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História Loser [HIATUS] - Capítulo 06- Palavras.


Escrita por: LuaSama

Notas do Autor


"Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras ao vento"

Capítulo quentinho saido do forno

Capítulo 7 - Capítulo 06- Palavras.


–Quem você pensa que é?

Um viadinho, com medo de tudo,

Vem aqui tomar um leitinho.

 

Sério que é só isso que ele é capaz?

 

–Falar com você é como falar com Macacos.

Não vou gastar minha saliva,

Minha língua tem coisas melhores pra fazer,

Como... Desculpe, não posso falar pra você.

 

Saí do círculo sem falar mais nada, eu havia o destruído. Não queria ficar olhando para sua expressão descrente misturada com ódio. Ele parecia criar teorias sobre ao o que eu me referia, mesmo não tendo algo específico. Dei um tapinha nos ombros de JR desejando-lhe boa sorte, enfrentar Mino não seria algo fácil, mas JongHyun não parecia se importar. Sorria igual a um bobo apenas pelo fato do namorado estar o assistindo pela primeira vez.

Já mais afastado da roda formada no meio da praça, ouço YoungBin me chamar. Tento o ignorar, caminhando até os balanços na área reservada para as crianças, mas sinto uma pedra bater em minhas costas, fazendo com que eu me virasse.

–O que você quer?

–Não me importo com que merda você faça da tua vida, mas não ouse chegar perto do meu primo. Não quero um viado na família.

–Primeiro, Inseong já é “VI-A-DO” –Fiz menção de soletrar e fazer as aspas com os dedos. –Segundo, que eu saiba é você que jogou o Rowoon na minha cola, mas relaxa que eu não passo de um saco de pancadas.

Caminhei dessa vez em sua direção, esbarrando em seu ombro. “Cuidado para não se contaminar”. Falei olhando para trás, antes de seguir rumo ao meu novo destino.

Não sei onde eu estava com a cabeça, certos momentos eu deveria apenas ficar calado. Durante o rap eu consigo o enfrentar, tenho poder para derrotá-lo, mas no mundo real... No mundo real é outra história. Sua mão aperta meu braço de forma que foi impossível conter um gemido de dor. Fui forçado a encará-lo, recebendo um murro em meu rosto. Estávamos distante de mais do resto das pessoas, não tinha para onde correr.

Fechei os olhos esperando uma segunda pancada, esta que nunca aconteceu.

Jaeyoon dava um “mata-leão” em Yougbin, fazendo com que o mesmo lutasse para conseguir respirar. Jae poderia não parecer a pessoa mais forte do mundo, mas ainda assim era atlético e possuía algumas técnicas de lutas antes nunca vistas por mim.  Soltou o mais baixo, empurrando-o para perto da mureta que delimitava a praça.

–Encoste um dedo nele na minha frente e eu não terei tanta misericórdia.

Eu não conhecia este lado de Lee Jaeyoon, mas no momento não estava em posição para questionar. O segui degraus a baixo e depois ao outro lado da rua, em direção a seu carro. Não demorei a entrar no banco do passageiro, já colocando o sinto de segurança, enquanto o esperava dar a partida. Não fazia a menor ideia d’aonde iríamos, era sempre assim, apenas seguia para onde quisesse me levar e normalmente não me arrependia.

Fiquei por um tempo olhando a rua pela janela, pensando um pouco na vida ao mesmo tempo em que em nada especial. O silêncio estava me incomodando e o Hyung claramente havia percebido meu desconforto, pois ligou o rádio em alguma estação que fosse de meu grado. Sabia que se eu não puxasse assunto ele não iria falar nada, pelo menos não enquanto no volante. Me remexi um pouco no banco, tentando tomar coragem a coragem novamente. Ainda estava apreensivo em relação ao acontecimento de mais cedo.

–Jae-Hyung... –Chamei enquanto batia meus dedos no painel do carro. ­ – Por que estava lá hoje?

–Soube que meu irmão te ajudou com a letra. –Respondeu desviando da pergunta.

–É... Ele ajudou...

O assunto havia morrido novamente. Eu não gostava de forçá-lo a me responder a contragosto. Ele sempre havia sido como um irmão para mim, me protegendo desde pequeno, eu não estava no direito de força-lo a nada. E nem era algo tão importante por sinal.

Descemos do carro em frente a uma cafeteria qualquer. O lugar era novo para mim, mas Jaeyoon parecia conhecer bem o lugar. Entrou cumprimentado os atendentes e os dispensando de nos escolherem um lugar, me levando para uma mesa no fundo do estabelecimento em seguida.

Ri um pouco da sua atitude de me puxar uma das cadeiras, antes de se sentar, mas acabei por aceitar o ato de bom grado. Sem nem mesmo ver o cardápio, fez nossos pedidos. Um americano para ele e um latte simples para mim.

Mexeu em seu celular por um tempo antes de finalmente olhar em meus olhos. Aparentemente Inseong não dormiria em casa naquela noite.

As bebidas chegaram. Continuamos em silêncio.

Era estranho como, depois de um tempo, nossos assuntos haviam esfriado. Eu sabia de quase tudo da vida do Jaeyoon-Hyung e vice versa. Normalmente nada deveria me surpreender, não havia muitas coisas novas as quais ele pudesse me falar. Mas ainda assim, dei um salto ao ter sua mão apoiada na minha, por cima da mesa.

–Você está gelado, precisa se agasalhar.

Ele estava certo. Aquela tarde estava um pouco mais fria que o habitual.

­–Certo. –Assenti, abaixando a cabeça.

O olhei assustado ao vê-lo se levantando e abaixei mais ainda a cabeça ao ver seu casaco ser posto sobre mim.

–Eu queria te ver. –Disse voltando para seu lugar. –Fiquei preocupado quando soube quem enfrentaria.

Não entendi de primeira o que ele queria dizer, mas depois percebi ser uma resposta à minha pergunta feita no carro.

–Eu sei me defender. –Respondi após beber mais um gole do meu café.

–Eu vi como sabe. –Falou rindo, antes de ter seu rosto tomado por uma expressão séria. –Não gostaria nem de imaginar o que poderia ter acontecido a você se eu não estivesse lá quando YoungBin te abordou.

Não precisa se preocupar. Queria dizer, mas tive meus pensamentos interrompidos por sua voz.

–Me prometa que não vai bater de frente com ele sozinho. É minha culpa você está no meio disso tudo. –Dessa vez foi ele que abaixou sua cabeça, fazendo com que eu quase não fosse capaz de ouvir a ultima parte. –Me desculpe por te arrastar para essa loucura. Eu devia ter me afastado.

–Hyung! –Acabei elevando meu tom de voz, sem perceber. –Desculpe, mas nunca mais... NUNCA MAIS diga que devia ter se afastado. O que eu iria fazer se você sumisse?

Silêncio pela terceira vez naquele dia.

–Se já acabou de beber, vamos? –Perguntou e deixou o pagamento sob a mesa. –Já está escurecendo, não quer ficar aqui hoje? Meu apartamento é do outro lado da rua.

–Tudo bem.

Eu nunca havia ido a sua casa e estava curioso. O segui até o carro, para que pudesse entrar na garagem do condomínio e estacionar o veiculo sem qualquer preocupação. O condomínio era simples, assim como o prédio e o apartamento. Mas ainda assim era aconchegante, eu gostava de lugares assim.

Mas nada nesse universo me prepararia para a sua pergunta repentina.

–Seria muito abuso da parte do seu Hyung te beijar agora? 


Notas Finais


*PARTE EM NEGRITO- Parte em negrito do Rap significa que está em inglês

Sim, Zuho é muito ukezinho perdo do Jaeyoon.. o que acham, qle deve dizer sim ou não?

Amo meu JR (nu'est para os interessados) e não conheço nada de Winner (na vdd só ouvir body do mino pra fazer esse capítulo), mas pelo o que eu tava lendo o rap do Mino é um dos melhores coreanos e o do Jr ta ali na média, como não entendo nada de rap apenas deixei assim. Me corrijam se estiver errada em quem tem mais tecnica que quem ok?

AMO VOCÊS, Mas o proximo capitulo só pode sair dependendo da resposta de vocês. Tenho planos para ele já, mas não sei se sigo o plano A ou o plano B.


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