História Lollipop - Tears

Já faz muito tempo que eu não o vejo, e eu estava preocupada. Na verdade, eu sentia algo que eu não conhecia. Talvez fosse,  Amor. 

Alguém bate em minha porta, relutante. Me levanto. Yoongi, segurando um bonito buquê. Eu logo estranho. 

— Não esperava por isto, — questiona, soltando uma risada nasalada. 

— Entre — sorri fraco 

Ele se senta no sofá, deixando o buquê na mesa de centro. Então, ele suspira. 

— Olhe, eu não queria vir aqui. Admito. Mas resolvi te fazer uma visita. Para saber como está, se está mau ou bem. — pos seu queixo em sua mão. 

— Eu estava realmente preocupado — suspira — Você estava chorando? 

Os meus olhos estavam inchados, e vermelhos. 

— Não, eu estou bem — afirmo. 

Não acreditando, ele continua; 

— Calma, não precisa mais chorar

Pediu. 

— Quer tomar um ar, nós podemos passear por aqui — sorriu fraco. 

Eu não sabia oque dizer,  fiquei calada. Eu não queria sair de casa. Mas, repensei. E então resolvi ir. 

— Eu vou me vestir — assenti

— Ótimo. — sorriu aliviado. 

Subi as escadas em caracol, indo para meu quarto. O mesmo, estava uma bagunça. Havia roupas para todo o lado, e muito lixo. 

Visto um vestido tomara-que-caia passando dos joelhos, rosa bebê. Rendado a baixo do busto, e abaixo dos joelhos. Com uma pequena sapatilha branca com um laço no meio da cor de meu vestido.  Deixo meus cabelos soltos sobre meu ombro.

Volto para meu quarto, olhando rapidamente para o remédio na mesa ao lado de minha mesa. Por impulso, tomei-o rapidamente. 

— O que você tomou ? — levo um susto, ao ouvir a voz de Yoongi atrás de mim

— Nada, é apenas meus remédios 

O moreno apenas fica em silêncio, até então, resolvermos ir.

Caminhamos até a uma praça, ainda em silêncio, nos sentamos num banco em meio ao local. Escuto um estrondo, e vejo Tae, e os outros. Encarei o mesmo, que arregalou os olhos. Não acreditando que eu estava ali. 

— Eu vou embora daqui — alerto, me levantando. 

— Espera — segurou meu pulso. 

— NÃO, CARALHO. – grito, me afastando dali.

Sai correndo do parque, vendo que o moreno me seguia. Caminho mais rápido, com passos firmes. Chegando à frente de uma loja. Ele me para. 

— Me deixa em paz — murmuro. 

— Calma. — pediu incrédulo. 

— Só me deixe sozinha — grito. 

Corri, e as lágrimas escorriam pelos meus olhos. As pessoas me olhavam espantandas, como falassem " essa garota é maluca."