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História Lose Yourself - My Birthday Present


Escrita por: mascarenhask e queendricka

Notas do Autor


ATENÇÃO, ESSE ERA PRA SER O TERCEIRO CAPITULO DE LOSE YOURSELF MAS NOS ESQUECEMOS DE POSTAR ELE ENTAO LEIAM COMO SE FOSSE O TERCEIRO CAPITULO OK? FOI UM MAL ENTENDIDO, QUANDO JUNTAMOS OS CAPÍTULOS ACABAMOS POSTANDO ERRADO. ESSE É O MEU CAPITULO PREFERIDO DE TODOS QUE JÁ ESCREVEMOS ATÉ AGORA. ESPERO QUE GOSTEM, O PRÓXIMO (CAPITULO SEIS) SERÁ POSTADO LOGO LOGO, PROMETO. BOA LEITURA!

Capítulo 5 - My Birthday Present


Fanfic / Fanfiction Lose Yourself - My Birthday Present

Uma pequena brecha de sol, atingiu meus olhos, me fazendo despertar, levei uma de minhas mãos até o rosto, piscando lentamente, aquilo era pior do que acordar no meu apê, tinha dormido naquele sofá mofado e coberto de poeira, sem espuma nem nada, minhas costas doíam pra caralho. 

Mas e a garota? Me sentei com dificuldade, percorrendo os olhos por todo o quanto notando que ela realmente não estava lá, continuei sentado, refletindo se não estava sendo enganado por minha mente e o que eu me lembrava não passava de delírios de um bêbado, mas oi quando mirei os trapos no chão, que pude confirmar que aquela noite havia sido mais do que realidade, havia acontecido. Caminhei até o pano, o acolhendo em minhas mão e de imediato o levando a meu nariz, tetando sentir o pouco do cheiro dela que restava, merda! Ela não estava em lugar nenhum. Inferno, como eu iria encontrar aquela mulher de novo? De longe aquela tinha sido a melhor noite da minha vida. Não é possível que isso esteja acontecendo, não é possível que ela tinha ido embora sem me deixar ao menos seu telefone.

Precisava daquela mulher mais do que nunca, precisava descobrir onde ela morava, quem ela era de verdade, preciso vê-la de novo, tê-la em meus braços, poder estar dentro dela como ontem, eu precisava saber muito mais além do que seu nome, santo Deus, eu estava viciado naquele corpo, era como o inferno queimando dentro de mim.

Peguei minha calça no chão e a vesti rapidamente, fazendo o mesmo com minha camiseta. Afundei os dedos no meu cabelo bagunçado e sai daquele lugar minusculo e desconfortável. Caralho, minhas costas estavam muito doloridas. Tateei os bolsos de minha jaqueta e encontrei meu óculos, o vesti e abandonei o cômodo. 

– O que faz ai? – havia um homem, de estatura mediana, varrendo o bar, as cadeiras estavam todas em cima das mesas, não tinha ninguém além de mim e ele no local, as duas portas estavam fechadas e todas as luzes estavam acesas, revelando o que é um bar de dia, sem movimentação. 

– Acho que estava muito bêbado – disse bocejando – Acabei dormindo.

– Você tem que sair, não abrimos durante o dia.

– Tudo bem – passei por ele, indo em direção a saída de emergência, onde tinha uma pequena porta que dava acesso a rua, deu uma puta vontade de gritar quando sol quente quase cegou meus olhos. 

Merda, aquilo acendeu em minha mente e eu me lembrei que não havia ligado para Tessy, ela deveria estar louca esperando um telefonema meu, mas em meu celular não havia nenhuma chamada perdida.

Agradeci mentalmente por o Hotel não ser muito longe, em poucos minutos eu passei pela recepção, onde uma moça, recepcionista, gostosa pra cacete me avisou que Chaz estava me esperando no restaurante naquele mesmo andar. Ele estava sentado despreocupadamente enquanto digitava alguma coisa em seu notebook, essa coisa dele ser viciado em trabalho ás vezes me irritava muito, ele era jovem e nunca curtia a vida, vivia trabalhando.

– Fala Chaz! – bati na mesma o assustando repentinamente.

– Tá louco filho da puta? – ele arregalou os olhos, me fazendo rir. Me joguei na cadeira a sua frente, espreguiçando meu corpo. 

– Bom dia pra você também, aliás ótimo dia.

– Onde você se meteu, Bieber?

– Estava dentro da mulher mais gostosa do mundo! – ele riu alto.

– Estava transando né, desgraçado? Eu mando você trabalhar e você vai chupar bucetinha, deixa o comandante Cooper saber de uma coisa dessas pra você ver o que te acontece.

– Você não se atreveria – meus olhos estavam presos aos seus, duvidava que Chaz fosse capaz de dizer algo ao Cooper, porém naquele momento me senti ameaçado.

– Quem é a garota? – perguntou ele, finalmente, me deixando mais relaxado.

– Eu não sei – expliquei abrindo um sorriso maroto – Mas foi a melhor foda da minha vida.

– Que história é essa Justin?

– Chaz ela tinha uns peitos que, porra. Você precisa ver o rosto daquela mina, ela é linda, ela é simplesmente linda, geme que nem uma princesinha, sorriso de boneca, pele de porcelana... E fode que nem uma cadela, eu estou alucinado cara, preciso ter essa mulher de novo.

– Que isso bro, tá apaixonado?

– Velho, não brisa! – revirei os olhos – Falando sério, eu preciso encontrar ela de novo...

– E o Abilio, descobriu alguma coisa?

– Que Abilio? – dei de ombros – Chaz, eu estou falando de um assunto sério, da foda mais louca da minha vida e você vem falar de Abílio, pelo amor, cara.

Ele gargalhou jogando a cabeça pra traz.

– Você não presta! – eu estava rindo, junto com ele.

– E algum dia eu prestei?

Jammin P.O.V

 Eu tinha um anjo em minha vida, e esse anjo era Ryan Butler, ele havia ido me buscar no posto sete como o combinado, mas ele estava louco, morrendo de medo de sermos descobertos, se meu marido desconfiasse que eu havia saído de casa, Ryan e eu estávamos mortos. O caminho do centro para a mansão era longo, cansativo e eu não calava a boca, contava tudo, todos os detalhes a ele e meu amigo quase teve um ataque do coração quando eu comecei a contar o que tinha acontecido na noite passada, isso me fez querer rir, mas eu apenas continuei, com detalhes minuciosos que o fez revirar os olhos diversas vezes.

 Ryan era um dos braços direito de Abílio, cultivava com ele uma amizade de anos, ele era tudo o que eu tinha nas horas do desespero, era graças a ele que suportava tudo o que vivia, era com ele que chorava quando sentia vontade de partir, era com ele que ria sem parar até a barriga doer e também era com ele que compartilhava meus medos mais obscuros. 

– Você é louca! – ele resmungou, com os olhos presos na estrada – E eu que pensei que você tinha amor a sua vida...

– Era meu aniversário, eu acho que merecia uma noite assim.

– Eu deixei você ir tomar um shot de tequila, não tinha nada sobre você transar com o primeiro filho da puta que te chamasse de gostosa.

– Ryan, não foi com qualquer cara. Ele era único, lindo, gostoso, você precisava ver aqueles olhos, era como um mar de mel, e tem mais, ele tem os dedos tortos mais habilidosos que eu já vi na vida!

Ele fez uma careta, meio enojado, balançando a cabeça negativamente, me fazendo gargalhar.

– Argh, Jam. Eu não quero saber essas coisas. 

– Ryan, eu gozei! Tem noção o que é gozar? – sorri maravilhada – Gozar é maravilhoso, é como estar no paraíso, e você se sente...

– Você nunca tinha gozado? – pela primeira vez, durante o caminho ele direcionou seu olhar até mim, visivelmente incrédulo.

– Não. - abaixei o olhar. - Eu nunca tive relações por livre espontânea vontade, eu sempre fui forçada, Ryan. – ele balançou a cabeça e voltou a prestar atenção no trânsito, dei um suspiro  – Mas com ele não, com ele foi diferente, ele foi doce e ao mesmo tempo selvagem, e caralho ele tem um sorriso de tirar o fôlego, eu juro que é o sorriso mais perfeito do mundo, ele também várias tatuagens espalhadas...

Eu não parava de falar em Justin, o caminho todo foi o único assunto que tratamos. Com certeza Ryan tinha decorado cada canto do corpo de Justin e também ele saberia descrever cada segundo com exatidão, não sei se é entendiante para um homem ver uma mulher descrevendo a foda dos sonhos dela, que por acaso não foi com ele, mas eu realmente precisava contar isso pra alguém. Eu me sentia jovem, me sentia bonita, desejada, era como se aquela transa tivesse me feito renascer, e pensar que eu nunca mais veria o causador do brilho nos meus olhos de repente me entristeceu.

– Brown eyes. – como Ryan costumava me chamar – Entra pelos fundos que eu vou te dar cobertura.

Eu estava tão perdida em pensamentos que nem percebi quando ele adentrou a mansão rodeada por seguranças e parou o carro no jardim. Assenti com um sorriso e sai do carro com cuidado, bati a porta sem fazer muito barulho e corri por entre as árvores até dar a volta e chegar na lavanderia perto da porta dos fundos.

 Lá, encontrei Abigail, a governanta da casa, que assim como todos os empregados tinha muito medo do Abílio  até por que ele fez coisas horríveis com a pobre filha dela e quando a idosa senhora me viu seu semblante de alivio se estendeu por seu rosto. Abigail era uma senhora muito doce, as vezes mesmo amedrontada, me protegia sempre que podia de Abílio. Ela era a única mulher que eu tinha contato, desde que perdi minha mãe, Abigail tinha assumido esse papel, era a mãe que Abílio havia me tirado. 

– Minha filha, onde é que você estava? – ela deu um suspiro de alivio, me abraçando com força. 

– Ele. - disse, me referindo a Abílio. - Ainda não chegou, não é? 

– Não querida, mas é melhor você subir logo.

– Eu sei –  dei um rápido beijo na bochecha dela, deixando os saltos presos em minha mão.

–  Por que esse sorriso todo? –  sua pergunta só fez com que meus lábios se alargassem em um sorriso ainda maior.

– É que essa foi a melhor noite de toda a minha existência. - ela riu. 

- Parabéns, querida. Parabéns. - ela riu, dando um tapinha na minha bunda, exigindo que eu fosse logo pro meu quarto, se Abílio chegasse em casa e não me encontrasse nos aposentos ou suspeitasse de qualquer coisinha que fosse, a terceira guerra mundial estaria declarada. 

Acho que não estou pronta pra uma guerra, não depois de ter vivido a melhor noite de minha vida. Queria continuar sentindo a sensação daquele sonho por mais alguns momentos. Abigail também me deu cobertura para que eu corresse escada a cima até chegar a minha suíte, para que nenhum empregado fofoqueiro me delatasse.Enfim, aos meus aposentos.  Aquele quarto era do tamanho daquele pub inteiro, pra mim era a única parte boa em morar com aquele desgraçado nojento. 

Entrei no banheiro, trancando a porta, me despindo por completo, deixando meus trajes no chão, de qualquer jeito. Cantarolei Jammim, em seguido rindo, como uma boba apaixonada. Minha maquiagem estava completamente borrada, deixando meus olhos sujos de rímel e delineador. Abri o registro do chuveiro, deixando a água cair enquanto pegava meus pertences, me olhei no espelho e um sorriso travesso escapou de meus lábios, nenhum detalhe da noite passada saia de minha mente,  pela primeira vez tinha me sentido uma garota normal, flertar com alguém, estar com alguém que eu realmente queira estar, eu nunca tive a chance de fazer isso, talvez seja o motivo por eu não conseguir parar de pensar naqueles bíceps, aqueles olhos, aquela boca sussurrando perdições no meu ouvido. Depois de tomar um banho relaxante vesti uma camisola e cai na cama, dormindo profundamente ao relembrar mais uma vez como ele tinha um sorriso lindo e como seu toque era viciante.

                                                                       ***

 Acordei assustada, ao ouvir dois disparo, era como se os sons estivessem dentro de meu quarto ecoando em minha cabeça, senti meu corpo estalar por causa do barulho, me descobri do lençol e me sentei na cama colocando os pés no chão, será que estava acontecendo um tiroteio? Abílio sempre fora muito cuidadoso em não trazer seus negócios para dentro de casa, o fato de aquilo estar acontecendo, me fez estremecer. Sem pensar duas vezes me levantei e corri até a porta que eu destranquei em dois tempos, precisava saber que diabos estava acontecendo, não pensei nas consequência sai do quarto. Ouvi mais um tiro, e aquilo me fez querer chorar, o inferno estava voltando, a paz tinha chegado ao fim. O sonho acabou.

– Hey, Hey! – senti os braços de alguém me segurarem com força, me impedindo de descer aquelas malditas escadas.

– ME SOLTA! – gritei e então a mesma pessoa tampou minha boca.

–  Calma Jam! –  era Ryan, ele me pegou no colo e me levou de volta para o quarto, as lágrimas quentes começavam a surgir em minha face e eu estava em completo desespero.

–  O que está acontecendo? –  perguntei, inconformada,  eu queria descer lá e ver tudo de perto, eu queria saber por que estavam dando tiros, por que caramba?

– Ele só estava acertando as contas com dois idiotas que não conseguiram fazer um esquema dar certo, você acredita que a polícia interceptou? Isso mesmo, aqui em Tijuana. Eles foram muito corajosos de vir até aqui pra contar isso pro el capo pessoalmente, só que infelizmente como nem tudo é belo, eles morreram.

– Ele matou os homens? Tem homens mortos lá embaixo? - disse, em completa agonia. 

–  O que você acha? –  Ryan riu –  Vem cá, por que você tá toda estressadinha? Até parece que ele nunca matou ninguém. Quando é que você vai se acostumar e entender que essa é sua vida, Jam?

–  Nunca. – grunhi com os olhos marejados ao vê-lo deixar o quarto antes que Abílio aparecesse.

Acabei desabando em lágrimas, me lembrando de tudo que Abílio havia feito comigo. Eu achava que fosse desmaiar de tanto ódio, mas aquilo não era nem um terço do desespero que sofria naquela maldita casa, me lembrei a morte de minha mãe, me lembrei o quanto aquele crápula me fez sofrer o quanto doeu vê-la sofrer em meio as chamas. Eu tinha quinze ano quando ele ate-o fogo em minha casa, morávamos  mamãe eu e Adam, em uma pequena casa, com poucos cômodos, mas mesmo sendo humilde era nosso lar.  Mamãe era empregada do pai dele e quando o pai de Abílio morreu ele aproveitou que meu irmão não estava em casa para atear fogo e sair como herói por ter salvado minha vida. Meu irmão nunca descobriu a verdade, e eu sou a única que tem que conviver com isso. Ele me mataria se eu contasse a verdade a alguém. Mas a cena da minha mãe queimando em minha frente, isso eu nunca poderia esquecer.

Limpei as lágrimas ao ouvir o barulho do trinco da porta. 

– Bom dia, minha boneca. – o ogro dono de um sorriso debochado, adentrou o quarto e caminhou em minha direção carregando um embrulho de presente nas mãos –  Sentiu saudade, docinho? –  ele me deu um selinho forçado que resultou em um gemido de dor, liberado por meus lábios. 

– Não. - murmurei, receosa. - Eu não senti. - ele riu.

–  Vou fingir que não ouvi o que você disse. –  ele revirou os olhos e jogou o embrulho no meu colo, com certa força. –  Não acredito que está me tratando dessa forma, só porque eu trouxe um presentinho para você usar hoje a noite. 

– Eu não quero presentes. – resmunguei, deixando o pacote de lado.

–  Eu lembrei do seu aniversário, seja legal, Jam.

–  O meu aniversário foi ontem – eu já  estava lutando para conter o choro, que estava preso em minha garganta. Mas Abílio me conhecia, ele sabia muitas coisas sobre mim e isso era um de muitos motivos para eu odiá-lo. Seus olhos intrigados estavam pairando sobre mim e eu me senti incomodada, como se ele fosse capaz de me despir apenas com o olhar. Nojento!

- Está vendo isto? - ele abriu o embrulho com brutalidade, revelando uma lingerie preta. - Comprei para você usar, não me importo que seu aniversário foi ontem, nós vamos comemorar quando eu bem entender, está me ouvindo? - ele gritou, reforçando suas últimas palavras. Pressionei os olhos mais uma vez segurando as lágrimas. Ele me encarou sério e eu estremeci. - Que porra é essa, vagabunda? Cadê sua aliança? 

–  Que aliança? –  me fiz de desentendida, escondendo as mão embaixo de meu corpo. Eu havia me esquecido de colocá-las de volta.

–  Cadê a porra da aliança?

–  Calma! –  pedi, sentindo meus ossos tremerem. - Ela está na gaveta, esqueci de colocá-las novamente. 

–  Por que  você as tirou? - ele disse, turrão, encurtando dois passos de nossa distância.

–  Eu estava tomando banho, não queria enferrujar. - ele riu, deferindo um tapa violento contra meu rosto.

–  Ela é de ouro, sua estúpida! – senti minhas bochechas começarem a formigar e justo naquele dia eu estava mais sensível que o normal. Ele segurou meu queixo com força –  Na minha cara não está escrito idiota, Jammim Dawson. Nunca mais tire essa merda do dedo, você me ouviu bem? Nunca mais. - ele beijou uma lágrima que havia escapado de meus olhos a quebrando ao meio. 

– Eu te odeio.  – solucei em meio ao choro o fazendo me encarar com atenção. 

- Certo. - ele disse, mantendo a calma na voz e ao mesmo tempo me afrontando. - O que você disse? Repete! - não tive tempo para pensar, ele sendo bem mais forte que eu, lançou meu corpo contra a parede, me fazendo colidir com o concreto, soltando um grito desesperado de dor, ao parecer que minhas costas havia se partido ao meio. - Jammim. Jammim. - ele caminhou até mim, com lentidão, estalando a língua no céu da boca, enquanto eu me recuperava do choque, sentindo uma eletricidade por todo meu corpo. 

E mesmo se eu gritasse por socorro não adiantaria, aquilo não era a primeira vez e nem a última que Abílio me fazia de saco de pancadas, enquanto houvesse lágrimas, enquanto houvesse gritos doloridos, ele continuaria me surrando. Ele só pararia quando eu me entregasse, ele só pararia quando seu braço latejasse e eu, eu mais uma vez me apeguei as coisas mais bela da vida tentando esquecer aquela dor insuportável, substituindo a dor física por lembrança e foi quando o sorriso sapeca de Justin surgiu em minha mente, como se fosse o oxigênio que meu corpo precisava. Aquele monstro estava montado em cima de mim, me causando dores terríveis, me fazendo desejar a morte, mas o sorriso de Justin me levava para outra dimensão, era como se aquele sorriso fosse o necessário para eu me sentir viva e esquecer toda a dor. 

 - Abra mais as pernas, docinho. - ele sussurrou em meu ouvido, fazendo meu estômago revirar, encarava um ponto fixo, sentindo as lágrimas quentes inundarem meu rosto. Ele me bombava com brutalidade com toda intensão de me machucar.  - Vamos querida, reaja. - ele ia cada vez mais fundo, cada vez mais fundo e eu sentia que estava sendo arrebentada por dentro. - Mostre o quanto você me ama e não vive sem mim, o quanto te fodo bem. Vamos. - ele deu  um tranco com força, me arrancando um grito dolorido. - Mais forte. - ele riu, se divertindo com minhas reações. 

Suspirei, me sentindo cansada e depois daquele suspiro, apaguei. Havia desmaiado e quando acordei, estava em um dos quartos de hóspedes, completamente vestida e limpa. Aquilo era coisa da Abigail, ela provavelmente havia me encontrado desmaiada no quarto e me levou para aquele cômodo, quando Abílio estava irado, minha presença não ajudava muito. 

- Ai. - disse, sentindo minha cabeça latejar e meu corpo todo moído ao me sentar na cama. 

- Jam. - Ryan se junto a mim, preocupado. Eu odiava aqueles olhar de piedade que ele fazia, quando coisas como essas aconteciam. - Porra, Jam. O que foi que você fez dessa vez? 

- Ryan! - abracei meu corpo junto ao dele com desespero, eu estava perdida, completamente desnorteada. - Eu quero morrer, Ryan. Quero morrer. 

- Não, Jam. Não diz uma coisa dessas, não sou nada sem você. 

- Olha só. - suspirei, engasgando com o choro. - Olha o que ele fez comigo, eu estou horrível, ele destruiu meu rosto. - disse, desesperada, sentindo algumas partes de meu rosto inchadas, sem antes olhar no espelho para ver o estrago completo.

- A Abigail vai cuidar disso, Brown eyes. Ela não vai deixar que nenhuma cicatriz fique viva em seu lindo corpo. 

- Ryan, ele é um monstro. Um louco. 

- Shi. - ele pediu, encostando a minha cabeça em seu ombro. - Não pense nisso, não lembre disso, não faz bem, coração. Lembre do... Como é o nome dele? 

- Justin?! - arrisquei, me afastando, secando as lágrimas, deixando um sorriso bobo me dominar. 

- Isso. - ele riu. - Vamos falar do cara que te fez gozar.

- Ryan. - dei um tapa fraco no braço dele. - Ele é um anjo, Ryan. Mas acho que nunca mais vou ter a oportunidade de ver aquele homem. - voltei a deitar na cama, encarando o teto. 

- Nunca diga nunca, gatinha. - ele se deitou ao meu lado. 

- Nunca, nunca, nunca. - cantarolei o fazendo rir. 

Eu não havia esquecido o que havia passado horas atrás, meu corpo estava dolorido, meu psicológico mais uma vez devastado, mas desta vez era diferente era só pensar em Justin e conseguia conquistar uma paz interior dentro de mim e isso era bom, me fazia bem. Ele era meu anjo, ele era como um sonho e eu não precisava dormir para idealizá-lo, eu já o tinha, eu o sentia e mesmo sem saber, talvez estando longe, eu me entregava pra ele, porque nunca, nunca na minha vida eu esqueceria aquele sorriso e aqueles olhos que me levaram ao paraíso e despertaram um mundo novo dentro de mim. 


Notas Finais


Beijos da dricka e da Kim <3 qualquer dúvida vem no nosso ask http://ask.fm/JBieberHorny
e http://ask.fm/mascarenhaskim


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