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História Long Live The Queen - Prazer, futuro marido.


Escrita por: Queen_Chase e MaryMorgenstern

Notas do Autor


Este infelizmente é o "último" capítulo, pois desistimos, e não iremos postar mais. Podem chorar. (mentira, ninguém lê mesmo)

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XoXo, queen chase

Capítulo 5 - Prazer, futuro marido.


Capítulo 4

Respirei fundo bem fundo para acalmar meu coração palpitante e virei-me em direção àquela voz, no canto do salão, afastado da multidão.

– Lenny. – Eu disse, insegura. Ele sorriu com a menção do antigo apelido.

Congelei quando seus brilhantes olhos verdes encontraram os meus.

Tive que conter o tremor de minhas mãos de nervosismo, e não tinha a mínima ideia de como me comportar diante de meu futuro marido. Conversar por trás de milhões de quilômetros, através de palavras escritas calculadamente planejadas em uma carta era fácil, porém sempre tive medo de encará-lo em carne e osso. Antes daquele dia, sua imagem era apenas presente na minha imaginação. Preocupava-me se ele iria me aceitar, ou talvez me julgar pela aparência. E, francamente, também tinha minhas dúvidas em relação a sua beleza, O que claramente havia sido em vão. Céus, ele poderia ser até mais bonito que Cohen, se eu não estivesse cegamente apaixonada. Observei ao redor, e notei que ele ainda não tinha chegado ao baile.

Temi que ele lesse meus pensamentos.

Um pouco paranoica, talvez, mas com a intensidade que Leonard me observava não poderia ter certeza de que isso não seria possível. Logo afastei Cohen de meus pensamentos.

Ao perceber que eu estava encarando-o, ele riu, de nervosismo ou por achar graça na situação, que era pouco estranha, mas bem irônica.

Não resisti ao impulso e também ri, algo que eu não tinha tido muito tempo para fazer ultimamente.

– E então?

Ele olhou para mim.

– O que?

Revirei os olhos. Pessoas distraídas me irritavam profundamente.

– Você me chamou aqui para...? – Perguntei.

– Conversar, acho. – Ele abriu um sorriso irritantemente perfeito.

– Bom, parabéns pela resposta direta e detalhada.

Sorri também.

– Aceita dançar? – Ele perguntou, confiante.

– Claro. – Respondi, meio insegura.

Eu não era uma boa bailarina. Na verdade, eu nem dançava. Mas, um pequeno conselho para pessoas com problemas de relacionamento: Não se nega uma dança para seu futuro marido.

Lenny gentilmente me levou para o centro do salão, onde alguns casais dançavam lindamente. Uma pena não poder dizer o mesmo da minha pessoa. As palavras dançavam e lindamente, juntas, jamais poderiam se referir a mim.

– Posso ser sincero? – Lenny perguntou, enquanto dançávamos.

Assenti.

– Fiquei com medo de você ter se tornado uma daquelas princesinhas sonsas, majestade.

– Creio que você está totalmente errado, Lord Leonard – Rebati. – Pois fui coroada aos meus 13 anos. Portanto, já não sou mais uma princesinha sonsa, e sim uma rainha sonsa.

Ele me girou. Consegui me manter em pé, com certa dificuldade.

– Ah, claro, como pude me esquecer deste detalhe? Mil perdões, vossa majestade Minerva Adelaide, rainha sonsa de Caeseris.  – Lenny disse, com o provável objetivo de me irritar.

– Deus, realmente espero que você não me chame assim para sempre. – Nossos olhos se encontraram por um instante, e não pude deixar de sorrir. – Mas fico feliz de você não ter se tornado um completo estranho para mim, Lenny.

Deixei ele me guiar. Eu tentava, sem muito sucesso, acompanhar seus passos ensaiados. O que ficava difícil, contando com o fato de que estava mais concentrada em nossa agradável conversa.

– Admito, fiquei muitíssimo magoado quando vossa majestade sonsial parou de me escrever.  – Ele fingiu tristeza. – Mas gosto de acreditar que ainda somos melhores amigos, sabe.

Ele sorriu pela terceira vez. Não que eu estivesse contando. Talvez involuntariamente, seus sorrisos eram difíceis de esquecer.

Senti olhares observando nossa conversa, mas eu já estava acostumada com esse tipo de atenção. Aparentemente, Lenny também. Por sorte, os olhares desviaram-se quando a porta se abriu com um estrondo.

Amma Tomphson, minha pequena dama de companhia em treinamento, adentrou o salão. Como sempre, radiante.

Ela tinha apenas 13 anos, mas emanava um brilho próprio, que ofuscava até mesmo o da rainha (No caso, o meu). Onde quer que passe, atraia todos os olhares. Mesmo desajeitada e espontânea, caminhava com muita delicadeza. Parecia flutuar. Tinha um cabelo ruivo vibrante, e usava um vestido customizado, que diferia em tudo de todos os outros no baile. Ele era verde azulado e brilhante. Sua saia, diferentemente das outras, não tinha muito volume e aumentava apenas na parte debaixo. O corpete possuía pedrarias, mas sem exagero algum. Amma dizia que imitava a cauda de criaturas marinhas mitológicas, as sereias, pelas quais ela era obcecada.

O fato de Amma ser mais adorada pelos nobres do que eu não me incomodava de maneira alguma, era até reconfortante. O que realmente me incomodava era o fato de Cohen ser seu irmão, e isso significava que ele chegaria a qualquer momento.

Como previsto, ele seguia logo atrás de sua irmã.

Nossos olhares se cruzaram, e seus penetrantes olhos azuis me paralisaram. Acidentalmente, pisei no pé de Lenny.

– Desculpe-me. Sou um total desastre dançando. – Eu disse, constrangida, tentando disfarçar o motivo de minha falta de atenção.

A música acabou naquele exato momento.

Discretamente, olhei em volta a procura de Cohen.

– Está tudo bem, Addy? Você parece distraída.

Lenny tentava seguir meu olhar.

– Ah, está sim. Se me der licença, preciso falar com a senhorita Amma por um instante.

Sem esperar uma resposta, segui em direção de Amma.

Quando cheguei, todos ao seu redor calaram-se e fizeram uma reverência.

Esperei todos se afastarem e sussurrei.

– Amma, poderia, por favor, pedir para seu irmão me encontrar no corredor daqui cinco minutos? – Perguntei – Discretamente, é claro, pois é um assunto de extrema urgência.

Ela assentiu.

– Claro, majestade.

– Lindo vestido, a propósito.

Amma sorriu e rodopiou.

– Gostou? Eu desenhei fiz.

Retribuí o sorriso.

– Está maravilhoso, porém muito diferente. Creio que não seja exatamente padrão, mas se você continuar usando, com certeza virará tendência.

– Obrigada, majestade. - Lancei um olhar duro para ela. Odiava ter sempre que pedir para as pessoas me chamarem apenas pelo nome. Principalmente as pessoas mais próximas. - Quer dizer, Minie.

– Assim está melhor. – Respondi.

Assim que ela se afastou, saí pela porta mais próxima, tomando cuidado para não chamar atenção.

Quando virei a esquina do corredor, o vi. Ele veio em minha direção e não pude deixar de beija-lo.


Notas Finais


Adeus.


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