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História Look At Me (Laurinah). - 39: Can't Help Falling In Love


Escrita por: misslaurinah

Notas do Autor


Boa tarde, meus bolinhos. <3 Mais um capítulo e mais perto do fim. :( Tô com dorzinha no coração, MAS, o amor da minha vida começou a postar uma fanfic laurinah maravilhosa, e se vocês quiserem ler, vou deixar o link nas notas finais! Garanto que cês vão gostar tanto quanto eu. <3 Agora, boa leitura!

Capítulo 40 - 39: Can't Help Falling In Love


Fanfic / Fanfiction Look At Me (Laurinah). - 39: Can't Help Falling In Love

Can't Help Falling In Love - Elvis Presley

"Wise men say only fools rush in, but I can't help falling in love with you. Shall I stay? Would it be a sin if I can't help falling in love with you? Like a river flows surely to the sea, darling, so it goes some things are meant to be. Take my hand, take my whole life too for I can't help falling in love with you."

"Homens sábios dizem que só os tolos se apaixonam, mas eu não consigo evitar me apaixonar por você. Eu deveria ficar? Seria um pecado se eu não consigo evitar me apaixonar por você? Como um rio que corre certamente para o mar, querida, é assim, algumas coisas estão destinadas a acontecer. Pegue minha mão, tome minha vida inteira também, porque eu não consigo evitar me apaixonar por você."

Aprende-se muito no meio artístico. Aprende-se como você deve se comportar em cima de um palco e as caras e bocas mais apropriadas para um tapete vermelho. Aprende-se qual o tom de batom que mais combina com a sua pele e a altura dos sapatos que você deve vestir. Aprende-se que muitas vezes você não deve dizer o que realmente pensa, porque tem um nome de peso e as pessoas podem simplesmente usar suas próprias palavras contra você.

Mas não se aprende a como esconder o que você sente, quando seus olhos já dizem tudo. Eu não conseguia tirar os olhos de Dinah naquela tarde. Nós havíamos finalmente nos reencontrado em Los Angeles para uma entrevista com as meninas, e logo daríamos início aos ensaios para nossa próxima apresentação, em uma semana, no People's Choice Awards. Mas não tivemos nem um minuto sozinhas para matar um pouco da saudade que sentíamos. 

Eu ficava ao seu lado sempre que podia, fazia movimentos de propósito só para esbarrar minha mão na sua e sentir o seu cheiro. Era até engraçado, de certa forma. Dinah estava tão linda. Quando nossos olhares se encontravam, nós automaticamente sorríamos uma para a outra, e se alguém estivesse prestando um pouco mais de atenção em nós duas, certamente perceberia alguma coisa diferente.

Não consegui acreditar quando a entrevista chegou ao fim, e fomos liberadas para voltar para o hotel. Camila pulou no colo de Dinah assim que entramos na van, alegando ter muita coisa para conversar com a loira, e é claro que aquilo me deixou irritada. Eu também tinha coisas muito importantes para conversar com Dinah! Eu precisava saber afinal, o que ela estava enrolando há mais de uma semana para me contar, desde o réveillon. 

Normani parecia tão incomodada quanto eu, emburrada no canto de uma das janelas e fitando a paisagem escura por onde passávamos. A mais animada era Ally, como sempre, perguntando-nos como havia sido nossas "férias" e tudo o que havíamos feito. Aquilo até me ajudou a me distrair um pouco, enquanto fazíamos o caminho até o hotel.

- Ei. - Dinah segurou minha mão, assim que descemos da van, no estacionamento subsolo do hotel. Parei de caminhar para olhar para ela, mas não pude disfarçar minha irritação. Eu estive louca para ficar com ela o dia todo, e ela simplesmente ficou com Camila e ignorou a minha existência. - Pode tirar esse bico da cara.

- Eu não estou com bico nenhum. - Respondi rapidamente, desviando o meu olhar para o chão. Dinah riu, fazendo-me ficar ainda mais incomodada. Eu estava chateada e ela estava rindo!

- Lo, deixe de besteira. Estou com saudade. - Ela passou os braços por meus ombros e me puxou para um abraço apertado, do qual eu me esforcei para não retribuir. Mas, infelizmente, com uma força que eu não sabia de onde surgia, minhas mãos foram lentamente parar em sua cintura, trazendo-a para mais perto de mim.

Quando pensei em dizer alguma coisa, ouvimos Ally gritando para que entrássemos no elevador de uma vez. Dinah riu novamente, e, contra minha vontade, afastou o seu corpo do meu e me puxou pelas mãos até onde as meninas estavam a nossa espera.

Fiquei quieta durante todo o tempo, até que chegássemos no andar em que ficaríamos hospedadas. Gina entregou a nós nossas chaves, e por azar, ou sorte naquele momento, o quarto de Dinah ficava do outro lado do corretor, bem longe do meu. Quando saímos do elevador, ela tentou segurar minha mão, mas apenas neguei com a cabeça e saí sem olhar para trás, buscando pela porta com o número correspondente ao cartão que havia em minha mão. 

Eu só queria encontrar meu quarto, esperando que todas as minhas malas já estivessem lá dentro, para que eu pudesse tomar um banho e descansar um pouco. Afinal de contas, nada saíra como eu havia planejado no início. E foi exatamente o que fiz. Eu sabia que estava sendo infantil, e aquele pensamento passou por minha cabeça muitas vezes enquanto enxaguava meus cabelos, deixando a água quente cair por meu corpo. Mas não era justo! Esperei semanas para reencontrar Dinah, e ela simplesmente preferiu ouvir Camila a ficar comigo. 

Quando desliguei o chuveiro, enrolei meus cabelos em uma toalha branca e vesti meu roupão macio e felpudo. Podia sentir meu corpo um pouco mais relaxado e estava pronta para cair na cama daquele jeito mesmo, quando alguém bateu em minha porta. Soltei um suspiro frustrado, possivelmente era Ally querendo algo emprestado, ou Gina para me informar sobre algum compromisso marcado de última hora. Eu definitivamente não estava a fim de sair dali naquela noite.

Senti um frio passar por meu estômago ao notar que quem estava parada na porta, era minha namorada. Havia uma bolsa grande em seus ombros e duas outras malas grandes de rodinhas, pousadas atrás de si. Dinah nem disfarçou o sorriso sacana que surgiu em seus lábios, quando deu uma olhada furtiva em meu corpo ainda úmido pelo banho que eu havia tomado. Minhas bochechas rapidamente ficaram avermelhadas, e naquele momento eu me odiei por ser tão pálida e deixar tão visível meu constrangimento. Ela não parecia se importar nem um pouco com isso, já que continuava olhando sem dizer uma palavra.

- O que você está fazendo com todas essas coisas aqui? - Perguntei finalmente, desviando o meu olhar para o chão.

- Lauren, fala sério. Você acha mesmo que vou dormir em um quarto em que você não esteja, se vamos ficar uma semana aqui, só porque você resolveu fazer birra? Já falei pra tirar esse bico. - Ela falou, jogando-me a bolsa que estava em seu ombro, qual eu tive que pensar rapidamente para pegar antes que fosse ao chão. 

- Eu não estou com bico nenhum! - Resmunguei, mas ela já havia entrado em meu quarto, puxando as outras duas mala consigo. Neguei com a cabeça e soltei um longo suspiro. No fundo, eu estava feliz por Dinah não se deixar levar por meu ciúme e minha infantilidade, e principalmente por ter aparecido ali naquele momento. Eu ainda estava irritada, sim, estava. Mas tudo o que eu mais queria era tê-la só para mim, ao menos por algumas horas. 

Fechei a porta atrás de mim e caminhei até ela, deixando sua bolsa junto com suas outras coisas, antes de cruzar os braços na frente do peito. Ela me olhou de um jeito engraçado, enquanto lentamente se aproximava, deixando-me sem jeito. Só então pude prestar atenção no quão linda minha namorada estava. Ela provavelmente havia tomado um banho também, seus cabelos enormes estavam presos em um coque mal feito no topo de sua cabeça e não havia nenhum sinal de maquiagem em seu rosto. Ela vestia um short confortável, aparentemente de um par de pijamas, e uma camiseta grande e larga, mas que com alguns movimentos, pude notar que era tudo o que cobria a parte de cima de seu corpo. Nada de sutiã. 

- E então, bicuda... - Ela me provocou, abrindo aquele sorriso que me derretia inteira em questão de segundos. - Você vai me abraçar, me beijar, matar a saudade que está me consumindo, ou vai continuar com essa gracinha? 

- Eu não sou bicuda! - Neguei mais uma vez, sentindo as mãos de Dinah tocarem as minhas, só para me obrigar a descruzar os braços. Sua pele estava quente e cheirosa, como sempre, quando ela levou minhas mãos para sua cintura e passou os braços ao redor de meus ombros, encostando sua testa na minha. Quando Dinah não estava de salto, nó ficávamos quase do mesmo tamanho. 

- E esse bico que eu estou vendo bem aqui? - Sua voz abaixou para quase um sussurro, ela tocou meus lábios com os teus e depois os mordeu, arrancando-me um suspiro. A partir daquele momento, não pensei em mais nada, apenas a beijei. Com toda a saudade que eu sentia, com toda a vontade que esteve acumulada dentro de mim todos aqueles dias em que estivemos longe. Acabando com aquela tortura, porque agora minha namorada estava em meus braços.

Nós nos beijamos de forma lenta e delicada, até que aquelas carícias se tornassem insuficientes para o nosso desejo, e fôssemos obrigadas a intensificá-las. A toalha que antes enrolava meus cabelos, estava no chão. Meu roupão estava aberto, suas unhas já estavam em minha nuca e eu já havia deitado-a sobre a cama, quando me lembrei de algo que me fez rapidamente interromper nossos beijos. 

- O que foi? - Dinah perguntou um tanto confusa, puxando o ar entre os dentes. 

- Primeiro nós temos que conversar, porque eu sei que quando começarmos qualquer coisa, não vamos mais querer parar, e eu estou muito curiosa. - Dinah riu, sentando-se na cama e empurrando seu corpo mais para trás, para que eu pudesse me sentar de frente para ela. Seu coque havia se desfeito com nosso pequeno amasso, e seus cabelos estavam agora sobre seus ombros, alguns fios bagunçados tornando ainda mais natural sua beleza.

- Tá bem, então vamos conversar bem rapidinho e depois eu te dou todos os detalhes, está bem? - Dessa vez, quem riu foi eu. Dinah era muito safada.

- Tudo bem, amor. Mas me conta logo o que você está enrolando para me contar! - Seus olhos estavam com um brilho a mais, e Dinah não conseguia parar de sorrir. Isso indicava que algo muito bom estava por vir, mas eu realmente não podia imaginar do que se tratava.

- Eu conversei com meus pais. - Ela disse, fazendo-me franzir o cenho. 

- O que tem demais em conversar com seus pais, amor? - Dinah revirou os olhos, apoiando as mãos atrás de si no colchão e arqueando a cabeça para trás, fazendo uma cena dramática.

- Pelo amor de Deus, Lo. Eu falei com meus pais sobre nós! - Tenho quase certeza de que eu estava mais pálida do que jamais estive naquele momento. Meu coração quase parou, se Dinah não estivesse sorrindo ali na minha frente para lembrar-me de que tudo estava bem. - Não faz essa cara! Não foi fácil para mim, mas eles não brigaram comigo como eu pensei que fariam, Lo. E nem defenderam a minha avó, eles disseram que me apoiam!

Eu estava sem palavras. Dinah segurava o meu rosto e enchia-me de beijos, mas eu não conseguia reagir. Então aquilo estava realmente acontecendo? Nós poderíamos ficar juntas, sem mais nada que pudesse nos impedir? Por um momento, me desliguei de tudo o que via ou ouvia.

Todo mundo tem problemas. Todo mundo tem medos. Todo mundo quer fugir em algum momento. Mas todo mundo - em alguma fase da vida, encontra algo ou alguém, que faz com que tudo pareça tão pequeno perto da imensidão de um sentimento. Apenas um, que engloba uma infinidade de sensações e loucuras, de vontades, desejos, sonhos, e sobretudo, razões que nos trazem força o suficiente para continuar, independe do que aconteça. E Dinah era essa pessoa em minha vida. Eu não tinha mais dúvidas.

- No que você está pensando? - Ela perguntou, quando notou que eu já estava calada há mais tempo do que deveria.

- No quanto eu sou sortuda. - Respondi, finalmente saindo de meu transe e retribuindo ao lindo sorriso que minha namorada me direcionava. - Eu não poderia estar mais feliz, e nem mais apaixonada por você, Dinah Jane safadinha Hansen.

Dinah gargalhou quando eu disse aquilo, ainda mais quando iniciei uma sessão de cócegas em sua barriga, fazendo-a cair para trás no colchão e começar a se contorcer, até que eu lentamente parasse com aquilo para começar a depositar beijos por todo o seu pescoço, sentindo-a se arrepiar contra meus lábios.


Notas Finais


O ciúme de Lauren e a safadeza de Dinah precisam ser estudados. KAOPKSPAKOPSKOP Beijos de luz e até o próximo, bolinhos. <3

Link da ficzinha maravilhosa: https://spiritfanfics.com/historia/dame-esta-noche--laurinah-7679157


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