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História Logan: presas e garras - °•○ foto ○•°


Escrita por: Blutbad1500

Capítulo 4 - °•○ foto ○•°


As aulas continuam após o intervalo, agora tínhamos aulas de matemática, a professora só era bonita, mas em questão de saber o que está fazendo parece que ela não fazia idéia do que fazia, eu acho que eu ensinaria melhor, mas eu não gosto de matemática então dá no mesmo a professora saber ou não!  

Nem um aluno dava um pio, eu comecei a achar que ou ninguém entendia nada então estavam concentrados para poder aprender ou eu havia parado na sala errada, nem a Grace estava falando comigo naquela aula. 

Já que ela não falava nada eu resolvi dar o primeiro passo.  - porque ninguém está falando nada? - pergunto olhando para o caderno para disfarçar. 

- essa mulher é muito exigente, ela não explica direito porque ela quer ver nosso potencial, ela quer que aprendamos sozinhos! Entendeu? - ela pergunta olhando para mim mas focando ainda nos vários cálculos no caderno dela. 

- sim, mas me responde uma última coisa. Como você sabe tanto sobre esses professores, até onde eu sei eles lecionam apenas no ensino médio, e também sei que esse é seu primeiro ano aqui no ensino médio, então como sabe tanto sobre todos os professores? - pergunto olhando para a professora.  

- eu estudei eles, fiz perguntas para outros alunos, consegui a copia dos registros deles, já vi um vídeo gravado da aula de cada um, por isso eu sei tanto. - ela sorri mexendo no cabelo. 

- última pergunta. Nosso encontro ainda tá de pé né? - pergunto sorrindo mais irônico.

- não é um encontro! Droga! - ela sorri de volta. 

- vou levar isso como um sim! - falo voltando a olhar para a chata da professora ou se preferirem sra. Walter. 

Eu estava concentrado como todos os outros alunos, até que a voz dela surge falando meu nome, eu não tinha notado a primeira vez, então ela me chamou de novo e de novo até eu responder. 

- o que foi profê? - pergunto olhando para ela. 

- eu quero que você resolva os três primeiros problemas do quadro. - ela fala apontando para o quadro com um pincel.

- certo. Deixa só eu pensar na resposta eeee... - o sinal toca para o término das aulas do dia.

- desculpa! Fica pra próxima! - falo pondo a alça da minha mochila no meu ombro e saindo pela porta da sala seguido por outros vários alunos.

Eu saio pelo corredor e a Grace me alcança quando nós saímos do prédio.

- não esquece, 8 horas! - ela fala me passando e entrando no ônibus antes de mim. 

Eu acabei tendo que ir em pé até a metade do caminho para chegar a minha casa até poder finalmente me sentar.  

Eu olho para o lado de fora do ônibus, tudo era normal naquela cidade, era até meio chato ver a vida das outras pessoas por trás de uma janela de vidro. 

Quando eu olho para o céu  chega uma nova mensagem no whatsapp, era do mesmo número de antes, dessa vez estava escrito " eu já estou mais perto do que você imagina, mau posso esperar para finalmente encontrar você " isso era seguido por outra estranha mensagem de voz, mais ou menos igual a outra que eu tinha ouvido hoje mais pela manhã.

- quem me manda essas mensagens? Será que é alguém que conseguiu meu número e quer me fazer de troxa? - sussurro olhando para o meu telefone.

Eu começo a digitar para responder a essa pessoa. Eu escrevo " qual seu nome? " e envio para ele ou ela. Eu simplesmente não faço idéia de que gênero é essa pessoa. 

Ela ou ele começa a digitar, rapidamente ela envia uma mensagem que dizia: " eu não quero falar meu nome agora, mas pode me chamar de 'M' "  eu leio a mensagem e rapidamente respondo de novo. 

" isso por acaso é uma brincadeira? " digito e envio.  " kkk ñ, eu falo sério com você! " ele ou ela responde.

" você me conhece? " digito com pressa e envio. 

" não pessoalmente, mas eu já sei quem é vc. Vamos deixar o resto da explicação pra quando nos encontrarmos, tudo bem? Xau bjs " ela responde, agora pelo menos eu sei que deve ser uma menina ou um gay, mas seja o que for eu tenho que descobrir.

Eu saio do Whatzapp e coloco meu celular no bolso da calça.

Um tempo após isso o ônibus chega no meu condomínio e eu saio.

Eu entro no prédio e me dirijo para o elevador, ele estava com uma faixa amarelo com uma mensagem escrita. " elevador fechado para reformas! ", ao ver essa faixa eu penso que esse condomínio deve ser uma droga, eu só sai dele uma vez e quando eu volto não tem elevador. Sem mais escolha eu vou pelas escadas até chegar ao meu apartamento.

- se eu pudesse eu quebrava a porta do elevador e subia, mesmo que eu tivesse que puxar ele pra cima. - resmungo.

Eu subo as escadas até chegar ao meu apartamento, eu entro pela porta e vou até o meu quarto, ao chegar lá eu jogo minha mochila em cima da cama e me deito de bruços.  

- que dia mais cansativo! - eu olho para o teto onde eu havia pregado um pôster da Werewolfs uma banda que eu curtia. - e pensar que ele ainda vai continuar mais tarde. - eu me sento na minha cama. - e esse número estranho, quem será? Quem pode estar me enviando essas mensagens esquisitas! - eu olho novamente minhas mensagens.

Eu me troco e vou até a mesa  para poder almoçar, além do mais eu passei o dia preso numa sala de aula com  várias outras pessoas que eu não conhecia e com minha única amiga na cidade inteira, e podia devorar um cavalo com a fome que eu estava aquela hora. 

Eu chego a mesa e me sento.  - então filho, como foi seu primeiro dia na nova escola. - meu pai me pergunta vendo uns registros da polícia. Ele era policial. 

Eu conto todo o meu dia para ele até terminar de almoçar, foi essa hora que ele deixou uma das fotos cair. 

- o que é isso? - pergunto pegando a foto que estava sobre a mesa.

- uma foto da possível pessoa que está perseguindo outros, depois que os motoristas que ele segue são alcançados ninguém os vê mais. E eu sou da equipe que está trabalhando nesse caso, estamos chamando esse caso de                   " motorista da morte " pelas evidências que temos. - ele me fala pegando a foto. 

Antes que ele a tirasse das minhas mãos  eu olho bem a foto do motorista, ela estava desfocada devido a velocidade.  - pai, acabei de me lembrar! Eu vou sair com uns amigos hoje a noite. - falo saindo da mesa.

- certo, mas tente chegar até às onze da noite. Todos os desaparecimentos ocorreram por volta das doze da noite, então eu não quero você fora a essa hora. Estamos entendidos? - ele me pergunta pondo as fotos relatórios e outros papéis na mesa. 

- certo, eu vou estar aqui até às dez e cinquenta da noite. - falo indo para o meu quarto.

- esse é o meu filho! - meu pai fala aliviado voltando a ver os relatórios. 

- " um assassino a solta! primeiro as mensagens e agora isso? Tem como essa cidade ficar mais estranha? " - me pergunto após um suspiro.




_______FIM DO CAPÍTULO_______



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