Ji-A foi embora, admito, fiquei um pouco arrependido, com o que fiz com ela. Eu tive um ataque de ciúmes. Mas, ela nem sequer é alguma coisa minha, eu sou um filha da puta. Idiota.
Desço do carro, e passo pela porta do restaurante. Vendo meus amigos, em silêncio. Meio preocupados.
— Cadê sua amiga, Tae ? – Perguntou Chim, curioso.
— Ela teve que ir. — inventei rapidamente.
Me sentei ao lado de Hobi que se afundava na comida. Ele é meu melhor amigo, na verdade somos tão próximos. Como irmãos.
— Ahm, me dê algo disso — brinco com ele.
Ele me olha bem, e sorri de canto. Soltando uma risada abafada.
Estendeu sua mão com rashi pondo o lámen em minha boca.
— Sabe, Tae. Não seja assim com as moças, — deu uma pausa. O olho incrédulo, molho meus lábios.
— Não fale disso, por favor. — imploro, juntando minhas mãos.
— Tudo bem, tudo bem — ergueu suas mãos.
Ficamos em silêncio. Para quebrar a grande muralha que havia entre nós, aponto para o prato de porcelana cheio de lámen.
Hobi assente, e leva uma pequena garfada a minha boca. Começamos a rir, e os outros nos acompanharam sem motivos, por fora nem parecia que eu estava preocupado com Ji-A, mas por dentro, eu estava muito preocupado com ela.
Eu só queria pedir desculpas.
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