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História Lonely Girl - 1| Abandoned


Escrita por: swaggizzle

Capítulo 3 - 1| Abandoned


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Ariella foi abandonada pelos pais num orfanato no dia seis de Junho de 2006, era o dia de seu aniversário de cinco anos, era uma manhã fria meio nublada, umas seis horas da manhã.
Ela sempre fora uma boa menina, nunca dava desgosto aos seus pais, ela era uma criança calma que gostava de ir para a escola, e amava fazer aulas de piano, que começara desde seus três anos.

Ariella foi abandonada da forma mais fria possível, ela nem sabia onde estava sendo deixada, não fazia ideia do que estava acontecendo.

"Mãe, para onde a senhora vai? Eu vou ficar aqui sozinha?" Dizia a pequena estendendo as mãos para sua mãe.

"Sim filhinha, mas é por pouco tempo". A mulher que a pequena amava, a que devia amá-la em dobro, deu um abraço apertado na pequena, mas no fundo Ariella acreditou mesmo nas palavras de sua mãe.

O pai de Ariella a olhava com um semblante decepcionado, talvez consigo mesmo por deixar sua filhinha ali naquele lugar, mas no fundo sabia que a culpa era toda sua.

Os pais até que gostavam da pequena, mas amor é um sentimento que os dois insolentes nunca sentiram por Ariella.

Ela saiu correndo para os braços de seu pai, lhe abraçando e depositando um beijinho na bochecha do homem.

"Papai, você promete que vai voltar para me buscar?" O homem não falou nada, apenas deixou suas lágrimas o vencerem, ele queria pedir perdão a menina, mas seu eu era muito orgulhoso para isso.

Ele não amava aquela pequena, chorava por pena dela. Os dois se despediram da pequena, com abraços e beijos, e promessas falsas. Eles deram as costas, entraram no carro, e Vallery, mãe de Ariella, acenou para ela com as lágrimas escorrendo, beijou a palma de sua mão e colou-a no vidro, e do lado de fora Ariella encaixou sua mãozinha na mão da mulher, enquanto seu pai via essa cena, ele tinha um sorriso triste no rosto, mas não sentia um pingo sequer de arrependimento.

A madre superiora sempre fora curta e grossa, assim que os pais foram embora falou a verdade para a pequena, por mais que soubesse que era difícil para uma garotinha de cinco anos ouvir tal coisa, mas irmã Lucinda se sentiu na obrigação de lhe contar.

"Sinto muito querida, mas eles te fizeram promessas descaradas, eles te abandonaram, não vão voltar, apartir de agora eu, Marlee e Dulce seremos sua família, certo?" Ela falou esperando uma boa resposta da pequena, mas a menina se magoou e começou a chorar.

"Vocês que estão mentindo! Minha mãe e meu pai nunca me abandonariam, eles sempre falam que me ama". No fundo Ariella queria que fosse verdade o que acabara de falar.

"Calma minha querida, não se altere! Nós vamos cuidar muito bem de você!" disse a irmã Marlee tentando confortar a pequena.

"Vocês prometem que vão cuidar bem de mim?" falou a pequena que a cada piscadela olhava para uma das três freiras.

"Nós prometemos querida, você tem somente a nós agora. E daqui a um tempo terá amigas que vão morar aqui com você!"

A menina permaneceu calada, só assentiu com a cabeça. Estava querendo absorver o que acontecera. Querendo quebrar o silêncio, irmã Dulce perguntou-lhe.

"Querida, o que podemos fazer para que você se sinta melhor neste lugar?" Ela estava tentando agradar a menina de algum jeito, queria que se familiarizasse com o orfanato.

"Aqui tem piano?" Ariella perguntou implorando para que tivesse um piano em algum lugar daquele orfanato.

"Tem sim. Você toca, pequena?" Dulce perguntou-lhe mais uma vez.

"Bem... Eu toco sim!" a menina lhe respondeu entusiasmada. "Então nós vamos adorar lhe ver tocar, pequena!" falou a irmã Luce chamando a garotinha para entrar, enquanto Marlee lhe perguntava do outro lado.

"Querida, você se chama Ariella, não é?" a pequena só assentiu com a cabeça.

"Então agora seu 'nomezinho' é Ariel!" a menina só ficou rindo, feliz por ter recebido um apelido carinhoso.

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Quase dez anos se passaram, e faltam somente 2 meses para que Ariella complete quinze anos. Ela vive naquele orfanato, ainda, mas já perdeu as esperanças que tinha de ser adotada e ter uma família normal. Ela já se conformou com o fato de que sua verdadeira família são as madres do orfanato e as duas garotas que dormem no mesmo quarto que ela, Amberly e Noelle.



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