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História Lost (Editando 20.03.21) - Capítulo 12


Escrita por: Ibelongmyself

Notas do Autor


Oie pessoal mais um capitulo direto do forno!!! Votem e comentem o que estão achando da histórias!! Criticas são bem vindas!
Obs: As fotos da capa são as descritas no capítulo.

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Lost (Editando 20.03.21) - Capítulo 12

O mundo já fora mais simples. Países faziam guerras por causa das linhas de um mapa, ocupando territórios com tanques, exércitos, frotas. Homens guerreavam em terra, no mar ou em aviões de guerra. Lutavam, caíam e morriam. Menos o Capitão América. Em 1945, perto do final da Segunda Guerra Mundial, ele caiu em batalha... Mas não morreu. Por um acaso da natureza, ele foi preservado em estado de suspensão, destinado a acordar décadas depois em um mundo muito diferente. Um mundo de comunicações globais, rastreamento via satélite, de câmeras e computadores menores do que uma partícula de poeira. Um mundo onde guerras são disputadas de uma maneira bem diferente, por motivos diferentes, com novas e surpreendentes tecnologias. O agora é cheio de surpresas, pessoas com poderes, deuses, e mentes superavançadas.

...

P.O.V'S Evy

-Quem é ele? – Bucky pergunta.

-Meu pai. – Respondo. – Ele não se lembra de mim, a memória dele foi alterada então... Eu ainda venho visita-lo, como uma amiga. – Olho pra Bucky que está me olhando sem saber o que dizer. – Aconteceram muitas coisas que acabaram resultando em muita dor, por isso decidi que o melhor para ele era esquecer tudo e recomeçar de novo. – Explico.

-Sei o que está pensando, não é a mesma coisa, o que fizeram comigo foi bem diferente, não precisa me explicar. – Bucky diz.

– Podemos confiar nele. – Eu digo e ele faz um sinal afirmativo com a cabeça.

- Mas, precisamos encontrar os outros. – Bucky diz. Cal volta com dois copos de suco e uns biscoitos.

-Desculpem, é tudo que eu tinha. – Ele diz animado. – Mas, precisam de alguma coisa? Em que posso ajudar? – Ele nos olha.

-Precisamos chegar até o aeroporto. – Digo.

-Me sigam. – Ele diz e entra na casa, vamos atrás dele e ele vai até a sua garagem onde está muito empoeirado. – Faz tempo que não venho aqui, mas acho que podem usar isso. – Ele tira um pano branco de cima de algo que logo vejo ser uma Harley Davidson preta. – Podem usar. – Ele diz e pega dois capacetes que estavam em cima de um armário.

- Você tem certeza? – Pergunto e ele afirma. Vou até ele e o abraço. – Muito obrigada.

...

P.O.V'S Tony Stark

-Sr. Stark não sei se ela está pronta para falar com o senhor. – A enfermeira diz.

-Não importa, preciso falar com ela pra ontem. – Digo irritado indo até o quarto em que ela está, bato na porta e vejo Romanoff virar o corredor e vir ao meu encontro.

-Também pensei nisso. – Ela diz e abre a porta. – Agente Morse? – Ela pergunta e a agente loira a olha.

-Pode me chamar de Bobby. – Ela diz rouca. – Estão querendo informações certo?

-Sim. – Respondo. – Então Bobby, como pode nos ajudar?

-Você tem alguma ideia de onde Barnes e os outros estão? – Natasha pergunta.

-Agora, eles não devem estar no mesmo lugar mas, estavamos num deposito a leste de Berlim. Barnes estava lá e Steve também. – Ela diz.

-Quem mais? – Pergunto e ela parece pensativa. – Agente Morse porque você estava lá?

-Clint me chamou. E eu pensei em ajudar, mas percebi como isso era errado. – Ela diz. – Sam, Wanda, Sloan.

-Qual é a relação agente Sloan com tudo isso? – Romanoff pergunta.

-Ela escondeu Barnes, ele estava na casa dela em Bucareste. – Ela diz e eu olho Romanoff que está com a mesma expressão que eu. – Não sei onde eles possam estar agora, desculpe.

- Obrigada, pelo seu tempo. – Natasha diz e saímos do quarto. – Tony, Sloan deve saber de alguma coisa, se ela estava ajudando ele, ela também é cúmplice. Mas por quê? Porque explodir Viena?

-Não sei. Mas ela é perigosa, temos que aumentar a procura e mandar agentes competentes desta vez.

...

P.O.V’S Evy

Flashback On

Dia 1

-Eu vou ficar aqui um tempo. – Barnes repete com a arma ainda apontada pra mim.

-Você que sabe, eu tentei ajudar, mas você não quis, eu não quero lutar com você, mas se for preciso... - Digo erguendo os punhos atraindo sua atenção.

-O quê? – Ele pergunta confuso meio zombando.

-Operação 1347, senha 150582. – Assim que digo essas palavras uma agulha é laçada na direção dele e assim que o atinge ele derruba a arma e caí de joelhos no chão. Pego a arma e aponto para ele.

-Protocolo de segurança. – Digo satisfeita, preciso me lembrar de agradecer ao Fitz depois. – Nesse exato momento uma toxina age no seu organismo com o mesmo efeito do soro da verdade e você deve estar meio grogue. – Pego a seringa e a coloco em cima da mesa junto com a arma e fico de frente dele. – Qual é o seu nome completo?

-James Buchanan Barnes. – Ele responde e faz uma tentativa falha de se levantar.

-Você se lembra de como isso aconteceu? De como se tornou o Soldado Invernal?

-Sim. – Ele responde, meu telefone toca novamente e vou atendê-lo.

-Tudo bem? – Ouço a voz de Fitz apressada.

-Sim, eu só estava checando o sistema. – Digo e ouço um suspiro.

-Te liguei mais cedo e não atendeu e agora você acionou o procedimento de segurança... Que bom que está bem, vou desligar, Tchau.

-Tchau. – Digo e ele desliga. Arrasto uma cadeira até onde Barnes está no chão. – Bom, sempre diziam que eu era a boazinha no interrogatório, eu discordo. Quem está atrás de você? E porque está fugindo? – Pergunto (já perguntei antes, mas tive a impressão de que ele não disse a verdade) e ele “trinca” a boca. – Não vai funcionar, essa toxina também te obriga a falar, mesmo que não queira, é o que a faz tão útil. – Na verdade não sou a favor do uso dessa toxina, mas devido aos acontecimentos.

-Hydra, e eu não sei quem mais. Eu não quero mais ser o “peão” de ninguém, não quero mais matar ninguém, se a hydra me pegar, vai me usar de novo, você sabe o estrago que eu causei em Washington, eu só quero que acabe... – Ele termina de falar e eu me levanto indo até a cozinha, abro uma gaveta e pego outra seringa, abro o armário de cima e pego um frasco com um liquido vermelho, coloco na seringa e volto à sala, me aproximo de Barnes e percebo um olhar assustado.

-Vai neutralizar a toxina. – Digo aplicando em seu pescoço.

Dia 20

Executo mais alguns movimentos e termino com a minha Acer apontada para o boneco. Levanto e pego minha garrafa de água, saio do quarto, que é próprio para treinamento e dou de cara com Bucky na sala olhando algumas fotos, assim que ele percebe minha presença ele cora.

-Eu estava organizando as coisas dessa caixa e achei as fotos. – Me aproximo e sento perto dele, vejo o montinho de foto e pego algumas.

-Bons momentos. – Digo.

-Quem tirou? – Bucky pergunta e eu sorrio.

-A maioria fui eu, mas sempre pegavam a câmera. – Digo. – É um hobby. Fotos param o tempo, fazem você reviver coisas que não voltam. Essa aqui, eu tirei no dia em que a Simmons ganhou seu premio tão desejado, ela estava tão orgulhosa, dá para ver isso em seu olhar; Essa foi no dia em que Coulson se tornou diretor, saímos para comemorar, ele mereceu; Essa aqui é o Fitz e a Simmons conhecendo a academia de missões, a rivalidade entre missões e ciências nunca vai acabar; E essa foi quando Bobby e Hunter finalmente reataram.

-E essas? – Ele pega outro montinho. – Quem é esse cara?

-Esse é o Ward. – Digo pegando as fotos. – Ele foi meu G.S (Gerente Supervisor/Treinador) e colega durante anos, ele também era da equipe. – Olho as fotos. – Até descobrirmos que ele era da hydra. – Digo e Bucky baixa os ombros.

Dia 43

-Foi assim que eu aprendi a usar coordenadas.

-Com batalha naval? – Bucky pergunta rindo.

-Não zoa, foi muito eficiente. – Digo e o forno apita. Vou até a cozinha e tiro o macarrão do forno. – O almoço está pronto. – Digo e Bucky vem sorrindo.

-O cheiro está bom, dessa vez não queimou. - Ele se refere a vez q eu esqueci no forno e e coloquei fogo na casa, o que era irônico por que havia muitos outroa jeitos mais perigosos disso acontecer.

-Que atrevimento, foi sua culpa ter queimado aquele dia, eu não pedi pra te massacrar no baralho.

-Claro, foi à terceira vez que eu joguei. – Ele diz se servindo. - Eu te deixei ganhar.

Dia 56

-Nem vem. – Digo colocando a garrafa de água no chão.

-Você sabe que eu ganho né? – Bucky pergunta alongando o pescoço;

-Uma vez eu ganhei da Bobby, sem contar o Coulson e a May. – Digo colocando uma proteção nos braços. Assim que as coloco me posiciono a sua frente.

-Pode vir. – Ele provoca. Dou o primeiro soco e ele segura com a mão direita, ele tenta me golpear, mas eu desvio, tento acerta-lo novamente e dessa vez ele não prevê. Enrosco meu pé na sua perna e o derrubo, ele se levanta muito rápido e me puxa pelo pulso de costas e me joga no chão ficando por cima de mim. Encaro seus olhos azuis cobalto que mais parecem lentes de contato e seus cabelos caindo no rosto, ele coloca meu cabelo atrás da orelha e sinto minha respiração aumentar. Eu sinto como se tivéssemos uma conexão, como se estivéssemos ligados.

-Eu peguei leve. – Ele diz saindo de cima de mim se levantando.

-Você tem um braço de metal. – Digo e ele me oferece a mão para me levantar.

-Eu nem usei ele. – Ele diz e nós rimos.

Flashback off.

Atualmente

...

Pegamos a moto e fomos em direção ao aeroporto. Cada sinal vermelho que parávamos eu me sentia tensa, parecoa que ia derrubar a mochila a qualquer momento. Apesar da grande quantidade de carros conseguimos chegar ao aeroporto. Assim que entramos, estacionamos no ultimo piso como combinado com os outros. Desço da moto e tiro o capacete, Bucky desce também. Vou até a janela e não vejo ninguém.

-Dá pra mim. – Bucky diz tirando a mochila das minhas costas.

-Eles deveriam estar aqui. – Digo nervosa.

-Eles vão chegar. – Bucky diz me acalmando. Era mais estranho ainda por o piso estar vazio. – Calma. – Ele diz colocando as mãos em meu rosto. Respiro fundo e faço um sinal afirmativo com a cabeça, uma mecha de cabelo cai no meu rosto e Bucky o coloca atrás da orelha, ele se aproxima para me beijar e quando os nossos lábios se encontram eu coloco as mãos em sua nuca e o puxo para mais perto. Sinto uma leveza em meu corpo, como se só o que importasse agora, fosse eu e ele. Ouço um pigarreio e paramos de nos beijar vendo Steve e Sam parados nos olhando, sinto minhas bochechas corarem.

-Clint deixou a Van no primeiro piso e eu deixei o fusca na avenida lá em baixo, eles já aparecem. – Steve diz. – Mas nós já nos desviamos de mais do foco, não sabemos onde Zemo está e não sabemos o que ele quer.

-Tem outro jeito, acho que consigo rastrear a Segurança Nacional e fazer uma extensa pesquisa de Reconhecimento fácil. – Digo indo até Bucky para pegar o notebook na mochila.

-Você consegue? – Sam pergunta surpreso.

-A ultima vez não foi tão difícil. – Digo o ligando.

-O que há velinho? – Ouço a voz de Scott, levanto a cabeça para olhar e vejo Clint, Scott e Wanda se aproximando.

- Steve posso falar com você? – Clint o chama e Steve vai até ele. No meu notebook vou até a caixa de pesquisa do navegador e digito uma serie de comandos que me dão acesso ao Software e então espero carregar, o que pode demorar.

- Como está indo? – Bucky pergunta.

- Devagar, se eu estivesse com o meu telefone seria mais fácil de rastrear. – Digo lembrando do celular que tive de deixar com Coulson. Steve e Clint param de conversar e vem até nós. A voz de uma mulher diz alguma coisa pelo auto falante, mas com certeza está em outra língua.

- Estão evacuando o aeroporto. – Bucky diz traduzindo.

- Stark. – Steve diz. – Pessoal precisamos nos apressar, tem uns banheiros ali atrás, vamos ter que nos trocar lá, Sloan quanto tempo falta para terminar?

- Bastante. – Respondo.

- Precisamos chegar até o jatinho lá embaixo no primeiro piso. – Steve diz me olhando e percebo o que ele quer dizer.

-Ok. – Fecho o notebook e o coloco novamente na mochila, aproveito e tiro as armas. – Encontro vocês lá certo? – Pergunto e ele afirma. Os outros foram se trocar, ficamos Bucky Steve e eu. Bucky vem até mim me entregando uma pistola de IEM.

- Pega. – Ele diz e percebo um tom de preocupação em sua voz. – Não use seu poder certo? Você não está com as suas luvas e...

- Eu vou ficar bem, sei me cuidar, nem sempre tive esses poderes – Digo interrompendo-o. Ele respira fundo e eu o abraço. – Ok. – Coloco a mochila nas costas e destravo a Icer, vou para o lado oposto de onde Steve e os outros pretendem sair e começo a descer até o segundo piso. A mulher diz mais alguma coisa, mas dessa vez em Inglês.  “Contingência de Inumano”, ignoro e continuo correndo, escuto uma explosão do lado de fora e me escondo atrás de um pilar, uma equipe da Shield passa do lado oposto indo em direção de onde o som veio, percebo um padrão, é a formação três, o que significa que tem mais agentes. Assim que eles passam totalmente, saio e corro até a escada, desço até o primeiro piso e quando chego até o hangar, tiro o notebook dá mochila, conecto um fio até o painel de controle do primeiro Jato e assim que consigo inserir a senha corretamente a porta se abre, mostrando um grupo de agentes com as armas apontadas para mim.

- Agente Jones. – Digo ao homem da frente.

-Agente Sloan. – Ele responde.

- Trabalhando pro governo. Então, conseguiu um posto de alto nível? – Eu pergunto.

-Sim, Hill me fez avançar um nível.

-Claro que ela fez. – Digo, não é de se esperar. – Artilharia pesada.

-Eu disse para irmos atrás de você primeiro, por mais que quisessem o Barnes e o Rogers, você é a mais perigosa, não só por suas habilidades, mas pelo seu conhecimento com os protocolos e senhas relacionadosa tudo, inclusive a falecida shield. - Ele diz falecida com um tom arrogante, lembro me de que ele fez parte do grupo traidor da hydra mas quando viu que não tinha chance mudou de lado.

-Eu ajudei a fazer a maioria. – Digo.

-Não pensei que você seria tão idiota de aparecer aqui sem reforços. – Ele diz rindo. – Então, se entrega facilmente? Coloque a mochila no chão e deixe as mãos onde eu possa vê-las. – Coloco a mochila no chão com o notebook dentro e ele faz sinal para dois agentes virem me prender, assim que eles chegam perto eu chuto um na barriga e forço a arma do outro contra ele, fazendo-o bater a cabeça, seguro seu corpo na frente do meu como um bloqueio enquanto os outros atiram nele, pego minha arma e a do agente que está desmaiado e acerto outros dois agentes. Outro tenta me derrubar, mas eu chuto suas pernas dando uma rasteira nele. E quando Jones vem atirar em mim eu ergo minha mão e com o meu poder jogo sua arma para longe.

-Você disse idiota de aparecer aqui sem reforços? – Digo o imitando.

-Você usou seu poder, tem uma vantagem. – Ele diz.

-Sabe que eu não preciso usar meu poder pra derrotar alguém como você. – O provoco e ele vem pra cima de mim, ele tenta dar um soco em mim e eu seguro seu punho e puxo para baixo o fazendo se desequilibrar, chuto seu joelho e seu abdômen ele cai no chão e puxa meu pé me derrubando, pego uma das armas que estão jogadas no chão e acerto sua cabeça o fazendo desmaiar. Levanto eufórica e pego a mochila, arrasto os corpos dos agentes para fora e coloco uma algema em Jones e intercalo com os outros agentes. Entro no jatinho e fecho a porta. Vou até o Painel de controle e ligo o notebook, continuo a pesquisa de reconhecimento facial e checo os nomes de todos os passageiros dos voos que batam com a data do atentado. Levanto indo até o frigobar, pego uma garrafa de água e me sento numa das poltronas. A ansiedade está me corroendo por dentro, como será que está a situação lá fora? Bucky e os outros não devem demorar. Volto até o notebook e vejo a imagem paralisada no Zemo.

-Te peguei. – Disse olhando para o computador e pelo reflexo da luz que batia na tela vejo Romanoff com uma arma apontada na minha direção.

 


Notas Finais


Estou pensando em outra fic ao final dessa, um spring off abordando mais os assuntos dos flashbacks, o que acham?


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