História Lollipop - Too much candy gonna ride your soul

Coisas muitas loucas aconteceram em muitos níveis na festa de Mark Tuan. Por exemplo, dois malucos se penduraram no lustre da sala de jantar que simplesmente se espatifou no chão em mil pedacinhos de cristal. Mark teve um momento nostálgico sendo imprensado entre a Rachel e a namorada dela de uma forma muito íntima e pouco se fodendo se tinham platéia no gramado do jardim. E em algum momento em que Jaebum ficou muito puto com a situação de sua irmã e primo, perdeu de ver Jinyoung se engraçando pra cima do seu crush, mas viu a tempo os dois se beijarem. Muitas coisas loucas aconteceram, mas nenhuma delas chegaram aos pés do que aconteceu a Im Jaebum depois de altas horas da madrugada e muita raiva contida.

Jaebum tinha perdido a vontade de continuar bêbado, até porque não podia, tinha que voltar dirigindo pra casa. Ele então se senta na sala, metade da galera já havia ido embora ficando mesmo só os amigos mais íntimos e aqueles que não sabiam mais como voltar pra casa, ou ficar de pé. Youngjae está sentado à sua frente, ele tem um pirulito na boca e vez ou outra ri de algo dito por Jinyoung, mas seus olhos sempre iam até o Jaebum, enquanto chupava o doce. E Jaebum? Jaebum queria fazer coisas indecentes, ou melhor queria que aquela boquinha fizesse coisas indecentes consigo, mas se contenta em continuar sentado, um copo de refrigerante entre as pernas e os braços cruzados sobre o peitoral encarando o mais novo sem nenhum pudor.

E aí que as coisas começaram a ficar muito interessantes.

Youngjae se levanta, deixando Jinyoung pra trás e vai até o Mark que estava sentado no chão não muito longe, com a mais velha dos Im no colo. Sem tirar os olhos dos seus, Youngjae fala algo no ouvido do Tuan, mas Jaebum não sabe ao certo o quê ele diz por que o Choi sorri ladino pra ele e arqueia a sobrancelha direita, antes de seguir até a escada que dava para o piso superior da casa.

Jaebum não sabe se era sua imaginação, ou se realmente tinha visto, mas ele jurava que o Youngjae havia feito um sinal para ele pedindo para segui-lo. Mas uma coisa era certa, não iria deixar a oportunidade passar.

Jaebum entra no quarto do Mark para encontrar o Youngjae sentado em posição de lótus na cama bem de frente para a porta. Suas mãos estão suadas e ele não tem a mínima ideia de como agir na frente do mais novo.

― Pensei que você não vinha ‘tava começando a duvidar se todos aqueles olhares era mesmo você me comendo com os olhos.

O menor diz, os olhos castanhos o encarando com intensidade, tão diferente da aura inocente que sempre passava nos outros lugares.

― Eu não tinha certeza se era pra te seguir, ou não. ― ele responde sincero e Youngjae ri ao ouvir suas palavras, se levantando e caminhando até ele. O menor se aproxima como um felino indo ao abate. Fazendo um reboliço gostoso dentro do Im.

― Ah, então eu deveria ter deixado minhas intenções claras, certo?

Jaebum involuntariamente dá um passo para trás, absolutamente nada havia acontecido e suas pernas já estavam bambas, o menor o encurrala contra a porta e sem dar tempo de reação ele puxa Jaebum pela camisa chocando seus lábios juntos. Ele é doce, exatamente como o mais velho havia sonhado, o ósculo de tem gosto de tutti frutti graças ao pirulito que sempre tinha na boca.

― Puta merda. ― Jaebum ofega maravilhado, Youngjae sorri e coloca o pirulito de volta na boca e Jaebum não se controla dizendo o que estava na sua cabeça há muito tempo. ― Você chupa esse pirulito com tanto fervor que me pergunto como você deve ser com um pau na boca.

Ele se arrepende assim que a última letra sai se seus lábios, porém o que acontece a seguir, era uma coisa que só imaginou em seus sonhos e que nunca achou que aconteceria na vida real. Youngjae tira o pirulito da boca e o joga em algum lugar do chão, a expressão séria. Jaebum se encolhe esperando o tapa que não vêm.

― Que tal descobrir agora?

Youngjae se ajoelha e Jaebum contém um arfar surpreso ao ver o mais novo com maestria levar as mãos para seu cinto o desafivelando e abrindo sua calça jeans, a puxando até o meio de suas coxas. Jaebum se vê perdido em palavras quando os lábios alheios roçam por seu membro coberto pela cueca, fazendo aquilo que estava adormecido ficar bastante desperto. Youngjae desliza a peça de roupa para baixo, suas mãos macias passeiam pela bunda alheia. E o mais velho gostaria de ter tido uma experiência dessa a mais tempo.

Jaebum geme quando as mãos frias e delicadas encostam em seu pênis, uma espiral de sensações quentes fazendo o caminho de sua espinha para a boca do estômago. Ele engasga com a mudança brusca de temperatura; do frio aconchegante de suas calças, para o exterior, e na boca quente do Youngjae. Seu pau cresce duro e latejante na boca do menor.

Um ritmo constante é definido e com uma mão Jaebum agarra o cabelo castanho bem arrumado, para melhor equilíbrio e orienta a cabeça do moreno para a frente e para trás, enquanto as bochechas cavadas sugam sua ereção da maneira mais deliciosa. Com um pop audível, Youngjae se afasta temporariamente, Jaebum olha para baixo e é agraciado por lindos olhos castanhos o encarando, o garoto dá um sorrisinho de lado e segurando a base de seu pau ele o guia para sua boca, molhando a ereção com a língua de forma preguiçosa. Ele lambe a cabeça rígida da ereção do mais velho, moldando com sua boca e chupando lentamente como Jaebum já tinha o visto fazer várias vezes com o pirulito, o provocando, e é preciso todo o seu autocontrole para não empurrar com força e foder gostoso a boca do menor até a garganta.

Puta merda ele está perto.

Quando seu pau é novamente sugado, da base para o caralho da ponta, ele não pode ajudar e gira o corpo contra os lábios talentosos do Youngjae que agarra seus quadris com ambas as mãos deixando o caminho livre para Jaebum foder sua boca do jeito que quisesse.

― Você é tão bom nisso. ― Jaebum geme e as unhas do menor cravam em sua pele. Ele lentamente empurra os quadris até que seu pau esteja enterrado na garganta do menor, que não recua, ou faz sinal que está incomodado, Jaebum puxa para fora e empurra para a frente um pouco mais rápido. Os olhos de Youngjae se fecham e ele geme baixinho, o som vibrando ao longo do eixo do mais velho deliciosamente. Depois de mais algumas investidas experimentais, Youngjae olha para Jaebum, com os olhos ardendo de desafio sem palavras. Os lábios do mais velho se curvam em um meio sorriso, ele estava impressionado, e pensar que achou que o seu vizinho fosse um virgem inocente (parecia que o virgem ali era só ele), JB empurra os quadris com força para a frente, ganhando outro gemido. E os olhos do Youngjae se fecham novamente. Ele toma isso como sinal suficiente para definir um ritmo áspero, puxando os cabelos do mais novo a cada momento, ganhando choramingos e lamentações em troca. Ele podia sentir seu orgasmo chegando rapidamente a visão do Youngjae o tomando na boca com gosto como fazia com seus pirulitos, misturado com a emoção de potencialmente serem pegos.

Jaebum bate no rosto do menor com as pontas dos dedos.

― Olhe para mim Youngjae-ah. ― ele pede rouco. ― Lindo. ― Jaebum suspira quando seus olhos se encontraram. O rosto do Youngjae é como um livro aberto, os olhos brilhando com luxúria e desejo esculpido em cada ângulo agudo de sua face.

Jaebum goza dentro da boca quentinha do mais novo e Youngjae engole tudo sem desperdiçar uma gota. As pernas do mais velho pareciam geleia, se ele perdesse o foco com certeza elas desistiriam de sustentá-lo o levando ao chão.

Jaebum puxa o menor pelos cabelos com força pra cima até suas bocas chocarem abruptamente, o gosto do seu sêmen misturado com o doce do pirulito moldando o ósculo é delicioso.

― Eu quero te foder gostoso naquela cama.― Jaebum se pega dizendo, lambendo o queixo do mais novo limpo tirando um pouco de gozo que havia escorrido por ali, e em seguida, o beija novamente. Youngjae geme em sua boca e esfrega sua própria ereção contra a coxa do Jaebum de uma forma necessitada. Jaebum não tinha ideia de como havia se tornado tão ousado, mas ele faria, por Youngjae ele faria qualquer coisa.

― Não estou te impedindo. ― o mais novo diz contra sua boca e Jaebum envolve seu braço ao redor da cintura do menor pronto para arrastá-lo até a cama, mas duas batidas na porta ao qual estavam encostados os congelam no lugar e a voz abafada pela madeira do dono da festa chamando o Youngjae trazem ambos de volta a realidade.

“Puta que pariu Mark! De novo não” Jaebum resmunga em pensamento enquanto Youngjae se afasta dele e passa a mão rapidamente no cabelo e empurra Jaebum para o canto levando o dedo indicador para os lábios rosados e inchados em um pedido de silêncio. Youngjae abre a porta e Jaebum se esconde atrás da mesma, a respiração suspensa e o coração à mil.

― Jae, você viu o JB? ― A voz do Mark pergunta entre a pequena fresta que o menor deixa aberta, o suficiente para esconder seu corpo e ereção. Youngjae murmura um não manhoso, como se estivesse doente. ― Tá tudo bem com você? Sua cabeça melhorou?

Ah, Jaebum morde a língua para não rir, Mark pensando que o menor estava doente, enquanto na verdade ele estava deixando sua boca ser fodida pelo vizinho, impressionante.

― Sim, sim. Daqui á pouco eu saio.

― Okey, vou procurar o JB. ― Seu primo diz e Jaebum observa Youngjae fechar a porta. Quando o mais novo se vira para encará-lo, ele se sente exposto demais, com as calças no meio das coxas, numa semi nudez. Choi Youngjae, lhe olha dos pés a cabeça com desejo, mas um suspiro decepcionado sai da sua boca.

― Não poderemos continuar eles estão te procurando. ― O menor diz, e ele parece chateado.

― E daí?

― E daí, que eu não quero que eles nos peguem juntos, não agora, sabe como é tenho uma reputação a zelar. ― Youngjae passa as mãos pelos cabelos, para depois levar ao bolso da calça jeans e de lá tirar um pirulito que leva a boca. ― Fica pra depois.

O garoto sorri e dá de ombros e Jaebum só quer puxá-lo e beijar a pintinha bem de baixo de seu olho, mas não tem a oportunidade porque o menor vai embora o deixando sozinho.

Quando Jaebum reúne coragem suficiente pra sair do quarto a festa já chegou a um estágio crítico em que ninguém mais estava sóbrio. Ele procura o dono da casa, mas não encontra achando no lugar Jinyoung sentado no alto da escada com vista privilegiada para a sala com o celular na mão. Parecendo ser a única alma sã por ali.

― O que você tá fazendo aí? ― ele pergunta ao amigo que sorri.

― O Jackson e o Namjoon estão prestes a fazer uma cagada, e eu vou filmar e ver tudo de camarote.

Ele aponta para o meio da sala, onde o que Jaebum supõe serem Namjoon e Jackson estão em cima da mesa prestes a se pendurarem no lustre da sala. Jaebum como sobrinho dos donos da residência deveria fazer algo, mas ele prefere não se meter descendo as escadas e indo para a cozinha.

Youngjae está lá, encostado no balcão da pia com o infame pirulito na boca.

― Você está fazendo um jogo comigo? chupando esse pirulito.

Jaebum pergunta baixinho assim que chega perto do menor. Ele roça os lábios na orelha alheia fazendo Youngjae tremer de leve.

― Te incomoda?

― Me dá vontade de te empurrar de joelhos e te fazer me chupar na frente de todo mundo.

― Uh voyeurismo adoro. Eu não me oporia.

O menor ri e o mais velho se vê sorrindo junto. Por um momento Jaebum cogita a possibilidade de puxar Youngjae pela camisa e beijá-lo ali mesmo no meio de todo mundo, mas não o faz graças a uma tapa que leva na parte de trás da cabeça.

Se pudesse ele mataria Im Rachel.

― Onde diabos você estava? Estávamos te procurando!

Sua irmã e Mark estão juntos novamente (o que estava lhe incomodando pra caralho por sinal) ambos sujos de tinta e vermelhos demais para estarem sóbrios.

― Pra quê?

― Meu bebê não se sente bem, você poderia leva-lo pra casa?

JB olha pra Youngjae nos braços da irmã impressionado com a cara de pau do pequeno que abraçava a mais velha com uma expressão de cachorrinho chutado no rosto, realmente impressionante. Ele concorda mudo, Mark e Rachel os empurram em direção a saída da casa. O caminho até o carro é silencioso, eles não dizem nada um ao outro até estarem na estrada. JB com vergonha demais pra dizer algo coerente e Youngjae achando o silêncio engraçado.

― Não vejo a hora de chegar em casa e tomar um banho. Quer se juntar a mim? ― O menor pergunta depois de um tempo.

― O Quê? ―  Jaebum grita, o carro bambeia na pista com a surpresa do mais velho. Que respira fundo, suas mãos estão tremendo no volante.

― No banho. ― Youngjae não se abala, sentado no banco do passageiro os pés suspensos no painel do carro.

― Você é surpreendente Choi Youngjae. Você é sempre assim com todos?

― O quê? Se eu saio chupando qualquer um por aí? Claro que não! Eu gostei de você, se não tivesse gostado seu pau não teria chegado nenhum centímetro perto da minha boquinha. Além do mais, você disse que ia me foder gostoso, não deveria fazer promessas que não vai cumprir.

Jaebum era uma pessoa simples, se o crush dizia que queria ser usado e abusado por ele, não iria negar. O jovem pisa no acelerador ignorando muitas leis de trânsito, enfim, ele iria dar adeus a sua "virgindade".