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História Lorné Institute - Harmony.


Escrita por: ianyu

Notas do Autor


Sim, já se foi mais de um mês e nada desse capítulo.
ME DESCULPEM, VOCÊS SABEM COMO SÃO OS ÚLTIMOS MESES NA ESCOLA.
Me desculpem mesmo :(
Bem, o que importa agora é que eu trabalhei agora pra ele estar saindo aqui.
ESPERO QUE GOSTEM <3

Capítulo 3 - Harmony.


 

Acordei com um cara bonito olhando pra mim e vendo se eu estava viva.

- Ah, você acordou - Fiz com que sim, ainda confusa, com a cabeça - Você está bem? Parece que passou a noite aqui fora na chuva...

Percebi que minhas roupas estavam todas molhadas.

- É o que parece.

Ele sorriu pra mim de uma forma amigável.

- Sou Park BoGum. E você? Qual é o seu nome?

- Kang SeulGi. Prazer.

- O prazer é todo meu.

Ele me ajudou a levantar. Comecei a dar leves tapas na roupa na esperança que a sujeira e a água, resultados de uma noite passada em uma calçada, saíssem. Devo ter soltado um "Aish", e notei que ele riu da minha cara por um momento.

- Então, você está hospedada aqui no hostel? - Fiquei um pouco surpresa pela quebra do breve silêncio, mas logo voltei a mim.

- Ah... Sim estou "morando" aqui - Ele olhava pra mim sem falar nada e aquilo me incomodou um pouco - Por um tempo.

Descobri que ele também estava hospedado ali e por muita coincidência no mesmo quarto que eu. "Ainda não tive tempo sequer para olhar o meu quarto direito". Ele me levou ao quarto e dei uma boa olhada no lugar dessa vez. Paredes brancas desgastadas, chão de madeira, dois beliches e alguns quadros pendurados na parede por pura conveniência.

- Essas devem ser as suas coisas certo?

Quando olho, vejo as coisas que larguei no primeiro dia ali na pressa. Deveria estar tudo bagunçado, mas, incrivelmente, não estava. Estava tudo perfeitamente arrumado.

- Sim. É... Você as arrumou?

Ele riu.

- Tenho mania de limpeza.

Dei uma última olhada nas minhas coisas que agora estavam perfeitamente arrumadas. Peguei um pouco de dinheiro e saí de lá,

- Aonde vai? - Ele dizia repentinamente segurando meu pulso. Não entendi o por quê dele o segurar. Aquilo me deixou surpresa  e eu podia sentir que minhas bochechas estavam coradas. Mas aquilo não me agradou, e me livrei rapidamente das mãos dele.

- Desculpa. Vou procurar alguma coisa pra comer.

Ele passava a mão bagunçando seus cabelos negros em um gesto um tanto que envergonhado.

- Tudo bem.

Algo me incomodava. Park BoGum era muito amigável. "Amigável demais", pensava comigo. Era como se ele achasse que já fossemos íntimos. 

Segui meu caminho sem BoGum, este que acenava enquanto eu saía do hostel. Acenei sem jeito de volta por educação. Andei só um pouco até encontrar uma padaria.

Era bonita. Parecia com aquelas padarias europeias, com doces maravilhosamente confeitados e as divergências do cheiro doce com o salgado. Acompanhada daquela sensação familiar. Tudo parecia estar no seu devido lugar e todos os aromas e cores se encaixavam de certa forma. Nunca tinha gostado tanto de uma simples padaria antes.

- Bem-vinda - Uma senhorinha no balcão dizia para mim enquanto estava com um sorriso no rosto.

Sorri tentando manter a educação. Ainda na porta, um garoto que aparentava ter uns 10 anos esbarrou em mim. Ele carregava uma cesta com alguns pães e um bolo veludo vermelho. Em seguida fez uma reverência. Eu retribuí com uma reverência um pouco tímida.

- Desculpa.

- Ah, sim.

Depois daquele pequeno incidente, fui ao balcão. Pedi um copo de café e um pão com manteiga. Comi tudo com a maior calma, e depois já teria que ir para o trabalho.

Já no segundo dia de trabalho, tinha me acostumado com o caminho até lá. reconheci alguns atalhos e evitei lugares um tanto desagradáveis com lama. Devo ter chegado meia hora mais cedo, o que me deixou bem feliz. Não aguentaria andar por tanto tempo todos os dias.

Ao invés de Irene estar me esperando, estavam todas as meninas do Instituto aglomeradas em volta de um garotinho de 10 anos... Eu já não tinha o visto antes? Foi o que pensei e estava certa. O mesmo garoto, com as mesmas roupas, a mesma cesta com o mesmo bolo e pães. Essa cesta que estava sendo atacada pelas quatro ao mesmo tempo.

- ChenLe, você nunca falha! - Dizia Joy com um brilho nos olhos e com a boca cheia de bolo com algumas migalhas caindo, como uma criança comendo. Ela em seguida passou a mão na cabeça do menino, bagunçando os fios de seu cabelo.

- Obrigada Joy Noona - Ele ria timidamente e suas bochechas estavam coradas do que parecia ser satisfação com o seu próprio trabalho.

- ChenLe esse é o meu bolo favorito! Como você sabia? - Irene dizia enquanto pegava mais pedaços do bolo, esse que já estava acabando.

- Todo mundo sabe que você curte um Red Velvet, Irene - Wendy dizia provocando-a, com um sorriso maligno estampado no rosto.

Pude ver Irene lançando um pequeno gesto infantil para a outra.

- Não vem bancar a inglesa, Senhorita Son.

Elas riram um pouco e finalmente alguém percebeu a minha presença. Já estava ficando cansada de ficar em pé e olhando pra mesma direção. Yeri colocou a mão nas minhas costas e num gesto acolhedor me levou pra dentro.

 - O alvoroço é porque não comemos há dias - A ruiva ria enquanto pegava mais pão.

ChenLe percebeu que eu estava ali e olhava pra minha cara, surpreso.

 - Oh! A velha da padaria...

 - ... V-v-velha? - Eu fiquei irritada com a fala daquele tampinha. Eu? Velha?

- Essa é a SeulGi, seja bom com ela - Irene ficava irritada e logo dava um sorriso em seguida. Não foi diferente nesse momento.

- Mas Irene Noona... Essa noona é meio sem graça...

Fiquei tão sem graça ( de fato ) e com raiva do garoto na hora, que quis me retirar dali. E foi o que fiz. Pude perceber as risadas de Wendy e de ChenLe pelas minhas costas.

"É o meu segundo dia de trabalho eu deveria ser um pouco mais simpática, não?"

Fui até a cozinha e peguei alguns copos de água e coloquei numa bandeja. Levei até eles.

- Ah, obrigada! - Joy passava não só uma imagem maternal mas também uma imagem infantil. Entreguei a água a ela, já que ela parecia entalada com tanto bolo e pão.

Yeri facilitou meu trabalho e pegou a água da minha bandeja.

- Obrigada por isto - Dizia enquanto dava um bom gole no copo de água.

Entreguei a água a Irene, e contra a minha vontade também para ChenLe, este que ficava vermelho enquanto bajulava sua noona. Na hora de entregar a bebida para Wendy, eu falhei por um momento. A bandeja caiu junto comigo, e a água restante derramou sobre o braço da garota.

Ela soltou um gemido alto de dor.

- V-v-você está bem? - Eu levantava e me ajeitava, mas estava preocupada com Wendy - M-me desculpa...

- VOCÊ ESTÁ TENTANDO ME MATAR?!?!?

 Quando olhava pra área do braço de Wendy que a água tinha atingido, estava tudo vermelho. Parecia estar queimando.

- O-o quê...

A expressão de Irene simplesmente sumiu. Ela pegou a morena pelo braço e foi para outro lugar longe de nós. Como se tivessem entendido só pelo olhar de Irene, a dupla Yeri e Joy tentavam explicar tudo.

- Desculpa, Irene fica meio sem jeito quando as coisas saem do lugar. - Joy dava um sorriso bem fofo e sem jeito enquanto me ajudava a limpar os cacos de vidro que eu havia deixado.

- Ah, sim... Desculpa por isso tudo.

Ela sorria como se dissesse "Não é nada", "Não se preocupe". Gostava muito disso nela. Sorri de volta pra loira.

Como se estivesse quase que com um ciúme, Yeri pegou tudo da mão de Joy e começou a me ajudar no lugar dela. Fez um sinal com a cabeça apontando pra ChenLe, esse que revezava o olhar pra mim com desgosto e o olhar preocupado atrás de Irene. Joy dava um sorriso amigável e sussurrava algo para o menor. Ele sorria e sua preocupação diminua. "É o poder de Joy", pensei. Em seguida ele virou, fez uma careta pra mim e foi embora. O que fiz de tão errado pra ele? 

Então lembrei da cena. As marcas avermelhadas no braço de Wendy.

- O que Wendy tem? - Disse ao me lembrar daquilo.

- Ah - Yeri se assustou um pouco com a pergunta - Ela tem um caso especial de alergia à água.

- Alergia à água? 

 - Sim, é bem raro.

Minha curiosidade estava a mil, mas me contive. E o assunto morreu. Jogamos os cacos de vidro fora e nós três ficamos fazendo hora perto da entrada.

- ChenLe é um garoto bom, não é? - Dizia Joy na tentativa de criar assunto. Eu discordei com a expressão facial e as duas riram.

- Ele até parece que tem 10 anos - Yeri constava logo depois.

- E ele não tem? - Eu disse, já que não conhecia nada. As duas riram alto de mim e logo Yeri tentava me explicar.

- Ele tem 15.

Tenho certeza que se eu estivesse tomando algo, esse algo já teria voado em um raio de 1 metro. Minha face rendeu boas risadas. 

- Então, como vocês vieram parar aqui? - Eu disse pra afastar o assunto pra longe do tampinha de 15 anos.

- Longa história. - As duas disseram numa perfeita sincronização.

- Nada que valha a pena contar? - Perguntei com curiosidade estampada na minha testa.

- Não muito. - As duas me cortaram com aquela sincronização abaladora novamente.

Depois de um tempo de conversa com Yeri e Joy, Irene e Wendy finalmente apareceram e pareciam totalmente renovadas. Se não contar as ataduras no braço da morena.

- Ah, finalmente - Dizia Yeri.

Corri pra perto de Wendy.

- Como está o seu braço? - Perguntei com uma evidente preocupação, fazendo ela soltar um "risinho".

 - Muito bem comparado ao dia que tentei sair na chuva. - Todas riram menos eu - Aquele dia foi pesado.

Eu gostaria de saber como Wendy sempre aparentava estar bem, e sempre estava disposta a brincadeiras. Queria ter um dom desses.

Cada uma delas parecia ser um pouco peculiar. E impressionantemente naquele lugar cheio de gente estranha, existia uma bela de uma harmonia.

 


Notas Finais


Nossa, foi um parto pra esse capítulo sair T-T
Passei tudo pro PC manualmente, pra ficar com a formatação bonitinha, socorro.
Gente se não deu pra perceber eu sou apaixonadíssima pela Joy.

Aqui na minha cabeça tá rolando umas ideias de capítulos narrados por outras (planos melancólicos de ian JKHWLSBDJHW)

Gente, com essas férias eu acho que eu consigo postar com mais frequência ( SE DEUS QUISER )
ENFIM, O QUE ACHARAM?
BEIJÃOOOOOOOOOO <3


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