Nós saiamos do transe. Nossas bochechas estavam avermelhadas ou seja estávamos com vergonha.
— É-é , eu tenho que ir.
— O-ok.
Andei até ao outro corredor. Peguei os outros ingredientes que faltavam , paguei , e fui embora.
…
Joguei as sacolas no balcão , tirei meus sapatos , e desmaiei no sofá fitando o quadro á minha frente.
— Merda , merda , merda , merda ! – Gritei , enquanto puxava meus cabelos.
Sim , quando eu estou nervosa eu faço isso.
— …
Eu quase beijei Kim , foi por pouco. Eu mereço o título de “ A idiota do ano ”.
Me levantei indo ao balcão , retirei os ingredientes da sacola , colocando-os na mesa.
…
O sushi ficou horrível , mas , mesmo assim eu comi. Afinal , não podemos desperdiçar comida. Finalmente satisfeita.
Aquela cena no mercado não não saia da minha cabeça.
— Eu estou gostando do … Kim ? – Me perguntei.
Não pode ser , eu não posso gostar dele. Não posso. O telefone tocou , corri até ao mesmo para atender.
— Alô ?
— Alô ? Sou eu … Kim.
— C-como você descobriu meu número ?
— Eu disquei um número qualquer e … ( N/A : Um número qualquer ? Sei. )
— O-ok.
— Está em sua casa ?
— É … s-sim e v-você ?
— No mercado … ainda.
— Ah …
— O … sushi ficou bom ?
— N-não.
— Eu sabia.
— …
— Bom , eu tenho que desligar. Até.
— A-até.
E desligou.
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