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História Lose Yourself - Damn!


Escrita por: mascarenhask e queendricka

Notas do Autor


Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah, eu decidi fazer uma surpresa para minha baby a Drika, nós começamos com essa fic faz um tempo, mas nós paramos e hoje eu estava lendo meus arquivos e decidi resposta-la hahahahahah Drika vai cair pra trás quando ver.
Boa leitura!!

Capítulo 1 - Damn!


Abri os olhos, piscando freneticamente. A luz do sol invadia completamente o quarto, me deixando incomodado, aquele apartamento ridiculamente pequeno e mofado era cenário de minha súbita perda de memória. O que havia se acontecido na noite passada? Boa pergunta, também gostaria de saber. Ergui a cabeça quase em câmera lenta e aquilo causou uma dor dos diabos, estiquei os braços, me espreguiçando com um leve gemido de dor. Tinha uma bomba relógio dentro da minha cabeça e o tic-tac ao lado lado de minha cama era insuportável. 

Por mim, passaria o resto do dia camuflado naquela cama até conseguir abrir os olhos sem sentir pontada alguma, mas eu tinha obrigações, tinha mais um dia naquele departamento de merda cheio filhos da puta querendo mandar em mim. 

 Já estava cansado de receber ordens. Mas seja bem vindo, essa é a minha vida, não consegui fazer parte da liga da justiça e acabei entrando no narcótico do FBI. 

Levantei meu corpo da cama, cambaleando sonolento até o banheiro, abri o armário, derrubando várias coisas no chão, até que achei uma cartela de analgésicos, tomei cindo de uma vez e depois me livrei do resto da roupa que ainda tinha em mim. Precisava tirar aquele cheiro de garapa podre do corpo, não seria nada legal se o comandante me encontrasse na situação que em eu estava. 

Abri o chuveiro, deixando com que a água quente levasse embora todos os resíduos da noite passada. 

E que noite! 

Sorri, me lembrando do estrago que havia feito nas vadias daquela boate. Conseguia me lembrar até a parte em que eu e mais cinco moças entramos em um quarto, depois disso, acordei aqui, no meu quarto com uma puta dor de cabeça, mas com a sensação de ter fodido como um rei. 

Sai do banheiro, com uma toalha amarrada na cintura, cantarolando qualquer merda em falhos assovios, estava a procura de uma roupa descente, que representasse meu cargo não tão importante no departamento de drogas do FBI.  Vesti uma regata branca e por cima uma camisa social, peguei a primeira calça jans que vi no armário e estava bom, só precisava colocar um óculos escuro. Olhei-me no espelho e notei que as manchas ao redor dos meus olhos eram extremamente visíveis, resultado de uma noite muito mal dormida. Mas em compensação, muito bem comida! 

Minha jaqueta estava jogada em cima do sofá, o couro estava com um cheiro fraco de cigarro, tentei disfarçar com umas borrifadas de meu perfume, mas não ficou aquelas coisas.  Peguei meu distintivo e guardei aquele tijolo que chamam de celular no bolso. Observei o relógio ao lado da cama e estava fodidamente atrasado e nenhum pouco a fim de ouvir sermão do chefe. 

Fui tropeçando nos móveis a minha frente, até chegar à porta. Aquele apartamento estava uma maloca e eu precisava sair com uma vadia que o limpasse. Abri a porta, pronto pra enfrentar mais um dia de merda naquele departamento, quando me deparei com Tessalya, estendida no chão, gemendo de frio, usando poucas roupas. 

Era só o que me faltava! 

– Tá fazendo o que aqui, porra? 

– Drew... – ela se arrastou, tentando alcançar minhas pernas – Drew eu preciso de você. 

– Você dormiu ai? Que diabos você estava pensando? – me agachei, pegando-a no meu colo e a levando pra dentro. 

– Drew, eu preciso de você. 

– Porra, Tessy. Você só me dá trabalho! 

Tessalya tremia em meus braços e um desespero me dominou ao imaginar que ela pudesse mais uma vez está tendo uma overdose. Adentrei o pequeno quarto indo em direção ao banheiro, tirei o trapo que ela chama de blusa e a coloquei a força de baixo do chuveiro, acabei molhando minha jaqueta, mas meu intuito era aquecer o corpo dela. 

– Ai – ela reclamou – Tá frio! 

– Por que você fez isso de novo caramba? Será que você não entende que eu já tenho problemas suficientes pra ficar cuidando de você como se fosse bebê? Porra, Tessy. O papai vai foder com a sua vida se ele descobrir que você fez isso de novo! 

– Ele não tá nem ai pra mim – disse ela, incapaz de manter os olhos abertos. 

– Não diga isso! – pedi, mesmo sabendo que ela tinha toda a razão do mundo pra dizer aquilo. 

Peguei uma toalha branca e enrolei em seu pequeno corpo de ossos fracos, passei seus braços pelo meu ombro a levando para minha cama. . 

Ela se sentou, com dificuldade, não conseguiria ficar de pé nem tão cedo. 

– Veste isso – disse, jogando uma boxer e uma camiseta em suas mãos. 

– Aonde você vai? – perguntou ela antes que eu passasse pela porta. 

– Trabalhar, anjo. Diferente de você, eu faço alguma coisa da vida! 

Ela gargalhou. 

– Você é um pau mandando! 

– Como é que é? 

– Eu estou bêbada – disse ela se remexendo na cama e levantando as mãos na defensiva. – Você não pode dar ouvidos a uma bêbada! 

Levei alguns segundos para processar suas palavras. 

– Você tem razão. 

– Drew! 

– Hum? 

– A mamãe morreu por minha causa, não foi? 

Trinquei os dentes, não sabendo o que dizer. Tessalya tinha mania de dizer coisas erradas nas horas mais erradas e isso sempre me deixava sem respostas, ela não era culpada, o que havia acontecido tinha sido uma fatalidade e mamãe não morreu por culpa da minha pequena irmãzinha. Mas a pobre garota de dezenove anos nunca entenderia, pelo contrário, Tessalya tentava se punir das piores formas. 

– Tessy... – tentei engolir, mas não funcionou – Bom, tem comida na geladeira, é só esquentar. 

Fechei a porta antes que ela me fizesse mais perguntas. 

No fundo eu sabia que ela só era assim por que não teve uma mãe, eu também sentia falta disso ás vezes, mas sou homem e aprendi a suprir minhas necessidades, mas Tessy não, ela só era uma criança no corpo de uma mulher, apanhando da infeliz vida cruel que meu pai tinha a nos oferecer. 

Minha mãe havia morrido quando Tessy nasceu, meu pai nunca a deixou se esquecer disso. Tessalya cresceu sofrendo com isso, ninguém nunca a entendia, ela sempre viveu no limite da vida, sempre tentou se manter em situações de riscos para se sentir menos culpada. Sai de casa cedo, Jeremy e eu nunca tivemos um bom relacionamento, sempre o respeitei, mas não admitia a tortura emocional que ele fazia com Tessalya, diversas vezes pensei em trazê-la para morar comigo, mas eu não conseguia ter responsabilidade nem comigo e teria com uma menina perdida de dezenove anos? Obvio que não. A verdade é que desde quando minha mãe partiu, nunca tivemos a sensação de saber o que é ter uma família. E isso afetava Tessalya, e como afetava. 

Joguei-me no assento daquele velho carro e dirigi até a lanchonete mais próxima. Comprei um café duplo, chegaria atrasado e consequentemente teria que agradar o chefe. O papel marrom chegava a brilhar com o óleo escorrido das rosquinhas, não consegui comer, apenas tomei um café expresso bem forte e me mandei para o departamento. 

Faço parte do FBI, para muitos isso é uma glória americana, mas para mim, não. Seria se eu fizesse parte do departamento de homicídios, aqueles que as pessoas trabalham que nem os atores de CSI e são heróis para muita gente, seria ótimo se meu trabalho fosse assim. Mas como nem tudo é conto de fadas e mais uma vez eu não consegui fazer parte da liga da justiça, eu sou um misero policial do departamento dos narcóticos. Costumo dizer que trabalho na parte podre do FBI, fazer parte da narcóticos era um sonho, mas depois que entrei, passei a viver um pesadelo terrível, aqui não é que nem os filmes, aqui não temos heróis, pelo contrário, em meu departamento há vilões por toda parte e os mais perigosos e venenosos posso afirmar que estão na narcóticos. Sou jovem, tenho 23 anos, mas gostaria de me aposentar ao ter que trabalhar naquele lugar, não odeio minha profissão, odeio o lugar onde tenho que atua. 

As pessoas do departamento costumam me reconhecer como moleque imprestável, devo ressaltar que não é o que as mulheres deles pensam, mas as chefias não levam nada a sério e quando o nome Bieber está no meio as coisas pioram um pouco. A verdade é que eu onde trabalho sou um fudido. Já comi todas as mulheres daquele departamento, inclusive as casadas, uma por uma de todos os jeitos possível. Nenhuma foi capaz de resistir a mim e isso faz dos meus chefes uns cornos do caralho, talvez se eles fossem mais piedosos com o pobre Bieber eu faria as mulheres deles gritarem menos, mas como ninguém livrava uma pra mim, essa era minha diversão nas horas vagas. 

Corri mais do que deveria, o que não é novidade, e ainda assim estava quase meia hora atrasado. Ultrapassei todos os faróis vermelhos e fui acima do limite de velocidade e ainda assim, consegui chegar muito atrasado. 

– O Comandante Cooper quer ver você na sala dele, agora mesmo! – a recepcionista proferiu, assim que coloquei meus pés no prédio. 

 – Comigo? – fingi surpresa. – Será que eu vou ganhar um aumento? 

Ela riu alto. 

– Pela cara dele, você vai ganhar é um pé na bunda Sr. Bieber! 

– E é ai que nós dois começamos uma história. Eu pobre funcionário enxotado e você minha acolhedora, que tal? – mais uma vez ela riu. 

- Não gosto de homens fracassados. 

- WOW. – ergui as mãos, esbanjando um sorriso. - Se eu não estivesse tão atrasado juro que te faria pagar pelo que acabou de dizer – mordi os lábios fitando descaradamente o decote que ela exibia. Ela era recepcionista e era óbvio que ela vestia aquelas roupas de propósito e tinha até um apelidinho carinhoso. “Leilah, a mais comida do departamento.” 

Ela sorriu safada e eu pisquei pra ela, pensando que já tinha arrumado alguém para fazer  a faxina no meu apartamento e ainda por cima, portando roupas intimas, seria uma cena perfeita fazer aquela cachorra de minha escrava. Corri até o elevador e nem passei em minha sala, fui direto para o andar da sala do chefe. Levava café, rosquinhas suculentas e gordurosas, mas sabia que aquilo não me safaria de uma puta bronca. Assim que coloquei os pés no corredor, uma equipe de homens deixava a sala do comandante, ao me verem me encararam em reprovação, merda! Olhei para baixo, analisando o que eles observavam em mim e minha camisa estava manchada por causa do banho que tive que em Tessy.  

Era errado, mas a estava amaldiçoando mentalmente naquele momento. 

– Bom dia senhores – forcei um sorriso, mas eles se quer olharam pra minha cara ou proferiram um “bom dia” por educação. 

Bando de vermes, por isso que como suas mulheres! 

– Comandante Cooper! – assenti, adentrando o escritório e fechando a porta logo em seguida. 

– Bieber – ele me fitou por um breve segundo enquanto tomava uma xícara do seu café, parecia estar analisando uma pasta amarela que estava sobre sua mesa. 

- Trouxe rosquinhas. – joguei o saco em cima da mesa e puxei uma cadeira para me sentar. –  Desculpe o atraso. 

–  Qual a desculpa dessa vez?– Bom... – abaixei a cabeça, tentando pensar em algo que pudesse convencê-lo. 

– Péssimo, Justin. Péssimo! – ele levantou se de sua cadeira, apoiando suas duas mãos na mesa, me fuzilando com o olhar – Eu já estou cansado dos seus atrasos, das suas desculpas, das suas mentiras. Você passa a noite na farra, só quer saber de mulher e ainda chega bêbado no departamento! Você não faz porra nenhuma e o seu tempo aqui está bem curto, espero que saiba disso! 

– Mas... 

– Cala boca por que eu ainda não terminei! 

Eu queria dar um soco naquele filho da mãe, mas me contive, ele era o meu chefe não tinha nada do que eu pudesse fazer em relação a isso, até por que eu poderia estar na cadeia se ele não tivesse me dado à chance de me redimir e me tornar um agente do FBI 

- Eu não sei por que perco meu tempo com você, Bieber. Todos no departamento estão de saco cheio de você. Já deveria ter rebaixado seu cargo há muito tempo, mas sempre acho que tem como você melhorar, mas eu sempre me engano. 

E em todas as vezes que ele falava eu o via como um pai furioso. 

- O senhor. – cocei a cabeça, tentando argumentar. – O senhor não pode ficar tão nervoso assim, comandante. 

- Moleque! – ele jogou as coisas que estavam na mesa tudo no chão, de uma vez só, me fazendo encostar as costas na cadeira e o olhar assustado. – Eu te chamei aqui. – ele disse, bem mais calmo, andando lentamente de um lado para o outro atrás de sua elegante mesa. – Por que tenho uma proposta, na verdade você não tem outra opção. 

– Que proposta? – aquilo não estava me cheirando bem. 

– Uma nova missão ou talvez sua última missão. 

- Sabe que vou conseguir, não precisa dizer que é a última. – ele sorriu e eu não entendi o porque. 

- El capo. – ele suspirou. – Tentamos pegar esse bandido há anos e nada, o ministério público está nos encurralando e as investigações irão ser reabertas.   

– Sim, e o que eu tenho com isso? – ele molhou os lábios, colocando as mãos na cintura de um jeito meio engraçado, deixando o paletó um pouco pra trás, revelando o típico suspensório que gordinhos como ele costumam usar.  

– Você vai trazê-lo para mim. Até por que, você é bastante competente, não é? – a ironia era ácida em sua voz. 

– O que? – meus olhos se arregalaram, aquilo era quase impossível – Como eu vou prender um cara que nem mesmo os melhores agentes dessa porra conseguiram prender? Fala sério, onde estão as câmeras? Ashton Kutcher pode sair de trás do armário que eu já descobri a pegadinha. - um silêncio se instalou. 

- Não há pegadinhas, Bieber. O negócio é o seguinte, ou você me traz Abílio Lorenzo, conhecido como el capo, ou você vai virar guardinha de trânsito e ajudar velhinhas a atravessar a rua. O que você prefere? 

– Isso não é justo! – protestei, quase gritando. 

– Que mesmo falar de injustiça, garotão? Injusto sou eu te pagar um salário nesse valor pra você chegar atrasado e ainda por cima em péssimas condições! – ele observava minhas roupas com reprovação, como os outros policiais do corredor. 

– Mas minha irmã... 

– Eu não quero saber o que sua irmã fez, caralho! – ele cerrou os punhos na mesa – Você não faz diferença nenhuma nessa porra aqui, se eu quiser te mandar pra rua é daqui pra ali, então acho melhor pensar bem antes de recusar. Porque eu já estou entalado com você até o talo com você. 

Puta merda, eu estava fodidamente ferrado. Senti um desespero ao pensar em ser guarda de trânsito, mas também me desesperei ao saber que teria que trazer um dos piores traficantes para meu chefe. 

– Nós vamos te ajudar, Justin. – ele disse, bem mais calmo, notando meu desespero. – Vamos dar um jeito de te infiltrar na casa do cara, vamos fazer sua segurança sempre que for preciso, se eu te coloquei aqui dentro algum dia, foi por que vi algo de diferente em você, não seja idiota, não desperdice a sua chance! Eu acredito em você, Bieber! 

– Tudo bem – eu disse depressa, sem pensar muito. – Eu vou prender ele, eu vou prender esse filho da mãe, vou até lá e vou trazê-lo pra você. É o que eu vou fazer, comandante. – disse, ficando de pé batendo continência. 

Ele sorriu, satisfeito. 

– Isso mesmo, meu garoto. Eu quero Abílio Lorenzo – sua voz era firme e direta – Comendo bem na minha mão. 

 

Continua...


Notas Finais


Ps: eu não consegui colocar a capa, mas meus amores pq eu não achei jhahahahah em breve eu coloco.
Bjoooooooooos da Kim e da Dielli!


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