Ao se voltar para a criação, uma bela mulher em um salão colossal digno das mais belas utopias pela primeira vez vê o arquétipo perdido dos primórdios
Diante dela, o espelho prateado distorcido pelas forças etéreas da criação, a imagem era uma versão delirante do seu próprio reflexo.
Ela contemplou a si mesma maravilhada, como jamais havia contemplado algo antes.
O Reflexo se desprendeu do espelho manifestando-se de corpo presente à sua frente.
Era uma presença pesada, tudo se deformava, os animais mudavam suas rotas, o clima oscilou.
Sua aura era repleta de luz vibrante, tangível, que emanava como uma estrela, de forma impositiva era bastante prazerosa.
Natasha tentou se desvencilhar da utopia que se desacorrentou diante de si.
Não conseguia compreender, era grandiosa demais. Sentia como se estivesse morrendo de alguma forma, mas porque sentia prazer ao invés de dor?
A pressão daquelas incríveis sensações produzidas pela entidade flertavam com o recanto mais intimo da sua alma.
Natasha estava exausta, não podia mais suportar. Suas pernas hesitaram ao ponto de não suportar mais o seu próprio corpo.
Desfalecendo-se aos pés de sua própria utopia.
— Você ainda não esta pronta meu amado fragmento, esperarei mais. — dizia o reflexo.
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