História Logo você? - First time again (HOT)

Essas foram as duas semanas mais longas da minha vida, mas preciso confessar que até que eu estou gostando mais desta onda de modelo... Eu ainda quero mais do que isso, e sinto muita falta de pintar e criar, mas a cada trabalho vai batendo um orgulhinho de mim mesma sabe? Sem contar que com quase 20 anos, quantas pessoas podem dizer que são independentes? 

O Uber me deixou na porta de casa com as minhas malas, e agora eu tinha alguns dias sem nenhum trabalho como modelo. Ainda precisava movimentar minhas redes sociais e gravar um vídeo novo pro canal, mas isso eu fazia como se nem fosse trabalho. Abri a porta do apartamento e suspirei, lar doce lar. Me joguei no sofá e mandei mensagens pros meus pais e pros meus irmãos avisando que tinha chegado bem. Mandei uma pra Maria Julia também, apesar de já ter avisado pro Alex, senão ela fica com ciúmes. Votei para a minha lista dos últimos chats. Será que eu vou me precipitar se mandar mensagem pro Gustavo? A gente tem se falado sempre, sem tocar muito no assunto de nós dois. A gente só fala dos nossos dias, e eu sempre mandava fotos dos lugares onde eu estava fotografando para ele. E ele também me mandava fotos das filmagens dele para o próximo vídeo do canal. Ele é muito foda, tinha que estar no cinema, trabalhando com mega produções... Sei lá! Enquanto eu estava divagando e olhando para nossas últimas conversas ele me mandou uma mensagem.

**WHATSAPP ON** 00:34h

MeGusta ;) - Oi, loira mais linda da minha vida. =) Espero que você tenha chegado bem em SP, manda notícias. Tô morrendo de saudades. <3

Ana_minha loira - Oi, índio mais lindo desse Brasil! <3 Acabei de chegar e já ia te mandar uma mensagem. Tô morrendo de saudades tb. Pena que eu cheguei tão tarde :/

MeGusta ;) - Eu sei que você deve estar cansada, mas se você estalar o dedo eu chego ai em 30 minutos.

Ana_minha loira - Acho que vou usar de todo o meu poder então... Acho que não aguento até amanhã. 

MeGusta ;) - Já chego, loira linda. 

Ana_minha loira - Vou te liberar na garagem. Vem logo! 

**WHATSAPP OFF**

Corri para o chuveiro para tirar o cheiro de avião e em 20 minutos eu estava pronta. Tirei as malas da sala e levei para o closet, amanhã eu via isso. Chequei o celular e vi que todos haviam me respondido, e a Maria Julia queria me encontrar amanhã. Eu também estava morrendo de saudades, e disse que amanhã iria na casa dela para buscar ela e o Vicente para um encontro. Resolvi não falar nada sobre o Gusta, queria curtir hoje sem ninguém saber ainda. Amanhã eu contava tudo. Ou quase tudo... Assim que eu travei o celular a campainha tocou e eu corri para atender. Abri a porta já sorrindo, e ele me sorriu de volta e me mediu de cima a baixo. Confesso que aquilo me fez querer pular nele, como ele podia me olhar assim quando eu estou com o cabelo molhado, descalça, com uma camiseta velha e larga, e provavelmente com cara de quem não dorme há mais de 24 h?

- Eu sabia que minha memória não era capaz de guardar tanta beleza, você é ainda melhor ao vivo do que na minha imaginação... - Ele disse, e eu ri. Abracei ele subindo nos pés dele e ficando nas pontas do pé. Ele me abraçou volta e entrou no apartamento me carregando, enquanto eu lembrava o quanto o cheiro dele era bom e me fazia sentir segura. 

- Eu não diria que estou no meu melhor momento, mas obrigada. - Eu disse finalmente olhando nos olhos dele. A gente não precisava dizer mais nada, tudo fazia tanto sentido. Ele me segurou pela nuca e me beijou com tanta vontade, que me fez suspirar alto quando eu senti a lingua dele em contato com a minha. Acho que nunca esperei tanto por um beijo, foram 2 semanas imaginando como seria e vou te dizer, a realidade era muito melhor. Levei as duas mãos ao cabelo dele, por baixo da toca e perto da nuca, puxando de leve enquanto nós parecíamos não precisar mais respirar nesta vida desde que estivessemos nos beijando. O tempo parou, e a gente deve ter se beijado por horas, ou talvez fossem só minutos. Quando a gente se separou estavamos completamente ofegantes.

- Rápido demais? - ele perguntou depois de me levantar no colo me fazendo levar um susto e, por reflexo,  envolver minhas pernas nele. 

- Não! - Eu disse rápido, antes de beijar ele novamente e sentir ele andando em direção ao sofá. - Segue pelo corredor... - Eu disse me separando do beijo rápido para indicar a direção do quarto, e ele arregalou os olhos, me fazendo corar. - Rápido demais?

- Não! Quer dizer, você que sabe... - Ele disse, e eu me senti bem oferecida. 

- Desculpe, eu acho que me precipitei... - Eu disse tentando sair do colo dele, mas ele segurou as minhas pernas e me encostou na parede, me impedindo de descer. 

- Hey! Eu só não quero que você se arrependa, OK? Mas isso é tudo o que eu mais quero... - Ele disse juntando ainda mais o corpo ao meu, para me fazer sentir o quanto ele estava excitado. Eu suspirei, e senti as mãos dele nas minhas pernas, subindo minha blusa, e parando a mão perto da minha calcinha. Mais uma vez senti ele ficar assustado por eu não estar usando nada por baixo da blusa, ele realmente não parecia acreditar que eu estava deixando aquilo acontecer. 

- Eu sei que eu te fiz esperar um pouco, e esse meu rostinho de menina pode enganar, mas eu quero que você me conheça de verdade. E eu tô pronta para te deixar me conhecer. - Eu disse tirando a toca dele, e em seguida tirando as minhas pernas da cintura dele, ficando em pé e o empurrando levemente. Comecei a desafivelar o cinto dele, e ele parecia sem ar. Quando eu desabotoei o botão da calça eu sorri e mordi a boca, fazendo ele fechar os olhos e os punhos, se segurando para me deixar no comando. Eu baixei o zíper devagar e antes de tocar ele levantei a blusa dele até tirar a peça. Ele era exatamente o tipo de cara que eu gostava, não era forte mas era bem definido. Desci as mãos devagar pelo corpo dele, até chegar novamente no cós da calça e comecei a abaixar, mas senti as mãos dele sobre as minhas, e em seguida puxando a minha blusa para cima. Subi os braços para ele terminar de tirar a minha única peça de roupa, e senti os olhos dele me devorarem ao me observar só com uma calcinha preta que deixava muito pouco para a imaginação. Ele levou as mãos aos meus seios, e em seguida a boca, o que me fez fraquejar e morder a boca para não gemer alto demais. Levei umas das minhas mãos mais uma vez até a calça dele, desta vez o tocando por cima da cueca, enquanto a outra descia a calça dele, que ele logo terminou de tirar. Ele voltou a me beijar enquanto nós dois tiravamos, um do outro, as últimas peças que restavam. Comecei a descer meus beijos pelo pescoço dele e quando ele percebeu o que eu estava prestes a fazer ouvi ele xingar baixinho, o que me fez sorrir. Beijei devagar do peito a barriga, até chegar aonde realmente importava. Passei a lingua devagar e senti ele segurar o meu cabelo, o que me fez começar a engolir e chupar como se não houvesse amanhã. Em pouco tempo ele me puxou para cima e me encostou na parede do outro lado do corredor, me beijando de forma quase bruta, mas terminando o beijo mais delicado, me segurando pela bunda para nos deixar completamente colados um ao outro, em todas as partes dos nossos corpos. 

- Você é uma caixa de surpresas... - Ele disse ainda ofegante. - E muito gostosa também. - Ele completou me pegando no colo novamente, o que me fez dar um gritinho de susto, que ele rapidamente calou com outro beijo, me levando para o quarto. Ele me sentou na cama, e se ajoelhou entre as minhas pernas, me tocando intimamente pela primeira vez. Eu estava fervendo de desejo, e aquele simples toque fez minhas pernas tremerem. Ele sorriu e começou a retribuir o oral da forma mais perfeita possível, me fazendo gozar tão rápido que nem eu esperava por aquilo. - Espero que você não esteja cansada ainda, porque eu ainda quero te ouvir gemer muito essa noite... - Ele me disse se deitando por cima de mim, e me fazendo enlaçar minhas pernas em volta dele, fazendo nossas intimidades se tocarem e acendendo novamente em mim aquele desejo incontrolável. 

- Você não vai me ouvir reclamando... - Eu disse rindo, e tentando fazer ele me penetrar, mas ele parou. 

- Merda, eu não tenho camisinha! - Ele disse, e eu travei. 

-  Você realmente não acreditava que algo fosse acontecer... - Eu disse rindo. - Abre a gaveta.

- Além de perfeita, linda e gostosa, ainda é bem preparada. - Ele disse já abrindo o pacote e colocando a camisinha. 

- Isso! - Eu disse quando ele finalmente me penetrou, e eu sentia todo o meu corpo quente e completamente preenchido. Aquela sensação de aperto que me fazia acompanhar o movimento dos quadris dele, ao mesmo tempo em que ele sussurava no meu ouvido coisas que me faziam querer que ele fosse mais rápido, mais forte... E eu pedia, e ele fazia exatamente o que eu queria. Eu senti o orgasmo começar a se formar novamente, desta vez mais intenso. Ele também já dava sinais de estar se segurando, com a respiração mais pesada e movimentos mais curtos. Eu pedi para ele ir mais rápido, mas ele segurava para não gozar. - Goza comigo... - Eu disse segundos antes dos meus gemidos se misturarem com o deles e meu corpo ser tomado por aquela sensação de liberdade. Ficamos ali abraçados, ofegantes, completamente suados e satisfeitos. Ele beijava o meu pescoço, e eu bagunçava de leve o cabelo dele.

- Acho que você conseguiu me fazer apaixonar de vez por você. - Ele disse me olhando, e me dando um selinho em seguida, me fazendo rir.

- Eu já te disse o quanto eu amo o seu cabelo? - eu perguntei, e ele revirou os olhos. Eu sabia que ele era mega vaidoso, e sempre reclamava que o cabelo nunca estava bom. Mas eu achava tão lindo. - E seus olhos... E a sua boca, seu sorriso. Você todinho, todinho?

- Eu vou passar a vida achando que você é muito pra mim, mas se você acha isso então eu vou ficar calado e me aproveitar da sua miopia. - Ele disse rindo e me beijando novamente. O beijo foi esquentando e o segundo round não demorou para acontecer. Nós passamos a noite acordados, conversando e assaltando a geladeira que só estava abastecida porque eu tenho as melhores amigas do mundo. 

- Você deve estar cansada, quer que eu vá embora para você dormir? - ele me perguntou depois de fazer questão de lavar a louça. 

- Eu acha que preciso de você como meu travesseiro para conseguir dormir. - eu disse puxando ele pro quarto. Me sentei na cama e ele ficou na minha frente, o que me fez morder os lábios vendo ele só de boxer na minha frente. 

- Por mais tentador que seja o que quer que você esteja pensando, - ele disse entendendo bem as minhas intensões. - acho que você realmente precisa dormir. E eu tenho que gravar mais tarde, então eu fico... Mas a gente vai dormir, OK?

- OK. - Eu disse rindo, e puxando ele para deitar do meu lado. Ficamos de conchinha, e ele passava a mão pela minha barriga enquanto eu sentia a respiração dele no meu pescoço. Por mais cansada que eu estivesse, ele me despertava um desejo difícil de controlar. Eu estava me contorcendo porque sabia que ele precisava dormir muito mais do que eu. Mas ao que parece ele também não estava sendo bem sucedido em se controlar. Eu ri para mim mesma e resolvi provocar um pouco, porque não? Empinei a bunda de leve, o que fez ele puxar meu corpo para mais perto e dizer no meu ouvido:

- Quer saber? Foda-se a gravação... - aquela noite virou dia, e o dia teve que virar noite para que a gente conseguisse finalmente dormir. Desculpe amigos, família, trabalho... Nós dois estávamos tão perdidos um no outro que tudo ficou em segundo plano.