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História Lorné Institute - Dollhouse.


Escrita por: ianyu

Notas do Autor


Buenos dias!
Demorei? Acho que sim né...

eu tinha terminado o capítulo na sexta, mas deu a louca em mim e deu um branco, esqueci como paragrafava isso aqui.
MAS BEM
DEMOROU MAS SAIU
aproveitem!

Capítulo 2 - Dollhouse.


    O interior da casa era como o exterior. 
    Aparentava ter dois andares, e assim como previ havia um porão e um sótão. Muitos detalhes em rosa, uma aparência meio rústica mais ainda assim tudo organizado, como uma casa de bonecas.
    
Foi só falar em 'organizado' que logo se ouvia um estrondo vindo das escadas. 
Irene já começava a "arrancar os cabelos".

    - WENDY. QUANTAS VEZES TENHO QUE LHE DIZER PARA NÃO FAZER ISSO.

    Ela dizia isso para a garota que acabara de empurrar o piano escada a baixo, na direção de outras duas garotas, serenas, jogando cama de gato. Já não tão mais serenas, correram um pouco para o lado para acabarem não sendo mortas por um piano em alta velocidade. 
    O piano se chocou contra a parede e tudo quanto é tipo de peça começou a voar pelo ar e se espalhar pela casa. Não consegui esconder o susto e levei a mão à boca. Wendy ria tanto que levava até as mãos a barriga. As outras duas riam um pouco de leve enquanto olhavam uma para outra, exalando um certo ar de intimidade.


    Casa de bonecas.

    Além da casa ser arrumada, as garotas que estavam ali pareciam ser mesmo bonecas.
    Wendy tinha um cabelo castanho escuro e este com um penteado fofo na cabeça, com dois coques laterais. Ela e as outras pareciam seguir o "Código De Vestimenta Da Irene", todas elas  usando roupas em tons pastéis que eu só havia visto no fundo de brechós. As outras duas pareciam ser muito próximas. Uma delas tinha um cabelo médio e loiro bem forte. Amarelo mesmo. Ela era bem fofa. A outra tinha um cabelo vermelho gritante. Era longo. Todas elas tinham rostos angelicais.

    Ver uma cena de quase morte ali, fez parecer como se todas fossem "Bonecas Suicidas". Uma versão mais fofinha do Chucky.
    
Irene notou o meu espanto e em meio à raiva tentou dar um sorriso ( este que saiu meio falso ), tentando explicar.
    
- Relaxe, aqui não é sempre assim - Lançava um olhar fulminante às garotas - Pelo ou menos não ERA.
    
A ênfase exagerada no 'era' despertou minha curiosidade, mas nem quis questionar.

    Assim que perceberam minha presença todas elas correram até mim, com um olhar curioso.
    
- Quem é ela? - A garota com cabelo de fogo dizia enquanto mexia no meu cabelo que agora estava laranja.
    
Irene já havia se acalmado e agora tentava explicar a situação.
    
- Ela é a garota nova aqui... - Ela se enrolava - Sungyeon? Não... não é isso... Sarah?
    
- SeulGi. Kang SeulGi. - Eu respondi depois daquele esforço falho em tentar adivinhar meu nome.
- Isso! SeulGi, a nossa recepcionista! Dêem boas vindas à ela!

    Ouvi alguém murmurar "desde quando precisamos de uma recepcionista?" seguido de um "acho que se fosse uma de nós ninguém teria coragem de pisar aqui". Apenas ignorei aquilo.

    - Bem-vinda! Sou a Joy - A loira abriu um sorriso acolhedor para mim.
    
- Yeri! - A de cabelo de fogo falou logo em seguida enquanto ainda brincava com o meu cabelo.
    
- SeulGi? - Wendy passava a mão na minha cintura invadindo um pouco o meu espaço. Ela abriu um pequeno sorriso de canto do rosto. - Sou a Wendy. Prazer!

    Irene fez todas se afastarem de mim, me dando um pouco de alívio. 
    Elas ficaram me acompanhando enquanto ela me guiava pelo lugar.
 Teria que ficar numa bancada de madeira um pouco desgastada branca, com um computador velho e uma cadeirinha simpática. Tinha uma flor ali em cima também. Uma delicada tulipa. Uma pena que era de plástico.

    - Quase ninguém aparece por aqui. Só ChenLe, o filho do padeiro. Seu trabalho não é muito difícil. É só... Ficar sentada aí? - Irene dizia com um pequeno sorriso no rosto - Talvez esperar por alguém que nunca vai aparecer? 
    
- Vamos apenas dizer que estou administrando de um modo mais observador. - Eu disse rindo, consegui arrancar uns sorrisos daquele local também.

    Elas foram fazer sei-lá-o-quê longe dali enquanto eu tentava me adaptar ao local.
    
Fui sentar na minha simpática cadeira até que um gato branco e peludo sentou no meu lugar. Ele me olhava de um modo talvez "nada amigável". Empurrei-o gentilmente para que ele saísse da cadeira. Agora ele pulava em cima do teclado e fazia uma bagunça nas teclas, chegando até a arrancar algumas. 

    Começava a perder a paciência com aquele gato. Peguei-o e o coloquei relativamente longe da minha área de trabalho. Ele voltou novamente para cima da cadeira. 

    Apesar de ser um gato ele rosnou como se fosse um cachorro pra mim.
    
"O que esse gato tem contra mim?"

    Como se tivesse ouvido e se irritado com o meu pensamento, o gato me arranhou. Soltei um pequeno gemido de dor. E começou a doer um pouco mais e consequentemente sangrar.
    
Como não tinha vindo despreparada, puxei logo da minha bolsa algo que poderia servir pra fazer um curativo.
    
O gato foi embora e logo apareceu Irene.

    - Ah! - Ela havia percebido o machucado na minha perna. Em seguida tocou perto do local, questionando - Foi Elizabeth 3ª que fez isso?

    - Elizabeth quem?

    Ela se irritou por eu não saber mas logo riu depois.
    
- Elizabeth 3ª. A minha gata branca.
    
- Ah o gato maligno... - Disse baixo esperando que ela não ouvisse - Foi ela sim...

    - Me desculpe pelo comportamento dela. Ela normalmente não gosta de pessoas.

    O irônico foi que quando ela disse essa frase, a gata começou a se esfregar nas pernas dela, fazendo carinho.

    - É, pude perceber.

    Em seguida ela se retirou daquele cômodo.
    
Como ela tinha dito anteriormente "esperar por alguém que nunca vai aparecer". Até que aquilo se aplicava à situação. Fiquei horas sentada na cadeira simpática, tendo uma luta contra a lerdeza daquele computador e fazendo o que chamariam de "vários nadas".

    Cansei e quis dar uma volta pelo lugar.
    
Passando pela escada notei que não havia mais nada por ali. Nem mais um resquício do piano. 

    "A limpeza delas até que é eficiente."

    Quando tinha passado por ali pela primeira vez, não tinha notado que nesta grande sala havia uma mesa redonda. Iria explorar mais aquele cômodo, se a antipática da Elizabeth 3ª não estivesse ali.

    Fui andando até o jardim.


    O jardim era lindo.
    
Sempre havia me interessado por flores e estudado muito botânica.
 E a variedade ali era grande. 
Margaridas inglesas, cinerárias, cíclames, prímulas e bastante roseiras. Além disso tinha um pé de louro crescendo. Este que Joy parecia dar uma atenção especial.

    - Ah! Você por aqui. - Ela deu aquele sorriso acolhedor outra vez - Talvez você tenha visto a Yeri por aí?

    - Não, não a vi. - Aquele pé de louro me chamou a atenção tendo em vista que os jardins geralmente não possuem - Por que esse pé de louro está aqui?
    
- Esse é o Ethan - Ela disse apontando para a planta - Eu apenas gosto desse tipo planta... Me traz memórias... E bom gosto para a comida! - Ela disse rindo em seguida.
    
Dei umas voltas pelo jardim encontrando ainda mais variedades de flores e decidi entrar de novo no Instituto.

    Mas seria aquilo um Instituto ou apenas uma casa para aquelas garotas?
    
Irene apareceu do meu lado e foi como se tivesse lido meus pensamentos.
    
- Sabe... Aqui costumava ser bem movimentado... Nós acolhíamos garotas que vinham parar nessa cidade só por causa desse Instituto.

    - Ah...


    Tudo aquilo ali era bem estranho pra mim.


    Passaram se várias horas, rondei o lugar várias vezes, vi Wendy aprontar aqui e ali e fiz vários nadas na bancada também. O relógio na parede marcava 20:40.
    
Foi aí que lembrei do prazo dado pela moça do hostel.

    "Volte antes das 21:30 se não vai dormir na rua."

    Como se não houvesse amanhã, reuni minhas coisas e saí correndo.

    - Para onde você vai? - Wendy me parou na porta do local enquanto eu ainda colocava meus sapatos.

    - Para casa - Dizia com a respiração ofegante e os sapatos mal colocados.
 
    Ela saiu da minha frente e comecei a correr. 
Teria que me apressar se quisesse chegar a tempo, e aquela moça não parecia ser muito de ceder.

    
E foi o que aconteceu.
    
Depois de muito tempo caminhando cheguei lá às 21:40.
 E adivinha? Ninguém sequer quis abrir as portas pra mim.


    Fui derrotada pelo tempo.


    Sentei na parte um pouco alta da calçada e coloquei minha bolsa ao meu lado.

    E ali fiquei.
    
        À esperar... À esperar... 
        E adormeci ali mesmo.


Notas Finais


E então amores?
SIM, ELIZABETH 3ª (sou muito jogadora de de Mystic Messenger sim)
Eu nem acredito que estou aqui, postando o segundo capítulo. Que coragem viu, eu?
NOSSA, vocês não tem ideia de como estou agradecida por vocês terem lido e favoritado minha fic.....
AMO VOCÊS

esperem o próximo capítulo <3


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