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História Long Imagine - Baekhyun - Mentiras


Escrita por: Red4iv

Notas do Autor


Hello Angels!
Mais um capitulo para começar a semana!
P.S: Recomendo coletes a prova de balas ou bts.
Desculpa por isso. kkkkkkk

Capítulo 8 - Mentiras


Fanfic / Fanfiction Long Imagine - Baekhyun - Mentiras

A culpa era minha.

Nada disso teria acontecido se eu não fosse tão burra ao ponto de não pensar antes de agir.

Devastada, caminhava em direção a minha casa sentindo meu corpo pesar dificultando minha locomoção.

Queria chorar, tirar tudo aquilo de dentro do meu peito para que talvez me sentisse mais leve, porém era impossível, nenhuma lágrima si quer ousava molhar meu rosto, e aquilo me consumia de uma maneira avassaladora.

Perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida por incompetência e egoísmo da minha parte.

Deveria ter dito a ele, e não ter deixado que Minseok descobrisse que eu havia voltado com Baekhyun daquele jeito.

Em meu bolso sentia algo vibrar pela terceira vezes, mas aquilo pouco me importava. O resto de força que eu tinha, usava para mover meus pés e a qualquer momento poderia cair pela falta da mesma.

O caminho para casa nunca pareceu tão longo e melancólico quanto estava parecendo especialmente hoje. O ar frio que batia contra meu rosto indicava que estávamos próximo ao período de chuvas e logo depois viria a neve.

As ruas vazias faziam os barulhos de meus passos ecoarem em minha mente enquanto era perturbada pela culpa do acontecido.

Foram os dez minutos mais perturbantes que eu havia passado em toda a minha vida.

Adentrei minha casa o mais rápido possível para que não desse de cara com minha Omma, pois não queria explicar o porquê de meu estado.

Pensava que tudo iria se amenizar quando enfim chegasse a minha cama, mas estava completamente enganada.

Não conseguia fechar os olhos, pois as lembranças invadiam a minha mente e destruíam meu coração.

Queria dizer a Minseok o quão importante ele era para mim e que tudo que tínhamos feito havia significado alguma coisa, dizer o que eu não tive coragem, e então pedir perdão por tê-lo machucado mesmo que ele me dissesse tudo de novo.

Mas não era só aquilo que me consumia...

Estava magoada com as atitudes de Baekhyun. Ele havia me machucado tanto fisicamente quanto psicologicamente, e por causa disso ignorava todas as suas ligações que não cessaram desde que cheguei em casa.

De cinco em cinco minutos ele me ligava trazendo mais sofrimento só por ler seu nome na tela do aparelho.

Meu braço ainda estava dolorido, mas não tanto quanto meu coração.

Sentia que iria enlouquecer a qualquer momento, e em um ato repentino atendi ao telefone em uma das vezes que ele tocava.

— (s/n)? — Disse surpreso por ter atendido a ligação.

 Não sabia o que iria dizer. Escutar sua voz me fez perder a minha.

— Por que não atendeu meus telefonemas? Não sabe o quanto me preocupou. — A cada palavra dita por ele meu coração se apertava, e em minha mente pedia desesperadamente para que Baekhyun parasse. — Me desculpe, eu não deveria ter feito aquilo.

— Você não deveria ter feito muita coisa Baekhyun. — Disse já cansada de toda aquela situação.

— Eu sei, eu sei! Mas... — Sua voz parecia sofrida e seus suspiros interromperam sua fala.

— Mas o que Baekhyun?

— Você tem que entender o meu lado! Sabe que nunca gostei dele, e que eu não suporto ver vocês dois juntos.

De fato o que ele estava falando era verdade, mas algo dentro do mim me deixava inquieta, como se estivesse sendo testada.

— Queria mostrar que você ainda era minha. Não sabe o quanto eu sofri quando vi vocês juntos na festa da Karin e depois quando vocês estavam no carro.

Percebia o quão grande era a sua raiva quando ele se lembrava daquilo, e isso me trousse aquela imagem de Baekhyun que tanto me magoava. O Baekhyun que havia despedaçado meu coração em bilhões de pedacinhos.

— Aigoo! A minha vontade era de mata-lo.

Saber que as duas pessoas que eu mais amava se odiavam me deixava triste.

— Baekhyun, por favor! — Implorei com os olhos marejados, mas nenhuma lágrima se fazia presente.

— Me desculpa. Não queria que você fosse atrás dele e acabei te machucando.

Sentia-me péssima por ter que ficar longe de Baekhyun, porém estava conturbada demais com tudo aquilo que havia acontecido, e precisava por meus pensamentos em ordem.

— Baekhyun eu preciso de um tempo.

— Por favor, não fala isso (s/n). — Sua voz transmitia melancolia e desespero como se ele fosse enlouquecer com tudo que eu falava.

Não sabia o que eu iria fazer, mas a partir do momento em que ele falou aquelas três palavrinhas meu coração não resistiu.

Na verdade meu coração nunca resistia.

— Eu te amo.

Escutar aquilo me fez suspirar transbordada de sentimentos divergente aos quais insistiam em machucar e reconstruir meu coração de uma maneira torturante, mas que por incrível que pareça, deixava certa parte de mim feliz.

Por um longo minuto as palavras haviam se esvaído de minha mente, e apenas a sua voz se fazia presente em uma melodia melancólica, porém romântica.

— (s/n).

Aquilo era demais para mim.

— Eu também te amo Baekhyun. — Disse com a voz embargada pelo choro. — Mas...

— Eu estou indo parai agora! — Sua voz me interrompeu causando uma confusão mental a quão ele sempre desencadeava em mim.

— O que? Não.

— Temos que resolver isso pessoalmente.

— Eu sei, mas...

— (s/n), se você tem certeza de que me ama então não precisa de um tempo, apenas me perdoe.

Meus lábios já doíam de tanto que eu os mordia para não vacilar minha voz. Eu queria o perdoar, mas algo em meu coração ainda doía.

— Ne, eu te perdoo.. — Suspirei cansada dando ouvidos para meu coração, que por mais que estivesse machucado, ainda insistia com Baekhyun.

— Não vou mais te decepcionar.

— Eu espero que não. – Sorri triste enquanto escutava sua voz tão doce pela linha.

— Quero te ver.

Eu também queria vê-lo, mas não podia.

— Mas já está tarde demais Baekhyun, e pode começar a chover.

— Eu sei, mas...

— Não insista. Amanhã eu passo na sua casa, tudo bem?

— Ne, vou estar te esperando. — Escutei seu sorriso o que fez meu coração esquentar novamente enquanto batia enlouquecido.

— Tenho que desligar.

— Tudo bem. — Fez uma pausa, mas logo escutei de novo aquele som que tanto amava. — Eu te amo.

— Também te amo.

Baekhyun tinha o poder de mudar meu dia, e se não fosse pela aquela ligação, eu com certeza não conseguiria dormir naquela noite.

Um problema havia sido dissipado, porém ainda havia Minseok.

 

~~~

 

Naquele dia chuvoso, havia conseguido restabelecer meus pensamentos. meus problemas com Baekhyun foram resolvidos, e esperaria que se passasse algum tempo para então me desculpar com Minseok.

— Oppa? — Chamei pela terceira vez, recebendo um silêncio como respostas, o que achei estranho já que ele havia dito que estaria me esperando.

Estava sentindo bastante frio naquele dia, ainda mais pelo tempo chuvoso que tomava conta da atmosfera. Esperei mais alguns segundos por ele e então abri a porta já impaciente com sua demora.

Como sempre sua casa estava silenciosa, quase sem nenhum barulho,  a não ser dos ruídos que o vento lá fora produzia ao atingir a grande árvore que havia ao lado de sua casa.

Observei um pouco a sala, mas a mesma estava sem nenhum resquício seu, me encaminhei até seu quarto, porém antes mesmo de subir as escadas Baekhyun apareceu ao lado da porta que dava acesso a cozinha, me assustado completamente.

— Omo! Por que demorou? Pensei que não estava em casa. — Disse um pouco mais animada vendo o moreno calado me olhando sem nenhuma expressão. — O que foi? — Novamente não tive nenhuma resposta, o que me deixou preocupada. — Baekhyun?

— Eu já estou cansado desse joguinho de merda. — Ditou exalando superioridade me fazendo franzir meu cenho por não entender suas palavras. 

— Escuta aqui. Deixei você experimentar um pouco como era ter comando em um relacionamento. Agora, acha mesmo que iria durar para sempre?

Aquilo deveria ser alguma brincadeira. Ele não podia estar falando sério, não depois de tudo que havia me dito.

Mas a realidade só caiu quando enfim ele se direcionou a mim, caminhando em minha direção, desferindo todas aquelas palavras maldosas contra mim.

— Meu amor, se você pensa que eu vou ficar simplesmente parado enquanto você vai atrás de outro, então você está completamente enganada.

A idiota apenas caminhava para trás como uma covarde que se esconde da realidade. Baekhyun me encurralou na parede com suas mãos sobre o meu pescoço, me segurando como se eu fosse um lixo.

— Você não passa de uma vadia mesmo...

Em meus olhos, a irritação já se fazia presente enquanto minha mente gritava, coisa que minha garganta não fazia. Um ardor queimava meu corpo deixando minha pele formigando por estar em contato com a sua tão fria e temível.

Levei minha mão até a sua olhando dento dos seus olhos implorando para que ele ainda desmentisse tudo aquilo.

— Por que está dizendo isso? Pensei que você quisesse mudar, e que me amasse realmente.

Naquele momento tudo foi confirmado. Eu era uma idiota por ter acreditado nele novamente.

— Você é tão inocente (s/n). Não me faça ter pena de você. — Dizia enquanto sua voz era embargada pelo riso irônico que estraçalhava o meu maldito coração. — Confesso que realmente te amei no começo, mas vendo isso agora cheguei a conclusão de que eu era igual a você, um idiota que se ilude com mentiras. — Suspirou já soltando o meu pescoço e batendo as mãos logo em seguida como se tivesse as limpando.

— Então tudo era mentira? — Perguntei melancólica, já sabendo a resposta.

— Aprenda uma coisa. Eu sempre falo mentiras, já deveria ter aprendido isso há muito tempo (s/n).

— Por que fez isso? Eu não entendo! — Alterei minha voz sentindo a raiva tomar conta do meu corpo.

Mas ele não me disse mais nada, apenas me deu as costas me ignorando por alguns segundos.

— Acho melhor você sair daqui. Não quero mais olhar para a sua cara, me dá pena.

Fechei meus punhos me controlando para não surtar ali na sua frente, dizer o quão cretino ele era.

Era a primeira vez que eu desejei vê-lo morto.

— Eu te odeio Baekhyun. — Foi a última coisa que consegui falar antes de correr para fora daquela casa, embargada de sofrimento e ódio.

 

Eu precisava falar com o Baozi, não iria aguentar com tudo aquilo em meu peito.

Eu nunca me senti tão mal em toda a minha vida, não acreditava em tudo que estava acontecendo.

Baekhyun estava mentindo desde o começo.

Me sentia tão fraca e idiota por acreditado nele mesmo depois de tudo. Mas eu merecia aquilo, por ser tão burra ao ponto de não perceber que Baekhyun estava mentindo, por ser egoísta ao ponto de machucar uma pessoa que não merecia por outra que nunca se importou verdadeiramente comigo.

Menti pra mim mesma, dizendo que estava cansada quando no primeiro instante em que Baekhyun pediu para voltar eu aceitei tudo sem nem pensar.

Por que tudo aquilo estava acontecendo?

Novamente andava pelas ruas perdia em meus pensamentos melancólicos que contrastava com o ambiente triste e chuvoso. Pequenas gotas de água já molhavam meu corpo como se fosse tirar todo aquele peso de dentro de mim.

Eu precisava de alguém naquele momento, e não podia ser outra pessoa, apenas Minseok. Estava tão desesperada ao ponto de me ajoelhar diante de si e suplicar pelo seu perdão.

Já completamente encharcada cheguei a sua casa passando longos minutos a observando de baixo da chuva que caia excessivamente do céu.

Tomei a pouca coragem que ainda havia em mim, e enfim subi os pequenos degraus que davam caminho para a porta, logo apertando a campainha.

Estava nervosa e a cada segundo que se passava o choro insistia em vir.

Do lado de fora fazia tanto frio que sentia meus lábios congelar em enquanto minha respiração saia na forma de um pequeno vapor, reflexo da troca de calor de meu corpo com o ambiente.

Contava os milésimos para que aquela porta se abrisse, e enfim pudesse me desculpar com o meu Baozi. Depositei minhas esperanças naquilo, porém nada do que eu esperava aconteceu.

— Ah Olá! — Disse docemente enquanto meus olhos permaneciam arregalados.

Quem era aquela garota? E por que diabos ela estava vestida em uma das blusas do meu Baozi.

— O que deseja?

Mais uma vez eu estava engasgada com minhas palavras e o choro agoniante em minha garganta.

— Soone, quem é?

Ouvi sua voz, e olhando para trás da garota, a imagem de Minseok foi captada com os cabelos bagunçados e o peito a mostra deixando sua pele visível.

Ele ainda não havia me visto, porém quando a menina se afastou da entrada vi Minseok desfazer o sorriso que mantinha em seus lábios, ficando estático da mesma forma que eu estava.

Quando eu pensava que estava realmente no fundo do poço, acabo cavando mais sete palmos para baixo.

— (s/n). — Escutei sua voz sair como um sussurro me matando ainda mais por dentro.

Só então pude sentir as lágrimas descerem pelos meus olhos como a chuva caia desesperadamente lá fora.


Notas Finais


Prevejo que alguém está colhendo o que plantou...


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