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História Long live the Evil Queen - Capitulo 5


Escrita por: Nikant

Notas do Autor


Eu sei que demorei, mas tive alguns problemas... o importante e que cá estou eu, o prox capitulo já está em produção logo mais posto.
Obrigada a todos que acompanham e mais uma vez me desculpem pela demora.

Ouvi Of Monsters and Men- Yellow Light e Mountain Sound enquanto escrevia este capitulo, recomendo.

COMENTEM. LEIAM AS NOTAS FINAIS

Capítulo 5 - Capitulo 5


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Regina- Chamou assustada- Me diz que não é o que estou pensando?-

-O vale possui mais de mil monstros, qualquer um que tenha vindo para cidade não será bom para nós.- A morena engoliu em seco, a loira lhe fitou espantada. -Precisamos agir, AGORA.- Alertou. Se permitiu suspirar em raiva, trincou os dentes pensando no seu eu malvado, bem como na conversa estranha que não saia que sua cabeça entre a rainha e a salvadora

Emma assentiu com a cabeça e entrou novamente em casa, foi em direção ao sofá para acordar o amado. Killian a princípio relutou, estava cansado e dolorido por ter adormecido no sofá. A loira persistiu até o moreno acordar.

-Kill eu preciso sair para… para resolver… um problema- Gaguejou- Você vem conosco?- Incluiu Regina que acabara de entrar na sala, ainda atordoada pela visita inesperada.

-Mas é claro Swan- Respondeu como se fosse óbvio, estava mau humorado pelos eventos da noite passada- O que aconteceu?- Ele perguntou já se levantando do sofá e observando a aflição das duas mulheres.

A salvadora passou a fala para a prefeita enquanto subia até seu quarto para se vestir, não sairia por aí de pijamas, assim Regina contou ao capitão o que houve. O homem se irritou ao saber que a amada correu risco ao ficar perto da rainha e não ter feito nada para impedir.

 

-Por onde começamos?- Chamou Emma ao descer pelas escadas com sua usual jaqueta.

-Que tal pelos gritos?- Sugeriu Killian gesticulando com seu gancho, o mau humor apenas aumentando.

O trio caminhou para fora da residência. Regina aproveitou para selar a casa com um encantamento, afinal o filho permanecia adormecido no andar de cima. Foi o que ela e a loira concordaram a pouco, seria melhor não envolver Henry nessa caçada.

Emma dirigia pelas ruas da cidade, como sugerido seguiu os gritos. Seu celular tocava incessantemente com pedidos de ajuda e alertas sobre uma criatura alada voando pelo céu de storybrooke. Killian bufava pela enésima vez, estava sentado no banco de trás do fusca, enquanto Regina sentava-se no banco da frente, ao lado de Emma.

Para ele era dificil tudo que estava acontecendo. Agradecia de verdade o fato de estar vivo e poder ter uma vida ao lado da amada. Por outro, sempre que eles pensavam estar bem algo surgia como num passe de mágica para atrapalhar tudo. Ainda estava irritado por não ter consumado seu relacionamento. Estava ainda mais furioso pela rainha te-lo ameaçado e agora ter ficado próximo da Emma. Ele tinha que fazer algo, mas o que?

Se não bastasse isso Regina (boa) era uma incógnita para ele, no passado foram aliados, no presente trabalhavam juntos em prol do bem, ele claro para ajudar a loira. Mas não era como se de repente ele e Regina tivessem se tornado amigos. Calma lá! cada um no seu canto.- Provocações existiam e seria sempre assim.

Killian “entendia” Regina ter se livrado do seu eu malvado. Ele também gostaria de tirar esse peso de suas costas, poder recomeçar como um novo homem ao lado de Emma. Mas ele não podia. As coisas não eram tão simples assim, e isso que o deixou irritado ao saber do retorno da Rainha má. Regina (boa) melhor do que ninguém sabe que toda magia vem com um preço. Ela não pode ter sido ingênua ao ponto de acreditar que seria tão facil se desfazer do seu eu malvado.

Agora estavam todos numa aventura mortal- De novo- e tudo porque Regina não conseguiu aguentar o peso da responsabilidade de seus atos. Ele estaria sendo egoísta?- Pensou consigo- Talvez, mas até quando sua vida e de Emma seriam esse carrossel desgovernado? Ele também gostaria de se livrar do mal dentro dele, mas diferente da prefeita entendeu no momento em que conheceu a Swan que as trevas ajudaram-no a se tornar quem ele é. Se não fosse por isso jamais encontraria sua segunda chance, jamais conheceria a Emma.

Por falar na loira ele precisava tirar a limpo os acontecimentos sobre a noite anterior, assim que possível conversaria com a amada.

 

Durante todo o caminho os tripulantes foram em silêncio, cada um perdido em sua própria reflexão. Regina ligou para David e o loiro já estava a par por perceber os gritos pela cidade.

A salvadora estava aflita com a criatura solta por aí, claro. Estava também preocupada com a aproximação da rainha, tanto com ela, quanto por Regina. O que teria acontecido a morena se ela- Emma- não tivesse chegado a tempo?- É melhor nem pensar- um arrepio percorreu todo seu corpo, balançou a cabeça para tirar esse pensamento da mente.

Outro ponto que intrigava a loira era de certa forma o passado do amado. O que a temida rainha disse, apesar de ser apenas para envenená-la, não deixava de ser verdade, e pensar em Regina e Killian juntos realmente a deixava desconfortável. Olhou pelo espelho o amado sentado no banco de trás, e espiou com o canto dos olhos a morena sentada ao seu lado, por um motivo que ela preferiu pensar ser direcionado ao pirata, sentiu seu coração apertar, bem como uma pontada de ciúmes surgir.-Eu vou descobrir- murmurou curiosa para si.

 

Regina tentava não transparecer suas descobertas recentes. Eram na verdade hipóteses, mas que ela tinham quase certeza de que estava certa. Segundo seus pensamentos não podia ser coincidência Emma começar a mentir repentinamente, sendo que não é do feitio da loira. Regina (boa) podia sentir que algo estava acontecendo- Pensa Regina, o que você faria no lugar dela?- Se perguntava mentalmente.

Os três foram tirados de seus pensamentos quando um carro ‘voador’ veio na direção do fusca, foi só o tempo de Emma virar o volante para a direta, jogando o carro em cima da calçada. Com o movimento o carro capotou, Killian se segurou como pode, afinal estava sem sinto de segurança, Regina num impulso expandiu de si um escudo para proteger todos naquele pequeno veiculo. Por um milésimo de segundos não foi pior.

-Estão todos bem?- a salvadora perguntou com a respiração descompassada. Olhou rapidamente para os dois parando no amado que tinha um pequeno corte no supercílio. Se preocupou de imediato soltando o sinto e virando-se para ajudá-lo. Ela o tocou e ele só então percebeu pela fina dor que sentiu com o toque.

Já fora do carro Regina sequer respondeu a pergunta da loira, desembarcou e fitou a direção de onde viera o carro voador. Estavam numa região movimentada da cidade, haviam casas próximas e pessoas correndo de um lado para o outro. Então ela viu a criatura cuspindo fogo, assustou-se com o animal. Um arrepio de medo percorreu toda sua espinha.

-Regina?- Chamou com a voz fraca. A loira mesma zonza logo se viu olhando na mesma direção que a morena, olhos esbugalhados, engoliu em seco. Certamente a maior besta que já enfrentaram- sussurrou para si.

 

E realmente era, Regina jamais vira figura como aquela, tão grande, assustadora e asquerosa. Os monstros estão soltos- sibilou com uma pontada de medo. A morena virou-se para olhar o casal que a acompanhava e num passe de mágica curou o pequeno arranhão no supercílio do pirata. Foi involuntário, apenas o fez sem sequer tomar consciência de que precisaria poupar sua magia para derrotar aquela fera.

-O que é isso Regina e como o derrotamos?- Emma deu a volta no carro para ficar diante do amado e da prefeita, encarava o bicho voador amedrontada. Felizmente ou não o animal sobrevoava agora em círculos uma pequena região com plantações de abóbora.

-Eu não sei- Suspirou- Nunca vi algo como isso, que dirá saber como derrotá-lo. -Confessou com feição preocupada.

-Ok sem pânico sempre encontramos um jeito- Disse Emma afoita

- Mas nunca com um monstro como esse love- Comentou Killian apenas para aumentar a tensão. A loira o olhou desesperançosa.

-Eu sei o que é, mas destruí-lo não será simples- Uma voz fina porém firme chamou a atenção do trio dando-lhes um pouco de alento.

-Mal!- Regina sorriu ao ver a amiga se aproximar.

-Regina, xerife Capitão- Cumprimento-os formalmente- Serei direta essa coisa não é do nosso mundo e nem desse, já deu para perceber…

-O que ele é? -Interrompeu o homem, a feiticeira o fitou desgostosa, odiava ser interrompida ainda mais numa situação crucial em que haviam outros em perigo incluindo ela e sua filha.

-Como estava dizendo…- Olhou direto para o pirata- Esta besta não pertence a nenhum dos dois mundos que conhecemos, veio das profundezas do vale dos monstros, um universo alternativo, um mundo como o nosso mas que fora consumido pelas trevas e desde então se tornou o lar destas e outras bestas peculiares. Só não entendo como veio parar em Storybrooke, é preciso um ritual macabro e uma magia muito poderosa para abrir passagem entre esses dois polos.- Suspirou e olhou para a morena.

 

A feiticeira conhecia Regina a muitos anos, pode ter ficado presa nas masmorras por décadas, mas ainda era capaz de saber exatamente o que a amiga pensava e planejava apenas ao fitá-la no olhar. E agora não era diferente, sentiu que algo estava errado e o semblante triste e culpado da prefeita afirmavam cada suspeita da mulher dragão. Mas o que pode ser?- Ela se perguntou. Então lembrou-se que a menos de dois dias sentiu uma força muito poderosa adentrar a cidade. Tentou encontrá-la mas ouviu os borborinhos dos cidadãos sobre a chegada de novos habitantes- Deve ser isso- Ela pensou no momento. Mas agora não tinha mais tanta certeza.

 

-Presumo que seja minha culpa mais uma vez- Assumiu a prefeita com um semblante abatido.

-Como assim?- Questionou a feiticeira preocupada com a amiga. A morena abriu a boca para falar mais foi interrompida de supetão.

-Longa história mulher dragão- Disse Killian revirando os olhos impaciente- O que importa é que a rainha má se separou de Regina e portanto voltou a nos assombrar com sua presença ilustre.-Sorriu seco- Vamos a parte em que derrotamos essa coisa- Ele gesticulou com o gancho indicando impaciencia.

-Como isso aconteceu?- A loira olhou surpresa para a ex-vilã. Aos poucos o que sentiu foi se encaixando, bem que achei a energia familiar- sibilou para si.

-Ah… eu… - Tentava explicar mas estava nervosa- Pre-precisamos deter esse bicho primeiro depois te conto tudo que aconteceu, talvez saiba como me ajudar.- Suplicou na sentença final, a mulher loira apenas assentiu e sussurrou algo inaudível para os demais, mas que Regina entendeu como sendo um: Conte comigo. Elas sorriram timidamente uma para a outra. Algo que não passou desapercebido pelos demais.

-Você disse que não será fácil, já enfrentou um desses antes?- Se manifestou pela primeira vez a xerife desde que a feiticeira chegou. Estava intrigada e curiosa.

-Não, nunca. Mas li a respeito- Afirmou a feiticeira

-E como sabe que funcionará?- Emma questionou

-Quem escreveu o livro enfrentou junto com um grupo de valentes, porém burros soldados, essa fera. Só ele sobreviveu e foi por que o matou. Portanto, prefiro acreditar que funcionará, caso contrário não só vocês correm perigo como principalmente eu e Lily.- Engoliu em seco temendo pela vida da filha que acabara de encontrar.

-O que quer dizer com isso?- Regina deu um passo a frente receosa.

-Dentre sua dieta carne de dragão é a preferida.- Falou com pesar- Não poderei ajudá-los senão ele sentirá minha presença. Mas talvez possamos detê-lo.-

-Está bem, apenas diga o que tenho que fazer- Emma juntou toda a coragem que ainda lhe restava e assumiu para si a responsabilidade de derrotar o monstro, afinal, ela é a salvadora não é mesmo?

-Trabalho em equipe princesa.- Pontuou a loira olhando para Regina e Emma- Essa besta é um Loccarontion, mistura de vários animais, três vezes maior que eu e minha filha em forma de dragão. Desde modo matá-lo exigirá muito esforço. - Explicava tranquilamente apesar de no fundo sentir seu corpo todo tremer- Precisarão unir seus poderes.

-Ok- Ambas responderam juntas, não seria a primeira vez que uniriam forças, até ai estava tudo sob controle.

-Ele se movimenta agilmente, tem o faro de lobo e a flexibilidade de uma cobra, então cuidado pois também cospe fogo quando ameaçado. Precisarão imobilizá-lo e só então ferir seu coração com uma lâmina de prata nunca usada.

-Mas como… como esse autor conseguiu derrotá-lo dessa forma?- Emma estava espantada achava além do normal o que tinha que fazer; impossível.

-Trabalho em equipe- Relembrou Malévola- E só ele voltou.- Se Emma não conhecesse a feiticeira, algo que na verdade ela não conhecia, podia jurar que haviam outras intenções na frase dita pela loira, mas diante as circunstancias resolveu relevar, certamente a mulher cuja filha Emma salvou e trouxe de volta a storybrooke não deveria estar sugerindo que ela se sacrificasse. Não, não mesmo. Ou será?- Pensou intrigada.

-Swan é arriscado, eu não vou deixar. Deve haver outro jeito- O Pirata interferiu. Não estava gostando nada da ideia de sua mulher se arriscar com essa besta.

-Hook não há outro jeito…

-Talvez, sequer falamos com a Bela ela pode conhecer outra forma- Bradou mirando ao desespero. Não perderia Emma. Ele não aguentaria.

A loira se aproximou do amado, segurou seu rosto com as mãos finas e o fitou

-Eu voltarei, estou ficando boa no seu lema de sobreviver- Sorriu passando confiança para o homem ainda irredutível. Deu-lhe um beijo e então voltou-se para Regina que observava toda a cena com uma tristeza reconhecível no olhar. Não era só lamentação, sentia-se culpada e sozinha.

-Pronta?- Perguntou a salvadora. A prefeita acenou e com olhar cúmplice se despediu de Malévola. O que vinha pela frente certamente deixaria marcas e a ex rainha não permitiria que outro se machucasse em seu lugar nem que isso custasse sua vida.

 

 

 

Não muito longe de toda a agitação, uma Rainha muita má gargalhava em frente a seu espelho. Assistia tudo de camarote e estava se deliciando com o desespero da população. Seu semblante mudou quando encontrou Emma, Regina, Killian e posteriormente Malévola juntos. Havia algo martelando em sua mente, não gostava disso, e assim que possível trataria de resolver o que lhe inquietava.

 

 

A loira e a morena caminharam sem pressa, cada uma imersa em seus pensamentos. Foi a xerife que cortou o silêncio.

-O que faremos?-

-Bem, o que Malévola nos falou- Respirou fundo- Juntaremos nossas forças

-Sim, mas o que tenho que fazer?- Olhou para a outra- Sabe que ainda não tenho total dominio da magia- Sua voz foi ficando esganiçada, não conseguia esconder a preocupação- Não, não quero perder o controle e… e… vo-você se machucar- Admitiu. Regina parou de andar e a olhou ternamente

-Não se preocupe comigo…- Dizia quando notou que a loira iria respondê-la- Além do mais nossas magias funcionam bem juntas, sei que saberá exatamente o que fazer.- Emma lhe sorriu por essas palavras, não deixava de ser verdade.

-Sabe Regina, obrigada por ter ido ao meu encontro aquele dia- Voltaram a andar e a morena percebeu como a loira ficava vermelha ao falar

-Apenas senti que precisava de minha ajuda.- Maneou com a cabeça

-Pensei em você- Foi a vez da loira parar de andar e olhar para a morena, orbes verdes e avelãs se encontraram- Pensei que queria que estivesse comigo e minutos depois você apareceu.- Um sorriso se formou nos lábios da salvadora. Regina por sua vez abaixou a cabeça envergonhada- Oras por que estaria com vergonha?- Ela perguntou a si.

-Não tem que agradecer, sei que faria o mesmo por mim- Encarou a outra sentindo-se em paz. Permitiu sorrir contidamente.

-É o que a família faz- E a loira completou voltando a andar ainda com um sorriso nos lábios. Por sua vez Regina demorou alguns segundos até ‘acordar do transe’ causado pelo momento anterior. Piscou, sacudiu a cabeça para espantar o pensamento e só então voltou a caminhar se perguntando o que aconteceu e por que se sentia assim- Diferente?-

Novamente em silêncio as duas caminharam pela estrada, viram a destruição causada pelo monstro e a tensão voltou a perturbá-las. Para a surpresa de ambas de repente David e Snow apareceram. Killian havia ligado para o pai da loira para alertá-lo sobre a loucura que a amada estava prestes a cometer. De imediato o casal que já não estava tão distante assim correu ao encontro da filha.

-Emma- Snow a chamou indo em seu encontro. Notou que no olhar da jovem a decisão já estava tomada, nada a faria voltar. Então a morena de cabelos curtos olhou para sua ‘madrasta’ e viu em seu semblante que a mulher mais velha cuidaria da loira- Iremos com vocês- Ela avisou recebendo o consentimento do marido.

-Não, nem pensar Snow- Retrucou Regina- Emma e eu temos magia, não podemos nos distrair para protegê-los.- Explicou.

-Ficaremos afastados, só não peça para ficarmos longe de nossa filha Regina- David suplicou. Depois dessa quem diria não? A loira ainda relutou mas acabou concordando ,desde que os pais ficassem naquela distância e caso a situação se agravasse eles fossem buscar ajuda e não ir sozinhos enfrentar aquele monstro.

Acordo firmado, David tirou sua espada para matar a fera mas foi informado que a mesma não poderia ser, tinha que ser uma imaculada que Regina forjaria assim que aprisionassem o monstro.

 

 

-Quer saber não vou ficar aqui parado esperando- Killian continuava próximo ao carro, Malévola observava com sua visão aguçada de dragão as duas mulheres.-

-Muito ajuda quem não atrapalha capitão.- Alertou a mulher, mas o pirata sequer lhe deu ouvidos, continuou caminhando.

 

 

Quanto mais se aproximavam, melhor visão tinham da criatura ao todo. Era um ser alado com calda de dragão e ossos, asas enormes como um pássaro de pelugem negra, bico fico e pontudo repleto de dentes afiados, patas de cavalo, olhos vermelhos e chifres pontiagudos acima da cabeça. Cada parte era de um animal diferente de uma textura e aparência diferente. Uma besta! - elas constataram.

Assim que se aproximaram o bicho que rodeava a plantação pairou no ar, respirou fundo de olhos fechados. Quando os abriu estavam amarelos e olhavam fixamente para onde as duas mulheres se ‘escondiam’. Elas suspiraram e ficaram de frente para encará-lo.

Os acontecimentos descritos a seguir foram muito rápidos.

Emma e Regina posicionadas lado a lado contaram até três e deixaram fluir de suas mãos a magia que emanava de seus corpos. Como previsto por Malévola a besta agil escapou do ataque sem esforço algum. Foi então que mergulhou em rasante. Emma pulou para o lado para evitar ser atingida. A prefeita tentou fazer o mesmo mas a calda do animal a atingiu. Foi parar longe.

A loira se levantou e correu ao encontro da morena, pode notar que a mulher estava muito machucada devido a pancada. Se apavorou diante o que enfrentavam. Por sorte uma fumaça surgiu não muito distante de onde estavam e começou a jogar inúmeros feixes em direção ao animal. Com a visão afetada pela força que emanou Emma não reconheceu quem era foi só quando a voz pediu para curar a ex rainha que ela soube quem era. Esticou as mãos e tentou, tentou de novo e nada acontecia. - Que droga, por favor não falhe agora- suplicou a loira para si, tentava respirar fundo, tinha que se manter calma para ajudar Regina.

Notando que a loira nada conseguia fazer a mulher se aproximou.

-Temos que sair daqui- Disse Zelena.

-Não podemos, temos que detê-lo- Emma insistiu.

-Não com Regina assim- Apontou para a irmã machuca e fraca ao seu lado-

-Eu… eu con...sigo.- Forçou para falar a morena. Mas antes que pudesse dizer algo mais, Zelena as envolveu em sua fumaça verde levando-as para a entrada da floresta.

-Não. Temos que voltar- Bradou Emma um pouco zonza.

-Primeiro irei curá-la- A ruiva esticou as mãos sobre o corpo da irmã e foi emanando magia. Lentamente Regina foi se curando. As feridas não eram mais visíveis e a dor latente estava suportável. Até mesmo seu poder tinha sido parcialmente restaurado. Assim que abriu os olhos se deparou com o olhar aliviado da ‘verdinha’.

 

De longe notaram o rasante da fera, David e Snow correram em direção da plantação, mas o monstro foi se afastando. Observaram que o mesmo ia rumo a floresta, então o seguiram mesmo assim, torcendo para que as duas estivessem com vida.

A besta seguiu o rastro da magia, seu faro apontava para a floresta e lá ele encontrou o trio de mulheres. Regina já de pé olhou para Emma e Zelena, talvez juntas pudessem derrotá-lo, caso contrário não sabia o que poderia acontecer. Mesmo debilitadas a loira e a prefeita deram o máximo para imobilizá-lo. Infelizmente o monstro desviou de novo, e se não bastasse a dificuldade em acertá-lo David e Snow chegaram abruptamente na floresta chamando para si a atenção do animal.

Emma correu o mais rápido que pode, seus pais estavam desprotegidos, ela tinha que fazer algo. A fera puxava ar, estava se preparando para jogar fogo. A loira ao alcançar sua família conseguiu formar um escudo entre eles. Não sabia se seria o suficiente mas no momento era tudo que tinham. Aproveitando que a atenção da besta estava voltada para a família encantada, as irmãs deram as mãos e irradiaram o máximo de seus poderes. Juntas Zelena e Regina conseguiram atingir a criatura que caiu sem freio até atingir o chão.

Toda a terra tremeu. Regina conjurou uma espada de prata ainda imaculada.

-EMMA!- Gritou para a salvadora e jogou a arma. A loira desfez o escudo, sabia o que tinha que fazer, pulou para alcançar a lâmina, deu um giro e então a lançou na direção do animal caído mas que ainda se debatia.

Assim como seu pai fizera no passado e como ela mesmo fez com Malévola em Storybrooke a espada perfurou o peito da fera, um grunhido ensurdecedor foi ouvido e então o bicho se desintegrou no ar.

-Vocês estão bem?- A loira perguntou aliviada aos pais, tinha um sorriso crescente nos lábios.

-Conseguiram! Vocês conseguiram- Festejou Snow. A morena de cabelos curtos abraçou a filha enquanto olhava a ‘madrasta’ e a irmã ainda de mãos dadas. Regina e Zelena também se permitiram sorrir apesar do desgaste físico e mágico.

 

 

A rainha continuava a observá-los pelo espelho. - Belo trabalho heróis, mas a próxima não será tão fácil.- Debochou.

 

 

Killian correu apressado para alcançá-las, sentiu a terra tremer e se apavorou pensando o pior. Felizmente quando chegou viu sua amada sã e salva nos braços dos pais. Foi em sua direção e a puxou para um abraço apertado. Tanto Regina quanto Zelena desviaram o olhar, pensaram instantaneamente naqueles que partiram. Foi só então que perceberam que estavam de mãos dadas.

-Você ficará bem? Ouvi os gritos e corri mas a Robin ficou em casa dormindo- Perguntou Zelena a irmã, não conseguia esconder que estava preocupada com a mais nova.

-Apenas um corte, ficarei bem.- Apontou para a mão - Vai cuidar dela.- Tranquilizou- E obrigada Zelena pela ajuda- Sorriu agradecida. Estava gostando dessa aproximação, já conseguia ve-las como irmãs sem ressentimento algum. Foi tirada de seu devaneio pela voz do pirata. A Bruxa se foi.

-Pelo menos dessa vez a única a se machucar foi você mesma- Disse com sarcasmo.

-O que você está insinuando?- Perguntou desconfiada

-Não sou homem de insinuar Regina. Estou afirmando.- Bradou Killian

-Você está abalado. Nem vou perder meu tempo ouvindo…-

-Claro! A imponente Regina Mills que não escuta ninguém. Sempre foi assim não é?- Falou sarcasticamente-

-Pirata abaixa o tom que hoje não estou nada bem para aturar seus joguinhos- Revirou os olhos

-Você acha mesmo que é a única com problemas? A única que já sofreu? Cujo destino brincou como se fosse um mero ventriloco? Pois não minha cara. Eu, Malevola, Zelena, o croco… Não, o crocodilo não, ele não tem coração. Mas posso apostar com você que qualquer um, seja vilão ou não, gostaria de uma segunda chance. Gostaria de se livrar do mal dentro de si e recomeçar como uma nova pessoa. - Fez uma pausa para respirar fundo- Mas não, somente você a intocada Regina é que se achou no direito de se livrar das trevas.- Gesticulou com as mãos em deboche- Não acredito que tenha sido realmente ingênua ao ponto de acreditar que seria tão facil assim. Não você Mills. Magia sempre vem com um preço e nós sabemos muito bem disso- Sorriu fraco com ódio- E agora olha onde estamos?!

-Killian, já chega!- Suplicou Emma. Sentia o ressentimento nas palavras do amado. Podia ver Regina imóvel, ouvindo tudo atentamente tentando se manter forte diante das palavras duras ditas pelo pirata.

-Não Swan, ela precisa ouvir. É sempre assim, todos tremem aos pés da rainha, mas ela não é diferente de nenhuma de nós, ela precisa saber das verdades que todos tem medo de falar- Ele vociferou e voltou a olhar para a morena- Se antes você Regina não se importava com ninguém além de si mesma agora que tem uma segunda chance pare de achar que só seu sofrimento é que precisa ter um fim, pois se é que não percebeu suas atitudes refletem em todos ao seu redor, e isso inclui Henry, Emma, Snow, David, Bella e todos aqueles que diz chamar de amigos e família.- O homem não se incluiu na lista pois considerava sua relação com a prefeita momentânea e nada mais-

Continuou, enquanto caminhava devagar em direção a prefeita. Um andar ameaçador, acusador que faziam a morena temer pelo o que estava por vir – Cresça! Ou está satisfeita por nos colocar em perigo novamente para satisfazer mais um de seus caprichos?-Esbravejou. Seu olhar estava negro de dor e amargura, ele dizia sem se importar com o pedido da amada- Por que é isso, você pode fugir covardemente do seu eu maligno por que é mesquinha e sempre o foi, sempre pensou só em si mesmo. É o que você é, pode ter se livrado da rainha má mas as trevas estão encravadas em você e nunca poderá escapar disso. ACEITE-SE-

Ele estava a centímetros de Regina, punhos fechados e maxilar cerrado. A mulher por sua vez sequer se movia, mas era perceptível o quanto estava abalada

- Da próxima vez que for agir como uma covarde pense bem nas consequências, pois não importa onde você esteja se algo acontecer a Emma não irei descansar até acabar contigo, nem que isso me leve a morte. E em nome dos velhos tempos você sabe que é verdade, é uma promessa. -

Os dois se encararam por mais alguns segundos sem trocar nenhuma palavra. Então Regina deu meia volta e saiu caminhando por entre a floresta. Snow e David que acompanhavam atônitos toda a discussão desde o começo despertaram do transe.

-Regina?- Chamou Emma ao ver a morena se afastando-

-Não Swan, deixa-a fugir, é o que ela faz de melhor.- Ironizou o pirata

-Killian!- Repreendeu em uníssono a família encantada

-Eu vou atrás dela- Disse a xerife, o que incomodou ainda mais o capitão. Oras, ele que é o namorado e a loira vai atrás da prefeita?- Ta errado isso- o homem penso.

-Não Emma, deixa que eu vou. -Snow segurou a filha pela mão impedindo-a de ir atrás da madrasta-

-Tem certeza meu amor? Sabemos que não é bom pressioná-la quando está assim- Sugeriu David

-Sim querido, mas essa não é a rainha má. Essa é a Regina que eu conheço- Disse a morena de cabelos curtos com um sorriso meigo nos lábios indo em direção a floresta. O marido assentiu e virou-se para encarar o pirata que retribuiu sem titubear.

-Agora nós vamos conversar Jones- Falou o pai de Emma caminhando em direção ao ‘genro’

-Não adianta vir com sermão, não falei nenhuma inverdade- Retrucou. Killian sentou-se em um tronco de árvore caído e aproveitou para pegar seu inseparável cantil de rum. -Não existe hora certa para beber- sussurrou para si mesmo- Ainda mais agora.

-Não está em questão se é verdade ou não e sim o modo como falou- Brigou aumentando a voz a cada palavra.

David não discordava totalmente do que o pirata disse, porém ele não era insensível a esse ponto e Regina havia se tornado uma amiga. Por mais que sua família estivesse em perigo pelo retorno da rainha má, o príncipe sabia que estava sendo doloroso para a prefeita por ter colado todos nessa situação. Deste modo o que o irritava era a maneira grosseira e estúpida com que Killian culpava a morena como se ele mesmo fosse um santo.

- Pensa ser superior a ela mas até onde me lembro foi você que literalmente nos levou ao inferno.- Cruzou os braços.

-Eu não pedi para ninguém me seguir- respondeu balançando os ombros.

-Você é um idiota mesmo. Não sei onde estava com a cabeça quando permitir que minha filha…

-Não importa pois não é você que escolhe camarada- Interrompeu o ‘sogro’ ao prever o que o mesmo iria falar. Esticou o cantil de rum em falsa saudação.

Emma estava cabisbaixa com tudo que presenciou, a noite foi dificil e desde que acordara já tivera que ver a rainha má, enfrentar uma besta, presenciar o namorado ferindo ainda mais os sentimentos de Regina e se tudo não pudesse piorar o próprio pai estava prestes a bater no pirata, enquanto a loira permanecia em choque. Ela despertou ao ver seu pai puxando Killian pela gola da jaqueta, logo após as palavras rudes que proferiu ao loiro.

-Chega!- Bradou chamando a atenção para si-

-Mas filha…

-Chega eu já avisei.- Falou firme e felizmente o pai, a contragosto, soltou o capitão.- David vai para cidade vê quem se feriu e o que precisam; se há outros monstros. Pelo o que a rainha disse ela e Hyde abriram um portal então deve haver outros por aí. Temos que ficar atentos. Chame qualquer um que possa ajudar.- Foi explicando encarando as grandes orbes azuis do pai. Os dois tinham uma bela ligação, de modo que ela torceu para que o loiro a entendesse - Eu cuido do Killian e logo mais estarei na delegacia.- Sorriu sem jeito para demonstrar que tinha pleno controle da situação.

-Está bem- Acatou suspirando fundo, fitou a loira e o moreno antes de se despedir- Cuide-se e qualquer coisa me liga- Disse depositando um beijo na testa da filha. Ele entendeu que a loira queria ficar a sós com o namorado. Talvez ele a escute- pensou consigo mesmo.

 

Emma se aproximou do amado e tocou-lhe o gancho, com a outra mão acariciou seu rosto. Nada foi dito, ficaram se olhando por mais alguns segundos. Ela esperou pacientemente que o homem se acalmasse, ele por sua vez começou a sentir-se culpado, não pelo que disse pois só falou a verdade, e sim por talvez ter dito demais num momento de raiva e agora ter o olhar triste da amada sobre si.

-Queria que ficasse do meu lado- Ele confessou

-Estou aqui não estou?-Disse calmamente ainda acarinhando-o

-Mas discorda de mim- Afirmou e engoliu em seco. A loira maneou a cabeça antes de responder

-Regina tem passado por muito coisa nos últimos tempos, foi insensível de sua parte culpá-la daquela forma…

-E nós não Swan?- Interrompeu surpreso- Todo esse tempo temos limpado a sujeira que Regina deixou e quando pensamos estar em paz ela faz o que fez sem medir as consequências.- Explicou ficando impaciente, o que ele considerava óbvio.

-Eu entendo Killian- Ela levou as mãos até o rosto do amado e o acaricio, seus olhares fixaram um no outro- Mas como você mesmo disse se tivesse a chance não hesitaria em tentar, e foi isso que Regina fez. Verdade, nós não medimos as consequências, eu estava lá com ela e fui uma das que a incentivou a fazer o que fez. Então se tem que culpar alguém, culpe a mim também.

-Não Swan- Ele fechou os olhos com o carinho que recebia

-Kill, Regina sabe melhor do que nós o problema que temos pela frente. Ela é nossa amiga, nossa única chance de derrotar a rainha má. - Suspirou antes de prosseguir- Você disse que ela não tinha o direito de se desfazer do eu das trevas, mas e você que direito tem para julgá-la daquela forma?

-Pelo menos não nos coloquei nessa encrenca.- Bufou com pesar- Eu só quero que possamos viver em paz Swan- Agora era ele que acariciava o rosto da loira com o outro braço diminuiu a distância entre seus corpos. Testa colada- Eu, você, Henry, seus pais. Quero uma vida ao seu lado e… e, eu não posso sequer cogitar a hipótese de te perder.- Falou de olhos fechados, por um momento lembrou-se de quando perdeu Milah e seu coração contraiu de tristeza e medo. Não, não suportaria perder alguém que ama novamente.- ele pensou

-Hook, eu te amo e não importa quem tenhamos que enfrentar ou quantas vezes tenhamos que combater, desde que estejamos juntos não vamos desistir- Ela falou sorrindo pelo temor que o amado confessou. Ele se surpreendeu com a declaração, abriu os olhos e encontrou o olhar verde fitando-o repleto de compaixão. Já estavam tão próximos que nem foi preciso muito para encurtar a distância entre seus lábios.

-Também te amo Swan, só quero ficar bem com você…-Disse após o beijo romântico que tiveram. Mas Killian Jones é e sempre será Killian Jones, nem num momento fofo ele deixará de jogar seu charme- Terminar o que começamos ontem de noite, e então fazer de novo, parar para comer e voltar a fazer um pouco mais...ter vários filhinhos- Ele completou com um sorriso malicioso crescendo nos lábios.

-Você não toma jeito.- Ela deu um tapinha nos ombros do moreno, mas não pode evitar de sorrir.

-Vai dizer que não gostou- Ia depositando vários beijinhos pelo rosto e pescoço da loira-

-Hum, sua língua estava num lugar ótimo antes de sermos interrompidos- Confessou sussurrando no ouvido dele. Não pode evitar a lembrança, sua calcinha deu sinal de que se continuassem daquela forma ela em pouco tempo estaria acabada- Estava tão bom- pensou consigo.

-Ter que sair com seu pai após a visão do paraíso foi dureza, se é que me entende- Riu com o trocadilho infame. Emma também.

-Vem, vou te deixar em casa, tenho que ir para a delegacia, mais tarde continuamos de onde paramos.- Sugeriu com uma piscadela no final.

-Eu tenho uma sugestão melhor. -A abraçou forte, cinturas coladas para que pudessem sentir um ao outro.- Vamos para casa, continuamos o que temos a terminar e então só depois você vai para a delegacia.- Emma até queria, essa conversa toda a deixou excitada após a adrenalina de matar a besta alada, porém a loira sabia de seu compromisso como xerife, além o mais seu pai estava esperando. Notando essa indecisão o pirata fez um movimento como última cartada para arrematar a loira.

-Você não vai me deixar na mão vai?- Pressionou sua cintura contra a da mulher. Nessa hora a calcinha da salvadora pediu arrego. Não era mais possível conter o calor que estava incinerando-a por dentro. Seu olhar ficou uma tonalidade mais escura, as respirações pesadas e num manear de mãos o casal desapareceu da floresta. Quando Hook olhou ao redor de onde estavam sorriu satisfeito.

-Exatamente de onde paramos- Falou deitado na cama

-Exatamente de onde paramos- Confirmou a loira sentada em cima do amado com um sorriso sapeca.

 

 

-Mãe?- Henry perguntou ao ouvir um barulho vir do quarto da sua mãe loira, mas ele foi lá minutos antes e viu que estava vazio- Mãe? -Insistiu, mas nada foi dito. Emma e Killian pararam até de respirar, não sabiam como agir. Pensa Henry flagrá-los naquele momento intimido?- Tremeram.

- O que aconteceu hoje? - Se questionou o menino, balançava a cabeça confuso, afinal não era do feitio de suas mães saírem sem lhe deixar nenhum bilhete. Felizmente quando descia as escadas encontrou próximo a um livro de Emma na sala um recado escrito por sua mãe morena:

Henry querido. Problemas surgiram, sua mãe e eu tivemos que sair mas não se preocupe estamos bem. Caso não ouça nenhum som desconhecido na rua vá para a escola, senão fique onde está. Fiz um feitiço de proteção na casa.

Amamos você e logo entraremos em contato.

Com amor Regina.

 

 

-Alô vô?- Após ler o bilhete Henry imediatamente ligou para David, estava tão afobado que mal conseguia segurar o celular, só pensava em suas mães em perigo- Onde elas estão? Minhas mães es-estão bem?- Falou afoito.

Por sorte o mal já havia sido combatido portanto o loiro conseguiu aquietar o coração do jovem rapaz. Diante isso o guri mandou uma mensagem para as mães, pegou sua mochila e foi para casa de Violet, afinal a menina deveria estar assustada com tudo isso e como sua mãe sugeriu, ele não precisava ir para a escola aquele dia.

O casal saliente no andar de cima ouvir a porta bater e então voltaram ao que estavam fazendo...

 

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Notas Finais


E ai, o que acharam?
Sei que o cap. terminou bem CaptainSwan, mas como disse a uma amiga( ela que me motivou a voltar a escrever) para construir SwanQueen preciso desconstruir CaptainSwan.
Seria muito facil fazer a Emma amar a Regina de uma hora para a outra ou vice e versa. Mas não é o que eu quero.
Neste cap. podem pensar que a morena está sentindo algo pela loira, mas lhes trago questões: É da Regina ou da Rainha Má? É um sentimento ou só uma inquietação?
Há muito por vir e espero que continuem acompanhando a fic.

Obrigada a todos que acompanham.


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