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História Lonely Girl - 3| Patience


Escrita por: swaggizzle

Capítulo 5 - 3| Patience


Ariella não acreditava no que via, ela estava corada só de sentir o olhar do loiro a encarando, ela estava parada, em choque, todo e qualquer barulho se tornou inaudível naquele momento. Ariella foi interrompida.

"Menina, entra logo, o que você está esperando?" - Ouviu a voz masculina do motorista que a libertou dos seus pensamentos.

"Ah, me desculpe, eu estava... Distraída" - Ariella falou subindo no transporte ainda sem tirar os olhos do rapaz.

Ariella entrou no transporte, e sentou no fundo, como se não quisesse ser notada, por ninguém. Ariella realmente não conseguia fazer amizade com nenhuma garota daquela escola. As garotas olhavam torto para ela, talvez por não ter uma família. Aquelas garotas nojentas a desprezavam por ser uma órfã.

Ariella chegou na escola, entrou na sala, sentou em uma carteira que sempre costumava sentar, como sempre no fundo, para evitar que as garotas ficassem a observando e fazendo piadinhas sobre a ausência de sua família.

Naquele dia Ariella realmente não estava prestando atenção em nada, tudo que as professoras falassem, seria pura informação jogada fora, porque as explicações nem estavam entrando nos seus ouvidos. Ariella estava pensando em Justin, ela queria saber o que ele estava fazendo ali naquela esquina olhando para ela de uma forma tão ininterrupta.

J U S T I N


Essa noite eu sonhei com aquela garota do orfanato, sonhei que ela seria minha. A maior vantagem é que eu tenho poder para realizar esse sonho. Eu estou pensando seriamente em adota-la, por mais que seja uma coisa errada, eu não me importo. Eu preciso dela. E eu vou -la.

Eu acordei no mesmo horário de sempre. Eu havia planejado muitas coisas alguns dias atrás. Sobre a garota do orfanato. Essa menina não sai mesmo da minha cabeça. Parece que estou ficando louco.

Não me vesti da maneira que eu costumo me vestir, com aqueles ternos engomadinhos, mas coloquei uma roupa que eu sempre visto quando estou em casa, na companhia dos meus amigos e da minha família. Eu não queria chamar a atenção dela com aquela pinta de executivo.

Eu desci, fiz uns ovos com bacon, um suco de laranja, e tomei meu café da manhã. Se tudo der certo, amanhã mesmo ela já estará tomando café comigo. E eu mal posso esperar.
Peguei as chaves do meu carro e saí a caminho do orfanato.

Estava bem perto do orfanato. Desci do carro e fiquei na esquina da rua. De lá dava para ver se ela por acaso saísse na janela. Eu queria muito saber se ela pensa em mim da mesma forma que eu penso nela, se á noite quando ela vai dormir ela fica imaginando a nossa sagrada troca de olhares na manhã do dia seguinte.

Alguns minutos se passaram, eu já estava impaciente, ela não saía na janela, era como se fosse horas esperando ela dar algum sinal. Mas quando eu olhava no relógio, via que o tempo não se passava. Talvez eu estivesse tão ancioso para -la, que acordei cedo demais.

Eu não tirava os olhos da janela, e quase não piscava. Até que pequenas mãos puxaram a cortina, era ela. Estava com aqueles longos cabelos pretos meio desgrenhados, mas de uma maneira que ela não perdeu sua beleza natural. será que ela poderia não ficar linda de alguma maneira?

Ela ficou ali por muito tempo, esperando algo que não acontecia. Já estava ficando impaciente. Mas não perdia a meiguice no seu olhar. Ela apoiava a sua linda face nas suas pequenas mãos.

Depois ela apoiou seus dois braços sobre a janela e pegou no jarro que estava ao lado uma rosa branca, começou a arrancar pétala por pétala da rosa, deixando que cada pétala caísse na areia molhada do orfanato.

Era como se ela quisesse que o tempo passasse mais rápido. Como se ela estivesse anciosa demais. Depois de não ter sobrado nenhuma pétala, ela deixou também que o talo da flor caísse na areia. Olhou para baixo, para um lado, para outro, e frustrada voltou para dentro do quarto.

Talvez ela estivesse mesmo esperando por mim, talvez ela gostasse de me ver todos os dias.

Sem chamar a atenção para que ninguém visse, eu fechei o carro. Fui andando até o orfanato, que por sorte o portão estava aberto, sem cadeado nenhum, apenas fechado por um ferrolho. Abri o ferrolho com cautela para não fazer barulho, puxei o capus do moletom para que não deixasse meu rosto a mostra. Andei até o local onde estavam as pétalas e o talo da rosa, peguei-os com delicadeza e levei para o meu carro, jogando tudo dentro do porta-luvas.

Continuei observando cada canto do orfanato, para ver se ela aparecia.
Quando faltava parcialmente uns 45 minutos para ás 8:00 ela apareceu vestida com um uniforme azul bem escuro, com detalhes em branco e amarelo, que parecia ser o emblema do colégio, com uma mochila bem simples nas costas.

Sentou-se em um balanço no pátio do orfanato com mais duas outras garotas que eram aparentemente mais novas que ela e ficaram conversando. Em momento algum nenhuma delas me notou ali. Até que parou um ônibus do High School Immaculate bem na frente do orfanato, então eu pude deduzir que era lá que ela estudava.

Ela rapidamente se levantou do balanço dando um beijo rápido na face de cada uma das duas meninas e saiu porta afora, quase que correndo em direção ao transporte amarelo. Quando ela colocou seus pequenos pés sobre o degrau já se preparando para subir, ela olhou para o lado, e seu olhar foi diretamente em mim.

Eu pensei em baixar a cabeça entrar no carro e sair dali, mas ela estava me olhando com tanta afeição, com tanta atenção, que eu decidi continuar de cabeça erguida olhando diretamente para ela, peguei meu celular rapidamente, e sem que ela percebesse eu a fotografei.

A maneira como ela estava imóvel e aparentemente nervosa a deixava ainda mais linda. Pelo que me pareceu alguém dentro do ônibus falou com ela e ela desviou o olhar, me olhou confusa mais uma vez e entrou no ônibus.

Saí dali e fui para uma floricutura comprei um buquê de rosas vermelhas, com apenas uma rosa branca bem no centro do buquê, as flores eram bem mais bonitas do que aquela que a garota do orfanato destruiu. Passei também em outra loja não muito longe da floricultora e comprei uma caixinha de vidro. Eu faria tudo de uma maneira que a fizesse sentir especial.

Terminando de comprar essas coisas, fui para a empresa de minha família -Que eu assumi com 19 anos -, entrei no meu escritório, arrumei as papeladas de alguns contratos com outras empresas associadas, e mandei chamar chaz.



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