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História Lost - Camren E Você - Capítulo 1 - Posto de Gasolina


Escrita por: KarolTrifh

Notas do Autor


Boa leirura, espero que gostem. :)

Capítulo 2 - Capítulo 1 - Posto de Gasolina


Não importa o que aconteça você tem que continuar. Vivendo pelos que se foram, vivendo por você.

O suor escorria por minha testa, eu estava cansada de correr mas não pararia por nada. Uma horda se aproxima.

Eu sinto isso.

Já conseguia ter a visão de um velho posto de gasolina, a uns 5 metros de distância de mim.

Carros abandonados, motos, corpos ao chão. Sangue.

Eles realmente estão mortos ? 

Aproximei-me devagar, o cheiro de podre invadia minhas narinas, logo sendo quebrado por um cheiro amadeirado. A cada passo dado, poderia sentir que não estava só.

Minhas suspeitas foram confirmadas assim que ouvi um grito.

Corri em direção ao posto, sem emitir se quer algum zumbido.

Carregava comigo um pequeno rádio, sempre passava por todas as estações, para ver se alguém respondia. Porém não obitendo se quer algum sinal de vida exatamente desde que tudo começou.

Adentrei pela porta da frente, afobada, empurrando-a com força, retirei o facão que carrego preso ao cinto da calça, ao lado da terceira pistola sempre bem carregada.

Travei a porta, para que, se algum dos mortos lá fora resolvesse que estava na hora de voltar a quase vida, não adentrasse o local.

Andei apressadamente em direção a o morto-vivo, emitindo sons, logo o canibal afastou-se da menina encolida ao fim do corredor.

Cravei a tão bem amolada faca em sua testa, fazendo-o cair para trás, dessa vez, realmente morto.

"A melhor forma de matar um zumbi é atingir seu cérebro, e se for fazer isso certifique-se de que está fazendo isso direito" Disse rodando o facão e logo retirando da cabeça do morto "Ou isso pode te custar caro" Sorri em sua direção.

Segui para a porta da frente para certificar-me de estar danificada, porém estava fechada corretamente. Se quer, havia um arranhão. Suspirei frustrada reunindo forças para trava-la com uma das velhas estantes de madeira que haviam ali.

A menina nada dizia, apenas olhava para baixo, seus braços estavam enrolados sobre suas pernas que estavam junta ao seu pequeno corpo.

Talvez apenas estivesse em choque por quase morrer. Talvez eu estivesse em choque por ela ainda estar viva.

Dei de ombros e olhei ao redor. Constatando que realmente estavamos apenas nós duas no local.

"O que está fazendo ?" Perguntou-me acanhadamente.

Puxava a estante com calma, porém agilmente. Eu não poderia andar mais que isso, o sol estava quase se pondo, e pelos rastros que havia encontrado na pequena cidade anterior até aqui. Diziam que havia uma horda de mortos a caminho. Poderiam estar por qualquer parte.

Aproximei-me das outras estantes. A procura de enlatados, passaria a noite aqui mesmo, logo quando o sol voltasse a seu lugar de origem, eu voltaria para a minha longa busca.

Ainda estáva de costas para a menina, mesmo que ela não estivesse fazendo nenhum som, eu podia-a sentir próxima a mim.

"Isso é meu" Concluiu fazendo-me virara para olha-la "Cheguei aqui primeiro" crusou seus braços franzindo a testa, continuou parada olhando-me pegar as latas dentro da validade.

"É" Sibilei dando de ombros e voltando minha atensão as latas, acabara de achar milho "Se eu não tivesse chego, estária morta" Dei de ombros.

A morena deu um passo a frente, não sei o que faria, por isso, rapidamente retirei a pistola que carrego na cintura e apontei em direção a seu rosto, fazendo-a dar um passo para trás.

"Não sei o que vai fazer" Disse olhando-a seriamente "Mas precisará de mais que duas mãos delicadas como a sua" Sorri fraco e calmamente para ela "Pegue" estendi a pistola em sua direção, virando o cano para mim.

Ela exitou porém pegou e apontou em minha direção, suas mãos estavam tremulas, parecia nunca ter se quer pego em uma arma. Revirei os olhos e voltei meu olhar para as nem tão poucas latas que haviam ali.

Sorri assim que achei mais quatro latas. Cada uma com coisas diferentes. Feijão, milho, ervilha, linguiça e por fim, sardinha. Só por olhar a embalagem rasgada, senti minha boca salivar, não comia direito a dias, e parecia que não seria hoje que também o faria. Olhei para a menina atrás de mim e suspirei.

"Encontrei apenas cinco na validade" Sorri frustrada e a menina franziu o cenho, levantei-me e encarei-a " Eu realmente só quero duas, pode ficar com as outras" estiquei as restantes.

A morena abaixou a arma e inutilmente tentou pegar as latas, deixando todas cairem junto da pistola.

Soutei uma risada, o que chamou sua atensão, só agora pude reparar em suas lindas horbitas.

"Como ainda está viva ?" Perguntei rindo, ela deu de ombros levantando-se e chutando as latas em seguida
"Não faça isso, se não as quer. Apenas não pegue" Quase gritei para a menina que encolheu-se um pouco.

Minha mãe, assim como outros milhões haviam morrido por fome.

"Desculpe" Sussurou olhando para baixo.

"Tudo bem" Olhei para o teto e suspirei "Não é culpa sua. Desculpe" Conclui, indo ver aos fundos se havia alguma outra porta de saída.

"É sim...eu chutei as latas" Virei-me em sua direção, a tempo de vê-la morder os lábios.

Relutante. Talvez estivesse em uma luta interna de vir ou não atrás de mim.

"Sério. Como ainda não morreu ?" Perguntei realmente interessada.

Ela parecia ser pura e doce de mais para sobreviver a tudo isso.

"Meu irmão" Falou empolgada, seu sorriso era sincero, fazia tempo que não via um sorriso, o que me fez sorrir junto a ela "Ele sempre me protege, disse para eu ficar e esperar ele voltar" Senti um choque percorrer cada sentimetro de meu corpo.

Sua roupa nem tão suja dizia tudo por ela, sua espressão de cansaço não muito profundas repondiam todas as minhas perguntas. Ela estáva ali, pelo menos a três dias inteiros. Sozinha.

Estáva claro que ele não voltaria.

"Mantenha sempre a esperança" Foi tudo o que disse antes de caminhar para os fundos da loja do posto.

Esperança....

Sorri com o pensamento, talvez fosse apenas uma palavra para muitos, mas para mim, era um dos motivos de continuar a viver.






Notas Finais


:)


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