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História Long Imagine - Baekhyun - A verdade?


Escrita por: Red4iv

Notas do Autor


Hello Angels!
Eu sei, sou uma vaca por ter demorado para postar. Sei que vocês também pensão isso. Podem me bate, eu deixo.
Mas tá aqui.
Eu estava sem ideias para fazer nesse capitulo e por isso cabei estendendo a fic a mais um capitulo
P.S: esse era para ser o penúltimo capitulo, mas agora o próximo que será.
Sim a fic tá acabando.
Mas não se preocupem vou dar uma agilizada, o máximo que eu puder.
Boa leitura!

Capítulo 13 - A verdade?


Fanfic / Fanfiction Long Imagine - Baekhyun - A verdade?

 

As lágrimas cortam, e por mais que a dor seja angustiante, sua alma é purificada... Era o que eu mais escutava. Uma forma simples e bonita de dizer que a dor te fortalece.

Por um bom tempo acreditei naquilo, mas agora o significado daquela frase já não faz sentido em minha mente, pois mesmo depois de tudo o que passei ainda continuo fraca.

Fraca por ainda ama-lo.

Já havia se passado uma semana desde o acontecido. Jihee relutante, agora me visitava com menos frequência, pois eu havia convencido a mais velha a dar mais atenção para Kai. Não queria que minha melhor amiga perdesse alguém que amava por minha causa.

Já Minseok passou a me visitar constantemente, sempre inventando algo para que fizéssemos, porém em nenhum momento ele ousou comentar sobre o que havia feito na festa. Era como se nada tivesse acontecido.

Talvez eu até me conformasse que tudo foi algo inventado pela minha mente perturbada, mas Chanyeol havia confirmado tudo alguns dias atrás, quando comentou sobre o quão péssimo Baekhyun estava, tão tal, ao ponto do mais novo ter que ajuda-lo no café que trabalhava.

Com isso cheguei a conclusão de que Chanyeol realmente era um bom amigo, mesmo para alguém como Baekhyun.

Mas o que mais me deixou perplexa em nossa conversa foi saber que Baekhyun estava sendo ridicularizado por uma boa parte da escola, e agora o café era visitado frequentemente por alunos covardes, loucos para humilhar o Byun.

Desconfiei na hora de que Jihee tinha dedo naquilo, e depois de uma pequena discussão ela confessou que havia comentado com alguns alunos sobre o novo emprego de Baekhyun, mas não tinha nada a ver com o fato de estarem o perturbando.

 

~~~

 

— Não seja chata. — Minseok fazia bico depois de ter escutado “não” várias vezes. — Nós só vamos assistir alguns filmes ou séries se preferir... Mas se quiser algo mais quente acho que posso fazer uma forcinha.

— O que? Você é doido. — Estreitei os olhos em sua direção não acreditando na normalidade em que ele dizia aquilo.

Minha reação provocou um riso em Minseok que preencheu a sala de uma forma contagiante.

— É sério! Suas férias de inverno já estão acabando e no próximo mês eu vou começar a estudar para o exame da faculdade, não vou mais ter tempo para você encher meu saco.

— Você que enche a minha paciência.

— Na verdade não. Eu sou o mais velho e responsável, você que é a adolescente impulsiva aqui.

— Nossa... Então porque não chama aquela sua amiga? — Murmurei baixo enquanto desviava meu olhar para a televisão.

— Isso é ciúme? — Dizia malicioso erguendo uma de suas sobrancelhas, e aquela foi a minha hora de fazer bico.

— Lógico que não Baozi.

— Mas bem que você me deu uma ótima ideia.

Escutar aquilo de alguma maneira fez meu peito doer, olhei para seu rosto que mantinha um sorriso lago estampado, e então tudo que havia acontecido naquele dia explodiu em minha mente.

Podia escutar as palavras cortantes de Baekhyun me machucando novamente enquanto ao fundo via meu Baozi feliz.

O sorriso de Minseok me machucou naquele dia, apenas por saber que eu não era o motivo dele.

Eu sei isso é tão egoísta...

Ainda não entendia o que meu coração queria dizer quando o assunto era Minseok, e minha única certeza era a de que eu não queria machuca-lo.

— Hey! Só estava brincando. — Me abraçou fortemente enterrando meu rosto em seu peito e consequentemente me embriagando de seu cheiro. — Eu não trocaria a sua companhia por nada nesse mundo.

Ele me confortava de uma maneira surreal passando o seu calor para mim. Todas as suas caricias me deixavam mais leve, e vagamente a ideia de poder voar já não parecia impossível.

— Ne. — Disse baixinho enquanto ele levantava meu rosto delicadamente para cima me dando a visão de seu rosto.

— O que?

— Eu vou.

 

~~~

 

Sentia meus olhos pesarem enquanto uma dor de cabeça me atingia em cheio. Não entendia o porquê de Minseok ainda não ter atendido aquela porta, e já impaciente desci de sua cama cambaleando lentamente em direção a sala.

Eu estava exausta depois de uma longa maratona de filmes com um Kim Minseok de bônus.  Às vezes ele era pior que uma criança...

Já próxima a sala o barulho da porta se abrindo preencheu a casa fazendo com que aquela maldita campainha silenciasse.

— O que você veio fazer aqui? Quer que eu lhe dê outra surra? — Escutei a voz do Baozi soar irritada me deixando confusa, mas logo depois meu corpo se paralisou.

— Eu... — Sem dúvidas era a voz de Baekhyun, mas o que diabos ele estaria fazendo ali?

Eu realmente não acreditava que era ele, teria que ver, ou não me conformaria com o que insistia em me perturbar.

— Fala logo garoto, não tenho todo o tempo do mundo.

Com as pernas tremulas, caminhei lentamente até a porta que dava acesso a sala escutando a voz de Minseok cada vez mais alto.

Quando enfim pus meus olhos entre a porta pude ver sua imagem perfeita assim como a de um anjo que inacreditavelmente se emergia em sofrimento com sua face machucada tanto pelas lágrimas que manchavam sua pele quanto pelos hematomas que ainda se faziam presente.

— Eu a amo muito. — Foram as palavras que me fizeram despencar.

 

 

--Minseok--

 

 

— O que? — Sentia meu sangue ferver por ter que escutar aquilo, aquele garoto realmente não presava a vida dele.

Não entendia o porquê dele estar ali. Minha mente travava, abalada por minha raiva e pelos os pensamentos que procuravam alguma razão para aquilo.

— Há semanas tento falar a verdade para ela, mas sempre algo me atrapalha.

— Que verdade? Pelo que eu saiba você é um maldito mentiroso e manipulador. — Ironizei receoso com suas palavras.

— Você não entende.

Sua voz se mantinha fraca enquanto seu rosto se erguia em minha direção mostrando os vestígios dos meus punhos. De certa forma ele parecia desesperado, como se estivesse recorrendo a sua última solução.

— Entender o que? — Disse cansado passando meus dedos entre meus cabelos. — Você tem machucado a mulher que eu amo há tempos, não sabe o quanto me seguro para não te matar.

Não queria que ele a machucasse de novo, e por causa do passado a ideia de que tudo iria se repetir não saia da minha cabeça.

— Por favor, me deixe explicar. — Abaixou seu tronco em minha direção por um longo minuto até o momento em que o respondi já acalmando meus nervos.

— Ne.

— Eu não fui justo com ela nos últimos meses, brinquei com os seus sentimentos e tudo isso para me satisfazer. — Engoliu em seco já com os olhos extremamente avermelhados. — Sei que sou um idiota, mas eu realmente a amo e estou tentando mostrar isso a ela.

— Mostrar como? Ela me contou as coisas horríveis que disse a ela. Acha que aquilo é uma prova de amor? — Falei com descaso me relembrando de tudo o que ele já fez a (s/n) passar.

— Você não vai entender nada desse jeito. Por favor, me deixe terminar.

Não sabia por que ainda não tinha o expulsado dali. Algo dentro do meu peito queria ver até que ponto aquela conversa chegaria, então apenas dei de ombros o motivando a continuar.

— Naquela noite meu pai apareceu de surpresa em minha casa, e o fato é que ele nunca aprovou meu namoro com a (s/n), por isso me obrigou a falar aquelas coisas para ela. — O modo como ele falava de seu pai me chamou atenção, parecia ressentido e a raiva se fazia presente de uma maneira quase imperceptível. — Mas eu me arrependi amarguradamente disso e fiz algo que nunca imaginária que faria... Consegui me impor contra ele e por conta disso todas as minhas regalias foram cortadas. Eu era um merda, pode me julgar o quanto quiser, mas não irá mudar o fato de que ainda amo a (s/n).

Suspirei novamente sendo observado por seus olhos desesperados, sabia que para um homem fazer o que ele estava fazendo era realmente difícil, e tudo aquilo me deixava extremamente dividido.

Parte de mim sentia que ele dizia era verdade, mas a outra, já acostumada com suas mentiras, duvidada de cada palavra dita por ele.

— Quer que eu acredite nessa sua historinha? Me dê provas de que tudo isso é verdade. — O questionei sério.

— Meu pai é dono de uma empresa famosa em Seul, acha que o filho dele iria trabalha em um cafezinho ganhando míseros? Se eu não quisesse mais vê-la deixaria ela de mão, mas não, eu estou aqui insistindo para tê-la de volta. — Ele tentava me convencer de todas as formas com sua voz embargada pelo choro, mas percebia que eu ainda duvidava dele, acho que por isso sua angustia aumentava mais ainda.

— Por que eu não consigo acreditar no que você diz?

— Por favor, acredite em mim.

— Se você soubesse o quanto ela sofreu... Está fazendo mal a ela não ver? Eu não posso te ajudar nisso. Não posso entregar ela a você. Eu a amo, e se você mentir novamente para ela tudo vai acabar e eu não vou me perdoar por isso, está me entendendo? Ela não vai mais ficar chorando pelos cantos, ela não quer mais sofrer e só a um jeito de acabar com isso. — Disse amargurado tendo meu coração tomado por uma dor.

A dor de pensar em perdê-la para sempre...

Eu só queria ver (s/n) feliz, e apenas uma pessoa poderia fazer aquilo, e esse alguém era ele. A única coisa que eu poderia fazer era abrir seus olhos, mostrar lhe a realidade.

Durante todo esse tempo que eu estive ao lado da (s/n), o sofrimento era predominante, porém algo dentro de seus olhos ainda gritava desesperadamente por felicidade.

Ela queria ser feliz.

Porém uma rosa não vive sem água, e a morte na maioria das vezes é vista como uma amiga.

— Não quero mais falar sobre isso. Por favor, se retire. — Sentia meus olhos serem preenchidos de lágrimas, mostrando-me que aquele era o meu limite.

— Tudo bem... Eu só quero falar uma última coisa. — Pediu permissão lentamente enquanto suas lágrimas desciam sem nenhum esforço. — Me desculpe.

Foi a última coisa que ele falou antes de ir embora com o rosto banhado em lágrimas, me deixando estático pela confusão em minha mente.

Será que ele falava a verdade? E se sim, o que aconteceria daqui para frente? E se ela aceita-lo novamente?

Caminhei em direção ao quarto enquanto mais e mais perguntas surgiam, tomando conta de meus nervos. Mas algo fez tudo aquilo parar, menos o meu coração que agora batia loucamente por vê-la ali encolhida no chão com os olhos cheios de lágrimas.

 


Notas Finais


Vou fazer algo que a tempos era ara ter feito. tirar esse ONESHOT do titulo da fic... porque não tem sentido essa porra ficar assim. (~˘▽˘)~ kkkkkkkk
Também vou trocar a capa, mas desculpem não sou uma boa editora de imagem. #satansooperdoa
Obrigado por estarem acompanhando a fic e o apoio de vocês está sendo maravilhoso! espero que gostem do próximo capitulo! (`∇´)ψ hehehe


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