História Longo Caminho Pela Frente - Não é tão ruim depois de tudo

Paul enfiou a chave na porta de seu apartamento. Ele tinha tido uma reunião depois do trabalho, então ele estava atrasado em casa. Era uma noite de sexta-feira em meados de janeiro, e tinha sido uma semana longa. Paul estava cansado, com frio, e ansioso por um fim de semana repousante. Sally estava ausente num seminário de redação e não estaria em casa até a tarde seguinte, e Paul estava ansioso para a noite de cinema que planejara com Percy e Annabeth.

As esperanças de Paul morreram quando ele abriu a porta e entrou, apenas para ser imediatamente recebido com gritos vindo do quarto no final do corredor: Quarto de Percy (e Annabeth).

"Você é impossível!" Annabeth estava gritando, Paul assumiu, para Percy.

- "Annabeth, vamos lá!" Percy implorou: "Me desculpe, mas você está sendo ridícula."

" Eu estou sendo ridícula?! Você é o único ridículo!"

- "Annabeth, eu ..."

"Percy, esqueça, ok? Esqueça!"

Por esta altura, Paul tinha feito seu caminho para a sala de estar, ouvindo o argumento vindo do outro quarto. Ele não tinha idéia do que estava acontecendo, eo que ele tinha ouvido não tinha sido exatamente útil para permitir que ele descobrir. Paul nunca tinha ouvido Percy e Annabeth discutir desse jeito antes. Claro, eles tinham brigado aqui e ali, principalmente antes de Percy ter desaparecido, mas sempre tinha sido em menor escala, e era resolvido rapidamente. Isso era algo totalmente novo.

De onde Paul estava, aturdido pelo evento incomum, ele podia ver Annabeth irrompendo pelo corredor, sem perceber sua presença, puxando um casaco e sair do apartamento. Paul suspirou, e decidiu que seria melhor ver o que estava acontecendo. Caminhou até o quarto de Percy e bateu na porta.

"Sim?" Percy respondeu. Ele parecia muito chateado.

- "É Paul, está tudo bem?" - perguntou Paul pela porta fechada. Alguns segundos depois, a porta se abriu. Percy estava diante dele, olhando o pior que Paul tinha visto em meses. Parecia que acabava de voltar do Tártaro de novo.

"Ei," Percy disse fracamente, antes de se virar e sentar em sua cama, colocando sua cabeça em suas mãos. Paul tomou isso como seu convite para entrar. Ele puxou a cadeira de Percy e sentou-se diante de seu enteado.

"Você está bem?" - perguntou Paul. Parecia estúpido e superficial. Claro que ele não estava bem. Percy balançou a cabeça, que ainda estava em suas mãos. "Você quer falar sobre isso?" Paul sabia que provavelmente não. Se ele estivesse no lugar de Percy, não o faria, mas Paul achava que deveria tentar de qualquer maneira.

Percy suspirou e olhou para Paul, depois para o chão aos pés de Paul. Ficou em silêncio por alguns minutos. Paul se perguntou se ele deveria simplesmente deixá-lo.

"Eu nem sei o que aconteceu," Percy disse finalmente. Ele parecia derrotado. "Um minuto tudo estava bem, e então o próximo ..." Paul abriu a boca para falar, mas Percy continuou: "Estávamos apenas conversando, tentando fazer a lição de casa, a idéia de Annabeth, e então, a próxima coisa que eu sei, ela está gritando. Eu nunca imaginei o porque dela estar gritando ... "

"Talvez ela esteja apenas tendo um dia ruim", raciocinou Paul. Na realidade, ele não tinha idéia do que estava fazendo. Paul não sabia nada sobre garotas adolescentes, nunca se importavam com os semideuses. Percy suspirou de novo e balançou a cabeça.

"Eu posso dizer quando é um dia ruim. Eu sei como torná-los melhores", respondeu Percy. Ele parou por alguns segundos. "Você sabe que esta é a primeira vez que discutimos desde a missão?"

Paul sabia o que isso significava: a primeira vez desde Tártaro. Os dois ainda eram incapazes de falar o nome. Paul respirou fundo. Ele não tinha idéia do que dizer a isso. Ele decidiu se concentrar na primeira parte da declaração de seu enteado.

"Percy," Paul começou, "Ninguém é perfeito. Tudo ficará bem." Ele não sabia mais o que dizer. Deuses, ele era horrível nisso. Percy apenas sacudiu a cabeça. Ele encontrou os olhos de Paulo, e ele parecia estar perto das lágrimas.

"Paul, ela nunca gritou comigo assim antes, nunca discutimos tão sério antes, nunca ..."

"Você vai superar isso, Percy. Isso acontece com todos em um ponto ou outro, confie em mim, eu estive lá. Poderia ter sido algo que você disse ou fez, ou algo que você não fez quando era suposto. Você pode nunca saber. É difícil, eu sei, e é uma porcaria, mas você vai ficar bem. Você vai passar por isso." Percy encontrou os olhos de Paul. Ele parecia frenético e apavorado, o que era bastante fora de caráter para ele, mas Paul achava que se ele estivesse na posição de Percy, ele também estaria. Pensando nisso, Paul provavelmente tinha ficado assim depois da primeira briga real que ele e Sally tiveram.

"Não posso dormir sem ela, Paul, não posso viver sem ela, eu a amo!" Paul não pôde deixar de ficar impressionado com a forma como Percy argumentava seu amor por Annabeth. Ele tinha certeza de que não teria sido capaz de fazer isso quando tinha dezessete anos.

"Percy," Paul começou, tentando acalmar seu enteado, "Você acha honestamente, depois de tudo que vocês dois passaram, que uma discursão vai separar você e Annabeth?" Percy apenas deu de ombros, então Paul continuou. "O que vocês dois têm é especial. O amor que você compartilha leva a maioria dos adultos casados anos para alcançar. Vocês passaram por mais coisas juntos, do que provavelmente qualquer outra pessoa viva na terra. Você está disposto a morrer por ela, assim como ela está para você. Vocês fazeram tudo juntos, salvaram a vida uns dos outros mais vezes do que qualquer um de vocês pode contar. Você caiu propositadamente no inferno com ela, Percy." Percy estremeceu com isso, mas Paul estava em um papel agora, e continuou. "Você acha que qualquer um faria isso? E quando você saiu de lá, a única maneira de vocês poderiam ficar sã era por ter uma ao outro. A única razão pela qual vocês dois chegaram até aqui é porque vocês têm um ao outro. A única maneira que você pode dormir à noite é envolvido nos braços uns dos outros, e a única maneira que você pode passar através de cada dia é por saber que o outro é seguro. Você realmente acha que algo forte pode ser arruinado por um desacordo? "Paul terminou o discurso, olhando cuidadosamente para seu enteado.

"Eu acho que não," Percy respondeu calmamente."Eu não pensei nisso. Então o que eu faço agora?"

- "Sabe para onde ela foi?" Paul perguntou calmamente. Percy pareceu pensar por um minuto, antes de acenar com a cabeça.

"Ela provavelmente foi para o acampamento, não há nenhum outro lugar para ela ir."

"E o que você acha que deveria fazer, Percy?" O semideus olhou de volta para o chão, com um novo tipo de confiança em seus olhos.

"Eu preciso falar com ela", disse ele, soando como o Percy Paul tinha chegado a conhecer e amar, "E dizer-lhe que eu a amo." Paul sorriu para seu enteado.

- "Vá buscá-la, Percy. Boa sorte" - disse Paul, parando para partir. Percy também se levantou e sorriu para Paul.

"Obrigado, pai." Percy disse, e abraçou Paul, que sorriu amplamente.

-" Não, problema, Percy, a qualquer hora." Ele se virou e saiu do quarto quando Percy agarrou um casaco, saiu para a escada de incêndio e assobiou para Blackjack. Quando Paul entrou na cozinha, sorrindo o tempo todo, ele não podia deixar de pensar que talvez, apenas talvez, ele não era tão ruim em toda essa coisa de pais, afinal.

Na manhã seguinte, enquanto Paul se sentava à mesa da cozinha, bebendo café e lendo o jornal, ouviu a porta da frente se abrir. Paul levantou-se da cadeira e entrou no corredor. Lá, parado na porta aberta, estava Percy, seu braço ao redor de Annabeth. Os acontecimentos do dia anterior pareciam esquecidos enquanto Percy se inclinava e beijava docemente a Annabeth.

Depois de alguns segundos, Paul limpou a garganta, mas estava sorrindo. Os dois se afastaram, olhando para Paul e ficando vermelho.

"Eu acho que está tudo bem agora?" Paul perguntou, sorrindo. Percy sorriu e acenou com a cabeça uma vez, enquanto Annabeth olhava para seus sapatos.

-" Café da manhã, alguém?" - perguntou Paul. Percy fechou a porta, agarrou a mão de Annabeth e levou-a para a cozinha. Paul os seguiu. Enquanto Percy puxava uma cadeira para Annabeth, ele olhou para Paul e deu uma gargalhada.

 "Obrigado". Paul piscou, ainda sorrindo, e voltou para seu assento, pegando seu jornal, e retomou a leitura, enquanto Percy preparava cereal para dois.