de contas, eles tem 4 filhos juntos. É natural que ele esteja sempre envolvido com eles. É a família que ele formou.

Então, achar que eu posso estar destruindo um lar, me machuca muito, no fundo da alma. Minha consciência me acusa e eu me sinto culpada.

Mas, se me perguntarem o que eu faria por Jon... eu faria qualquer coisa por ele. Sou capaz de tudo por ele. Eu faria tudo de novo.

Nossa!!! Meu Deus!!! Eu não sei o que pensar. Estou tão confusa. Indecisa.

Pergunto a mim mesma: posso desistir dele? Quero desistir dele? Não. Acho que enlouqueceria sem ele. Porque ele é o amor da minha vida, de verdade.

Mas, por outro lado, quero me casar, ter filhos, uma família e Mike é a pessoa com quem posso construir tudo isso. Eu sei. A vida não é feita só de romance. Mas, será que serei feliz sem Jon?

Preciso tomar uma decisão. Mas, o que fazer?

De repente, ele para e me encara, com uma expressão séria. Sinto como se ele tivesse lido meus pensamentos, tivesse percebido a minha angústia.

Ele inspira fundo e engole em seco, parecendo procurar as palavras certas...

- Baby, preciso te falar uma coisa...

- Eu também - respondo sem graça.

- Diz você primeiro- ele me incentiva.

- Diz você - retruco.

Meu mundo para. Sinceramente estou surpresa, preocupada com o que ele tem a me dizer...

Ele gentilmente puxa minha mão e a coloca em seu peito, sobre o coração, embaixo da camisa entreaberta. Sua respiração se acelera. Seu coração está batendo apressado, num ritmo frenético sob meus dedos. Ele não tira os olhos dos meus.

- Você foi a única mulher que, verdadeiramente, me tocou bem fundo aqui, no meu coração. Você me deu vida, alegria, me tornou forte, fez eu me sentir amado, desejado, importante, quando eu mais precisei. Fez eu me sentir uma pessoa melhor e experimentar sensações que eu sequer imaginava que existiam. Fez eu conhecer o amor verdadeiro, puro, desprovido de qualquer interesse. Fez eu perceber que a vida não se resume apenas ao trabalho, que ela tem muito para ser vivida e que tudo isso vale muito a pena, baby. Sei que você não está comigo por causa da minha fama, porque sou o Bon Jovi e você me aceitou do jeito que eu sou, com essa minha bagagem: a minha família, minha carreira, meus compromissos com a banda... você sabe que meu casamento acabou. Não tenho mais nada com a Dot. Eu me sinto deslocado, um estranho naquela casa...

 Ele solta as palavras apressado, como se estivesse com a frase preparada na cabeça hã dias, desesperado para se livrar dela.

Não era o que eu esperava. Esse desabafo faz eu me sentir responsável pela felicidade dele e eu pensando em me casar com Mike... meu Deus!!!

Estou sem palavras. Não sei o que dizer. Não sei por que razão ele está me dizendo tudo isso. Mas deve ter um motivo que tenho até medo de perguntar. Estou comovida com o jeito dele de menino carente e posso entender sua carência.

Meu coração se acelera para se encaixar ao ritmo dele. Flexiono os dedos de leve, sentindo o calor de sua pele sob o tecido da camisa. Ele está prendendo a respiração. Ele coloca mais uma vez a mão sobre a minha, apertando meus dedos contra seu corpo. Eu me aproximo de modo que nossos joelhos se tocam.

Lentamente, ele desabotoa os primeiros botões de sua camisa, revelando parte de seu peito. Seus olhos não desgrudam dos meus.

Hesito. Ele agarra a minha mão depressa e a coloca de volta no lugar, espalmada contra seu peito nu.

- Sente. Eu preciso disso - diz ele, a voz tensa.

Com cuidado, deixo meus dedos correrem ao longo de seu peito, até a altura do coração, maravilhada com o contato. Ele fecha os olhos. Seus lábios relaxam, abrindo-se. Ele está ofegante, entregue, esperando pelo meu toque. Eu me abaixo e, suavemente, deixo um beijo carinhoso logo acima de seu coração, sentindo a pele quente e perfumada sob meus lábios.

Sua proximidade é inebriante. Seu gemido contido me toca tão profundamente que eu sou incapaz de resistir a ele e corro meus lábios entreabertos ao longo de sua mandíbula, sentindo a barba por fazer, até alcançar a sua boca.

De repente, seus braços estão redor de mim, sua mão em meu cabelo, meus dedos correndo pelo cabelo dele.

Prendo a respiração e o beijo intensamente, saboreando-o e pensando que pode ser o último, que nunca mais sentirei o gosto maravilhoso do seu beijo.

E ele corresponde da mesma forma. Meu coração dispara. Sinto um arrepio percorrer todo meu corpo. Eu o desejo tanto. Minha vontade é de amá-lo aqui mesmo. Nunca senti nada igual por alguém.

Poderia o mundo parar de girar agora e tudo ficar congelado a esse momento mágico com Jon, sem eu ter que me preocupar em decidir o meu futuro.

- Ah, baby - sussurra ele, girando-me e me empurrando contra o chão, de modo que fico debaixo de seu corpo. - Quero que você confie em mim. Eu sempre vou amar você.

Sua voz falha e ele se afasta.

Permaneço deitada na grama, extasiada pelo seu beijo. Fecho os olhos, tentando entender o que Jon quis me dizer com esse seu gesto e decido deixar o meu assunto pra lá. Preciso pensar melhor... não quero fazer nada do que eu possa me arrepender depois.



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