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História Looking At You - Capítulo 6


Escrita por: IsaWoodwork

Notas do Autor


JESUS
EU DEMOREI DEMAIS EU SEI
PODEM ME BATER
Explico mais lá embaixo

Leiam as notas finais (q está enorme #sorry) pq tem surpresinha

Boa leitura gente, e dscp os erros, pq nem corrigi. Terminei nesse segundo.
<3

Capítulo 7 - Capítulo 6


If this night is not forever

At least we are together

I know I'm not alone

I know I'm not alone

Alone – Alan Walker

A semana passou de forma monótona. Visitei Kile - que permanecia preso, - e trabalhei. Todos ficamos surpresos com a rapidez com que o julgamento foi marcado, esperávamos que fosse demorar mais um tempo. Em relação à isso, o advogado de Kile reclamou com a juíza, pois ele precisava de mais tempo para organizar as evidências que apresentaria no dia. A resposta da juíza foi um simpático a amistoso "não".

Kile diz que quem não deve, não teme, então tudo ocorrerá como deve ser. Ainda tenho minhas preocupações, mas Kile diz que eu ando assistindo muitos seriados policiais antigos, onde não tínhamos tantos recursos para prendermos criminosos, como temos hoje. Isso não me tranquiliza tanto quanto deveria, e aparentemente, também não tem tranquilizado Kile, o suficiente.

No trabalho evitei conversas sobre Kile. Ninguém tinha a necessidade de saber de tudo, na realidade, eles não precisavam saber de nada. É como acontece nas ruas: um carro bate no outro, e todos andam mais lentamente só para ver o estrago, mesmo que as garras mecânicas trabalhem rapidamente para tirar o carro da rua, para então, não atrapalhar o trânsito.

"Hahaha, se ferrou." Esse é um tipo de pensamento que não veríamos, se as pessoas se preocupassem mais com si mesmas, e não com a vida dos outros. Aonde quero chegar, é que assim que os estagiários - palavra sinônima de "fofoqueiros", nessa empresa, - souberam o que tinha acontecido na última sexta-feira, e quem estava envolvido, saíram espalhando o que sabiam, e o que também não sabiam. No início, eu negava tudo, mas agora não digo nada, não preciso de mais estresse.

O Sr Bosh veio conversar comigo, junto de outros policiais, e contei tudo o que sabia.

O dia do julgamento chegou, e todos viemos, com exceção do Osten que foi a pé para a aula e Kaden, que não pode faltar, pois tinha provas na faculdade. Ninguém estava verdadeiramente calmo, nem meu pai ou meu sogro, que permaneceram calmos durante a semana toda. Kile estava conosco, e tampouco estava calmo. De nós, minha mãe era a única que não estava lidando direito com o nervoso, tanto que brigou comigo, infelizmente, com motivo, quando cheguei no tribunal.

- Eadlyn! - Ela ralhou, quando me viu. - Eu só pedi para você conversar com seu irmão mais novo, e nem isso você fez! Pedi para ele te ligar domingo, e ele disse que você estava dormindo! Eram três horas da tarde! Ele está abatido, Eadlyn! Vocês são irmãos, deveriam ajudar e se preocupar um com o outro! 

- Desculpa, mãe, eu esqueci!

- As vezes eu acho que não ensinei você que você tem mais 2 irmãos, além, do Ahren, porque se fosse ele no lugar do Osten, você teria corrido!

Me encolhi, culpada. Eu realmente, não deveria pensar assim, mas eu provavelmente faria como ela havia dito. 

...

- Tudo ocorrerá da seguinte forma.

O advogado, Kane Johnson, estava explicando como tudo ocorreria.

- A promotoria vai apresentar as acusações, então tudo começará. Ambos os lados vão chamar testemunhas, álibis, e outras pessoas. Temos provas, testemunhas e a Eadlyn como álibi. Provavelmente, esse julgamento não acabará hoje, por ser um caso mais complicado e delicado. Só tive permissão de contar agora, mas o Ministro da Segurança está acusando juntamente com a empresa em que os senhores trabalham. - Kane disse, olhando para mim e para Kile. - O ministro Richard foi informado do caso, e julgou ser necessária sua presença.

- Vocês vão ganhar, né? - Marlee perguntou, preocupada.

- Senhora, não temos acesso às informações que a acusação possui, mas acreditamos, sim, que vamos ganhar. - Catherina, a segunda advogada, disse.

Ela e Kane trabalhavam muito bem juntos. Trabalhavam em uma firma muito respeitada, com acessos a informações que outros não tem acesso. Kane é um homem negro, de mais ou menos 45 anos, atencioso e competente. Já a Catherina tinha traços indígenas, acompanhados de um cabelo castanho longo. Tínhamos fé de que eles ganhariam o processo.

Minutos se passaram até que nos avisaram que o julgamento começaria. Era possível ver meu chefe acompanhado do ministro e outros homens um pouco afastados. Entramos na sala, onde aconteceria, e enquanto Kile e os advogados sentavam na mesa destinada à eles, eu e o resto sentávamos mais atrás. Logo a juíza entrou e declarou o julgamento iniciado.

- Vai dar tudo certo. - Sussurrei e Carter concordou, tenso.

- ... Kile Woodwork está sendo acusado de contrabando de armas, desvio de dinheiro, e atentado contra o governo.

Olhei incrédula para o promotor.

- Com base em que, o senhor está acusando? - A juíza perguntou, enquanto a escriba, obviamente, escrevia.

- Nos últimos meses, a IABI, Indústria de Armamento Bélico de Illéa, vem sofrendo problemas, como o desvio de dinheiro, e o sumiço de armas. O Senhor Alexander Bosh, presidente da empresa, registrou a falta de uma grande quantia de dinheiro, e armamentos, suficiente para 2/3 do exército militar illeano, nos últimos 7 meses. Investigações estão sendo feitas há meses encima de todos os possíveis supeitos. Foi então, - o advogado apontou para Kile - que percebemos uma movimentação suspeita por parte deste senhor. Encontramos os outros bandidos como Kile Woodw... 

- Protesto! - Catherina cortou, se levantando.

- Atenção ao vocabulário, senhor Daves. - A juíza repreendeu.

- Perdão, encontramos outros culpados que confirmaram todas nossas suspeitas.

- Provas, Meritíssima! - Kane exigiu.

- Testemunha número 1, por favor.

O meirinho entrou acompanhado de um homem.

Eu sabia.

O homem era, simplesmente, o mesmo que tinham apontado no dia em que fui verificar os testes. Greg-não-sei-o-que. 

- Gregory Tobe, antigo funcionário da IABI. Ele testava os equipamentos, e admitiu ser responsável por roubar armas. 

O ex-funcionário fez o juramento, antes de se sentar.

- Temos aqui provas, se necessário, mas optamos por ir diretamente às perguntas.

Algumas perguntas foram feitas, mas eu não prestei muita atenção. Uma pergunta rondava minha mente. Quem mais está envolvido? Dificilmente, alguém faria isso tudo sozinho, mais pessoas estavam nesse meio. Essa era a grande questão, depois de: quem é o culpado? Eu aposto que metade das pessoas daqui estão acreditando, que meu namorado é o culpado, mas, céus, eu sei que ele não é. Ninguém precisa dizer, porque eu sei que somos grudentos tipo mulher na TPM e chocolate, e por isso mesmo eu sei tudo sobre ele, e Kile sabe tudo sobre mim também. Eu saberia se ele estivesse metido nisso.

Para início de conversa, porque ele faria isso? Por que Kile precisaria de um exército? Exatamente, ele não teria. Desde sempre ele foi tão da paz em relação à questões como guerras, - por mais que nossas discussões se assemelhem à uma guerra, - que dizíamos que só faltava ele colocar uma calça boca de sino e pegar maconha, que ele se pareceria com os tais de hippies que nossos avós contavam histórias. Vamos falar a verdade: quem precisaria de um exército?

Voltei à realidade, quando começaram a gritar.

- PROTESTO! - Kane gritou.

- Aceito. - A juíza disse, se virando para o senhor Daves.

- Meritíssima, sinceramente, temos uma lista de testemunhas para comprovar nosso ponto. Não creio que seja necessário tudo isso, tudo indica ao Senhor Kile Woodwork, engenheiro da empresa.

- Com todo respeito, porém não podem julgar algo definitivamente, apenas com base nas palavra de algumas pessoas. Mesmo sob o juramento, sabemos que muitos podem mentir, ou omitir informações. - Nosso advogado retrucou. 

- Ele tem razão, senhor Daves. Acho bom o senhor agilizar. Precisamos de provas concretas. 

- Tudo bem, mas antes gostaria de mostrar um vídeo gravado por uma das câmeras de segurança da IABI, então fazer algumas perguntas ao acusado. - O homem disse ligando a TV. 

Olhei para a televisão, assim como todos, e fiquei confusa com o que vi. No início, estava tudo silencioso, então Kile mexeu em um buraco no chão, mas segundos depois, ouvimos a minha voz e a da Monike conversando. Kile correu de volta para sua cadeira, digitou rapidamente algo no computador, e como esperado, eu e minha amiga entramos na sala conversando. Enquanto isso, Kile mexia no computador. Num momento eu e Kile nos encaramos por um tempo, eu apontei coincidentemente para aonde ficava o buraco no chão e Kile concordou com um sorriso. Poucos minutos depois, fomos os três com a Neena e Ahren num bar, já que era sexta-feira. 

Nesse dia, eu tinha apontado para baixo, indicando a garagem no subsolo, querendo saber se ele tinha pego meu vestido, durante o almoço, porque eu teria um reencontro de turma daqui algumas semanas, e Kile tinha comprado um vestido que eu havia gostado, porém o mesmo precisava de um ajuste.

- Essa é a prova 1, investigamos esse esconderijo no chão, e encontramos alguns papéis sobre envio de armas para um terreno baldio na cidade. Alguns nomes também estavam lá, mas estes ainda estão em processo de investigação. Gostaríamos de fazer algumas perguntas, Sr Woodwork. 

Kile subiu, assumindo o lugar onde o outro homem - Greg, - estava, então o advogado da promotoria se aproximou dele. 

- O senhor estudou engenharia, certo? - Kile assentiu. - Também fez cursos de informática, design, e arquitetura, além de notas excelentes em Matemática. Estou deduzindo que você seja da área de Exatas, sendo assim é muito bom com números, estou correto? 

- Sim. 

- Então acho que o senhor tem pleno conhecimento de todos os números que mencionamos anteriormente, e entende a proporção daquilo tudo. Isso não seria trabalho para qualquer um. Você se considera capaz de fazer aquilo? 

- Eu poderia, mas não faria. - Kile respondeu sério. 

- Você conhece essas pessoas? - Daves entregou uma lista para Kile. 

- Algumas. Não são todas que conheço mesmo, algumas só conheço de vista. - Kile leu novamente, e deu de ombros. 

- Você estava aonde na tarde da primeira terça-feira do mês? - Foram mais incisivos. 

Kile levou um tempo, provavelmente, tentando lembrar. 

- Passei por alguns lugares. Fiquei a maior parte do tempo na minha sala, mas também fui ver como estava o desenvolvimento de uma arma, tive uma reunião, e passei na sala da minha namorada. 

Ficamos um tempo em silêncio. 

- Nesse dia você foi visto conversando com alguns funcionários. Nesse mesmo dia, algumas peças sumiram na entrega, a Srta Eadlyn Schreave encomendou mais peças, e vocês foram gravados tendo uma conversa que as câmeras não conseguiram captar sobre o que era, tanto porque o senhor ficou numa posição, onde a câmera não conseguia ver ambos. - Sr Daves riu, então falou com todos. - Acho estranho não se lembrar do primeiro detalhe, que ocorreu pouco antes dos caminhões chegarem com a entrega. 

- Perdão, eu não lembrava. 

- Mas o senhor lembra de visitar o terreno baldio? 

- Sim. - Kile parecia nervoso. 

Olhei para ele, que logo devolveu o olhar. Passamos a nos comunicar pelo olhar. Eu perguntava o que era tudo isso que estavam mostrando, e Kile repetia que não sabia. Ele estava nervoso, mas eu não achava que era pelo que estavam acusando. Algo estava acontecendo. Depois de um tempo, ele virou o rosto bruscamente para outra coisa. Foi quando as pessoas ao meu redor levantaram e todos começaram a gritar. Acordei, e comecei a ouvir novamente os outros, quando a juíza ordenou ordem no tribunal. 

- MERITÍSSIMA! PROTESTO! RELEVÂNCIA?! - Kane gritou indignado, levantado assim como a segunda advogada.

- Vá ao ponto, senhor Daves, caso contrário, considerarei seu argumento inválido. 

- Tudo aponta que Kile Woodwork comandou, mas não foi o único principal culpado. Como é possível perceber com as provas, a outra responsável é muito próxima dele. 

Voltaram a gritar e eu não entendia nada. 

- Precisamos de mais tempo!

- Dou vinte e quatro horas. Voltamos amanhã, espero que não tenhamos mais discussões, porque amanhã à noite é aniversário da minha filha, e eu odiaria chegar atrasada. - A juíza Zuzlin fez graça. - Encerramos por hoje.

- O que disseram? -  Sussurrei para meu pai.

Ele me olhou com preocupação.  

- Estão dizendo que você foi cúmplice.


Notas Finais


Tan tan taaaaaaaan
O q acharam do cap?
Digam o q acham q precisa melhorar <3

Fora isso,

Então gente, demorei pakas pra voltar por vários motivos. Vi umas coisas q me deixaram com bloqueio, a escola tá me consumindo, pq a amiguinha decide fazer td o q pode num tempo q n tem, fiquei doente e n conseguia fazer nada.

Agora desabafando, mts vzs escrevo coisas durante as aulas num papel, e aconteceu mais de uma vez de pegarem meu papel. N ligo de lerem, MAS AGORA O PAPEL VAI PRA PQP A PARTIR DO LIXO, fiquei mais que revoltada. N conseguia escrever mais nada. Foi a maior bad </3

O melhor foi q eu fui escrever a última linha, é minha bateria acabou. Ri da minha própria desgraça.

QUERIA ANUNCIAR UMA COISA Q TÔ MT ANSIOSA:

*música de suspense*

Minha pessoa vai postar uma fic do Osten! SIM, CARA, O OSTEN DESSA FIC. Como disseram, o boy tá meio mal. Essa ideia surgiu logo dps q a ideia dessa fic. N sei quando vou postar a fic, mas eu vou ashahshah

Beijos flores, espero q tenham gostado.


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