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História Look At Me (Laurinah). - 32: Sweet Love Of Mine


Escrita por: misslaurinah

Notas do Autor


Boa tarde, meus bolinhos. Primeiramente, desculpem pela demora em atualizar, é que como vocês já sabem, tá bem difícil esses últimos dias, e eu estava com animação zero até pra escrever. :( Mas enfim, bola pra frente agora, né? Com muito custo, consegui terminar esse capítulo e espero que vocês gostem.

Obs.: Achei essa manip muito fofinha, não me julguem.

Capítulo 33 - 32: Sweet Love Of Mine


Fanfic / Fanfiction Look At Me (Laurinah). - 32: Sweet Love Of Mine

Sweet Love Of Mine - Joy Williams

"Sweet love sweet love, sweet love of mine. I was broken, I was blind, lost in a moment I thought I left behind. Then you woke up this dark soul of mine, carrying a light I thought I'd never find.  When you found me, I was all alone, the whole world around me, but nowhere to call home. I heard your voice sing like heaven's choir, gathered up my fears and threw them in the fire. Oh, my darling, sweet love of mine. I'll hold you all through the night, I gave you your name; you gave me back my life. You're the heart of me, oh, sweet love of mine."

"Doce amor, meu doce amor. Eu estava quebrada, eu estava cega, perdida em um momento que eu pensei ter deixado para trás. Então você acordou essa escuridão em minha alma, trazendo uma luz que eu nunca pensei que encontraria. Quando você me encontrou, eu estava sozinho. O mundo inteiro ao meu redor, mas nenhum lugar para chamar de lar. Eu ouvi sua voz cantar como um choro do paraíso, reunindo meus medos e jogando-os no fogo. Oh, minha querida, meu doce amor, eu vou segurá-la durante toda a noite. Eu lhe dei o seu nome, você me deu de volta a vida. Você é o coração em mim, meu doce amor."

Lauren Point Of View.

Eu apoiei meu queixo na lateral de seu pescoço e fitei a cidade iluminada a nossa frente. O vento da noite soprava bem forte contra nossos rostos, mas a única coisa que me importava naquele momento era que Dinah estava em meus braços. 

Estávamos participando da última festa comemorativa de final de ano junto com o grupo, logo todas iríamos voltar para nossas cidades e passaríamos as festas e feriados com nossas famílias. Eu estava revoltada com isso há alguns dias, mas depois de todo o ocorrido e de ter experimentado o quão ruim poderiam ser meus dias longe de Dinah, acabei por me convencer de que seria melhor esperar. 

Quando tivemos uma brecha, Dinah e eu fugimos para o terraço do prédio onde estava acontecendo a festa para podermos apreciar a companhia uma da outra por um tempo a sós. Nos sentamos sobre uma caixa de cimento próximo ao parapeito do prédio e Dinah se ajeitou entre minhas pernas, relaxando entre meus braços, enquanto os meus estavam envolvidos em um carinhoso abraço ao redor de sua cintura. Eu amava estar ali naquele momento. Eu amava respirar o seu cheiro e sentir todo o calor de seu corpo em contato com o meu, mesmo que fosse por pouco tempo. 

Seu cabelo voava e batia contra o meu rosto a todo momento, fazendo-me rir, porque nem mesmo aquilo me preocupava. Durante algum tempo, nós conversamos sobre tudo. Dinah me contou como haviam sido os dias em que ela esteve em casa e pode descansar, embora tivéssemos nos desentendido, estar em casa era sempre bom. Contei a ela sobre meus planos para fazer minha quarta tatuagem ainda no final daquele ano, e Dinah me reprovou. Disse que logo eu estaria como um gibi, com o corpo todo pintado. Brinquei até que faria uma tatuagem em homenagem a ela e recebi um beliscão por isso.

Quando o assunto parecia ter acabado, nós continuamos ali, apenas abraçadas e aproveitando aquele momento. Foi quando eu percebi que nem sempre palavras são necessárias. Era como se estivéssemos batendo um papo delicioso, quando na verdade estávamos em completo silêncio e tudo o que podíamos ouvir era o som da cidade se movimentando ao nosso redor. Muitas luzes coloridas enfeitavam as casas, prédios, árvores, praças e tudo o que podíamos enxergar dali. O clima de natal era realmente maravilhoso, e os olhos de Dinah brilhavam ao meu lado. Eu sabia o quanto ela apreciava aquela data, o quanto ela valorizava todos os significados daquela época do ano e poder ser parte disso me deixava feliz. Dinah parecia uma criança, literalmente prestes a receber seu presente de Natal. 

- Eu preciso te pedir uma coisa. - Eu disse depois de algum tempo aproveitando aquele silêncio. Dinah não se moveu, apenas continuou com o carinho que seu polegar fazia em meu braço, esperando que eu continuasse a falar. Antes de fazê-lo, aproximei meus lábios de seu pescoço e dei-lhe um beijo demorado, me deliciando com o cheiro e o calor de sua pele macia. 

- Eu já sei o que você vai dizer. - Ela me surpreendeu quando começou a falar, virando seu rosto minimamente em direção ao meu e fitando meus olhos. Estar tão perto daquela forma, deixava-me apenas com vontade de beijá-la, mas não a interrompi, queria saber o que ela tinha a dizer. - Vai pedir para que eu comece a pensar em um jeito de falar com...

- Amor, não. - Não deixei que Dinah terminasse quando percebi o que ela estava pensando. Soltei uma risada baixa e colei nossos lábios em vários selinhos demorados. Sua boca era tão gostosa e convidativa, que eu sentia como se houvesse a energia de um imã me puxando até ela. - Eu não vou pedir nada disso, já falei, sem pressão desta vez. - Ela sorriu contra meus lábios e nos beijamos de novo. Mas desta vez não foram selinhos delicados, fora um beijo de verdade, cheio de saudade, o que fazia meu coração disparar contra o peito. 

- O que você quer então, Jauregui? - Ela perguntou num tom de voz sério, mas que no fundo sabíamos que era brincadeira. O celular de Dinah se acendeu em sua mão, indicando que ela havia recebido uma nova mensagem de Nick. Semicerrei meus olhos em sua direção e neguei com a cabeça, fazendo-a gargalhar. - Não faz essa cara, Nick é um fofo. 

Quando Dinah pressionou sua digital no botão de início do celular para desbloquear o aparelho, eu o retirei de sua mão, fazendo-a dar um gritinho em protesto. Ignorando todas as tentativas dela de pegá-lo de volta, abri sua caixa de mensagens e li o que dizia a mensagem de Nick. "Gata, cadê vc? Vem dançar comigo, isso aqui tá um saco!" Tive que rir da forma que ele falava mais uma vez, enquanto murmurava apenas um "você não vai sair daqui" para Dinah se aquietar. Continuei mexendo em suas mensagens, mesmo sabendo que ela iria me dar uns tapas por isso, até ver a minha foto e o meu nome ali entre dezenas de pessoas.

- Você mudou o meu nome no seu celular? - Devolvi o telefone para Dinah no mesmo instante, fazendo um bico totalmente infantil que fui incapaz de controlar. 

- Eu estava chateada com você. - Dinah argumentou, pegando o celular e fechando a caixa de mensagens para abrir sua agenda. - Não faz esse bico que eu vou te morder. - Ela brincou, mas eu não dei atenção. Virei meu rosto em outra direção, e Dinah apenas riu, trazendo sua mão até minha bochecha e obrigando-me a encarar as íris castanhas que me fitavam com diversão. - Você fica tão bonitinha assim. - Revirei meus olhos com sua afirmação, mas Dinah me beijou. 

Nos primeiros segundos, tentei não correspondê-la e continuar com a minha birra, mas era praticamente impossível. Seus lábios estavam pressionados entre os meus e sua língua roçava a parte de baixo de minha boca de uma forma tentadora, pedindo passagem que eu não fui capaz de negar. Logo seu gosto estava se misturando com o meu e a loira soltou um pequeno gemido em minha boca, fazendo-me arfar. Eu odiava o quanto era fácil para Dinah contornar a situação apenas com um beijo. Eu já estava completamente derretida em seus braços outra vez.

- Me dá isso aqui que eu vou mudar. - Quando nos afastamos em busca de ar, roubei mais alguns selinhos de Dinah e retirei novamente o celular de suas mãos para abrir meu contato em sua agenda. Ela voltou a relaxar em meus braços e parecia não se importar nem um pouco com o fato de que eu estava com seu telefone. Aquilo me deixava ainda mais confortável para fazer o que eu tinha em mente desde o começo. Nossa confiança e intimidade estavam cada vez maior, inabalável, como se nem tivéssemos brigado há alguma semanas. 

- Lauren! - Dinah gritou quando percebeu que eu havia tirado o Lauren Jauregui para escrever um "DONA DA MINHA VIDA" com um coração azul ao lado. Eu gargalhei e deixei que ela pegasse novamente o aparelho, fazendo um bico enquanto ela apagava o que eu havia escrito para colocar novamente aquele BabyLo do início. Ela me olhou com um sorriso brincalhão e então nos beijamos mais uma vez. Beijar Dinah definitivamente era minha coisa favorita de se fazer no mundo. - Agora me diz, o que você queria me pedir? 

Quando Dinah voltou ao assunto, senti meu coração acelerar mais uma vez e aquele frio surgir em meu estômago. Pela primeira vez em minha vida, eu estava começando a acreditar naquela baboseira de borboletas no estômago. Porque não era possível aquilo se agitar daquela forma sozinho. Dinah continuava me olhando com expectativa e o brilho nos olhos que eu tanto amava, dando-me confiança para continuar. 

- Bem... - Eu comecei, entrelaçando meus dedos aos dela e focando meus olhos apenas na mulher a minha frente, mesmo com todas aquelas luzes chamativas ao nosso redor e o vento que soprava cada vez mais forte nossos cabelos. Os olhos de Dinah refletiam a lua e seus lábios estavam curvados num sorriso discreto, dando-me a certeza de que era exatamente aquilo que eu queria para mim. - Você sabe que estamos juntas, e que não importa quem tenha conhecimento disso, não importam os rótulos, não importa nada disso, porque nós duas estamos construindo algo só nosso e ninguém vai poder estragar isso enquanto nós estivermos dentro disso com o coração. 

- Eu sei, amor. - Sua voz saiu bem baixinha e ela fez um sinal positivo com a cabeça, fazendo com que a ponta de seu nariz encostasse no meu, antes de beijar minha bochecha. 

- Mas sabe, todos os dias quando eu acordo e me lembro de tudo o que a gente tem que fazer, de todas as dificuldades de sermos quem somos, dos problemas, de tudo... - Soltei um suspiro ao ver como Dinah havia mudado sua expressão conforme eu falava, ela parecia preocupada. - É só que tudo é muito grande e eu acabo me sentindo pequena demais. Às vezes eu sinto como se eu fosse um passarinho que caiu do ninho e se perdeu... - Senti meus olhos começarem a ficarem marejados e suspirei novamente. Dinah levou sua mão até minha nuca para acariciar meus cabelos. - Me sinto indiferente, excluída, acuada, confusa... Mas aí eu olho pra você... - Uma lágrima teimosa escorregou por minha bochecha e tive que morder meu lábio inferior para conter um soluço.

- Eu olho pra você, Dinah, e eu sinto que eu tenho um espacinho nesse mundo que me pertence. Eu sinto que eu tenho onde me encaixar. - Busquei por sua mão e novamente entrelacei nossos dedos, fazendo-a sorrir. - Eu não faço ideia de onde vem essa força, mas eu me encho de uma força inexplicável porque quando eu olho pra você, eu quero brigar contra o mundo inteiro só pra colocar um sorriso no seu rosto. - No momento em que eu disse aquilo, Dinah abriu seu maior sorriso, fazendo meu coração se inflar de uma energia muito boa e mais um par de lágrimas escorregarem por meu rosto. Seus polegares logo estavam ali, limpando-as enquanto ela deixava um beijo na ponta do meu nariz. Ela abriu a boca para dizer alguma coisa, mas eu não deixei.

- Espera, não terminei. - Ela riu e concordou com a cabeça, voltando a posição inicial em que me olhava. - É por causa disso, é por causa desse sentimento bom que só você me causa, que será a primeira vez que faço essa pergunta a alguém. - Dinah pressionou seus lábios um no outro, fazendo com que duas covinhas surgissem em suas bochechas, e eu tinha certeza que ela já sabia quais seriam minhas próximas palavras. - Dinah, você quer ser minha namorada?

Ela não me respondeu. Não com palavras. Em questão de segundos, seus braços estavam apertados ao redor de meu pescoço e Dinah afundou o rosto em minha nuca, apertando-me tão forte que eu pensei que fosse o último abraço que iríamos trocar. Eu ria, enquanto era presenteada com uma chuva de beijos e coisas que eu sequer conseguia entender. Dinah falava muito rápido, de fato parecia uma criança que acabara de receber algo pelo qual esperou o ano inteiro para ganhar no natal. E quando nossos olhares se encontraram mais uma vez, eu pude enxergar nada além de amor. De reciprocidade. De vontade de fazer aquilo real tanto quanto eu sentia. Nunca me senti tão grata por estar apaixonada justamente por ela.

Apaixonada por Dinah Jane minha namorada Hansen.


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado, mores. Logo eu atualizo, pinky promise. <3

Obs.: Acho que vocês já perceberam que a fic está chegando ao fim, né? Então eu estava pensando em fazer (antes dos capítulos finais), uma sequência de capítulos curtos com alguns momentos laurinah e/ou normila, me digam o que vocês acham. Ainda estão animados pra ler Normila?? Beijo de luz e até o próximo.


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