Eu nesse momento, estou arrumando minhas malas. Eu não vou conviver com ela.
— Aonde você vai, Ji-A ? — sorriu, enquanto tragava a maconha.
— Eu vou embora — me viro de costas para ela.
— Ah, que bom, essa casa agora vai ser minha – riu nasalado, caminhando para a cozinha.
Pego minhas malas, levando a fora.
— Bye-bye — e sorriu.
— Obrigado. – sorri cínicamente.
Fechei a porta, e fui atravessar a rua. Precisarei pegar um ônibus. Paro, ao lado de um garoto conhecido. Tae.
Nos entreolhamos, amendrontados.
— Você está aqui, — limpou sua garganta.
— Eu não quero falar com você. Já sabe o motivo — sussurei.
Me aproximei da beirada da calçada, esperando o sinal abrir.
— Mas, quero falar com você — pegou minha mão.
— Por favor
— Me desculpe, me desculpe
Soltei uma risada fraca. E o castanho abriu um sorriso.
Derrepente, um carro descontrolado veio em minha direção. Fecho os olhos, esperando pela pancada. Escuto um barulho de freio, e abro os olhos, vendo que eu estava cara a cara com Tae.
Nossos rosto se aproximaram, quando sinto os lábios dele selarem aos meus.
Foi a melhor coisa que me aconteceu, ali.
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