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História Living Today - Grande Viagem


Escrita por: FlawlessWays

Capítulo 6 - Grande Viagem


Fanfic / Fanfiction Living Today - Grande Viagem


[Daniel POv’s]
Finalmente cheguei ao meu destino, tudo que me resta agora é terminar o que devia ter feito a muito tempo mais não tive muitas oportunidades. Aqui vou eu então, viajando para onde foi me designado, olhando para o horizonte relembrando das coisas que não me fizeram tão bem, como minha perda ao Artur. Espero que ele não venha atrás de mim, tudo que eu desejo e que ele não saia machucado nessa história! O que pode significar a pior coisa que poderia acontecer...como uma batida de carro na rodovia ou um avião caindo no nada, o que mais me aterroriza se isso acontecesse com a pessoa mais querida pra mim. Por fim, não devo me preocupar com isso, porque existem milhares de possibilidades de coisas “boas e ruins” acontecerem a elas.
Peguei minhas malas e fui estrada a fora, com meu celular e uma playlist para a viagem sabia local e como era conhecido, isso não me importaria muito, pois a maioria das coisas que dizem não passam de lendas urbanas pra fazerem crianças de bobas e não aprontarem nada. Sentei no último assento no fundo do ônibus seguindo minha viagem, estava cansado demais para ver toda a beleza na natureza a fora, 3 horas de viagem já passaram e só começamos ainda faltam muitas horas até a chegada. Estou no pior lugar para se viajar, mesmo que seja um lugar sombrio onde posso me esconder de todas as coisas que me odeiam na sociedade, não suporto esse lugar, tudo e tão quente e sufocante, parece até que estou me afogando em uma piscina de pura raiva e escuridão...
[Narrative POv’s]
Um céu cinzento caia sobre a escola, o vento soprava como um ar de angustia, em seu desespero, mal sabia Artur, que seu dia poderia piorar. Tudo parecia tão sóbrio que ele até parecia que era um zumbi sem rumo, sempre olhando para baixo com uma cara de tristeza e solidão, em todas as salas que entreva se sentava o máximo no fundo, olhando apenas para seu caderno com seu capuz sobre sua cabeça, todos olhavam para ele com um olhar de dúvida e medo.
-Por mais quanto tempo você vai ficar assim? – Uma voz zoou no fim do corredor vazio, todos já aviam ido embora, mais Artur preferiu sair por último para que ninguém olhasse seu rosto que estava a se encher de lágrimas.
-Por que você ainda está aqui? – Artur se virou sem mostrar seu rosto olhando para baixo.
Passos começaram a sair do fim do corredor a direção de Artur, sem saber o que estava acontecendo ou quem vinha a sua frente andava lentamente a direção oposta da pessoa que se aproximava.
-Tire esse capuz, deixe-me ver seu rosto por favor, você está meio triste hoje, o que anda acontecendo? – Então lentamente um braço, levantava o capuz de Artur.
-Você não precisa saber de nada, só estou meio assim por assuntos familiares, e não estou afim de contar nada. – Artur enxugava suas lágrimas com a manga de seu moletom.
Então, lentamente sua cabeça, o vulto mal se formava por conta das lágrimas que cobriam seu rosto, suas lágrimas foram enxugadas levemente por um toque sensível e em hipótese alguma Artur não imaginava que era Michel que estava a segui-lo.
-Você de novo? Não basta no canteiro aqui também!
-Eu não tenho culpa se eu estudo aqui é se eu me preocupo com você, realmente não queria que você me recebesse assim dessa forma, mais foi o único lugar onde consegui te achar para poder falar contigo.
Com raiva, Artur anda rapidamente até a saída, onde se encontrava chuva e raios. E quando estava colocando seu capuz para sair de sua prisão social, algo lhe puxou, era a mão de Michel quem segurava seu braço impedindo que ele fosse embora sem ao menos conversar com ele!
-Eu não vou deixar você sair até me falar o porquê que você ainda anda assim!
-Eu não tenho “culpa” se as pessoas não sabem diferenciar tristeza de perda! – Então Artur foi puxado a força de volta a faixada da escola. – Qual seu problema hein?
-Nenhum, apenas preciso que você me diga a verdade! – Artur continuava virado para a chuva, olhando paras gotas de água que caiam como lágrimas.
-Se e isso que você quer, será realizado...
-Então fale!
-Primeiramente, estou passando dias muito difíceis por conta de escola relacionamentos e outras coisas e segundo, o beijo...pronto, tudo o que você queria ouvir.
Artur sumiu naquela chuva intensa, e quando menos esperava olhou para trás e viu novamente a mesma cena do canteiro, mais dessa vez recuou e seguiu em frente sem menos receio de futuros problemas!
 



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