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História Lollipop - Say love, say love! oh love is gonna get you down


Escrita por: ShiroKohta

Notas do Autor


Primeiramente FORA TEMER!
‘Segundamente’ me perdoem, mas a faculdade é uma puta e assim é a vida adulta.
‘Terceiramente’ @DeeperSleep eu te amo.
E se @Twomoons existe, graças a Deus que existe (vão lá dar todo amor a minha maknae, se não fosse ela eu não seria nada)

Capítulo 3 - Say love, say love! oh love is gonna get you down


Youngjae se sente traído. Depois de anos tendo a visão do paraíso, duas enormes e horrendas cortinas cor vinho cobriam a janela de Im Jaebum, frustrando qualquer tentativa sua de ver toda a glória nua e matinal de seu vizinho. Isso só poderia ser um complô dos Deuses do bom senso e família tradicional. E esse deveria ter sido o sinal de que seu dia não seria dos melhores, mas ele não deu mínima e rumou para a escola, obviamente muito atrasado e morto de fome, quando sua babá fosse visitá-lo mais tarde iria comer seu fígado ao ver o delicioso café da manhã feito por ela intocado, isso o fazia pensar que deveria chegar em casa cedo. De preferência antes da amiga.

E como um preceito de algo ruim, já que o dia de Choi Youngjae não poderia ser normal, assim que entrou na sala 7 do segundo ano G como sempre atrasado encontra toda a turma em um silêncio sepulcral e a professora de física sentada em seu birô com cara de poucos amigos.

― Me diz que não é o que eu estou achando que é. ― Ele diz assim que se senta ao lado do melhor amigo que grunhe em resposta. ― Puta que pariu.


Jaebum colocar cortinas em sua janela tinha alterado a ordem natural das coisas, disso Youngjae tinha absoluta certeza, não tinha outra explicação plausível para todas as desgraças que estavam acontecendo em sua vida no momento. O adolescente caminha com passos arrastados e a cabeça latejando de dor depois de um ensaio terrível para o coral, com direito a gritos e lágrimas de uma de suas colegas de turma e as lombrigas comendo seu estômago.

― Acho que não tem como o dia ficar pior! Uma maldita prova surpresa, o professor de canto quase que me comia vivo por causa da minha voz.  ― Ele reclama assim que senta ao lado do Bambam no pátio da escola.

― Eu te disse para não tomar aquele Mcflurry de MM's.

O amigo o interrompe e é ignorado.

― …. E o crush tá fugindo de mim, o que mais pode acontecer?

Jaebum não tinha uma única vez lhe dirigido o olhar nas vezes em que cruzaram caminho na escola quando o mais velho não tinha pra onde fugir e isso estava o matando de curiosidade e chateação.

― Eu não sei cara. Você ter que me dar 100 pila no final da semana, talvez?. ― Bambam sorri maroto e Youngjae o empurra com força o fazendo se desequilibrar do banco, mas a sua vitória em ver o melhor amigo se esborrachando no chão vai por água abaixo quando Yugyeom aparece segurando o namorado antes da queda fatal.

― Querido, quem vai dar pra mim é você. Eu só pretendo dar pro Jaebum.

― Okay. Eu deveria sentir ciúmes, ou …

Yugyeom não consegue completar seu raciocínio, graças ao seu namorado que o puxa para um beijo quente demais para ser dado ao ar livre, tinha mãos por todos os lugares.

Youngjae olha para os dois com nojo, ele merecia amigos melhores.



🍭


Se Jaebum estivesse prestando atenção a explicação de seu primo sobre a fórmula do cateto da hipotenusa do diabo a quatro, uma coisa que já deveria saber por sinal, e que não ligava um foda-se, mas precisava saber porque se não reprovaria de ano, ele não teria visto Youngjae entrar na biblioteca e se distraído perdendo de escutar o Mark lhe chamando. Muito menos teria feito o mais velho se virar para poder ver o que ele tanto olhava e visualizar o estudante do segundo ano.

Mark se levanta, assim que seus olhos vêem o Youngjae e acena para o garoto que sorri para o mais velho, e para o horror de Jaebum, seu primo chama o seu crush para sentar com eles.  Era isso, todo o seu esforço de evitar seu vizinho e que vinha fazendo muito bem, estava indo pelo ralo. Jaebum não consegue dizer nada, mesmo se conseguisse não diria por está morto de vergonha imaginando todas as vezes em que seu crush tinha visto coisas proibidas para menores da janela de seu quarto, Jaebum só podia rezar para que não. Ele fica tão absorto em arranjar um meio de fuga sem levantar suspeitas de que estava fugindo do Youngjae, que perde totalmente de escutar a conversa dos outros dois e principalmente perde de perceber que o alvo da conversa era ele e sua falta de habilidade para dizer o mínimo com matemática. Bom, até ter a perna chutada o fazendo meter o joelho na mesa.

― O quê?!

― O Youngjae te fez uma pergunta. ― Mark responde e ele volta os olhos pro garoto que tira o pirulito da boca e oferece um meio sorriso.

― Eu disse que se você estiver afim eu posso te ajudar com a matemática, eu sou bom com números, você pode aparecer lá em casa se quiser.

Jaebum não deixa transparecer nenhuma emoção no seu rosto, mas por dentro ele estava dando uns gritinhos finos como o Jackson. Algo em seu estômago vibra só com o pensamento de ficar sozinho com o crush e as mil e uma possibilidades de a sessão de estudo terminar com ambos entrelaçados aos beijos, mãos por todos os lados, Jaebum tirando maravilhosos sons da boquinha deliciosa, Youngjae era um ótimo vocal no coral, deveria ser maravilhoso na cama, ou melhor ainda, com o Youngjae chupando avidamente um outro tipo de pirulito.

― Isso é ótimo não é JB? ― Seu primo diz, e ele murmura um sim baixando a cabeça encarando com muito interesse seu colo.

― Minha porta está aberta pra você.


🍭


Se Youngjae não fosse um ótimo amigo ele já teria mandado, Bambam e Yugyeom tomarem no cu. Ok, talvez ele fizesse isso com bastante frequência, mas ali estava ele horas depois do término das aulas esperando os dois lovebirds terminarem com o ensaio do grupo de dança, para irem pra casa juntos. E eles nem iam para o mesmo lado da cidade. Na realidade, Youngjae estava fugindo de ir para casa, já que tinha recebido uma mensagem de texto furiosa de sua babá referente a comida não ingerida e a zona de guerra que estava a casa, e obviamente ele queria preservar seu pescocinho e deixar para morrer depois que ganhasse a aposta que fizera com o Bambam.

Sendo assim, ele caminha a esmo pelo terreno da escola, os únicos lugares com algo interessante a se fazer era a sala de dança e ficar lá sentado no chão observando seus amigos serem fitness, ou a biblioteca cheia de livros, aventuras e silêncio sepulcral. Youngjae escolhe a segunda opção, ele tinha que ler o Festim dos Corvos mesmo, já fazia dois meses que estava empacado faltando três capítulos pra terminar e ali estava a oportunidade.

O adolescente entra na recinto sem muita vontade de viver, mas quando seus olhos encontram o Mark acenando empolgado para si, Youngjae suprime a vontade louca de pular e correr até o mais velho e lhe beijar a boca. Bem ali, sentadinho cercado por vários livros e cara de mau humor total, estava Im Jaebum, o fujão. Finalmente algo bom em seu dia de merda.

Ele caminha vitorioso até os dois garotos, agora não tinha mais pra onde fugir, Jaebum iria ter que lhe aguentar.


Youngjae observa Jaebum se remexer desconfortavelmente em sua cadeira e abaixa a cabeça pra não ser pego rindo. Depois do seu sutil convite para umas aulas particulares, Jaebum tinha ficado impassível e as orelhas da cor de um tomate. Essa era a melhor parte de saber que alguém tinha um crush em você, fazê-lo perder as estruturas com um simples olhar ou uma frase ambígua. A sensação de poder era maravilhosa.

Mark volta a explicar onde o Jaebum havia errado no exercício, e Youngjae fica sentadinho observando cada movimento do mais velho, vez ou outra, dando um pitaco. É justamente em um momento desse que Jaebum volta a lhe encarar. Youngjae tem o segundo pirulito na boca, seus olhares se encontram e o adolescente não deixa de notar o leve rubor no pescoço e bochechas do Jaebum. Os olhos escuros estavam fixos em sua boca e pagando um foda-se para o Mark divagando ao lado deles.

‘oh’.

Youngjae se controla para não sorrir e volta a colocar o pirulito na boca fazendo questão de empurrar o doce para dentro e para fora, não perdendo os olhos escuros do mais velho seguindo o movimento.

‘te peguei’.


🍭


― Desde quando você é amigo do Youngjae? ― Jaebum pergunta ao primo assim que o mais novo vai embora, acompanhado do tal Bambam, que nem o espera dizer adeus resmungando algo sobre o Jackson está impaciente.

― Desde quando namorei sua irmã e ela era babá dele. ― Mark responde e ele faz uma careta de desgosto.

― Por favor, não me lembre dessa fase macabra de nossas vidas, você e a Rachel namorando era ridículo.  ― tinha sido a pior fase de sua vida, ter a visão de seu melhor amigo com a língua enterrada na garganta de sua irmã mais velha incontáveis vezes quando chegava em casa era um pesadelo. Sem tirar os momentos em que escutou o que não queria, por seus quartos serem parede com parede.

― Oh Jaebumie, deveria fazer uma terapia contra esse seu ciúmes. ― Mark bagunça seus cabelos e ele o empurra.

― Vai á merda.

― Bom, eu sou amigo do jovem Jae, estranho é você não ser já que são vizinhos desde criança.

― Ah, nunca tivemos oportunidade. ― Mentira. Ele nunca teve cu para sustentar uma conversa com o garoto. Seu cérebro parecia desaprender o básico lhe privando de formar longas sentenças e de qualidade.

― Vocês terão agora na minha festa! ― Mark diz com um sorriso feliz demais no rosto, uma coisa bem diferente do que ele costuma ser.

― Eu nem sei se vou.

― Você vai, ‘cê não ‘tá louco de não ir.

Ah, ele estava sim. Jaebum estava morrendo de medo do que poderia acontecer se misturasse bebida e Youngjae no mesmo recinto, ele era um bêbado sem vergonha e ao mesmo tempo, ele super queria tomar umas doses de vodka regadas em coragem e beijar a boquinha linda do mais novo.

É, estava difícil lidar.


Notas Finais


Sem vergonha sou eu. Mas é aquele ditado, quem é vivo sempre aparece.
Pro pessoal que acompanhou Oc(fuck)tober, ela foi deletada, mas alguns dias daquele outubro lindo eu irei reviver em OS, aqui no SS , então me aguardem.


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