História Long Imagine - Baekhyun - Fraco

--Baekhyun--

 

O quão idiota eu poderia ser?

Havia tantos adjetivos que poderiam me descrever neste exato momento: Idiota, hipócrita, fraco, estupido, imbecil, covarde, egoísta...

O que está acontecendo comigo?

Ela tinha razão. Como eu pude deixar as coisas chegarem a esse ponto? Perdi a única pessoa que me amava por puro capricho.

O engraçado foi que o motivo pelo qual havia me apaixonado por ela foi mesmo que me fez odiá-la.

Como ela conseguia ser tão forte? Ao contrario de mim, (s/n) nunca se fortaleceu pelas quedas dos outros, tendo sempre a capacidade de encontrar algo que lhe dê coragem para seguir em frente.

Eu queria ser como ela...

Não! Eu não queria ser como a (s/n). Queria ser melhor que ela, queria supera-la, ultrapassa-la.

Eu queria vê-la abaixo de mim.

Não aguentava mais o fato daquele velho imbecil achar que eu era o pior entre seus erros. Um filho bastardo que não servia para nada, e que nem mesmo conseguia ser mais forte que sua própria namorada.

Eu era realmente uma negação.

Consegui até mesmo afasta-la de mim. Destruí tudo que um dia havíamos construído, tudo por conta da minha incompetência.

Mas o pior era que eu gostava, queria ver suas lágrimas molharem seu rosto cada vez mais, e não me cansaria de inventar mentiras que a deixasse mal.

Lembro-me da primeira vez que a fiz chorar... Meu pai havia descoberto sobre nosso namoro, e em uma das tardes que nós passávamos juntos trancados em meu quarto, aquele velho idiota chegou em casa me fazendo passar por uma grade humilhação, tendo ainda que dizer coisas horríveis sobre ela, que escutava tudo escondida.

Pensei que tudo tinha acabado depois que aquilo aconteceu. Tinha sido um idiota por não me impor na frente de meu pai e ter confirmado todas as atrocidades que ele falava sobre ela.

Mas depois que ele foi embora, eu tive que encara-la. Ver a menor tão desestabilizada ao ponto de chorar foi algo que eu nunca pensei que veria. E eu gostei. Ver seu sofrimento me deu prazer, cada lágrima que caia de seu rosto me fez ter uma sensação maravilhosa de poder.

Eu realmente sou um maldito sádico.

Mesmo assim ela continuou comigo. Mesmo depois daquilo e de tantas mentiras que passei a inventar para fazê-la chorar novamente.

Ela dizia que me amava e eu a maltratava para satisfazer meu ego ferido.

Eu mentia novamente. Menti até que um dia, já cansada de tudo aquilo, ela desistiu do nosso relacionamento. Aquilo me fez ter medo, medo de me tornar inferior novamente, e eu precisava dela para não ser um nada.

Foi então que percebi que eu não a amava mais, só estava com ela por um mero capricho. Quem ama não quer ver a pessoa amada sofrer, e eu estava fazendo exatamente aquilo.

Quando ela se foi, me senti um perfeito idiota e tudo aquilo que eu havia feito me veio em mente. A ideia de que (s/n) havia me abandonado me deixou louco, insano e rapidamente vi meu lado agressivo vir à tona.

Não conseguia mais dormir a noite, e caminhando sem rumo automaticamente parava em frente a sua casa, passando a observá-la todos os dias desde que ela havia me deixado.

Nunca se passou pela minha cabeça que um dia iria ver aquela cena. Os dois com os corpos tão próximos, dançando aquela porra de música...

Eu não sabia o que fazer. Ela estava me provocando.

Nunca gostei de Minseok, sabia que eles tiveram algo forte no passado, e quando ele voltou sinceramente pensei que (s/n) me largaria. Mas ela não fez, continuou sofrendo com as minhas mentiras.

Aquilo era tão estranho a meu ver... Por que ela continuava comigo? Por que não ia correndo para os braços do cara que todos julgavam perfeito, tão inabalável, e daria tudo que ela queria, ao contrario de mim.

Passei a desconfiar dela sempre que os via juntos e fazia de tudo para deixá-los longe.

Mas agora estava vendo eles se esfregando como se no final da noite fossem transar como loucos.

Ah deus! Eu queria matá-lo.

Ela é apenas minha. Pelo menos era isso que a menor dizia para mim... Que me amava, que nunca havia sentido algo tão forte por outro quanto sentia por mim.

Foi por pouco que eu não fazia uma grande merda.

Sentia tanta raiva, e por cima de tudo acabei discutindo com ela de novo. Eu estava tão irritado e disse a ela o que vinha em minha mente, tendo como resposta algo que eu realmente não esperava.

(s/n) me disse tantas coisas me fazendo eu me sentir novamente o fracassado que sempre fui.

Ela estava tão forte e inabalável, mais que antes, e novamente eu me vi apaixonado por aquela garota. Saber que ela ainda me amava me deixou sem ações, minha mente tentava processar tudo o que ela me dizia fazendo eu me sentir a pessoa mais suja que já existiu.

Mas o pior aconteceu quando ela tocou naquele assunto.

Por que ela fez aquilo?

Pensei que (s/n) não sabia do que se passava comigo, mas vejo que novamente estava enganado. O medo de que ela soubesse da minha impotência diante da minha família me veio em mente, fazendo com que meu autocontrole fosse embora.

Mostrei o quão fraco eu sou e ainda por cima a vi ir embora com Minseok.

E o que eu fiz depois daquilo?

Chorei mais ainda. Sentia meu coração morrer aos poucos só por pensar que não a tinha mais.

Andei em direção a sua casa para tentar me acalmar como nas noites anteriores, mas aquilo foi a pior escolha que eu poderia ter feito.

Antes mesmo de dobrar a rua vi o carro de Minseok estacionado em frente a casa dela, e de longe pude ver os dois se beijarem tão intensamente.

Eu não sabia mais o que fazer. Aquilo foi o fim para mim. Meus olhos acompanhavam cada movimento que eles faziam enquanto eu sentia uma vontade avassaladora de me jogar de um penhasco, ou qualquer outro lugar que ceifasse a minha vida.

Na verdade, eu me senti morto no instante em que aquele carro deu partida e os dois tomaram um caminho a qual eu não sabia, com o objetivo de saciarem o desejo um do outro que aquele beijo não conseguiu.

Não a imaginava sendo tomada por outro homem. Eu fui o único a tê-la só para mim, e agora vejo que por conta de meu egoísmo irei perder a única pessoa que um dia se preocupou de verdade comigo.

Eu havia perdido o controle de meu próprio corpo e rapidamente senti meus joelhos terem contato com o chão. Era deprimente o meu estado, mal conseguia me manter em pé enquanto minha face era banhada por lágrimas que insistiam em sair constantemente de meus olhos.

Minha garganta ardia enquanto repreendia os soluços que estavam mais presentes a cada minuto, fazendo com que minha cabeça fosse invadida por uma grande dor juntamente a pensamentos confusos, me permitindo ter um misto de emoções tão intenso.

Dentre esses pensamento processei o que mais me doía. (s/n) havia dito que me amava há pouco tempo atrás enquanto nos discutíamos, e mesmo assim foi capaz de beijar aquele desgraçado.

Eu sabia que ela estava mentindo. Com certeza já deve ter mentido muitas outras vezes.

A raiva tomou conta do meu corpo por conta daqueles pensamentos e meu único desejo era de acabar com ela.

Apesar de tudo que eu fiz com a (s/n), nunca pensei em si quer encostar um dedo nela, não do jeito que eu estava querendo naquele exato momento.

 

--(s/n)--

 

― O que está fazendo aqui Baekhyun?

Ele estava ali, sentado em minha cama com uma feição sombria. Me surpreendi ao ver sua imagem, mas eu não tinha mais tempo para aquilo.

― Sai da minha casa agora. ― Disse firme apontando para a porta do meu quarto.

Baekhyun estava diferente, e só percebi aquilo quando ele deixou um pequeno sorriso sarcástico transparecer em sua face juntamente a uma lágrima. Aquilo me fez ficar desconfortável e uma pequena dor atingiu meu peito.

Eu passei a odiar vê-lo chorando.

― Você estava com ele esse tempo todo não é? ― Sua voz tinha um tom de magoa misturada a raiva.

Não entendia que droga de conversa era aquela, mas se ele queria me abalar, estava enganado, não decairia em sua frente novamente.

Esses eram os pensamentos que eu estava tendo naquele momento, mas tudo foi embora quando vi Baekhyun se levantar daquela cama e avançar em minha direção enquanto gritava estridentemente.

― QUANTAS VEZES MENTIU PARA MIM ENQUANTO IA FODER COM AQUELE DESGRAÇADO?

Dei dois passos para trás tentando me distanciar dele, mas foi completamente em vão. Baekhyun segurou meu braço com força e me empurrou contra a parede fazendo com que minhas costas batessem com força na mesma.

Mais uma vez me via com medo daquele homem.

― Me solta Baekhyun. ― Repreendi o maior sentindo seu rosto se aproximar do meu pescoço assim como sua respiração que esquentou minha pele.

― Ainda está com o cheiro dele.

Foi ai que um bilhão de coisas vieram em minha mente.

Ele se referia a Minseok. Mas como Baekhyun descobriu que eu tinha transado com o Baozi? Ele deveria estar achando que eu o traia esse tempo todo que estávamos namorando.

Mesmo estando tão próximos e sabendo o que ele deveria estar pensando sobre mim, eu não facilitei as coisas para o meu lado e acabei o desafiando novamente.

― E dai? Você não tem mais nada a ver com a minha vida amorosa.

Uma parte de mim estava com medo dele, medo do que ele poderia fazer comigo, mas a outra queria enfrenta-lo, mesmo que algo acontecesse.

― Você não passa de uma maldita vadia. ― Disse raivoso antes de puxar meu corpo em direção ao banheiro.

― Me solta desgraçado. ― Me debatia inutilmente tento os meus pulsos apertados com brutalidade por ele.

Entramos no banheiro e Baekhyun me soltou, nos trancando logo em seguida naquele lugar.

Olhei para ele com o cenho franzido, tentando identificar os propósitos de todas as suas ações, mas tudo parecia muito confuso em minha mente.

― Tire a roupa. ― Seu olhar sobre mim me fez sentir um arrepio percorrer minha pele, enquanto a raiva por ele ainda manter o pensamento de que podia mandar em mim invadia minha mente.

― Any! Você não manda em mim.

― (s/n) tira logo.

Não disse nada apenas o observei estática.

Baekhyun fechou os olhos por alguns segundos, e quando abriu, avançou em minha direção expelindo qualquer resquício de controle que poderia haver em seu corpo.

― EU MANDEI TIRAR A PORRA DA ROUPA!

― EU DISSE QUE NÃO! ― Nossas vozes saíram exaltadas e no mesmo tom, não dando para diferenciar quem estava com mais raiva.

A partir dali tudo aconteceu tão rápido que eu mal pude raciocinar direito. Baekhyun levou suas mãos para a camisa que eu estava vestindo a qual pertencia a Minseok, me fazendo sentir o tecido rasgar sobre minha pele. Aquilo me assustou e o pensamento de que ele pudesse me fazer algo muito ruim veio em minha mente.

― O-o que está fazendo? ― Indaguei tentando me distanciar dele em vão.

Baekhyun me segurou e virou meu corpo contra a parede me imobilizando logo em seguida.

― Quietinha. ― Ditou antes abrir o fecho do meu sutiã e puxar o short que estava vestindo juntamente com minha calcinha.

Agora eu me encontrava completamente nua em frente aquele idiota.

― Baekhyun seu desgraçado!

Antes de dizer mais alguma coisa, senti meu corpo ser conduzido para de baixo do chuveiro que foi ligado logo em seguida, molhando meu corpo rapidamente.

Eu realmente não entendia o que diabos ele estava fazendo.

― Olha pra mim. ― Disse em um tom mais baixo tocando meu rosto com uma de suas mãos, me fazendo olhar diretamente para ele. ― Nunca mais quero sentir o cheiro dele em você. Não sei o que sou capaz de fazer se isso acontecer de novo.

Aquele era o Baekhyun de sempre. Pensei que depois que terminássemos ele iria mudar, nem que fosse um pouquinho. Mas eu estava enganada, ele continuava o mesmo idiota autoritário que me via como sua vassala.

Eu o odiava tanto por isso.

― Já disse que você não manda mais em mim.

― Porque você está assim? Me irrita tanto. ― Estreitou o cenho enquanto pequenas gotas de água também o molhavam por conta de nossa proximidade.

― Não encosta em mim. ― Disse firme. Não queria mais que ele me tocasse daquela maneira.

― O que? ― Ele pareceu não acreditar em minhas palavras, mas isso seria por pouco tempo.

― Não me toque! ― Aumentei meu tom de voz, dando em seguida um tapa forte em sua mão, que deixou de fazer contato com a minha pele.

― Você só pode estar brincando. ― Deixou a ironia transparecer em sua voz e antes mesmo dele me tocar novamente, o empurrei com força fazendo Baekhyun cair no chão.

Seu olhar de indignação não passou despercebido, logo dando espaços para a raiva. Baekhyun estava possesso, eu realmente consegui deixa-lo insano.

Ele se levantou com o maxilar trincado enquanto apertava os punhos. Sabia que aquela era a hora onde ele iria me ferir, tanto fisicamente quanto emocionalmente.

A única coisa que consegui fazer foi fechar meus olhos no momento em que sua mão se levantou para acertar meu rosto.

A cada segundo meu coração se preenchia de dor, diminuindo os batimentos como se estivesse transbordado de depressores.

Entretanto mesmo depois de dez segundos tortuosos nada aconteceu. Abri meus olhos me surpreendendo com o que via.

― Não posso fazer isso. ― Baekhyun abaixava lentamente sua mão enquanto seu rosto era banhado por lágrimas. ― Eu te amo (s/n).

Aquilo me afetou de uma maneira inimaginável. Senti meu coração acelerar e minha respiração falhou ao ver aquela cena, a minha única vontade era de abraça-lo e dizer o quanto eu o amava, mas eu não podia fazer isso, queria mostrar para ele que as coisas realmente haviam mudado.

― Baekhyun.

― Não, você não entende... Não posso mais ver aquilo! Não sabe o quanto me machucou. ― Sua voz era embargada pelo choro trazendo uma imagem um tanto desesperada a ele. ― Por que mentiu para mim? Por que dizia que me amava quando estava com ele?

― Nunca te trai Baekhyun! E quando eu falo que te amo é por que eu realmente te amo.

― Mas você me falou isso ontem e mesmo assim correu para os braços dele.

― Você tem que entender que as coisas mudaram. Eu te amo, mas não quero ter que passar por tudo de novo. Estou seguindo em frente com ou sem você.

― Então o Minseok...

― Ele está me ajudando a te esquecer. ― Disse simplesmente.

Pensar no que já havia passado para esquecê-lo, fez um pequeno sorriso de derrota surgir em meus lábios.

― Entretanto, por mais que eu tente não consigo.

Ele parecia realmente mexido com minhas palavras, mas mesmo assim não tinha a total confiança de que tudo aquilo era verdade, afinal não foram poucas as vezes que ele fazia seu incrível teatrinho para conseguir abaixar a minha guarda.

― Por que você é assim? Não podia simplesmente me amar? ― Indaguei inconformada com tudo que havíamos vivido.

Sua feição que antes me encarava estático agora desviava o olhar para um ponto especifico que não fosse em minha direção, transparecendo sua confusão mental.

― Você não entenderia.

― Eu realmente não entendo, então, por favor, me faça entender.

Já estava cheia de suas desculpas e mentiras, queria entender por que tudo aquilo havia acontecido. Tinha que ter uma razão ou então nós realmente não estaríamos destinados a ficarmos juntos.

A minha vontade era de sentir seu corpo novamente, mostrar a ele o quanto eu ainda o amava em apenas um beijo, limpar suas lágrimas que ainda insistiam em cair de seus olhos já tingidos por um tom avermelhado, os olhos a qual eu me apaixonei loucamente.

― E-eu. ― Ele ainda relutava em me dizer a verdade e aquilo me irritou.

Passei a ter meus palpites em relação a seu verdadeiro motivo depois do que aconteceu ontem, e não acreditava que fosse realmente aquilo.

Não me importei por ainda estar nua em sua frente, afinal não era a primeira vez que ele me via daquele jeito. Só mantinha na minha mente o desejo de que ele falasse o que estava preço em sua garganta.

― Baekhyun. ― Murmurei tentando o incentivar enquanto caminhava lentamente em sua direção.

A poucos centímetros de distancia do maior, levei uma de minhas mãos até seu rosto que foi acariciado levemente, fazendo seu olhar se prender sobre mim.

― Não faça isso. ― Ele suplicou como se eu estivesse prestes a mata-lo, me incentivando a continuar com as minhas ações.

― Me conte a verdade Baekhyun. ― disse lentamente o vendo arfar por conta de nossa proximidade.

Aquele momento me rendeu uma mistura de sentimentos, e novamente sentia meu desejo por ele aumentar como uma chama avassaladora, capaz de destruir com tudo o que estivesse pela frente.

― Você já sabe não é? ― Sua voz saiu baixa como se estivesse se controlando, deixando escapar um pequeno tom de decepção.

― Quero ouvir você falar.

― Eu não posso.

― Porque não?

Baekhyun se afastou de mim balançando a cabeça, um tanto perturbado, suas ações me comprovaram que talvez aquilo não fosse mais uma de suas encenações, começando pelo fato de nunca ter o visto chorar daquele jeito e se mostrar tão abalado.

― Quer saber por quê? ― Levantou o seu tom de voz minimamente enquanto se aproximava de mim novamente colando seu corpo junto ao meu.

Não consegui desviar de seu olhar. Estava novamente imersa tentando desvendar tudo que ele mantinha em seu interior. Entretanto, antes mesmo dele se pronunciar, fui desperta de meu transe depois que ele fechou os olhos em um aperto.

― Eu sou um maldito fraco!

Me surpreendi com suas palavras, nunca havia presenciado Baekhyun se rebaixar como estava fazendo naquele momento.

Era tão estranho. Antes de me separar dele, Baekhyun era um manipulador que raramente se mostrava fraco. Para falar a verdade essa imagem de fraco foi vista por mim apenas uma vez, e foi um acontecimento que me recusava a lembrar, já que me trazia uma enorme tristeza.

Senti suas mãos tocarem minha pele, puxando minha cintura mais contra si, fazendo meu corpo despido encostar-se ao seu. Aquilo me fez ter arrepios em toda a extensão do meu corpo, assim como uma corrente de eletricidade capaz de foder com meus sentidos.

Ele ainda tinha o mesmo efeito sobre mim.

Sua testa encostou levemente na minha e Baekhyun novamente se pronunciou, revelando sua voz tão bela em um tom de suplica deixando meu coração frenético.

― Só não quero mais ficar longe de você.

Meus lábios foram tocados pelos seus, me fazendo perder a sanidade por alguns segundos.

Ah Deus! Eu sentia tanta falta daquilo...

Seus toques estavam mais intensos que antigamente e tanto eu quanto ele, estávamos necessitados, procurando matar a saudade arrebatadora que nossos corpos sentiam um pelo outro.

Uma de suas mãos tocou meu pescoço, e logo depois Baekhyun tornou aquele beijo agressivo fazendo meus lábios formigarem e um calor imensurável subir pelo meu corpo.

Merda! Eu realmente precisava dele agora, mas não seria como antes.

Empurrei seu corpo até a parede do banheiro, interrompendo aquele beijo formidável, tendo o olhar surpreso de Baekhyun sobre mim.

Apenas sorri de canto, me aproximando dele novamente e iniciando outro beijo tão intenso quanto o outro, aumentando ainda mais minha excitação.

As regras do jogo mudaram, quer ele queira ou não. Eu estou realmente disposta à mostra isso a Baekhyun.