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História Imagine Kakashi - Sold - Prologue


Escrita por: Devilyb

Notas do Autor


Primeiramente, Não vou me responsabilizar por calcinhas molhadas.
Segundamente, eu não achei nenhum Imagine nessa categoria, então eu decidi fazer porque eu AMO o Kakashi.
Terceiramente, eu homenageio essa linda história a minha Senpai, Natália. Por que eu devo essa fanfic a ela.
E sim, eu faço quantas fanfics eu quiser, mas também atualizo as outras (isso pode ser uma mentira)
E último, EU AMO O KAKASHI!

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Imagine Kakashi - Sold - Prologue

Eu nunca vou entender os meus pais. 

Porque eles não usaram camisinha quando foram transar, e me trazer a esse maldito mundo?

Meu nome é ______ Itsuka, eu sou filha de uma drogada, viciada em sexo. Meu pai? Ele morreu. Ele morreu de um maldito tumor, um câncer. Ninguém podia ajuda-lo.

Minha casa é literalmente uma casa de prostituição, só que com uma drogada. Quase todas as noites ela chega com um cara, uma maleta de dinheiro e o fogo no rabo. O lugar onde eu moro é todo acabado, paredes pra rebocar, moveis velhos e despedaçados, meu quarto é um lixo, mas o quarto da minha é O luxo. Todo branco, com moveis caros e luxuosos. Pinturas raras, uma TV gigante, o banheiro de lá é branco com acessórios dourados, e uma banheira grande, com hidromassagem. Ela sempre tranca o quarto quando me deixa sozinha. Quase todos os dias não tem comida em casa. Nem feira nem nada. É só o armário vazio. Minha mãe tem sua "própria cozinha" instalada no quarto.

Minha mãe pode até ser rica, linda e drogada. 

Mas a filha é sem cuidados, que mora em um lugar denominado por ninho de ratos pela própria mãe.

Eu precisei arranjar um emprego, em uma lanchonete decaída, de lá eu podia comer alguma coisa, mesmo que o mofo se instalasse nos alimentos. 

Estava de noite, eu, deitada no sofá da sala sem nada a fazer. 

- É nesse ninho que você mora Senhorita Ichigo? - Minha mãe entra em casa, acompanhada por um homem alto e bonito. Seu cabelo loiro podia até mesmo reluzir na pouca iluminação dali. 

Me levantei o mais rápido que pude. Ficando perto da escada onde ia ao encontro dos quartos. 

- Aqui pode ser um ninho, mas lá em cima você muda de ideia. - Ela disse, alinhando seu vestido vermelho. Era impressionante como sua voz saia de um tom cínico, um jeito falso.

- Você sabe que eu não vim aqui pra isso. E sim pra resolver sua dívida com Sr. Hatake.  - Ele disse olhando em volta, até seus olhos irem de encontro com meu corpo - Quem é a moça?

- Minha filha. Olha, eu não tenho dinheiro pra pagar. Não agora. - Ela está mentindo. Ela sempre chega com uma maleta cheia de dinheiro em casa todas as noites, e sempre me obriga a contar com a supervisão dela. Eu sei muito bem onde ela esconde tudo.

- Você sabe, ele deu um prazo pra você pagar. Ou paga, ou morre. Esse foi o trato, lembra?. - Ele diz tirando um revolver do seu terno.

- Olha, venha, vamos conversar lá em cima. - Ela diz arrastando o homem até a escada e levando para seu quarto.

Desde quando minha mãe tinha uma dívida pra pagar? Pelo que eu sei, ela só fuma e vende o corpo. Quem é Sr. Hatake e aquele homem loiro? Minha mãe tá metida com a máfia desse cara?

Respiro fundo, parecia que o ar que eu inalava estava pesado. A presença da minha mãe é insuportável.

Seu hálito tem cheiro de cigarro.

Seu perfume é doce demais. 

Sua voz é cínica demais.

Ela tinha uma mania autoritária, de querer tudo na hora que quiser.

Fui na cozinha, com passos lentos. Procuro o que comer, mesmo sabendo que não tem uma migalha.

Mais uma noite sem me alimentar.

Subi escutando gemidos abafados saindo do quarto da minha mãe, Ichigo Itsuka. Ela não perdia um homem sequer, fazendo com que depois qualquer um comesse na sua mão a qualquer hora.

Amanhã eu teria mais um dia de aula na escola, tenho 17 anos só pra constar. Pelo menos um lugar onde eu não preciso brigar com minha mãe, ou ficar com fome. Era isso ou nada.

¨¨

Acordo cedo, tomo um belo banho gelado, já que não tinha como tomar com água quente... Fazer o que né? Procuro meu uniforme da escola, visto e saio do quarto. Eu estava prestes a fechar a porta quando eu escuto o homem loiro saindo do quarto da minha mãe. 

Fiquei estática. 

Ele andou em minha direção, eu não conseguia me mexer. Eu só olhava seu corpo se aproximando cada vez mais de mim. Ele parou em minha frente, então segurou meu queixo com força.

- Espero que você se despeça dos seus amiguinhos hoje. - Ele falou estreitando os olhos.

- O que você quer dizer com isso? - Falei tentando me soltar dele.

- Descubra por si mesma - Ele disse olhando para o quarto da minha mãe. Então caminhou até as escadas, parando antes de descer - Ah, e belo corpo. O Sr. Hatake irá aproveitar muito, muito bem.

Então desceu e desapareceu. Eu ainda não entendi nada dessa conversa. Onde ele tirou a possibilidade que eu tenho amigos ? Todo mundo sabe da minha mãe, e então sobra pra mim, levar a fama dela também. Passei por frente ao quarto da minha mãe, a porta dela estava pouco aberta.

- "Ok, resolvido. Isso paga toda a minha dívida, certo?" - Ela falava, eu conseguia ver um sorriso nos seus lábios, literalmente. - "Quando você irá pegar ela? Onde? Tá, tá. Eu faço alguma coisa." - Ela disse se levantando da cama, estava nua.

Eu não gostaria de ficar ali, e ela me ver, e depois vir discutir comigo. Então desci as escadas, e tomei meu rumo, a escola.

Eu faço o ensino médio. Estou no terceiro ano, e não fiz nenhum amigo. Não tenho namorado, não bebo, não fumo, não nada. Minha vida é um tédio total. Chego na escola, e os alunos estão andando, conversando, sorrindo. O ruim de tudo é que eu não posso nem sentir o calor humano, o amor. Saio andando até a sala sem ligar para os cochichos, os olhares e as ofensas. Bando de idiotas, mas todos eles tem razão.

Sento e espero o tempo passar, as conversas tomarem conta da sala,os professores darem suas devidas aulas. Eu não conseguia parar de pensar em hoje de manhã, os diálogos. O homem loiro e a minha mãe.

Itervalo, Comida. Eu não sei vocês, mas, pra mim o intervalo é sagrado. É onde eu posso encher a barriga, saciar a fome de final de semana. Mesmo que a comida daqui seja bem merda. A cantina quase não tem ninguém, por que nenhum aluno gosta da comida. As tiazona da cantina sempre me dá um pouco mais, é por isso que eu aguento comer. Elas são legais.

Depois que o intervalo é dado por terminado, eu volto para a sala de aula. o tempo passa até a última aula. No caso a de filosofia.

- Senhorita ______, pode nos dizer o que é vida? A sua opinião por favor. - O professor atraiu minha atenção. Os olhares de todos vieram em minha direção, atraindo risos do fundo da sala.

- Bem, eu não responder essa pergunta. Nunca tive uma vida. Não sei o que é isso; - Falei intrigada. Era verdade, eu não sentia que tinha uma vida.
Aquilo foi a gota d'agua para o professor.

- Claro que tem, todo mundo tem. - Ele falou.

- Eu não sou todo mundo. 

Então o sinal bateu. Recolhi minhas coisas e saí dali o mais rápido que pude. Eu não queria chegar em casa tão rápido, mas eu não queria ficar ali e ser pressionada.
Em passos lentos, voltei pra casa, já estava chegando o final desse maldito dia, e eu não precisaria ir pra lanchonete hoje. 
Mas, eu encontraria minha mãe, com droga, dinheiro e mais um homem, sempre foi assim. No meio do caminho pra casa começa a chover, uma chuva confortante. Me lembrei de papai, o quanto ele gostava de chuva. "Ela lava a minha alma" - Ele disse pra mim, enquanto corríamos no parque da nossa antiga casa. Eu conseguia sentir o calor humano que ele me oferecia, o amor que ele me dava. Meus passos eram lentos, eu não queria ir pra casa. Não queria reencontrar minha mãe. Mas eu não podia fugir. Eu não conseguia.

Cheguei em casa, a única coisa que fazia som por ali, era as goteiras da casa. Bem, pra não deixar o ritual de lado vou a cozinha. Nunca se sabe quando sua mãe pode deixar algo pra comer. Eu já imaginava, a geladeira vazia, os armários vazios, e nada na pia pra lavar. Eu sempre tive inveja das garotas que podem lavar a louça, pelo menos era um sinal de que você foi bem alimentado.

Abro a geladeira e me deparo com um pedaço de bolo de chocolate e um copo de coca-cola.

É só uma ilusão - Pensei. Mas não era, era real. 

Sem perder tempo, eu pego o pedaço de bolo com as mãos e engulo, literalmente. Em meses, aquilo era a primeira cisa que eu comia dentro de casa. Pra não deixar passar, eu tomo de vez o copo que tinha ali.

- Porra! EU COMI! - Gritei de alegria. Mas logo ela passou quando eu virei de costas e minha mãe estava ali, com um sorriso no rosto. 

- Você comeu o que eu deixei ai, certo? - Assenti, com medo dela me dar um tapa na cara ou coisa do tipo. Ela abriu mais o sorriso, fazendo ficar de orelha a orelha, assustador.

Mas então, comecei a sentir uma tontura, um enjoo.

Minha visão estava turva, e eu sentia vontade de vomitar. Me aproximei de minha mãe e sem querer vomitei em seus pés.

- IDIOTA! Esse salto custou caro! - Então ela me deu um soco. Mano, minha mãe e deu um soco e acertou meu nariz!  - Saiam daí de trás e levem essa fedelha. Não quero vê-la nunca mais.

Então ainda tonta, dois homens saíram da porta dos fundos e agarraram meus braços. 

- Tenha uma boa estadia com o Kakashi, fedelha. - Ela disse.

Então apaguei.

 

 


Notas Finais


É SÓ ISSO E AMO VCS <3


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