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História Long Imagine - Baekhyun - Tempo


Escrita por: Red4iv

Notas do Autor


Hello Angels!
Penúltimo capitulo? sim infelizmente... >.<
Boa leitura! ^^

Capítulo 14 - Tempo


Fanfic / Fanfiction Long Imagine - Baekhyun - Tempo

 

Suas palavras não saiam da minha cabeça, podia escutar claramente cada sílaba que um dia saíra de seus lábios com o objetivo de me ferir.

Mas como isso chegou até esse ponto? Porque eu não fui forte o bastante para terminar com aquilo desde o inicio?

Porque eu ainda o amava tanto?

Eu necessito de explicações, respostas ou o que diabos for... Só não aguento mais essa situação.

Era triste saber que tudo foi uma mentira. Eu realmente o amava e penso que dificilmente iria esquecer tudo o que sentia por Baekhyun.

Ele me marcou de todas as formas, boas e ruins. Ele era um sonho e ao mesmo tempo um pesadelo.

Eu precisava sair daquele poço a qual havia me arrastado, queria ver o sol, sentir o calor em minha pele, queria sair daquele frio que intensificava tudo de ruim que rondava em minha cabeça ou eu iria enlouquecer.

Mesmo imersa naquela escuridão pude ver minha salvação.

 

 

--Minseok--

 

Talvez eu esteja equivocado, mas algo dentro de mim insistia para ir adiante.

Já podia avistar o café, aparentemente igual desde a ultima vez em que estive ali com a (s/n). Sorri instantaneamente, me lembrando de antigamente quando o que eu mais via no rosto dela eram seus sorrisos e não suas lágrimas.

Foram bons tempos...

Mesmo do lado de fora podia sentir aquele cheiro alucinante de café que vinha de dentro do estabelecimento, e antes mesmo de entrar me preparei mentalmente para o que viria a seguir.

Muitas coisas iriam depender do que eu estava prestes a fazer e o que mais me preocupava era a ideia de que tudo fosse em vão.

Tomei coragem e adentrei o local escutando um sino soar indicando que havia chegado um cliente. Observei o ambiente, e ao fundo encontrei Baekhyun em pé ao lado de uma mesa repleta de adolescentes que pareciam ter a sua idade, mas algo me chamou atenção...

O local costumava ser silencioso, mas naquele dia os risos daqueles garotos preenchiam o local.

Percebi no mesmo instante o que estava acontecendo, e aquilo realmente me deixou irritado, como qualquer outra situação em que haja desrespeito entre uma das partes. Sei que não sou a pessoa certa para falar isso, ainda mais pelo fato de ter batido no mais novo, que agora tentava ao máximo não se exaltar perante as provocações dos presentes.

Queria saber se suas palavras eram verdadeiras e hoje estava decidido a encontrar todas as respostas que me atormentavam.

Suspirei profundamente me dirigindo a um assento vago próximo a janela e logo passei a observei cada ação de Baekhyun. Mas em pouco tempo, minha conclusão foi que o mais novo realmente estava desesperado, pois só mesmo nessa situação que alguém aguentaria tudo aquilo para manter o emprego. Eu mesmo já teria perdido a cabeça com aqueles garotos.

— Minseok? — Fui tirado de meus pensamentos por Chanyeol que mostrava uma grande preocupação em sua face. — O que está fazendo aqui?

— Vim falar com Baekhyun. — Sorri de seu estado, já que sabia de seu medo. — Não se preocupe, eu não vim para arrumar confusão. — Dei de ombros vendo o mais novo relaxar os músculos enquanto passava os dedos por entre os cabelos e sorria de lado.

— Ok, eu irei chama-lo.

Acompanhei Chanyeol com o olhar até que o mesmo parasse ao lado de Baekhyun que mantinha suas mãos ocupadas com uma bandeja repleta de xícaras. O maior sussurrou algo em seu ouvido e logo nossos olhares se cruzaram.

Pude ver a surpresa de Baekhyun de longe e rapidamente seus passos mudaram sua trajetória, vindo em minha direção, logo após entregar a bandeja para Chanyeol.

Já parado ao meu lado, Baekhyun permaneceu estático, exprimindo em sua face exaustão e tristeza perante aquela situação.

— Você também veio para... — O mais novo começou, mas logo o interrompi.

— Any, vim para conversar com você, e também ver com meus próprios olhos o seu trabalho. — Disse sério sob seu olhar duvidoso. — Sente-se. — Apontei para a cadeia a minha frente e automaticamente minha ordem foi obedecida.

— O que quer conversar comigo?

— Eu pensei um pouco no que você me disse...

— E?

— Baekhyun, eu sou um adulto e tenho que agir como um, até agora meu conceito sobre você era a de um adolescente idiota como aqueles a qual você estava atendendo. Mas sei que você entende os motivos para que eu tenha esse conceito.

— Ne, eu entendo. — Quase não pude ouvir sua voz, Baekhyun permanecia com a cabeça baixa apenas me escutando atentamente.

— Mas no dia em que você foi à minha casa, mostrou que esse meu pensamento poderia se mudado. Quero saber se você realmente quer que eu o trate como um adulto. Eu preciso que tenha responsabilidades e se comprometa de corpo e alma ao que você diz lutar. — Conclui minha fala olhando dentro de seus olhos.

Ainda me sentia apreensivo sobre aquilo, mas era necessário.

— Então você...

— Eu estou te dando um voto de confiança, e realmente não quero me decepcionar com você. — Suspirei pesado. — Sabe que isso é difícil para mim, não é?

— Ne, eu realmente me sinto agradecido por isso Minseok. — Me agradeceu já um pouco mais aliviado.

Porém havia contradições em toda aquela história.

— Não é só isso.

— Como assim?

— Baekhyun, a (s/n) vai embora. — Disse simplesmente enquanto sentia um aperto em meu peito.

— O que?

O garoto a minha frente agora se mantinha confuso com o cenho franzido e os olhos perdidos. A mesma reação que eu tive quando (s/n) me contou.

— Ela e a Omma dela irão para o Brasil.

— Mas quando ela volta?

— Eu não sei. (s/n) ainda não decidiu se vai voltar ou não. — Disse me relembrando de suas palavras.

— E-eu não entendo.

— A única coisa que ela me disse foi que precisava de um tempo.

— Então você está me dizendo que a (s/n) pode ou não voltar, que tem a possibilidade de que nunca mais a veja? Então por que diabos me deu seu voto de confiança agora? — Se levantou exaltado. — Eu tenho que ir vê-la!

— Baekhyun não. — Segurei seu ombro fazendo com que ele parasse rapidamente.

— Por quê?

— A (s/n) está exausta. Acha que ela irá ter cabeça para acreditar em suas palavras? — Aquilo foi o mesmo que um soco para o mais novo.

— O que eu devo fazer? — Se virou para mim com a cabeça baixa não me deixando olhar seu rosto. — Não posso simplesmente deixa-la ir.

— Não sei, mas se você for atrás dela irá piorar tudo, mais do que já está...

Sua respiração falhou, e então pude ver seus olhos que avermelhados.

— Então pode fazer uma última coisa por mim?

— Ne.

 

 

--Jihee--

 

 

Ela estava indo para longe, mais precisamente para o outro lado do mundo. Tantos medos agora vinham em minha mente...

— Não acredito que você vai me deixar aqui sozinha. — Choramingava ao seu lado enquanto nos dirigíamos para seu quarto.

Sabia que aquilo era necessário. Já não aguentava mais vê-la naquele estado, e se essa sua decisão for o melhor então eu a apoiaria.

Mas e se (s/n) realmente encontrar a felicidade em um lugar a milhares de quilômetros daqui, e decidir ficar por lá?

Eu a conheço a tanto tempo que já não me imagino sem a sua companhia...

— E o Kai?

— O que tem ele? — Disse confusa logo percebendo seu olhar sugestivo. — Não enche. — Ri soprado enquanto ela mostrava seu sorriso mesmo com os olhos baixos.

Eu realmente iria sentir saudades dela.

Via o quão ansiosa (s/n) estava para viajar, era como se aquela energia negativa que se estabelecia a sua volta fosse enfraquecida pelo velho sentimento de um dia ser feliz, que fora resguardado esse tempo todo.

— Mas você vai voltar né? — Perguntei apreensiva enquanto ela abria a porta do seu quarto parando atônita logo em seguida com o olhar fixo e algum pondo que fora capitado rapidamente pelos meus olhos.

Era apenas um urso de pelúcia posto sobre a sua cama.

 


Notas Finais


CORRE BACON vai atras da mina.
Não bacon, não corre! fica quietinho armazenando sua gordurinha. bacon que se preze tem que ter. ( ͡° ͜ʖ ͡°) #fiquemcomsatansoo #deusperdoairmaos


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