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História Long Imagine - Baekhyun - Olhos abertos


Escrita por: Red4iv

Notas do Autor


Hello Angels! ʕ♡ᴥ♡ʔ
Gente tô fazendo de tudo para não demorar a postar! Mas se vocês estiverem achando ruim podem falar, isso me ajudará a melhorar a fic.
Espero de coração que gostem desse capitulo e que entendam, porque é aqui que algumas duvidas poderão ser tiradas.
Então boa leitura! ( ͡° ͜ʖ ͡°)ง

Capítulo 11 - Olhos abertos


Fanfic / Fanfiction Long Imagine - Baekhyun - Olhos abertos

 

--Baekhyun--

 

 

Não queria ter feito aquilo, mas ele me obrigou novamente. Aquele maldito.

— Pensei que não conseguiria fazer isso. Mas agora vejo que eu estava completamente enganado ao seu respeito Baekhyun. — Sentia seus olhos sobre mim enquanto sua voz irônica rondava em meus tímpanos. — Mostrou ser meu filho, sangue do meu sangue.

Não sabia mais o que fazer, (s/n) havia acabado de sair depois de ter ouvido coisas horríveis e que certamente eram mentiras.

— Um homem de verdade não se envolve com garotas como aquela, e nem tão pouco se apaixona. — A cada segundo seu veneno se espalhava em minha mente me trazendo uma dor torturante.

Não consegui olhar para ele, me sentia um lixo por ter obedecido as sua ordem e ter magoado ela novamente.

Fraco e impotente. Eu realmente não havia mudado nada, e agora vejo o quão ridícula é a minha situação. Nunca poderei dar a ela a felicidade, pois sempre serei um maldito fantoche nas mãos desse miserável a quem se denomina meu pai.

Pensei que as coisas iriam realmente mudar. Mas que eu poderia fazer?

Nada, apenas obedecer a suas ordens.

Nem sempre essa foi a minha resposta. Houve uma época em que eu havia me rebelado contra ele, porém me arrependi amargamente, pois foi mandado para um reformatório extremamente rígido, onde eram cumpridos castigos físicos e até mesmo mentais.

Durante três longos anos vivi naquele inferno, com medo e sozinho, implorando para que no dia seguinte meus olhos se abrissem me mostrando que aquilo havia sido apenas um maldito pesadelo.

Entretanto, por um momento me conformei que na verdade a vida era algo cruel, cheio de mentiras, onde pessoas fingem amar as outras quando o amor nem mesmo existe.

Só quando a conheci, vi que podia ser feliz, e me senti maravilhado, pois ela me fazia sentir coisas as quais eu nunca havia sentido na vida, meu coração acelerava sempre que a via ou sempre que escutava sua voz.

Só então descobri o que era o amor.

Mas como o idiota que sempre fui acabei estragando tudo aquilo por puro egoísmo. Nunca havia contado isso a (s/n), pois qualquer assunto relacionado a minha família era algo que eu tinha uma necessidade em esconder dos outros e até de mim mesmo, pois sempre fui um covarde.

— Filho aquela garota não vale nada, igualmente a sua mãe. Vadias só querem saber do dinheiro. — Escutar aquilo foi como ter meu peito perfurado por duas espadas.

Minha mente tentava associar suas palavras e me convencer de que realmente ele havia dito aquelas barbaridades.

— O que? — Olhei em seus olhos, e então pude perceber o quão cruel ele era.

Sabia que falar da minha mãe era algo extremamente delicado, e fez aquilo apenas para me machucar, mas já havia sido o suficiente para mim.

Ele ofendeu as duas pessoas que eu mais amava, e minha única vontade foi querer mata-lo da maneira mais insana possível.

Durante toda a minha vida deixei de ser feliz apenas para agrada-lo, e somente agora vi que meu limite havia sido atingido.

Finalmente pude abri meus olhos.

— Ah Baekhyun, não seja tolo! Sua mãe só queria meu dinheiro, tanto é que roubou a metade e foi embora. Ela não te amava por isso te deixou, e eu aposto que aquela estrangeirazinha não é muito diferente dela. Sabe como eles são criados não é? — Dizia egocêntrico enquanto sentia meu sangue ferver e meus punhos formigarem ansiando por contato com o rosto daquele desgraçado.

— Any! Eu não sei e isso também pouco me importa. — Explodi de raiva vendo o velho estreitar os olhos. — Agora, quem diabos você pensa que é para falar esses tipos de coisas sobre elas? A única pessoa que só pensa no dinheiro aqui é você, velho de merda.

Caminhei em sua direção enquanto desferia minhas palavras contra ele.

— Não aguento mais ter que obedecer as suas malditas ordens. Não sou seu capacho. Eu amo aquela garota e você nunca vai me impedir disso.

Parei já frente a frente com ele, sentindo meu peito subir e descer por conta da adrenalina que corria em minhas veias.

Porém quanto mais alto você for, maior será o tombo.

Meu rosto foi acertado em cheio pelas suas mãos fazendo com que eu caísse bruscamente no chão e permanecesse estático por alguns segundos tentando processar tudo aquilo.

— Como ousa falar assim comigo pirralho desgraçado? — Elevou sua voz demostrando o tamanho de sua ira. — Eu que te sustento, e você me deve respeito.

— Eu não preciso disso. Consigo me sustentar sozinho. — Rebati suas palavras sentindo a dor se fazer presente.

— Ah! É isso que você acha? — Ironizou de frente a mim. — Está enganado, alguém como você não tem essa capacidade. Eu deveria ter te ensinado desde criança. Está me entendendo? Essa casa é minha, o que você veste e come, tudo isso sou eu quem paga. — Puxou a gola da minha camisa me levantado contra minha vontade. — Você é um merda acostumado com tudo na boca.

— Desgraçado! — E novamente senti meu rosto ser atingido pelos seus punhos enquanto um gosto metálico preenchia minha boca.

— Presta bem atenção no que eu vou te falar moleque. — Ralhou estridente. — Já que você se acha tão capacitado, eu lhe proponho um acordo. Se você conseguir se manter financeiramente, te deixo fazer suas próprias escolhas, mas se isso não acontecer, te mando de volta para aquela porra de reformatório até que você tenha maior idade. — Riu sarcástico me soltando no chão bruscamente. — Isso é o que? Um ano? E eu não aceitarei um não como resposta.

Caminhou em direção à porta, porém parou antes mesmo de abri-la.

— Ah! E mais uma coisa, se quiser continuar morando aqui vai ter que pagar aluguel, juntamente com as outras contas. — Direcionou um sorriso irônico para mim e logo saiu pela porta me deixando aos cacos.

Fechei meus olhos enquanto o barulho da chuva, que até então não havia percebido, se fez presente naquela sala, e como os pingos que caiam lá fora minhas lagrimas banharam minha face.

Cobri meus olhos com meu braço, e então me permiti a chora assim como uma criança que foi abandonada pela mãe e criada pelo pai com desprezo, que foi rejeitada a vida toda, e que quando enfim descobriu o verdadeiro significado da palavra amor, jogou tudo fora, porque assim como o pai, a criança se tornou amargurada com a vida, e por conta disso queria ter o mundo em suas mãos quando na verdade não possuía nem autonomia de si próprio.

Novamente eu estava sozinho no mundo, triste e desolado, porém agora com um peso a menos em minhas costas.

 


Notas Finais


Pois é, para quem pensava que nesse bacon só tinha maldade... ( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)
Ele só é rodado mesmo, aliás a mina e ele são dois rodados.
Chegando a conclusão de que eu deixei essa fic bem fodida. Coisa de gente rodado também!
Mas enfim, todos nós somos! Então se conformem, pois se estão lendo essa fic é porque vocês não são muito diferentes.(~˘▽˘)~
Já chega, porque isso tá sem sentido.
Até o próximo capitulo! ↖(^o^)↗


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