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História Locked out - Capítulo Único


Escrita por: TARDIS

Notas do Autor


Oi, tudo bem? :D
As loiras estão dominando o BTS, mas aqui o Jimin está moreno para não confundir :z
Eu estava louca para escrever uma fanfic das minhas rainhas do baile favoritas, então esse é o meu primeiro lemon completo e detalhado! Foi terrível e constrangedor escrevê-lo, me perdoe se tiver muito ruim >__<
Muito obrigada por dar uma chance para cá e eu realmente torço que você se divirta lendo ❤

Capítulo 1 - Capítulo Único


Jimin sentiu que algo estava errado quando a maçaneta da porta girou, mas a porta não abriu. Tentou uma, duas, três vezes e nada.

Ele tinha acabado de tomar uma ducha no vestiário masculino da escola depois do treino de futebol. O banheiro, que antes estava lotado de adolescentes suados, praticamente uma bolha de testosterona, agora estava quase vazio.

Quase, porque Jimin não estava sozinho.

De algum modo, havia sobrado apenas ele e Yoongi no vestiário. De tantos caras, ficou preso logo com o branquelo idiota. Um garoto com cabelo loiro oxigenado e irritante demais para que Jimin pudesse aguentá-lo por muito tempo, sendo o completo babaca que geralmente era com ele. Parecia que Deus estava entediado no céu e quis se divertir as suas custas.

Ou que alguém tinha feito isso de propósito.

Jimin se virou para Yoongi e fez uma careta ao perceber que o garoto o observava com os olhos semicerrados, enquanto preguiçosamente enxugava os cabelos com uma toalha.

— A porta não abre — ele disse, tentando não parecer nervoso.

Yoongi jogou a tolha branca no banco e caminhou até a porta. Girou a maçaneta e tentou forçá-la, mas estava realmente trancada.

— Está trancada — franziu a testa.

Jimin revirou os olhos e abriu um sorriso sarcástico.

— Obrigado por afirmar o óbvio, Sherlock.

Yoongi sorriu.

— Não tem de quê, Watson.

Jimin respirou fundo, tentando soar educado, quando o que mais queria era mandar o outro tomar no cu.

— O que nós vamos fazer agora?

O loiro deu de ombros.

— Esperar alguém abri-la — respondeu calmamente, dobrando a toalha e colocando a cabeça sobre ela, enquanto deitava no banco e tirava um iPod do bolso.

— Esperar alguém abri-la? — Jimin perguntou apavorado. — E se demorar? E se ninguém perceber que nós estamos presos aqui e só abrirem amanhã? — ele estava desesperado enquanto girava a velha maçaneta de um lado para o outro, mesmo sabendo que não iria adiantar nada. — Meu celular não está comigo.

— Então nós simplesmente esperamos até amanhã — Yoongi bocejou e fechou os olhos. — Até onde eu sei, meu iPod ainda não tem tecnologia o suficiente para fazer ligações.

— Você só pode estar de brincadeira — Jimin murmurou com raiva, enquanto Yoongi apenas abanou o ar e ficou em silêncio.

O que mais o irritou, porém, não foi o fato dos dois estarem presos no vestiário masculino, mas a forma impassível que o Yoongi estava levando a situação. Enquanto Jimin estava a ponto de ter um doloroso ataque de estresse, Yoongi estava completamente calmo, o corpo jogado desajeitadamente sobre o banco e os pés em cima da cadeira em frente a ele, com os olhos fechados enquanto escutava alguma música pelo fone de ouvido.

Jimin bufou irritado e caminhou com passos firmes até onde ele estava, arrancando os fones de suas orelhas sem cerimônias. Yoongi, que estava quase cochilando e levou um susto, quase caiu do banco e deu de cara com o chão. Quase. Jimin teria rido alto, se não estivesse irritado.

— Você vai mesmo ficar aí sem fazer nada?

— O que você quer que eu faça? — Yoongi entortou os lábios. Ele odiava quando alguém interrompia o seu cochilo. E quando esse alguém era Park Jimin, sua tendência homicida aumentava em cem por cento. — Quer que eu arrombe a droga da porta? 

— É uma ideia brilhante, nunca estive tão orgulhoso de você — Jimin sorriu de um modo que Yoongi achou incrivelmente irritante. — Agora vem e me ajude a derrubar essa porta. 

— Você é sempre tão idiota ou está se esforçando hoje? Já viu a grossura dessa coisa? Você acha que é o que para conseguir derrubá-la? O Capitão Coreia? 

— Vai se ferrar, Yoongi, qualquer porcaria de ideia é válida, ok? — Jimin cruzou os braços e virou o rosto, fazendo bico. — Eu só não quero ficar preso nessa bosta de sala com você. 

— Que pena que a minha companhia não te agrada, docinho — Yoongi revirou os olhos, nem um pouco incomodado. — Mas só para te lembrar, nós já estamos presos. O melhor a se fazer agora é você calar a boca e se acalmar. Sua voz irritante já está me dando dor de cabeça. 

Jimin fingiu não escutar, ele odiava quando Yoongi soava convincente, e num misto de raiva começou a se jogar contra a porta a fim de tentar arrombá-la. 

— Você vai acabar se machucando — alertou Yoongi, observando-o entediado enquanto ele brigava com a porta. Mas esboçou um pequeno sorriso quando o rosto de Jimin se fechou em uma carranca. Bonito e definitivamente idiota também. 

— Até parece que você se importa comigo  — Jimin retrucou irônico, mas não parou. Ele fez muito barulho, mas a última coisa que obteve sucesso foi arrombar a porta e quando tentou uma última vez, apenas pela mais pura teimosia infantil, acabou indo com tanta força contra a madeira que seu ombro fez um estalo alto. Ele gemeu e escorregou as costas pela porta até se sentar no chão, agora seu ombro doía pra cacete. — Puta que pariu! 

Ele controlou a vontade de chorar e não quis olhar para cima, porque tinha certeza que Yoongi estava com aquele sorriso sarcástico de quem diz: "eu avisei, imbecil" e iria rir da cara dele como sempre fazia. Era tão típico do mais velho que fazia a humilhação que Jimin sentia ser mais forte do que a própria dor. 

— Você está bem? Se machucou?  — Yoongi mordeu o lábio inferior, se repreendendo pela pergunta estupida. É claro que ele havia se machucado, senão não teria soltado um gemido e se encolhido daquele jeito. 

Jimin levantou os olhos quando uma mão roçou de leve o seu ombro, fazendo-o gemer baixinho de dor. Desde quando Yoongi tinha ficado tão próximo? A respiração quente dele cheirava a chiclete de menta e fazia cócegas em sua bochecha. 

— Me desculpe. Dói muito? — Yoongi perguntou genuinamente preocupado. Seus olhos analisavam-no com tantas emoções que Jimin se sentiu desconfortável. Ele apenas ficou encarando-o como um idiota, a aproximação súbita pegou-o desprevenido e ele estava confuso demais que não conseguia pensar em nada para responder. Mesmo que conseguisse, provavelmente não seria capaz porque mal estava respirando. — Alguém vai sentir a nossa falta e vão começar a nos procurar em questão de minutos. Então, por favor, fique longe dessa porta. 

A mão novamente foi até o ombro de Jimin, massageando delicadamente o local, fazendo com que a dor fosse logo substituída pela sensação de carinho. Jimin apenas observava o rosto de Yoongi, que ainda prendia o lábio inferior com os dentes, e reparou que ele tinha olhos negros profundos e os cílios longos e mais bonitos que o moreno já tinha visto em um cara, sem contar em algumas pintinhas quase invisíveis que enfeitavam delicadamente o rosto pálido e que ele nunca havia notado antes. Era doloroso admitir, mas ele sentiu o sangue fluir para as bochechas e ficou chateado ao perceber que Yoongi era ainda mais bonito de perto. 

— Por que você está fazendo isso, Yoongi? — Jimin perguntou, com o coração batendo mais rápido.

Ele estava preparado para muitas reações quando envolvia o bipolar Min Yoongi, e todas elas não eram no mínimo agradáveis. Eles só faziam piadas idiotas um do outro ou se alfinetavam por motivos bobos, que praticamente tinham se esquecido de como serem legais um com o outro ou de como não se comportarem feito dois animais quando estavam juntos. Sempre foi assim e ter o mais velho agachado e tão próximo, tratando-o com tanto cuidado, como se ele se importasse, fez Jimin sentir uma onda de calor, ou talvez um frio no estômago, mas a raiva também estava presente, sempre na defensiva. 

— Por que você está fazendo isso? — ele perguntou outra vez quando Yoongi não respondeu. Que ótimo, agora era a vez do mais velho brincar de ficar em silêncio. Como Jimin ainda não fazia ideia se a torção em sua barriga era de desdém ou causado pelas borboletas idiotas, foi mais seguro lidar com a raiva. Ele empurrou o loiro para longe, pegando-o de surpresa e fazendo-o cair sentado no chão. Ele praguejou-se por se sentir de repente tão nervoso, quando era mais do que óbvio que o branquelo estava apenas zombando dele. — Não encosta em mim, Yoongi! Você me odeia, lembra? Você não devia estar sendo tão legal! 

Yoongi tirou a franja descolorida que tampava os olhos e respirou fundo. Nem mesmo ele compreendia a necessidade incontrolável que teve ao tocar em Jimin quando observou o rostinho bonito se contorcer em dor. Ou talvez apenas não quisesse admitir os pensamentos em conflitos que disputavam por atenção dentro de sua cabeça sempre que Jimin estava por perto. 

Ele ainda estava tentando descobrir se desprezava o moreno ou se tinha uma imensa paixão por ele. Pelo menos a linha base estava entre essas duas emoções, já que sempre que ele se esbarrava com o mais novo, algo dentro dele parecia acordar. 

— Pela força com que você me empurrou a dor já deve ter passado. De nada pela massagem — ele tentou desconversar, mas quando Jimin começou a abrir a boca, provavelmente para mandá-lo para a puta que o pariu ou algo do tipo, ele acrescentou: — Eu não te odeio nem nunca te odiei, Jimin. 

— Não me odeia? — Jimin não conseguiu conter uma risada de desdém que fugiu de seus lábios ao escutar o que ele achou ser um completo absurdo. — Então você fez um ótimo trabalho em me convencer do contrário. 

Yoongi suspirou.

— Eu estou sendo sério. Olha, eu sei que fui um completo idiota com você algumas vezes — ele começou, e quando Jimin levantou uma sobrancelha em deboche, ele girou os olhos. — Ok, eu sei que fui um completo idiota com você sempre. Mas… Mas… Eu só... Você realmente quer que eu diga coisas embaraçantes? 

Jimin perguntou-se mentalmente se estava ficando louco ou se realmente tinha enxergado um tom de rosa claro surgir nas bochechas de Yoongi. 

— Você que começou com esse negócio de ‘não te odeio’ e todo esse sentimentalismo, agora pode terminar. — Ele estava genuinamente interessado no que Yoongi ia falar, não podia negar. As mãos suadas e o coração disparado começaram a irritá-lo.

— Eu sou péssimo com palavras — Yoongi passou uma mão pelos cabelos, bagunçando-os ainda mais. Pensou por alguns instantes e abriu um pequeno sorriso, como se tivesse acabado de ter uma alguma ideia incrível. — Então talvez isso responda as suas dúvidas. 

Jimin respirou fundo, abriu a boca para dizer alguma coisa, algo como 'o que diabos você quer dizer com isso', mas Yoongi foi mais rápido inclinando-se sobre ele, fazendo seus lábios se encontrarem; e foi assim que Min Yoongi, com seus olhos penetrantes e seu estúpido sorriso bonito, o beijou. 

Se Jimin fosse mais romântico, diria que o beijo começou com lábios apenas grudados, e que Yoongi depois pedira permissão com a ponta da língua, e ele a concedera. Mas como ele não era tão romântico, isso seria umas das mentiras mais fajutas de toda a sua vida. O beijo foi intenso e quente desde o início. O mundo pareceu congelar. 

Yoongi estava o beijando. Esse era o único pensamento coerente na cabeça de Jimin. Yoongi estava o beijando e ele se sentia muito bem, apenas deliciando-se com certa língua que sabia encontrar a sua língua da forma mais precisa, e os movimentos eram sincronizados, como talvez numa dança, e que pertencia a... Yoongi. Que o odiava e que estava o beijando. Jimin de repente empurrou o loiro para longe dele pela segunda vez, levantando-se e limpando os lábios com a mão. 

— Mas que merda! — ele cuspiu. — Que diabo foi isso? 

Yoongi piscou para a explosão repentina de Jimin, sentando-se ereto. 

— Um beijo? 

— Eu sei disso, seu idiota. Por que você me beijou? 

Yoongi deu de ombros. 

— Porque senti vontade. 

— Mas você me odeia — Jimin rebateu, tentando encontrar algum argumento válido para o que acabara de acontecer. 

— Eu nunca disse que te odiava. — Yoongi balançou a cabeça. — Quantas vezes eu vou ter que repetir que não te odeio? 

— Você nunca disse que gostava de mim também. 

— Ainda bem que você é bonitinho, porque em compensação é lerdo pra caramba — Yoongi se levantou e Jimin deu um passo automático para trás, batendo as costas na parede.

— Por que você não vai se foder? — retrucou, irritado pelo comentário.

— Porque  quem eu quero foder agora está sendo rude comigo. — Yoongi fez uma careta e ao ver a expressão de choque no rosto do mais novo, decidiu continuar.  — Já que o beijo não foi o suficiente, talvez eu realmente tenha que falar coisas embaraçantes. Preste atenção, porque eu vou não repetir. Eu gosto de você, Jimin. — Ele abriu um sorriso convencido. — E eu sei que você também gosta de mim.

Jimin teve a sensação terrível que suas bochechas estavam ficando vermelhas. Ele se odiou por isso.

— Eu não gosto de você! Não seja tão arrogante.

— Arrogante? — Yoongi perguntou, se aproximando ainda mais. Jimin teria dado outro passo para trás, se não tivesse encostado-se à parede. — Até onde eu sei você não corresponde o beijo de uma pessoa que não gosta. 

— Eu não te beijei — Jimin agora tinha certeza que as bochechas estavam brilhantes. — Você quem me agarrou! 

— Pra quem está aí se fazendo de difícil, nem parece que adorou me beijar. Aliás, eu sinto que nenhum outro beijo, na sua vida, vai ser igual a esse. Sou ótimo nisso. — Yoongi continuou com o mesmo sorriso convencido na cara

Jimin bufou e acabou com um sorriso sarcástico preso no rosto

— Ah, claro, agora preciso de soda caustica pra lavar a boca.

— Não seja ingrato. Você gostou tanto quanto eu  — Yoongi terminou com qualquer distância entre seus corpos, sussurrando. — É só admitir e tornar as coisas mais fáceis.

Jimin mordeu o lábio inferior com a intensidade do olhar dele. Então balançou a cabeça em negação.

— Para de brincar. Se você realmente gosta de mim, então por que sempre foi um completo imbecil comigo?

— Eu não estou brincando. Eu realmente adoro te irritar e foi o jeito mais divertido que eu encontrei de chamar a sua atenção — ele levou a mão até o rosto de Jimin e passou as pontas dos dedos pela maçã do rosto, deixando-o sem ar. — Mas eu também sinto raiva de mim mesmo, porque tudo no que eu penso é você.

Jimin revirou os olhos, mas seu coração batia de um modo tão rápido que não podia ser saudável.

— Tudo seria mais fácil se você fosse uma pessoa normal e tivesse me convidado para sair, ou pelo menos comer uma pizza — Jimin franziu o cenho e acabou achando graça. — Eu nunca iria adivinhar que esse era o seu ritual bizarro de acasalamento.

— E onde estaria à graça de tudo isso? — Yoongi sorriu.

Jimin lambeu os lábios, saboreando o gosto de Yoongi sobre eles, e passou a mão sobre os cabelos, tentando por em ordem as novas informações em sua cabeça. 

— Então você não me odeia — Jimin murmurou em meio a uma multidão de emoções em meros segundos: choque, descrença, animação, medo, tesão, incerteza e, o principal, Yoongi.

— Sabe o que está me deixando louco de tanto pensar agora? — Yoongi sussurrou e Jimin se arrepiou com o seu tom de voz. — No gosto que a sua boca tem e no quanto eu gostaria de saboreá-la de novo.

— Yoongi...

— Agora finja que não vai gostar disso também.

Jimin não teve a chance de responder porque Yoongi empurrou-o ainda mais contra a parede, cobrindo os lábios dele com os seus. Ele decidiu naquele momento que definitivamente não odiava o loiro também. Ele engasgou quando a língua de Yoongi invadiu sua boca, exigindo total atenção. Jimin passou os braços em volta do pescoço do outro, dando a ele espaço para trabalhar com sua roupa, sentindo mãos deslizarem para baixo de sua camisa e passearem pela pele quente de suas costas. O ar começou a faltar e Yoongi quebrou o beijo para trilhar beijos quentes por toda a mandíbula do moreno, descendo até morder o ombro levemente musculoso.

Um segundo depois Jimin se viu sendo puxado para o chão. De algum jeito ele acabou sentando no colo de Yoongi, que mordia a curva do seu pescoço com força, chupando-o em seguida. Ele se contorceu para mais perto, com uma perna em cada lado da cintura magra, chegando a puxar os fios loiros com as mãos.

Yoongi começou a brincar com os botões de sua camisa e Jimin resmungou e arqueou-se para o toque quando o loiro habilmente a abriu e apertou um mamilo rijo com os dedos. Não demorou muito para que também desabotoasse calça do moreno e mergulhasse a mão dentro da sua cueca, liberando sua semi-ereção. As mãos dele vaziam movimentos de vai e vem enquanto seus lábios trilhavam beijos molhados pelo pescoço de Jimin, fazendo os gemidos tomarem conta de seu corpo.

Yoongi então afastou os lábios e correu o dedo indicador pela glande da ereção de Jimin, sujando o dedo com o pré-gozo. O moreno observou fascinado quando ele levou o dedo até os lábios e lambeu como quem prova seu doce favorito.

— Você tem um gosto agridoce —Yoongi murmurou, encarando Jimin diretamente nos olhos. — Que sorte a sua, é um dos meus sabores favoritos.

Ele empurrou o mais novo de seu colo e o deitou no chão, se arrastando para cima dele. A visão do moreno mordendo o lábio inferior com força e os olhos semicerrados, com as bochechas vermelhas enquanto seu peito subia e descia. As calças ainda em torno das coxas e o membro ereto implorando por atenção, fez Yoongi lamber os lábios e sentir o seu próprio pau latejar ainda mais dentro da calça.

Seus lábios se encontraram novamente e imediatamente se devoraram, dando início a um beijo desesperado. As mãos de Jimin pararam na nuca do loiro, que beliscava o mamilo dele com uma das mãos. Ofegante, Yoongi se afastou e foi descendo alguns beijos até o mamilo rígido e logo o abocanhou, ouvindo um gemido de aprovação. Sorrindo, ele continuou mordiscando a carne quente, enquanto o outro mamilo era puxado sem delicadeza alguma pelos seus dedos. Jimin sentiu uma onda arrepiante percorrer seu corpo por inteiro e se contorceu em prazer.

Após ter dado a devida atenção aos dois mamilos, Yoongi foi descendo ainda mais com a boca pelo abdômen definido, a língua lambendo toda a pele que alcançava, até chegar na ereção completamente exposta que implorava para ser tocada.

Jimin se apoiou com os cotovelos para olhar para Yoongi, que prendeu seus olhos nele com um sorriso malicioso. Seus dedos se fecharam ao redor do membro ereto e ele passou a língua lentamente  desde a sua base até sua glande, fazendo a cabeça de Jimin cair para trás com a sensação, enquanto seus dedos iam até cabelos macios do loiro. Mas ao invés de finalmente abocanhar o membro, ele apenas deu um leve beijo na glande antes de se afastar, e sentiu seus cabelos serem puxados com força e escutou um gemido em desaprovação.

— Quem diria que nós estaríamos nessa situação, hein, Jimin… — Yoongi comentou com um breve sorriso e deu uma leve assoprada na ereção.

— Cala a boca e me chupa logo, Yoongi.

— Direto. Adoro garotos assim — Abaixou e colocou o máximo do membro na boca e o chupou fortemente, masturbando o restante. Jimin soltou vários gemidos desconexos, completamente extasiado, chamando pelo nome de Yoongi, enquanto seus dedos prendiam fortemente os cabelos loiros, seus quadris se arquearam em busca de mais contato. O loiro atendeu ao pedido mudo e foi intensificando seus movimentos. Foram apenas alguns segundos de movimentos para cima e para baixo, ele podia sentir o cada centímetro do corpo de Jimin estremecer com o contato. Não demorou muito para o corpo do moreno se contrair fortemente e suas entranhas apertarem. Seu orgasmo chegou e ele gozou na boca de Yoongi, que lambeu os lábios completamente satisfeito e em seguida beijou Jimin, fazendo-o sentir o próprio gosto.

Yoongi apertou as nádegas de Jimin, puxando-o para mais perto. Custou um pouco de esforço conseguir livrar as pernas delgadas de Jimin do maldito pedaço de pano que era a calça. E ainda mais esforço para ele tirar a própria roupa e ter que interromper o beijo. Yoongi pode ver Jimin olhar para o seu tronco logo que ele tirou a camisa, fazendo-o sorrir satisfeito.

— Não temos lubrificantes — Yoongi deu um rápido beijo em Jimin antes de virá-lo, fazendo com que ficasse de costas para ele. — Vamos ter que improvisar.

Jimin estremeceu quando Yoongi começou a morder e lamber o caminho de suas costas, massageando suas nádegas e tentadoramente correndo um dedo pela sua entradinha enrugada. Seus olhos se apertaram com força e ele não conseguiu segurar um grito quando sentiu a língua áspera e molhada de Yoongi dentro dele, seu membro imediatamente dando sinal de vida ao o sentir prepará-lo usando a própria saliva e alguns dedos.

Finalmente, Yoongi decidiu que Jimin estava tão preparado quanto ele próprio estava, considerando as circunstâncias, e posicionou-se entre suas pernas.

— Você está pronto? — perguntou e lambeu os lábios, apertando o controle sobre as coxas do mais novo. 

— Com certeza — Jimin sorriu e o puxou para um beijo intenso e cheio de vontade e, no momento seguinte, Yoongi se enterrou dentro dele de uma única só vez. As bocas se afastaram e um gemido de puro êxtase escapou de ambas as partes enchendo a sala.

O loiro mordeu o lábio com força, sentindo as unhas curtas de Jimin cravarem na carne macia de suas costas, causando uma dor prazerosa, e começou a se movimentar dentro dele, de uma maneira rápida e bruta. Ele não estava em um momento para ser delicado, ele queria foder Jimin mais do que tudo naquela hora e não poderia desperdiçar a oportunidade.

Seu rosto se escondeu no pescoço do moreno, enquanto investia daquela maneira, bruta e contínua, sem parar em nenhum momento, acertando a próstata sem nenhuma piedade, enquanto Jimin gemia seu nome, cada vez mais alto. Yoongi poderia viver naquele momento para o resto de sua vida. Jimin era incrivelmente quente, macio e apertado, o fazendo querer gritar em cada estocada. 

Os gemidos, as respirações ofegantes e os barulhos dos corpos se chocando era o que ecoava por toda a sala sem cessar. Suas línguas se encontraram em uma batalha feroz e Yoongi o penetrava mais fundo, mais forte e mais rápido. Sua mão apertava a coxa de Jimin com tanta força que com certeza deixaria as marcas de seus dedos pelo local. A outra mão deslizou até encontrar o membro do moreno, acariciando-o. O prazer se intensificou e Jimin afastou suas bocas para gritar o nome de Yoongi, e no mesmo momento seu auge chegou, derramando sobre seus estômagos e na mão do loiro. Sentindo o corpo parar de tremer, ele não conseguiu conter um sorriso bobo de aparecer em seus lábios. Por mais que não admitisse, isso era algo que ele sempre quis que acontecesse, mas que nunca achou que realmente aconteceria.

Enquanto isso, Yoongi sorriu satisfeito ao ouvir seu nome sair dos lábios vermelhos e tentadores e com mais algumas estocadas seu próprio orgasmo o atingiu, acompanhado de um gemido abafado e rouco.

Os dois ficaram em silêncio por um momento, tentando desesperadamente recuperar o fôlego e normalizar ambas as respirações.

Quando os espasmos pararam e Yoongi recuperou os movimentos de seu corpo, saiu de dentro de Jimin e se jogou ao seu lado, observando o teto.

— Huuum, eu estava pensando — Yoongi quebrou o silêncio depois de alguns segundos, virando o rosto para olhar Jimin com o sorriso do Coringa preso no rosto. — Quer dividir uma pizza comigo quando a gente sair daqui?

...

Enquanto isso, em um confortável apartamento não muito longe dali. 

— Eu não acredito que você trancou o Yoongi e o Jimin em um mesmo lugar, Jin. Eles vão se matar — Namjoon falou enquanto mudava os canais da TV distraidamente, sem achar nada que o interessasse.

— Acredite em mim, eles ainda vão me agradecer por isso, Nam —  Jin gritou da cozinha.

Noticiários, filmes, desenhos, programas de vendas, de auditório, de culinária… Nada o interessava.

Namjoon desligou a TV e andou até a cozinha, encostando-se no batente da porta sorrindo ao observar Jin usando um avental rosa enquanto mexia no fogão. Não havia nada que ele amava mais do que seu namorado.

— Você sabe de alguma coisa que eu não sei, hyung? — Namjoon desencostou-se e foi atrás de Jin, envolvendo os braços ao redor de sua cintura e beijando seu ombro.

Jin levantou o rosto e soltou uma risada divertida.

— Se você não percebeu o jeito que os dois sempre se olharam, como se pudessem se comer com os olhos, não sou eu que irei te dizer.

Namjoon franziu o cenho por um instante e logo sorriu. O entendimento finalmente lhe ocorrendo. Dizem que entre o amor e o ódio existe uma linha tênue, e não estavam mais certos sobre isso.



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