1. Spirit Fanfics >
  2. Long Imagine - Baekhyun >
  3. Criança Apaixonada

História Long Imagine - Baekhyun - Criança Apaixonada


Escrita por: Red4iv

Notas do Autor


Hello Angels! ↖(^o^)↗
Me desculpem por não ter postado antes, mas eu estava/estou tendo a porra de um bloqueio para escrever... talvez seja porque nesse momento estou muito ocupada...
Mas enfim, o próximo capitulo vai sair mais rápido eu prometo. (~˘▽˘)~
Espero que gostem desse capitulo e obrigado pelo carinho que estão dando a essa fic. ʕ♡ᴥ♡ʔ

Capítulo 7 - Criança Apaixonada


Fanfic / Fanfiction Long Imagine - Baekhyun - Criança Apaixonada

Talvez tudo aquilo havia sido apenas um sonho.

Como uma criança apaixonada me recusava a pensar nas consequências dos meus atos. Minha mente era ocupada incessantemente por Baekhyun, podia até mesmo escutar sua voz sussurrando em meu ouvido o quanto me amava.

Mesmo estando abertos, meus olhos reconstruíam sua forma, desfocando a realidade e me levando para um mundo que havia criado, um mundo que satisfaria meus desejos e escondesse meus temores.

— E ai não vai me contar nada? — Jihee me despertou estralando os dedos em minha frente, me causando um leve susto.

— Omo! Não chegue de surpresa! — Tentei disfarçar meu súbito nervosismo.

— Não cheguei de surpresa. Você que estava ai viajando. — Disse desconfiada, logo me lançando um grande sorriso malicioso.

Sabia que Jihee estava curiosa sobre o que havia acontecido depois da festa, e se eu bem a conheço, ela não descansara até que eu contasse tudo. Entretanto, era exatamente isso que estava me repreendendo fazer, já que seria extremamente complicado explicar a ela minha súbita volta com Baekhyun.

Jihee nunca gostou muito dele, e depois que percebeu o que Baekhyun fazia, ela expôs o que realmente pensava sobre ele.

— Aigoo! Passei o final de semana todinho curiosa para saber o que rolou entre você e o Minseok. — Falava apressadamente enquanto balançava as mãos deixando sua ansiedade transparecer.

Minseok... Por todo o final de semana evitei que seu nome viesse em minha mente. Estava apavorada, pois não sabia com que cara eu iria lhe falar que havia voltado com Baekhyun logo depois do que aconteceu entre nós.

— Ahh vocês estavam tão bonitinhos juntos! — Abriu mais ainda seu sorriso malicioso. — Vamos! Me diga logo (s/n), e não minta. Sei que saíram cedo.

— Cedo? Já eram duas da manhã. — Ri nervosa.

— Hum... — Estreitou os olhos em minha direção desconfiada.

Eu realmente não conseguia esconder nada dela.

— Jihee! — A voz de Kai me fez suspirar aliviada enquanto Jihee se voltava para o moreno que gesticulava com as mãos para que ela fosse até ele.

— Aish! — Se deu por vencida caminhando para onde o maior, sem antes me dirigir um olhar de “não mova um musculo se quer”.

— Merda. — Sussurrei levando minha mão até meus cabelos, puxando certa quantidade que prendia entre meus dedos.

Kai havia acabado de adiantar meu sofrimento, e de certa forma deveria o agradecer, já que não me sentia mentalmente capaz de dizer tudo a Jihee.

— Bom dia! — Fui surpreendida por duas mãos em minha cintura que me puxaram delicadamente ao encontro de quem possuía aquela voz que eu reconhecia tão bem...

— Baekhyun.

Meu coração se descompassou, e então pude sentir o toque de seus lábios em um beijo delicado que logo foi interrompido por ele.

— Preciso que me siga. — Disse animado enquanto puxava meu braço, me conduzindo para outro lugar. Não relutei, já que queria adiar minha conversa com Jihee.

Baekhyun estava mostrando que havia mudado, pois normalmente ele apenas me arrastaria para qualquer lugar sem dizer nada. Até mesmo o modo como ele falava comigo era diferente.

Andamos por alguns minutos e logo paramos em frente à sala de música, que por sinal estava trancada.

— O que está aprontando?

— Nada. — Riu abafado enquanto soltava a minha mão para pegar algo em seu bolso.

— Um grampo? — Indaguei curiosa ao ver o pequeno objeto entre os dedos do moreno.

— Shiu... — Colocou o indicador nos lábios e passou a tentar abrir a porta com o pequeno grampo.

Fiquei surpresa com sua agilidade, pois em menos de um minuto Baekhyun abriu a tranca me olhando vitorioso antes de me puxar para dentro daquela sala.

— Onde aprendeu a fazer isso? — Sorri vendo o maior fechar a porta atrás de si.

— Isso não é tão importante agora. — Se aproximou rapidamente do meu corpo, me empurrando até que estivesse encostada parede.

Era como um dispositivo, qualquer ação que ele fazia resultava na aceleração dos meus batimentos cardíacos, meu corpo se esquentava e os pensamentos se esvaiam da minha mente.

Eu simplesmente não sabia o que fazer.

Cada traço de seu rosto me chamava atenção, principalmente seus olhos que me fitavam brilhantemente como duas pequenas estrelas, tornando meu céu cintilante.

— Por que me trouxe até aqui? — Perguntei curiosa tentando manter meu raciocínio, mas tudo foi em vão, Baekhyun me ignorou passando a língua levemente em torno dos seus lábios, os umedecendo e automaticamente atraindo minha atenção.

Queria acabar com a distância que havia entre nós, abraçar seu corpo e sentir o gosto de sua boca. O espaço entre nossos corpos me incomodava e ele percebeu isso, já que sorriu abertamente mostrando-me novamente o sorriso a qual eu tanto sentia falta.

— Não fique apenas olhando. — Sua voz saiu como um sussurro, me puxando para a realidade ao mesmo tempo que me dava impulso para fazer o que mais ansiava.

Levei minhas mãos até seus cabelos o trazendo para mim, e por fim, tomei posse de seus lábios sentindo sua macies e o gosto que tanto me viciava. Baekhyun era doce, inebriante e inesquecível.

Meus lábios se encontravam com os seus de uma forma estonteante me causando uma leve sensação de formigamento. Minhas caricias em seus cabelos desceram para sua nuca, onde fiz questão de deixar pequenos rastros de minhas unhas assim como as que ele fazia em minha cintura.

Já não aguentava apenas toca-lo daquela forma, a serenidade não diminuía meu desejo por Baekhyun, e em busca se me saciar devidamente, aprofundei o beijo, sendo correspondida por ele imediatamente.

As mãos de Baekhyun tomaram rumo diferente, indo de encontro a minha bunda descendo pela saia do uniforme e novamente subindo, tendo contato direto com a minha pele, apertando-a rudemente.

Entrelaçávamos nossas línguas fazendo movimentos aleatórios e extremamente provocantes, levando a temperatura dos nossos corpos em segundos.

Inesperadamente, senti minhas pernas serem erguidas por ele, me fazendo entrelaça-las em sua cintura. Baekhyun caminhou apressadamente para o canto do cômodo parando em frente a uma mesa onde ficavam algumas cifras e outros papeis que pouco me importava.

Ele me posicionou sentada sob o móvel, logo interrompendo o beijo e dando atenção para meu pescoço enquanto eu tentava regular minha respiração, o que foi em vão, pois cada beijo que Baekhyun depositava em minha pele me fazia arfar.

O êxtase tomava conta do meu corpo a cada segundo, trazendo consigo a sensação de prazer que tanto me enlouquecia. Eu precisava dele, mas aquele não era o momento certo para fazermos aquilo, e se não parássemos agora poderíamos nos encrencar seriamente.

— Baekhyun. — O chamei no momento em que suas mãos subiram novamente pelas minhas coxas indo agora para entre as minhas pernas onde já podia sentir o pano da minha calcinha úmido.

— Hum? — Murmurou em meu pescoço enquanto continuava com o que fazia.

— Não é uma boa hora. — Ri quando seus lábios tocaram uma região do meu pescoço bastante sensível, arrepiando minha pele por completo.

— Ne. — Disse pensativo antes de mostrar um lindo sorriso que contrastou com suas bochechas rubras. — Desculpa... Eu estava com saudade.

Suas palavras me surpreenderam, desfazendo o sorriso que antes mantinha em meus lábios. Talvez fosse apenas coisa da minha cabeça, mas tudo estava tão diferente que inevitavelmente um medo invadiu meu coração.

Temia que tudo voltasse a ser como antes.

Levantei minhas mãos, tocando sua pele delicadamente e sentindo sua macies, enquanto Baekhyun apenas me olhava curioso.

Acariciei suas bochechas com meus polegares trilhando um caminho para seus cabelos, arrumando fio por fio. Minha mente se enchia de pensamentos negativos sobre o presente que me faziam apreciar com um ar melancólico sua exuberância.

— O que foi? — Indagou calmo acariciando minha cintura.

— Nada. — Minha voz saiu tão baixa que se ele não estivasse tão próximo a mim, dificilmente teria escutado.

Me vi fraca de novo, e o pior era que eu mesma estava causando aquilo.

Apertei minhas pernas em torno de Baekhyun, colando nossos corpos novamente. Não queria que ele fosse embora, não esse Baekhyun, e tão ingênua pensava que aquele simples ato impediria tal fato.

Passei minha mão sobre sua testa revelando sua pele que era escondida pelos fios de cabelo negros que o maior havia pintado semanas atrás, alegando que a cor o atraia. Mas o preto apenas intensificou sua aparência enigmática, e confesso que aquilo me chamava atenção.

Me aproximei mais um pouco, tocando então meus lábios em sua testa enquanto fechava os olhos, imersa naquele momento.

Eu queria chorar, chorar por amar tanto Baekhyun, por algo dentro do meu peito que gritava que tudo aquilo era momentâneo.

Mas como uma criança inocente queria acreditar que eu estava equivocada.

Baekhyun realmente havia mudado.

Desfiz o contado de meus lábios com sua testa, inclinando meu rosto e fazendo a mesma coisa em suas bochechas, logo depois seu maxilar enquanto sentia seus braços envolverem meu corpo em um abraço caloroso.

Voltei a abrir meus olhos encontrando com os seus que me observavam brilhantemente.

— Não pare. — Sussurrou manhosamente e não pude reprender um pequeno sorriso antes de selar nossos lábios lentamente.

Porque tudo não podia ser mais fácil?

— Eu estive pensando sobre o que aconteceu, e... — Baekhyun suspirou pesado como se estivesse indeciso com quais palavras iria dizer. — Eu quero me redimir pelas coisas que fiz com você.

— Tudo bem, eu já te perdoei. — Sorri minimamente.

— Eu sei, mas eu tenho que fazer isso! Perdi muito tempo que podia estar ao seu lado por simples capricho, então acho que. — Fez uma pausa, imerso em pensamentos. — Temos que recuperar esse tempo.

 

~~~

 

— Aquele! — Disse eufórica apontando para o ursinho de pelúcia que tanto me chamava atenção, afinal seus olhinhos me lembravam muito os de Baekhyun. — Eu quero aquele Oppa. — Ele apenas me observava curioso, talvez por conta do meu súbito interesse pelo ursinho.

— Para ganhar aquele precisa de três acertos. — O velhinho dono da barraca sorria divertido para nós.

Olhei esperançosa para Baekhyun que apenas balançou a cabeça com um sorriso derrotado no rosto.

— Três fixas, por favor. — Estendeu os braços entregando o dinheiro contado para o senhor enquanto direcionava um rápido olhar para mim fazendo meu coração intensificar os batimentos.

— Não vai querer mais uma para garantir meu jovem? — Perguntou o velho já preparando o chumbo dentro da arma acionada por ar comprimido.

— Não, obrigado. — Continuou com sua pose inabalável transparecendo confiança e indiferença.

Não sei o porquê, mas aquilo me fez sentir algo diferente. O modo como ele agia pegando a arma e mirando-a no seu primeiro alvo era como se ele soubesse exatamente o que fazer, como se aquilo fosse tão fácil e natural como respirar, e minha ansiedade acabava intensificando tudo aquilo, me prendendo a cada ato que Baekhyun fazia.

 

~~~


— Você está me devendo uma. — Suspirou passando um de seus braços envolta de meu ombro.

Senti minhas bochechas arderem e automaticamente apertei o ursinho em meus braços. Baekhyun havia conseguido algo que eu queria, nada mais justo que retribui-lo da mesma forma.

— Hum. — Inclinei meu rosto para observa-lo. — O que você quer?

Como resposta, vi um sorriso malicioso tomar conta de seus lábios me deixando completamente envergonhada.

— Aigoo pervertido!

Desviei meu olhar enquanto escutava a uma risada vinda dele.

— O que? Não pensei nada indevido. Você foi a única que levou para esse lado.

Sabia que ele falava aquilo apenas para me desconcentrar, e de fato havia conseguido.

Iria revidar, porém antes mesmo de dizer alguma palavra Baekhyun se pronunciou.

— Eu estava pensando em algo frio. — Disse indiferente me fazendo olhar uma pequena barraca onde vendia sorvete.

— Quer sorvete?

— Ne. — Mostrou um pequeno sorriso de satisfação me deixando desconcentrada.

Me sentia mais próxima dele, o que raramente acontecia antes, e consequentemente passei a admirar cada ato carinhoso que vinha Baekhyun, afinal eu havia aceitado suas desculpas verdadeiramente e acreditava que estava disposto a me amar devidamente.

Tudo parecia tão diferente, principalmente seu sorriso, e cada vez que ele o mostrava, mesmo que minimamente, era como se eu estivesse admirando algo raro e deslumbrante.

Senti minha mão ser entrelaçada por seus dedos causando um leve arrepio que me tirou de meus devaneios.

Baekhyun realmente estava me enlouquecendo.

— Vamos. —  Andou  apressadamente me arrastando até o vendedor, e por sorte não havia nenhuma fila.

Ele sempre gostou muito de sorvete e não evitava mostrar aquilo, deixando transparecer um pequeno sorriso no rosto, porém enquanto esperávamos, Baekhyun se mantinha distraído olhando para os lados como se algo estivesse o incomodado.

Não entendi o porquê dele agir daquela forma, e por fim resolvi pergunta-lo, mas ele apenas me respondeu vagamente um "nada" acompanhado de um sorriso forçado.

— Aqui está. — O vendedor chamou nossa atenção nos entregando o sorvete.

Baekhyun suspirou aliviado como se estivesse encontrado a resolução de seus problemas, apenas sorri com aquilo enquanto tentava decifra-lo, mas a cada minuto ele me se mostrava diferente fazendo meus pensamentos atrofiarem meu celebro, me deixando mais confusa ainda.

Umedeceu os lábios quando enfim terminou de comer seu sorvete me lançando um sorriso sapeca como se estivesse planejando algo.

— Me agradeça. — Ditei o olhando com a sobrancelha arqueada enquanto ele dava de ombros fazendo pouco de mim. — Então eu não vou mais pagar sorvete para você. — Sorri ao vê-lo revirar os olhos e me puxar rapidamente selando nossos lábios.

— Assim não! — Reclamei ainda mantendo os olhos fechados junto de um pequeno sorriso no rosto, esperando algo vir dele, mas nada aconteceu, o que me fez abrir os olhos e encontra-lo distraído fitando algo ao nosso redor. — Baekhyun?

Tentei chama-lo, entretanto nada adiantou. Queria saber o que prendia sua atenção, afinal pensava que se fossemos tentar novamente teríamos que nos empenhar.

— O que tanto olha?

Virei meu rosto tentando ver o que ele tanto observava, porém fui impedida por Baekhyun que me puxou rudemente para um beijo necessitado.

Não entendi o porquê de seus atos, estávamos em um lugar público e o modo como ele me beijava podia ser visto com mal olhar.

Tentei afasta-lo um pouco para que pudesse me recompor, e com muita luta ele se afastou se mostrando completamente diferente do Baekhyun de minutos atrás. Em seu rosto via aquele sorriso novamente, o sorriso sarcástico a qual ele sempre usava para se enaltecer na minha frente.

Procurei entender o que estava acontecendo, mas quando acompanhei seu olhar para o ponto onde ele continuava a olhar pude compreender toda a situação.

Não sei como descrever o que senti naquele momento. Minha mente travou enquanto meu corpo resolveu tomar o controle dos meus atos.

Não era para ele estar aqui. Nada disso era para ter acontecido.

Seu olhar penetrava meu corpo, como se estivesse me partindo ao meio, dilacerando minha carne e me transformando em um nada.

— Minseok. — Sussurrei seu nome involuntariamente, e para o meu desespero ele apenas me deu as costas, se distanciando de mim a cada passo.

Eu não podia deixa-lo ir embora sem me explicar. Negava-me e pensar que tudo que passamos não teria mais nenhum significado, que não éramos mais amigos...

— MINSEOK. — Elevei minha voz já andando em sua direção na esperança de que ele parasse, entretanto fui impedida de continuar por Baekhyun que apertou rudemente meu pulso.

Aquilo me surpreendeu e fez com que meu olhar decaísse sobre ele, percebendo a raiva que estampava seu rosto.

Minha mente se encheu de perguntas às quais já sabia as respostas, mas me recusava a aceitar tudo aquilo.

— Você sabia? — Sussurrei sentindo a dor se alastrar pelo meu corpo como um vírus capaz de levar seu hospedeiro a óbito imediatamente. — Sabia que o Baozi estava aqui?

Como eu esperava, nenhuma palavra saiu de seus lábios, confirmando tudo, e consequentemente, fazendo uma raiva crescer dentro de mim.

— Porque fez isso? — Puxei meu braço tentando me desvencilhar dele enquanto sentia meu coração novamente se despedaça aos poucos, separando todos os pedacinhos que eu havia acabado de juntar.

Entretanto, mesmo despedaçada precisava ir atrás de quem eu devia explicações.

— Você não vai atrás dele. — Sentia seus dedos apertarem ainda mais a minha pele, a imergindo sob dor.

— Me solta Baekhyun! — Cuspi as palavras com raiva enquanto ele trincava o maxilar tenteando se conter.

— Não.

Eu não podia mais ficar ali insistindo com ele, precisava esclarecer tudo com o Baozi, e não deixaria Baekhyun estragar mais a nossa relação.

Puxei meu braço novamente, porém com o máximo de força que eu pude, sentindo minha pele e meus músculos serem pressionados bruscamente pelos dedos de Baekhyun.

Ele nunca havia me apertado daquele jeito, estava me machucando de verdade, podia até ver pigmentos roxos se formando em meu pulso.

Involuntariamente, deixei um sôfrego sair, mostrando que estava sentindo dor, trazendo atenção das pessoas que estavam próximas a nós. Não iria descansar enquanto não me soltasse, mas rapidamente Baekhyun me soltou e sem nem mesmo olhar para trás, larguei no chão o urso que havia acabado de ganhar e corri atrás do Baozi.

Corri o máximo que pude avistando Minseok distante de mim, andando apressadamente como se estivesse fugindo de algo, e de fato ele estava.

Só por olhar suas costas sentia um arrepio percorrer minha espinha, enfraquecendo minhas pernas e me deixando tremula. Não sabia o que iria dizer, só não queria perder nossa amizade, pois era uma das coisas mais importantes em minha vida.

­— Minseok! — O chamei já perto dele, me aproximando mais ainda. — Me escuta, por favor! — Supliquei já desesperada por avistar seu carro.

Se ele fosse embora era o fim de tudo.

— Oppa, por favor! — O choro transparecia em minha voz deixando eminente meu descontrole.

Apertei meus olhos já sentindo um ardor enquanto apressava o passo para acompanha-lo, mas meu corpo deu de frente com o de alguém me fazendo ir de encontro ao chão.

Olhei para cima e então o vi parado em frente a mim, me observando rigorosamente deixando sua tristeza evidente.

— Minseok. — Me levantei cabisbaixa tentando controlar meus atos e impedir que as lágrimas viessem.

— Não quero ouvir suas explicações. — Sua voz era cortante como uma faca amolada, me machucando a cada palavra. — Eu sei muito bem o que eu vi.

Abaixei meu rosto tentando me esconde sobre seus olhos para não ter que ver o quanto eu havia o machucado, mas tudo só piorou quando escutei sua respiração falhar e sua voz obter um tom diferente com uma mistura de melancolia e raiva.

— Pensei que estivesse realmente tentando se afastar dele.

Minha mente gritava para que ele parasse com tudo aquilo, já sentindo meu rosto ser banhado por lágrimas indesejadas.

— Pensei que o que fizemos havia significado algo para você, mas eu fui um completo idiota. — Me desesperei com aquilo, era obvio que tudo que fizemos a algumas noites passadas foi extremamente importante para mim e não deixaria ele  pensar o contrario.

— Não! Você não é Oppa! Tudo aquilo significou...

— Para de mentir (s/n). — Me interrompeu rudemente.

Por um breve momento, ele permaneceu calado enquanto eu morria juntamente com os segundos que se passavam.

— Eu não te reconheço mais.

— Não fala isso Oppa.

— Que saber... Você não passa de uma criança. — Escutar aquilo foi como ter um punhal acertado em meu peito, dilacerando minha alma com apenas um só golpe. — Ao menos pensou em mim antes de tomar essa decisão?

Já não conseguia pronunciar mais nada, o choro impedia que qualquer palavra fosse dita, e a única coisa que consegui fazer foi balançar minha cabeça negando sua pergunta, tendo como resposta um pequeno riso amargurado vindo de Minseok.

— Vocês dois se merecem. — Foi a última coisa que ele disse antes de ir embora e me deixar sozinha com a garganta ardendo e os olhos vermelhos pelo choro.

 


Notas Finais


Pois é... Só digo que a treta continua no próximo capitulo. (`∇´)ψ(`∇´)ψ


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...