1. Spirit Fanfics >
  2. Lost (Editando 20.03.21) >
  3. Capítulo 13

História Lost (Editando 20.03.21) - Capítulo 13


Escrita por: Ibelongmyself

Notas do Autor


Oie pessoal voltei com mais um capitulo, desculpem se houver algum erro de portugues eu revisei mas sempre tem algum né, rsrs.
Ok, se cuidem e aproveitem a leitura.
Favoritem, comentem e compartilhem!!

Capítulo 13 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction Lost (Editando 20.03.21) - Capítulo 13

...

-Levanto indo até o frigobar, pego uma garrafa de água e me sento numa das poltronas. A ansiedade está me corroendo por dentro, como será que está a situação lá fora? Steve e os outros não devem demorar. Volto até o notebook e vejo a imagem paralisada no Zemo.

-Te peguei. – Disse olhando para o computador, pelo reflexo da luz que batia na tela vejo Romanoff com uma arma apontada na minha direção.  – Ok, vamos com calma. – Disse erguendo as mãos. – Eu não quero te machucar. – Disse me virando.

-Não se preocupe com isso. – Ela responde - Fiquei curiosa, fui procurar sobre você e descobri que seu nível na Shield é maior que o meu. – Ela diz com rancor.

-Eu estava lá, antes da queda da Shield e depois, eu ajudei a reconstruí-la, então é, pode ser que eu tenha um nível mais alto que você. – Digo. – Mas, precisamos esclarecer as coisas.

- O que você está fazendo? Quero dizer, enquanto os outros estão lá fora eu perguntei onde estaria você.

-Escuta, eu sei que não nos conhecemos direito, só nos vimos algumas vezes, mas você precisa confiar em mim, não foi o Bucky que explodiu Viena. – Digo e ela continua com a mesma expressão e então atira, atingindo minha perna esquerda, me abaixo fazendo pressão e erguendo o olhar para ela. Eu usava uma icer e ela tinha uma arma com balas de verdade, que contradição vindo de um vingador.

-Tem razão, não nos conhecemos direito. – Ela diz. – Mas continuo não confiando em você.

-Não precisa confiar em mim, os fatos dizem por si próprios. – Digo me levantando, apesar da dor. Vou até o notebook ignorando-a, mostro a ela a imagem. – O nome dele é Zemo, ele fingiu ser o psiquiatra da ONU buscando algum tipo de vingança. – Ela abaixa a arma, mas continua me olhando.

– Eu acho que Steve não seria tão burro. – Ela diz e eu sinto-me um pouco aliviada. – Porém, ainda não concordo com vocês, me explique seu ponto de vista. – Ela diz e eu a analiso.

-Você está me enrolando? – Pergunto e ela da um sorriso debochado.

-Raciocínio rápido. – Ela diz e eu mando uma mensagem para Sam, então fecho o notebook o colocando na mochila, é obvio que ela faria isso, ela é a Viúva-Negra. – Não precisa se apressar logo eles estão aqui. – Ela diz saindo dando uma piscadela. – Destravo a pistola que estava dentro da mochila, desta vez com balas de verdade não uma icer estabilizadora. Vou mancando para fora do avião. Ando me escondendo entre os pilares, assim que fico em campo aberto vejo o caos, pedaços de concreto por todo o canto, fumaça e peças de metal. Vejo o Homem de Ferro, Gavião Arqueiro, Maquina de Combate, aquele é o Homem-Aranha? Continuo correndo e volto para o local fechado, o próximo hangar é o cinco.

-Sam, mudança de planos, o quinjet está no hangar cinco. - Digo pelo comunicador.

-Entendi. - Ele responde após alguns segundos. - Se eu conseguir chegar lá sem ser percebida...

-Sloan! – Ouço a voz de Jones, me viro e o vejo na porta da escada, do outro lado. Ouço um barulho alto, uma arma havia disparado e não era a de Jones. Senti uma picada e uma queimadura na cintura, me encosto na parece caindo ao lado contrario, minha visão ficou turva por um instante em então eu ouço passos altos e risadas. Mesmo com medo e com dor precisava pensar em alguma coisa, encaro o chão e percebo uma poça de água a alguns centímetros de onde estou caída, miro com a arma para a fiação e atiro fazendo uns fios se soltarem e encontrarem a água e assim que os passos chegam mais perto às risadas são substituídas por gritos. Me escoro na parede para levantar e seguro a cintura fazendo pressão, olho para os dois agentes não estavam mortos, podiam estar do lado errado mas só estão fazendo seu trabalho. Continuei andando na medida do possível até o hangar cinco, abri o portão deste que é Manual e não digital e entrei no Quinjet. Logo que entro tiro a mochilas das costas e vou até a cabine de comando, coloco a localização e então volto até a cabine de trás procurando o kit de primeiros socorros, assim que encontro pega a maleta e sento numa poltrona. Pego a pinça e tiro a bala da minha perna, pego a gaze e envolvo minha perna. Tiro a minha jaqueta e olho para o ferimento em minha cintura que está mais profundo, não consigo retirar a bala de principio, mas após algumas tentativas finalmente consigo e então envolvo a cintura com gaze. Levanto com dificuldade e com a respiração acelerada, coloco a jaqueta de modo que o ferimento não apareça tanto, pelo menos consegui fazer com que parasse de sangrar. Sento-me na cabine de comando e ligo a tela mostrando as câmeras de fora e espero algum movimento, a respiração acelerada e a ansiedade me fazendo pensar em tudo que ainda poderia acontecer, a adrenalina ainda em meu corpo evitando que a dor se propague completamente. Vejo Bucky e Steve correndo na direção do Quinjet, mas então Romanoff aparece e os chama apontando sua pulseira com os ferroes para eles.

-Você não vai parar... – Ela diz e pela câmera vejo o Pantera Negra se aproximar por trás deles.

-Eu não posso... – Steve diz e ela dispara, atingindo T'Challa que fica imóvel com a eletricidade visivelmente em seu corpo.

-Vão. – Ela diz e eles se aproximam do Quinjet, abaixo a porta para eles entrarem e assim que me veem abaixam as armas.

-Os outros não...? – Pergunto e Steve nega, fecho a porta e puxo a alavanca nos colocando no ar pondo no piloto automático. Me levanto tentando não demonstrar os ferimentos. Bucky larga sua arma, da un longi suspiro e vem me abraçar e eu sorrio, mas assim que ele se aproxima eu o paro me lembrando. – O que aconteceu? – Ele pergunta me observando.

-Nada de mais. – Digo e percebo que estou rouca.

-Como isso aconteceu? – Steve pergunta.

-Cortesia da Natasha e do Jones. – Respondo e Steve me olha como se fosse culpado. – A propósito estamos indo para a Bielorússia. – Bucky e Steve trocam olhares. Steve coloca o escudo no chão e vai até a cabine de comando. Me sento na mesma poltrona de antes e Bucky se senta ao meu lado pegando a minha mão.

-Tente dormir, vai demorar pelo menos 2 horas para chegarmos lá. – Ele diz e eu coloco a cabeça em seu ombro, fecho os olhos e me permito um pouco de descanso.

P.O.V’S Bucky.

Ela era tão linda dormindo, seu cabelo cobria parte de seu rosto e sua respiração estava alterada. Assim que percebo que Evy está dormindo profundamente, a cubro com minha jaqueta que estava em sua mochila e vou me sentar perto de Steve.

-Quanto tempo? – Pergunto.

-Uns 45 minutos. – Ele responde. – Ela está bem?

-Sim. - Respondo. A situação me incomodava primeiro porque Evy está machucada e segundo porque estamos indo para a base da Hydra onde eu fui criado, não pensei que fosse voltar lá, não é de se esperar que eu esteja meio abatido, e ainda por cima deixamos os outros para trás.

- O que vai acontecer com os seus amigos? – Pergunto e ele demora um pouco para responder.

-O que quer que aconteça, terei que lidar.  – Ele responde calmo.

-Não sei se mereço isso tudo Steve. – Digo e olho para Evy, ainda dormindo.

-O que fez todos esses anos, não foi você, você não tinha escolha. – Steve diz.

-Eu sei, mas eu fiz. – Digo e levanto indo me sentar novamente ao lado de Evy, observando ela com um pouco de tremor.

Passam-se alguns minutos e ela acorda.

-Oi. – Ela diz logo que me vê.

-Oi. – Digo. – Um pouco melhor?

-Sim. – Ela responde. Como sempre se fazendo de durona, eu tinha certeza que ela não responderia algo do tipo “ainda está doendo muito”. – Já estamos chegando? – Ela pergunta e eu afirmo. Ela tenta se levantar e eu a impeço.

-Me desculpe, mas você não vai descer. – Digo. – Não sei nem se eu vou descer, talvez seja melhor eu ficar aqui.

-Não. Eu reconheço que não estou em condições de ir junto, mas você tem que ir. – Ela me olha pegando minha mão e apertando. Afirmo e vou até um painel o abrindo, revelando estar cheio de armas, espero Steve, ele pousa e vem nos encontrar, ele pega seu escudo. Vou até Evy novamente e ela sorri.

-Você reconhece que não está em condições de ir? – A questiono rindo.

-Sim, eu não vou repetir. – Ela diz.

-Prometa que não vai sair daqui. – Pergunto serio.

-Eu prometo. – Ela diz e pego a arma que escolhi, Steve pressiona um botão e a porta se abre revelando uma paisagem branca e gélida.

-Lembra quando tentamos voltar de Rockaway Beach na traseira de um caminhão frigorifico? – Steve pergunta.

-Foi naquela vez que você usou o dinheiro do trem com cachorro-quente? – Pergunto rindo  

-Gastou três dólares tentando ganhar um ursinho de pelúcia para uma ruiva.

-Qual era o nome dela? – Pergunto.

-Dolores, chamava ela de Dot.

-Ela deve ter uns 100 anos agora. - Digo

-Nós também amigo. – Steve diz e coloca a mão em meu ombro e então saímos do Quinjet, olho para Evy que está de pé pronta para fechar a porta, ela sorri e então lentamente a porta se fecha.

P.O.V’S Evy.

Porque eu fui prometer ficar aqui? Tá certo que eu não posso simplesmente chegar lá dentro e pá, afinal ninguém sabe o que os espera lá. Já faz uns 40 minutos que eles saíram e eu já estou completamente louca. Está difícil de ficar quieta, já examinei tudo que tem aqui dentro, já organizei o kit de primeiro socorros e já contei quantas vezes à luz vermelha aparece no painel num intervalo de um minuto, 34 vezes para ser exata. Ouço um barulho como de um baque muito forte e me levanto num susto.

-O que foi isso? – Pergunto a mim mesma. Ouço mais barulhos. Fervendo de curiosidade, conte até dez e decidi descer, peguei uma arma e pressionei o botão fazendo a porta se abrir. Eu conhecia por experiência os riscos de ir atrás deles, mas precisava saber o que estava acontecendo lá dentro. Minhas botas afundaram na neve branca e macia e rangeram no atrito com o piso de cascalho da entrada. Mais barulhos. Adentrei e logo percebi que havia três caminhos diferentes a seguir, escolhi o da esquerda de onde vinham gritos e me deparei com um grande espaço vazio, virei o corredor a frente e dei de cara com o nada, minha decepção e angustia estampada na cara.

-Eu não ligo, ele matou a minha mãe. – Ouço a voz de Stark e volto pelo caminho vazio e então entro no segundo, vejo uma estrela vermelha pintada, dá para se perceber a grandeza da sala apesar do escuro. Procuro um painel de energia e quando encontro abaixo à alavanca iluminando tudo. Percebo estar em uma plataforma (uma espécie de segundo andar), um lugar lá embaixo está cercado por grades com pelo menos um metro de distancia, no centro há uma cadeira com alguns equipamentos desligados, grandes fios revestidos levam outra cadeira mais ao fundo à outro painel. Eu estou no centro, onde fizeram aquilo, onde mexeram na cabeça de Bucky, onde o transformaram em uma arma mortal, só de pensar nisso fiquei com náuseas. Ouço falas e me escondo. Dois homens de jaleco passam apressados indo em direção a cabine do outro lado.

-Pierre deve ter ligado às luzes, ele está louco? Temos de deixar o lugar, eles vão detonar isso aqui. – Um dos homens diz eufórico, quando eles somem de vista eu volto até o outro lado e subo as escadas tentando fazer silêncio e assim que chego lá em cima sou surpreendida por uma mulher ruiva.

-Olá. – Ela diz mostrando uma arma apontada para mim. - Melhor largar isso.

-O que você vai fazer? – Pergunto colocando a minha arma no chão e ela ri.

-Eu não vou fazer nada. – Ela diz e eu me viro vendo outra mulher loura.

-BUH! – Ela diz e ergue suas mãos me erguendo no ar e então me joga lá embaixo.

-Ai. – Digo sentindo minhas costas ardendo, coloco as mãos em minha cintura e novamente meus ferimentos começaram a sangrar.

- Você não esperava isso certo? – A Mulher Inumana diz descendo as escadas.

-Confraternizando com o inimigo? – Pergunto tentando me levantar.

-Leve-a para o módulo assim que terminar, o senhor vai ficar feliz. – A ruiva diz.

-Sim doutora. – A loura diz e a Ruiva sai.

-Então você é o cachorrinho deles? – Pergunto ficando de pé.

-Não muito diferente de você na Shield. Isso mesmo eu ouvi falar de você, Quake, a Inumana que produz terremotos, pensei que você fosse mais... Não sei alto nível. – Ela ergue as mãos novamente e eu ergo as minhas.

-Você está machucada, não pode fazer muita força. – Ela diz.

-Porque você trabalha para eles? – Pergunto.

-Hydra? – Ela diz e eu confirmo as suspeitas. – Não trabalho para a Hydra, trabalho para a Doutora. O assunto está interessante, mas meu tempo é curto, tenho que pedir para que venha comigo ou...

-Eu não vou com você. – Digo tentando conter o sangue na cintura.

-Vai ser do jeito difícil então. – Ela diz e da uma gargalhada, novamente ergue suas mãos e me joga na parede com a mesma rapidez e força de antes.

- Não vai levantar? – Ela pergunta e eu sinto a adrenalina em minhas veias, esqueço a dor e me forço a levantar.

-Não era ele, a Hydra controlava a mente dele. – Ouço a voz de Steve desesperada e então escuto um lazer e em seguida a parede ao lado é quebrada revelando o Homem de Ferro e Steve lutando, por breves segundos Steve me olha e continua focado em Tony que o faz quebrar a outra parede fazendo-o atravessar a sala em direção a outro lugar.

-Não ligue para eles. – Ela diz e nesse momento de distração me ergue e me joga novamente no chão.

-Cansei. – Digo e me levanto mais rápido dessa vez.

-É só desistir. – Ela diz.

-A palavra desistir não existe no meu vocabulário. – Digo e canalizo toda a minha força restante no meu poder fazendo uma enorme esfera brilhante nas mãos, a loura pela primeira vez mostra uma expressão surpresa e no momento em que ela ergue as mãos para me atingir eu libero todo o meu poder fazendo com que o meu e o próprio dela se voltasse para ela, fazendo-a cair desacordada no chão. Arrasto-me esgotada indo na direção em que os outros homens de jaleco vieram (que alias era a mesma de Tony e Steve). Minha visão está embaçada e minhas pernas mal se movem. Não sentia nada além de dor, uma dor tão completa e tão intensa que quase fugia à compreensão. Percebi que estava caindo, senti braços me agarrando e uma voz conhecida falar comigo, talvez gritando algo. Existia apenas eu e a dor que minha mente tentava bloquear. O mundo parecia ficar cada vez mais quieto. Pouco antes de a luz desaparecer por completo ouvi novamente a voz.

-Droga Evy, não era para você estar aqui. – Ward diz.


Notas Finais


O que acharam? Deixe sua opinião nos comentarios ou me mande sua sugestão no PV.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...