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História Logo você? - Fogo e gasolina


Escrita por: C_youtuberlover

Notas do Autor


N/A: Atenção, capítulo com cenas de Sexo.

Capítulo 17 - Fogo e gasolina


Fanfic / Fanfiction Logo você? - Fogo e gasolina

P.O.V. Lucas

Acordar com ela novamente do meu lado parecia um sonho. Na verdade eu passei a maior parte da noite vendo ela dormir, a forma como ela franze a testa e faz biquinho quando parecer estar tendo um sonho não muito legal. Como ela dorme sorrindo a maior parte da noite, e acorda dizendo que esta com cede para me fazer levantar e pegar água para ela. E eu vou, porque eu faço qualquer coisa por ela. Inclusive deixar tudo nas mãos dela para decidir. Se ontem ela tivesse me mandado embora, dizendo que não queria mais nada, eu teria ido. Não porque eu não a amo, mas porque eu faço tudo para não fazer ela sofrer. 

Eu não sei o que deu em mim naquele dia fatídico. Como eu fui capaz de sequer pensar aquelas coisas dela? Na hora que ela disse que estava tudo acabado meu mundo caiu. Eu acho que nunca reagi tão mal a nada na minha vida. Depois de quebrar metade do meu quarto eu fui para a casa do Chris e eu, que nunca choro, chorei igual a um bebê. Fiquei alguns dias sem voltar para casa, sem praticamente comer e sem querer fazer nada. Foi preciso o Chris chamar a Bia para me tirar do sofá dele e me fazer voltar para a vida real. Mas quando eu finalmente consegui entender que eu precisava falar com ela já era tarde demais. Ela já estava viajando de novo, e tinha me bloqueado no whatsapp. Provavelmente bloqueou meu número para ligações também. Não que eu não pudesse ligar de outro número, mas aquilo para mim significava que ela não me perdoaria pelo o que eu fiz. E com razão. Meu aniversário meses depois foi o pior da minha vida, nem para Ribeirão eu fui porque só queria ficar sozinho pensando no quanto seria bom ter ela comigo ali. E chegar no fim do dia sem nenhuma ligação ou mensagem dela de parabéns foi o pior choque de realidade que eu podia receber: Não tinha volta mesmo. No Natal eu sabia que ela estava em Ribeirão, e por isso nem saí de casa para não cruzar com ela. Cheguei ao ponto de ter medo da rejeição dela. Saber que ela não queria me ver era ruim, mas ver isso nos olhos dela ia ser muito pior. E é por isso que ontem eu não pensei duas vezes antes de sair correndo para ir para aquela boate quando o Mauro e a Nah me mandaram mensagem dizendo que ela queria me ver, ou que pelo menos tinha perguntado porque eu não estava lá. 

Ela se mexeu ao meu lado e me abraçou forte. Eu sorri involuntariamente. Quando ela abriu os olhos devagar, e aquele azul me hipnotizou. 

- Não foi um sonho? - Ela disse baixinho, e eu segurei ela pelo cabelo e a beijei. Eu nunca ia me cansar de beijar ela. 

- Linda, acho que a gente ainda precisa conversar... - Eu disse depois do beijo, com ela ainda abraçada a mim como se nunca mais fosse largar.

- Eu sei, mas deixa eu me esconder da realidade só mais um pouquinho. Ou melhor, que tal a gente se trancar aqui e nunca mais sair? - Ela disse com a voz abafada, por estar com o rosto enterrado no meu peito.

- Eu acho a ideia ótima, eu queria poder não precisar dividir você com ninguém. - Eu disse rindo. - Mas você me promete que se a Maria Julia ligar dizendo que esta em trabalho de parto você não vai sair correndo?

- Eu tenho certeza que eu posso acompanhar tudo por Skype. - Ela disse levantando somente os olhos para me olhar.

- Me parece um bom plano... - Eu disse, e ficamos ali nos olhando mais um tempo. 

- Eu sabia que a gente não devia ter feito isso... - Ela disse suspirando, se referindo ao fato da gente ter transado e dormido juntos. - Agora eu não sei mais o que eu devo falar, não consigo mais pensar em seguir em frente sem você.

- Então acho que fizemos a coisa certa, porque não é isso que eu quero. Acho que a gente tem que conversar, chegar a um acordo e continar junto. Eu te amo, eu preciso de você. Ninguém mais me faz sentir o que eu sinto com você... - Eu disse beijando o pescoço dela, e ela me empurrou.

- E você sabe disso porque tentou achar alguém para me substituir, né? - Ela disse se sentando e se afastando de mim. 

- Eu não vou mentir, Ana. Eu fiquei com outras garotas enquanto a gente tava separado. Você também deve ter conhecido outros caras... - Eu disse, e ela olhou para baixo sem jeito. - Certo?

- No início eu precisava de um tempo só para mim, mas depois esse tempo se transformou em meses e eu só me fechava mais e mais. - Ela disse ainda sem me encarar, suspirando em seguida. - Você me conhece, Lucas. E eu também te conheço. Eu sabia exatamente como você ia agir, mas é difícil não ficar chateada sabendo que você ficou com outras pessoas. 

- Você terminou comigo, e eu não tinha como falar com você. Eu estava desesperado, precisava de qualquer forma tentar te esquecer. Mas não deu certo, eu não consigo te esquecer. Eu não quero te esquecer, eu criei um bloqueio também e não consigo me envolver com ninguém. - Eu disse, e vi que ela não queria ouvir sobre aquilo. Confesso que eu também não gostaria de ouvir algo daquele tipo, e estava um pouco feliz por saber que ela não ficou com mais ninguém. E ainda mais culpado por ter transado com tantas garotas nos últimos meses só para tentar esquecer ela. 

- Eu disse ontem e repito. - Ela começou. - Eu não estou pronta para voltar com você, pelo menos não publicamente. Todo o medo que eu tinha no início voltou, e agora com mais força. Mas eu também não estou preparada para te ver com outras, Lucas. Isso vai acabar comigo, vai acabar com a gente.

- Eu prometo que é só você, mais ninguém. - Eu disse e ela ainda parecia incerta. 

- Você vai aceitar isso mesmo sem a gente namorar? - Ela disse perdendo o cabelo e me olhando com aquele olhar de menina pelo qual eu me apaixonei. 

- A gente está junto, mesmo que o resto do mundo não saiba. - Eu disse puxando ela para os meus braços. - Mas a gente ainda sim precisa confiar um no outro, mais do que nunca. Se todo mundo acha que a gente tá solteiro, tudo é motivo para inventar relacionamentos falsos.

- Eu não sei, Lucas. Eu não tenho maturidade para esse tipo de coisa, você viu como eu fiquei. E eu nem sou ciumenta, mas só de pensar nas pessoas falando que eu estava te traindo, e que você estava me traindo... Eu perdi completamente o equilibrio! - Ela disse, e eu senti que ela estava querendo ser o mais sincera possível. Mas eu precisava convencer ela. 

- Como você acha que sofre mais? Comigo ou sozinha? - Eu perguntei, e logo em seguida me arrendi. Se ela dissesse que era comigo acho que eu nunca me recuperaria. Ela abriu um sorrisinho, e meu peito relaxou. 

- Ainda que eu sofresse mais estando com você, eu não conseguiria jamais te deixar de fora do meu coração. Você faz parte de mim, eu já te amava antes de te amar, Lindo. - Ela disse segurando meu rosto, e me fazendo sorrir de volta. - Eu só quero que você saiba que se eu surtar de novo, não é porque eu não te amo ou não te quero. É porque eu te amo demais, e ainda preciso resolver alguns conflitos internos. 

- Eu te amo com todos estes conflitos, com todas estas loucuras. - Eu disse beijando ela novamente, e grudando o corpo dela no meu. Cada vez que as minhas mãos passam pelo corpo dessa mulher eu acho que deve ser sonho, de tão perfeito. E eu sei exatamente cada uma das reações que ela, como quando eu seguro um dos seios dela e brinco de leve com o mamilo usando o meu polegar. Ela sempre suspira e pressiona os seios contra o meu peito. E se eu desço beijando o pescoço dela para provar cada pedaço do corpo dela, em menos de 2 segundos ela já está puxando os meus cabelos e me ajudando a guiar os beijos por ela quer e precisa que eu chegue. Mas tem uma coisa que eu faço só porque eu não consigo me segurar, e que sempre faz ela rir de mim, porque ela também sabe que eu não resisto. Toda vez que a gente está transando, por mais que eu diga que não vou fazer para ela não me zuar, eu acabo segurando ela pela bunda. Meu Deus, que bunda! É a coisa mais perfeita do universo. Não ia ser diferente agora, depois de meses sem ela eu não ia me privar. Puxei ela mais para perto ainda segurando ela pela bunda, e ela enlaçou as pernas ao meu redor. Senti ela rindo meio ao beijo.Eu guiei os quadris dela e ela acompanhou o ritmo. Eu não precisava de mais nada, e eu podia sentir que ela também já estava pronta. Fiquei ali por alguns minutos naquela tortura, porque o melhor para mim sempre foi a expectativa, e com ela as expectativas sempre eram altas e, ainda sim, superadas. A Ana é essa menina doce, e até tímida, mas nos meus braços ela sempre se entregou de uma forma que me faz sentir o homem mais sortudo do universo. E de tímida nesses momentos ela não tem nada. Ela exige a cada segundo toda a atenção, todo o meu ar, e ela sabe o poder que tem sobre mim. 

- Eu preciso de você, agora. - Ela disse ofegante, sem parar de rebolar e me deixando cada vez mais excitado. 

- Deixa eu te provar primeiro, eu quero te fazer gozar até você esquecer seu próprio nome. - Eu disse e ela gemeu em antecipação.

- Depois, por favor. - Ela disse já me forçando a penetrar ela, e eu via no rosto dela que era exatamente aquilo que ela queria. - Isso, assim... 

- Você me deixa louco, mulher... - Eu disse já fechando os olhos e me deixando levar pelos movimentos dela, pela forma como ela gemia perto do meu ouvido e puxava o meu cabelo. Com certeza eu ia deixar ela roxa, de tanto que eu apertava com uma mão a sua cintura e a outra a bunda, aumentando a intensidade dos movimentos. Ela não reclamava, pelo contrário. Era assim entre a gente, sem nenhum controle, totalmente diferente do que nós dois éramos fora da cama. Enquanto tudo na nossa vida tinha que seguir um plano, entre nós dois o sexo era sempre completamente livre. Ela apertou o corpo contra mim e gemeu mais uma vez, gozando. Eu gostava de ver quando o rosto dela se transformava durante o orgasmo, com a boca levemente aberta, os olhos fechados e os bochechas vermelhas. Eu não tive muito tempo para observar porque aquele era um dos momentos onde o meu próprio tesão chegava ao ápice e em seguida era eu gozando.

Abri os olhos, e ela estava já me olhando, ainda ofegante, nossos corpos ainda ligados da forma mais íntima possível. Ela beijou o meu nariz, como sempre fazia, e eu beijei o dela. Ali naquele momento era como se todas as barreiras tivessem caído e, de forma silenciosa, a gente tivesse feito um novo pacto. 

 

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P.O.V. Ana

Eu ainda estava me recuperando quando senti que tinha algo errado.

- Merda, Lucas. A gente transou sem camisinha! - Eu disse desesperada, saindo do colo dele.

- Você parou com a pílula? - Ele me perguntou preocupado.

- Não fazia sentido ficar tomando... Arrgh! - Eu disse andando de um lado para o outro. Ele levantou e me segurou pelos braços, me fazendo parar.

- Calma! Eu sempre uso camisinha, então menos um problema... - Ele disse, e eu percebi que ele estava tentando não entrar novamente no assunto de ter ficado com outras meninas quando estavamos separados. - E pensa, você acha que tem risco de ficar grávida nesta época do mês?

- Eu não sei... Eu, acho que não. Mas e se eu estiver desrregulada, sei lá! Meu pai vai matar a gente, Lucas. Sua mãe vai te matar! - Eu disse me soltando dele e andando novamente de um lado para o outro. Olhei para ele, e incrivelmente ele estava excitado de novo. - É sério que nesta situação você ainda consegue ficar assim?

- Linda, me entende. Você tá pelada na minha frente, eu sou só de carne e osso. - Ele disse, e eu acabei rindo e deixando ele me abraçar. - Você quer tomar a pílula do dia seguinte?

- Eu nunca tomei isso, Lindo. E se eu passar mal? Acho que eu devia perguntar pro meu pai...

- Você é louca? - Ele disse assustado. 

- Ele é médico, Lucas! E é o único médico que eu tenho! - Eu disse nervosa, mas acabei rindo da cara de desespero dele. - OK! Realmente não é uma boa ideia pensando melhor... - Ele relaxou.

- Olha, fala com alguma amiga sua... - Ele disse. - A Maju não, ela vai contar pro Alex!

- Vou ligar pra Nah... - Eu disse correndo em direção ao meu celular. O Lucas sentou na cama e ficou me observando. 

Ligação ON

- Alô? Nah, eu preciso muito da sua ajuda! Você já tomou pílula do dia seguinte? 

- Opa, bom dia! Isso significa que os pombinhos se acertaram? - Ela respondeu rindo.

- É sério, Nah! Eu to desesperada...

-Já tomei, é tranquilo. Vai na farmácia e pede, eles vão te dar a que o farmaceutico achar melhor. Confia e toma uma hoje o mais rápido possível, e outra amanhã. Já vem duas na cartela. - Ela disse mais séria, vendo que eu estava realmente nervosa. - Você não vai sentir nada, mas talvez a sua menstruação dê uma desrregulada e venha mais cedo.

- OK! Muito obrigada, Nah. - Eu disse mais aliviada, me sentando do lado do Lucas. 

- De nada, amiga. E olha, mesmo com esta confusãozinha, eu to muito feliz por você! - Ela disse rindo, e eu ri de volta.

- Tchau, Natalia! - Eu disse ainda rindo, e desliguei.

LIGAÇÃO OFF

- Vai na farmácia, Lindo. Rápido! Eu quero tomar isso logo! - Eu disse, e ele levantou e começou a se vestir. 

- Eu já volto. - Ele disse me beijando e eu segui ele até a sala, enrolada no lençol. - Posso levar essa chave?

- Fica com ela. - Eu disse, e ele me olhou sorrindo e me beijou de novo.

- Você não sabe o quanto eu tô feliz por estar de novo com você. - Ele disse me abraçando. - E nem ia ser tão ruim se você estivesse grávida! - Ele completou, me dando um tapa na bunda antes de sair correndo. 

- Lucas! - Eu gritei mas ele já tinha entrado no elevador, e eu conseguia ouvir ele rindo. Entrei em casa antes que algum vizinho resolvesse sair e me ver enrolada em um lençol. 

 

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- Linda? - Eu ouvi o Lucas me chamar depois de sair do banho. Eu estava apoiada na bancada que divide a sala da cozinha tomando uma xícara de café, e ele me viu através da sala e veio me abraçar por trás. - Quais seus planos para hoje?

- Eu vou ver o Alex e a Maria Julia daqui a pouco. - Eu disse. - E você?

- Seguir todos os seus e não te largar nem um segundo? - Ele respondeu e eu ri. 

- OK! - Eu disse me virando de frente e abraçando ele. - E como vamos fazer então? Só deixar rolar e se alguém perguntar a gente  confirma? 

- Acho que é um bom plano. Isso se eu me segurar e não contar antes pra todo mundo. - Ele disse rindo, já ameaçando abrir o Snapchat. 

- Vamos jogar no ar... - Eu disse pegando o boné dele e colocando em cima do balcão. Ele ficou me olhando sem entender, e eu tirei a minha correntinha com o pingente de ursinho de dentro da blusa. Ele riu e se afastou. Eu sentei na bancada e em seguida deitei, tirando uma selfie onde dava pra ver todos os 'easter eggs' da foto. Postei no Instagram com a legenda 'Que comecem os jogos'. Em 1 minuto já tinham vários comentários sobre o pingente, o boné e até a chave do carro dele que nem eu tinha percebido que estava em cima do balcão. 

- OK! Acho que estamos novamente, oficialmente, juntos! - Eu disse sorrindo, e ele me beijou. Antes que conseguissemos avançar para qualquer pegação mais pesada meu celular tocou, e era a Maria Julia. 

LIGAÇÃO ON

- Eu já entendi tudo, dona Ana Carolina... Mas isso não significa que você esta liberada de vir me ver! - Ela disse antes de eu ter a chance de falar 'Oi'. Ela obviamente já tinha visto a foto no Instragram. - E trás o Lucas junto, o afilhado de vocês está com saudades, e a gente também.

- Estamos indo agora. - Eu disse sorrindo para ele, e desliguei. Fazia tempo que eu não me sentia tão feliz.


Notas Finais


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N/A: Gente, que capítulo difícil!!! A Hot (ou semi-hot, n sei se ficou muito hot... Me digam ai!) foi bem difícil de fazer. Decidi fazer no POV do Lucas pq simplesmente n consigo imaginar a Ana descrevendo nada deste tipo. rs Mas agora já dei uma abertura na contrução da personagem para uma futura Hot (semi-hot? =p) com o POV dela.

Mas ai pra piorar foi um monte de tiro junto: SnapT3ddy 5 anos, último making off do Chris e Live do Luba! Quase que este cap. n saí hoje!! Mas tô aqui. Obrigada pelos comentários e favs, e espero que tenham gostado deste capítulo! Me digam pls!!!

XoXo

CcC


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