História Look at me - Daddy

 Jessy Narumy

Acordei com o vento, que entrava pela janela do quarto. Senti meu corpo sendo envolvido, pelo calor do corpo de Justin, me virei de frente para ele. Tão lindo. Sua respiração estava serena, sua boca em formato de coração, estava entre aberta, me dando vontade de beija-lo, mas se eu fizesse isso eu o acordaria, ele parecia estar em um sono tão bom.

Consegui sair da cama sem acorda-lo, ele se mexeu e agarrou meu travesseiro. Sorri, ele parecia um anjo. Peguei sua camisa no chão e a vesti, andando ate a escrivaninha, para ver as horas​, ainda era cedo, fechei a janela, para que o vento não o acordasse também, e fui para o banheiro tomar banho.

Sorri, assim que senti uma pequena dor na minha região intima, me fazendo lembrar da noite passada. Quando Sara me contou que ela tinha transado com Andrew na piscina pela primeira vez, e como tinha sido bom, eu tinha ficado curiosa, ela me contou tudo e disse que doeu no começo, o que me deixou com certo medo.

- Esperava acorda com você na cama.- Me assustei, quando suas mãos envolveram minha cintura e ele sussurrou no meu ouvido.

 Eu tinha me entregado para ele, noite passada, tinha dito que o amava, porque eu o amava tão intensamente que chegava a doer às vezes.

- Pensei que fosse dormir até mais tarde. - Acariciei suas mãos que estavam paradas em minha barriga.

- Eu te machuquei ontem?  Eu deveria ter ido com mais calma.

- Hey Jay, estou bem. - Ele encarou meus olhos por um tempo, então concordou com a cabeça, gargalhei, quando senti ele cheirar meu pescoço fazendo cócegas dando uma mordida logo depois, senti uma onda de tremores passar por meu corpo, me virando para ele e encostou nossas testas, me fazendo sentir seu hálito de menta, o gosto de seu beijo.

Ele esfregou sua testa na minha, e me pegou no colo, me levando até a parede do banheiro, sem tirar seus olhos dos meus, toquei seu rosto com a ponta dos dedos, e ele sorri se aproximando, ainda me sinto meio possessiva, minha mão que estava em sua cintura desceu até sua bunda, uma coisa que eu amava nele era sua bunda, mesmo ele tendo mais bunda que eu, eu amava a bunda dele. Estava lutando com minha vontade de sair dali, eu queria ser diferente, pelo menos ali naquele momento, deixei o desejo me guiar.

- Meu – Moldei minha em sua bunda, e ele sorriu.

- Todo seu, amor. - Sorri gostando da sua resposta, ele se abaixou para tocar meus lábios.

- Você poderia ter me esperado, eu queria tirar a sua roupa, eu gosto de fazer isso. - Falou esbarrando nossos labios, sou puxada com força contra seu corpo, fazendo nossas intimidades se chocarem, nos fazendo gemer juntos.

- Coloque suas pernas em volta da minha cintura. - Ele sussurra contra  meu pescoço. Obedeço, sinto minhas costas irem de encontro com a parede novamente, sinto seu membro roçando na minha intimidade, me fazendo arfar, contra seu ouvido, sinto seus lábios nos meus. Ele geme ao encostar de nossas línguas, minha mão em volta de seu pescoço, uma de suas mãos em minha cintura, e a outra ao lado de minha cabeça, enquanto ele saboreia minha boca.

- Estamos sozinhos, você pode gritar. - Senti um arrepio passar por todo meu corpo, seguro em seus ombros, vendo ele se afastar, sinto seus dedos me tocando.

- Justin. - Resmungo, ele passa seus dedos por meus labios, me deixando fora de mim só com aquele pequeno toque, ele arfa.

- Você esta pronta Jess, e eu não fiz nada. - Sua voz sai mais rouca que o normal, sem para com seus movimentos, sinto seu Dedo me invadindo, me fazendo arquear as costas, oferecendo meus seios, que rapidamente são envolvidos pela sua boca, me sinto quente, uma sensação que ele me traz sem nem me tocar, como ele fazia agora, seus dedos saem de mim e resmungo.

- Calma amor. - Com a mão que estava na parede ao lado da minha cabeça, ele guia a si mesmo ate minha entrada, colocando só a cabecinha, sem desviar os olhos dos meus. Sinto um arrepio passar por todo meu corpo.

- Você e eu – Ele me beija, possessivamente – Para sempre baby, sempre – Em um movimento, ele avança, entrando em mim totalmente, com um rugido saindo de sua boca.

- Justin – grito – Meu Deus.

- Sim, amor sou eu – Ele diz entre investidas fortes, fazendo meu corpo ser imprensado mais na parede.

- Esta bom , não está? - Aperto seus ombros, procurando apoio .

- Baby?

- Sim. - Jogo minha cabeça para trás sentindo ele ir mais fundo, me levando ao êxtase absoluto. Sinto seus lábios no meu pescoço, beijando, mordendo, chupando, deixando um faísca por onde passava.

- Você é tão linda amor – Ele geme, mantendo o mesmo ritmo – E minha – resmungo incapaz de dizer qualquer coisa, estava tomada pelo prazer – Jess?

- Sua – Grito, diante de suas investidas fortes, solto seus ombros, sabendo que ele iria me segurar, trago seus rosto para perto do meu, encontrando seu olhar.

- Somente sua – Ele se inclina para chegar até meus lábios, seguro seu rosto, absorvendo todo o amor que ele demonstra, solto seus lábios ao sentir ir mais forte e rápido, travo minhas pernas em sua cintura, ele gemeu algo que eu não entendi contra meus lábios.

- Justin, por favor.- Estou no meu limite, ele me encara com suas pupilas dilatadas e seus olhos totalmente negros de desejo.

- Mais forte, Jess? - Não tem como, me sinto quente muito quente.

- Responde Jess – Ele rosna com uma investida.

- Sim – Grito, ele rosna alto aumentando o ritmo, aperto minhas pernas, mas só aumenta a fricção, me levando ao delírio.

- Justin – Explodo, um gemido sai de sua boca mostrando que ele também atingiu o seu orgasmo, gritando meu nome, deixo minha cabeça cair em seu ombro, ele me segura apenas com um braço e com a cabeça enterrada na curvatura do meu pescoço.

- Porra. - Ele sussurra, isso foi intenso, não sei se vou conseguir me manter em pé.

- Para sempre – Ele sussurra nos levando para debaixo do chuveiro, ainda comigo em seu colo, encaro seus olhos e sorriu sentindo a água escorrer pelo nosso corpo.

- Sempre – Respondo, ele me beija, amando minha boca depois de ter tentado me afogar no chuveiro ele me deu um selinho e saiu do box.

Desci depois de me arrumar, para ficar em casa, meus país chegariam hoje de viagem e eu queria estar em casa a hora que eles chegassem. Encontrei Justin na cozinha comendo e me olhando assim que entrei em seu campo de visão, ele bateu a mão em seu colo, para que eu me sentasse lá, meio relutante segui até ele para sentar ao seu lado, mas ele me puxou para seu colo.

- Justin! - Senti seus lábios macios, se juntarem aos meus, em um beijo calmo e cheio de carinho, me separei assim que lembrei de algo.

- Não usamos camisinha de volta

- Eu já peguei um remédio para você com Sara. - Arregalei meus olhos o fazendo rir.

- Esta aqui. - Ele se esticou na mesa e pegou a caixa de remédios que acredito que Sara comprou, assim que coloquei o remédio na boca, senti um frio na barriga, ao ouvir aquela voz.

-Por que você esta tomando uma pílula do dia seguinte, Jessy? - Quase cai do colo do justin, assim que meu pai parou do outro lado da mesa nos encarando, senti o corpo de Justin ficar tenso em baixo do meu.

- Irão me responder ou vou ter que descobrir sozinho? Vai ser bem pior se escolherem a segunda opção. - Estremeci e as mãos de Justin apertaram minha cintura, encarei seus olhos e eles estavam aterrorizados assim como os meus. No fundo nós dois sabíamos que ele só queria ouvir da nossa boca, para depois nos matar.              

Minha boca estava seca e não conseguia olhar nos olhos do meu pai, sai do colo de Justin, mesmo que ele tenha tentado me impedir. Eu não sabia o que falar, eu não sabia para onde olhar.

- Estou esperando. - Ele cruzou os braços, sério, nos encarando.

- Pai – Minha voz saiu baixa – O senhor sabe o porque, não precisamos dizer. - Senti as mãos de Justin se entrelaçam com a minha, em cima da minha perna.

- Eu quero ouvir da sua boca Jessy, só vou perguntar uma vez, vocês transaram? - Uma coisa que meu pai sempre vai ser, é direto, senti Justin apertar minha mão, assenti sem olha-lo.

-OLHA PARA MIM JESSY. - Não demorei a fazer depois de ouvir seu grito.

- Senhor não preci…

- Eu não quero ouvir sua voz garoto, não até eu mandar você falar – Ele passou a mão no cabelo, que assim como Justin fazia isso quando estava nervoso.

- O que está acontecendo? - O olhar da minha mãe já dizia, que ela ja imaginava , é claro que sim, o que o Justin estaria fazendo aqui em casa tão cedo, os dois de cabelos molhados?

- Sua filha, desculpou o namorado dela em menos de uma noite e passou a noite transando com ele. - Abaixei minha cabeça, sentindo meus olhos arderem.

- Liam o que tem de errado nisso?- Meu pai a olhou incrédulo.

- O QUE A DE ERRADO? ELES SE CONHECEM A MENOS DE SEIS MESES.

-  Primeiro pare de gritar, ninguém aqui é surdo, segundo nós transamos antes mesmo de namorar.

- Nós nos conhecíamos a três anos merda, não compare, eu não quero saber se não é errado, ela tem 17 anos, é uma criança, e ainda por cima sem proteção.

- Liam isso iria acontecer em algum momento, não adianta você surta, só aceitar. - Minha mãe estava tão tranqüila, meu pai encarou Justin de um jeito mortal, que me assustou, nós já estávamos de pé, eu e Justin de um lado da mesa e meus pais do outro lado, a distância entre nós me deixava mais tranqüila, sim, eu estava morrendo de medo do que meu pai iria fazer.

Ele tentou partir para cima do Justin, mas minha mãe o segurou.

- VOCÊ É UM BOSTA, COMO VOCÊ PODE? ELA É UMA CRIANÇA, ELA..

- EU FIZ PORQUE QUIS. – Gritei, fazendo todos me olharem.

- Nunca mais levante a sua voz para mim Jessy.- Ele falou sério, assenti, me afastando de Justin e indo para perto dele.

- Pai, aconteceu porque eu quis, eu queria, eu ainda vou ser sua garotinha, mas por favor, não me faz achar que eu estou errada por sentir o que eu senti ontem, eu sei que estava cedo, mas eu não me arrependo. - Seus olhos se desviaram dos meus, e aquilo fez meu peito doer muito, eu e meu pai sempre fomos muitos apegados, e ver ele tão desapontado comigo me deixou abalada.

- Eu não quero falar com você agora. - Ele disse sem nem me olhar e saiu da sala de jantar , minha mãe me olhou e deu um leve sorriso e saiu atrás dele, senti os braços quentes de Justin me envolverem em um abraço, me permiti soltar minhas lágrimas em seu ombros.

- Shhh amor, calma – Ele sussurrou em meu ouvido, me apertando mais em seus braços.

- Ele me odeia Jay. - Justin me separou de seu corpo, colocando meu rosto entre suas mãos, me obrigando a olhá-lo.

- Ele não te odeia, meu amor, só é difícil aceitar que você está crescendo. - Ele me deu um beijo na bochecha e depois um selinho.

- é tão errado assim? - Ele negou, encostando nossas testas.

- Não a nada de errado em transmitir em atos o que sentimos um pelo outro Jess, aquilo que é feito com amor não é errado.

[...]

Estava sentada entre as pernas de Justin, tentando adivinhar a mimica que Sara e Andrew tentavam fazer ja era de tarde e eles chegaram aqui do nada e Justin se recusou a ir embora, antes de ter certeza que eu estava bem.

- Vai é fácil. - Ela disse para Andrew.

- Sara, amor, você é péssima nisso. - Um par do sapato dela foi parar no meio da barriga dele, me fazendo gargalhar e Justin também, enquanto Andrew se curvava com a Mão na barriga.

- Você está imitando o nosso professor de física. - Justin disse fazendo eles bufaram, nós estávamos ganhando deles. nos levantamos e os dois sentaram, pensei em uma boa. ja sei ele nunca vai acertar. Peguei o controle da TV fingindo ser um microfone.

- é uma cantora? - Assenti, ele presto atenção na minha dança e nos meus movimentos, eu gostava dela e via alguns vídeos então era fácil fazer parecido.

- Selena Gomez. - Assenti, sorrindo, ele me abraçou e me girou.

- Eu não quero mais brincar, vocês estão roubando. - Ela cruzou os braços fazendo um bico, gargalhei.

- Aceita que perdeu Sara - Ela me mostrou o dedo do meio.

-Vai se foder. - Abri a boca para responder, mas meu pai entrou na sala.

- Podemos conversar? – Assenti, ele nos levou ate o escritório, me sentei no sofá que tinha ali e ele se sentou na mesinha de centro – Me desculpe pelo modo que falei com você, Jess, é novo para mim saber que você está crescendo.

- Pai é novo para mim também, o que eu menos queria era brigar com o senhor, pode ter acontecido antes do tempo, mas por favor, não me faça parecer a errada, isso dói.

- Você não está errada Jess, eu só não quero, você e ele se pegando em todos os cantos por aí, eu não quero vocês de agarramento em minha frente, não estou dizendo que não quero que vocês se beijem perto de mim, mas por favor, eu quero respeito. - Disse sério, seu olhar em mim, era de um misto de preocupação, amor, e um pouco de tristeza.

- Eu nunca te desrespeitei pai, não vai ser agora que vou fazer isso.

- Nunca mais transe sem proteção Jessy. - Desviei meus olhos dos seus, ficando vermelha.

- Posso falar sobre isso com a mamãe. - Ele assentiu, dando um leve sorriso.

- Não seria agradável, falar disso comigo. - Admitiu, me fazendo rir, ele se levantou me puxando para um abraço.

- Eu não posso mesmo bater nele? - Gargalhei em seus braços.

- Não pai.

- Certo, posso me acostumar com isso – Ele suspirou – Eu te amo muito Jess.

- Eu te amo mais pai - Ele me aperto mais em seus braços, e eu não queria que nós brigássemos nunca mais, foram as piores horas da minha vida. Eu poderia dizer que brigar com meu pai é a coisa que eu mais odeio depois de mentiras, meu pai sempre foi meu herói, mesmo ausente ele sempre fazia valer a pena quando estava por perto.