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História Lonely Girl - 4| Be In The Bed All Day Fucking


Escrita por: swaggizzle

Capítulo 6 - 4| Be In The Bed All Day Fucking


Oi, justin, você me chamou?"

"Sim Chaz, eu te chamei, preciso muito de um favor seu."

"Sou todo ouvidos."

"Sabe Chaz, não é sua obrigação fazer isso, mas eu te peço pela nossa amizade, e por que eu preciso muito desse favor." - Ele fez uma cara de 'estou te ouvindo', e eu continuei.

"Somers, eu preciso que você vá no High School Immaculate quando acabar a aula e encontre essa garota para mim." - Disse mostrando a foto dela. - "Entregue isso a ela." - Entrego a rosa para ele. - "Pergunte o nome dela, não diga quem mandou a rosa e não se identifique."

"Caralho, que menina linda." - Chaz fala parecendo um bobo quando vê a foto da minha menina.

"Tire os olhos dela, seu puto." - Digo tentando parecer irritado, mas Chaz sabe que eu não apelo por causa de ciúmes.

"Ela já é seu affair, Justin? ou ainda vai ser?"

"Ela não vai ser affair nenhum, eu vou adotar ela." - Olho para Chaz e vejo que um nó se formou em sua garganta.

"Como? Me explica, porque, sério, eu não entendi."

"Ela vive em um orfanato, e eu passo em frente ao orfanato todos os dias para vê-la."

"Tá parecendo um maníaco falando." Chaz fala soltando um riso nasal.

"Maníacos são caras tarados, que não tem com quem foder. Meu caso é diferente, eu posso ter quem eu quiser, mas eu quero ela."

"Você tinha que ouvir o que você acabou de falar." - Chaz não consegue controlar o riso. - "EU QUERO ELA." -
fiz uma bolinha com um papel que estava encima da mesa do escritório e joguei na testa de Chaz, interrompendo sua crise de risadas.

"Para de rir, seu puto."

"Justin, eu só não sei te dizer se isso é amor demais, ou paixão demais, ou viadagem demais."

"Tá viajando Chaz? Tá louco? Que história é essa de amor, paixão? Vou te dizer, o que eu sinto por essa menina tão... pequena e tão... pura se resume em uma palavra: Desejo. E quando eu adotar ela, o que vai rolar lá em casa vai se resumir em cinco palavras: VAMOS FODER O TEMPO TODO."

"Tá, Justin, você quer tirar a menina do orfanato pra foder com ela?"

"Isso."

"Tem noção do quanto isso é doentio?"

"Não tem nada de doentio nisso, não é porque ela mora em um orfanato cheio de freiras, que ela é obrigada a virar uma freira também."

"E você acha mesmo que os responsáveis por ela no orfanato vão deixar você, um cara de 22 anos, solteiro, adotarem essa menina?"

"Claro que sim, Chaz."

"E porque você tem tanta certeza disso?"

"Porque eu posso."

Chaz ligou para o colégio, perguntou o horário de saída, era de 15:00 horas, ele foi adiantando alguns contratos para que saísse antes da hora do almoço e para que estivesse lá na frente do colégio esperando por aquela menina no horário exato da saída. Mandei Chaz, porque eu não queria que ela me visse antes da surpresa que ela vai ter hoje quando chegar no orfanato, e para que ela montasse o quebra-cabeça quando descobrisse quem mandou a rosa.

Logo após Chaz sair liguei para uma das melhores decoradoras de Los Angeles e passei o meu endereço para que ela fosse na minha casa organizar o quarto dela, deixar o ambiente bem meigo e feminino assim como ela. Eu pensei nos mínimos detalhes até comprei um cartão para colocar junto com o buquê que eu havia comprado para ela pela manhã, o mesmo que eu tirei apenas a rosa branca e dei para Chaz entregar-lhe na escola.

A R I E L L A


Eu não estava acreditando no que via, nem um músculo do meu corpo se mexia naquele momento, ele estava na esquina, me olhando de relance, segurando o que me pareceu ser um celular nas mãos. Por fim consegui subir no ônibus, o que me dá até um desânimo olhar para as caras de mau humor dessas garotas fúteis de manhã tão cedo.

Eu não entendo mesmo, o motivo dessas garotas serem tão insuportáveis, não tem nenhuma órfã além de mim, todas tem famílias bem estruturadas. Mas é sempre assim, as pessoas que tem tudo na vida, tudo o que desejam, na maioria das vezes são as mais insatisfeitas.

Eu perdi os meus pais com cinco anos de idade, eles me deixaram naquele orfanato e ainda me iludiram com mentiras descaradas. Eu superei tudo, não preciso mais deles, se um dia eu encontrar os meus pais, eu só vou querer saber o que eu fiz de tão errado para ser abandonada daquela maneira.

Por mais que eu não tenha mais esperanças de ser adotada, pois faltam apenas dois meses para eu completar quinze anos, eu tenho esperança de conquistar uma profissão através do estudo. Ser uma mulher bem sucedida, ter uma família, e ser para os meus filhos a mãe que eu nunca tive.

Por mais que eu já tenha passado por muitas coisas ruins, eu sou eternamente grata as irmãs do orfanato, elas cuidaram de mim durante todos esses anos e cada uma delas foi para mim uma mãe, elas três juntas mais aquelas duas meninas que eu amo demais, sempre foram a minha base, a família que eu nunca tive.


[...]


Eu estou saindo da escola e sinto uma pessoa me puxar pelo braço, o rapaz que fica me analizando e olhando para a tela do celular, como se estivesse comparando algo, fica sem reação, meio confuso e decide pronunciar alguma coisa.


"Eu acho que é você mesma." - Ele fala ainda olhando a tela do celular, me olha mais uma vez, desliga o visor do aparelho e o guarda no bolso de seu terno. - "Você por acaso, é órfã, digo... Tipo, você mora em um orfanato?" - O rapaz parecida estar acanhado ao me fazer esse tipo de pergunta, mas eu não me importava, era melhor uma pessoa estar falando comigo e me perguntar isso, do que a pessoa não falar comigo porque sabe que eu não tenho uma família.


"Sim, se eu moro em um orfanato, acho que sou uma órfã." - Eu tento falar com o máximo de humor possível, mas a ausência de uma família é o tipo de assunto que não tem a menor graça. - "E você quem é ?" - pergunto-lhe ainda confusa com a situação.


"Isso não vem ao caso, eu só vim lhe entregar isso." - O rapaz me dá uma flor branca, o que me lembrou muito da flor que eu destruí hoje de manhã antes de chegar no colégio. Mas não era uma simples flor de Jasmim, era mais bela, era uma gardênia.


"Não sou eu que estou lhe dando esta flor, a pessoa que comprou-lhe esta flor, gosta muito de você, mas só não quer assumir." - O rapaz falha me olhando com um sorriso torto nos lábios, parecendo realmente estar falando a verdade.


"Seja quem for que me mandou, saiba que eu gostei muito e avise a pessoa que eu estou muito grata." - Eu digo dando-lhe um sorriso sincero. - "Eu nunca ganhei nada assim, obrigada."


"Que bom que você gostou! Avisarei a ele que você agradeceu pela flor." - Eu tinha ficado feliz, por mais que fosse uma lembrança simples, mas eu sabia que tinha algum significado. Eu sem pensar abraçei o rapaz a minha frente, e ele correspondeu o abraço assim como Noelle faz. Eu acho que essa é a sensação de ser abraçado por um amigo.


Vejo que o ônibus na qual eu volto para o orfanato todos os dias já parado em frente ao colégio. "Muito obrigada mesmo, eu tenho que ir." Eu solto-me dos braços do rapaz dando-lhe as costas sem dizer mais nada e vou caminhando para o ônibus, quando ouço ele falar em alto e bom som.


"Qual o seu nome, menina?"


"Ariella, Ariella Lawrence."



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