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História Lost (Editando 20.03.21) - Capítulo 02


Escrita por: Ibelongmyself

Notas do Autor


Oieeeee,Morri escrevendo viu,eu to louca,serio,eu revisei,mas se tiver algum erro...Por favor votem,compartilhem e favorite...Amores..
xoxo Evy.

Capítulo 2 - Capítulo 02


Fanfic / Fanfiction Lost (Editando 20.03.21) - Capítulo 02

 

...

  Assim que chego à porta tiro minhas botas molhadas pela neve. Entro tiro meu casaco e o coloco em uma cadeira. Olho para o lado e sou pega por trás e girada rápido, logo vejo que estou cara a cara com o soldado invernal e uma arma está apontada para minha cabeça. Coloco minha mão devagar em meu bolso para pegar minha arma e ele segura meu pulso com seu braço mecânico.

-O que você quer? - Ele pergunta rudemente com um leve tremor em sua voz e eu não respondo, mentalmente tentando pensar em uma saída.

-Eu não vou responder com uma arma apontada para minha cabeça. - Digo e ele me solta com a arma ainda apontada pra mim.

-Se desarma. - Ele diz e o observo. Tiro minha arma com cuidado da cintura e a chuto para ele que a pega. – Hydra?

 -Shield. - Digo. - Como você... Sabia que eu estaria aqui?

-Estou observando você a mais ou menos um mês. – Ele diz e eu fico surpresa - O que vocês... Querem... Comigo? - Ele diz e cai de joelhos, depois começa a se contrair, derrubando a arma e assim que faz isso a pego e aponto para o mesmo.

-... Hum... Tudo bem? - Pergunto e vejo que ele tenta respirar com dificuldade, vejo então de baixo da sua jaqueta que ele foi baleado e uma grande quantidade de sangue está sendo derramado. - Maldito Ego. - Digo me agachando para ajudá-lo. De principio ele se arqueia, mas depois desiste. Tento arrastá-lo até o sofá com dificuldade, mas consigo. - Você está fervendo de febre. – Digo colocando a mão em sua testa. Procuro em algumas caixas meu kit de primeiros socorros e acho debaixo do sofá (não sei por que). - Isso esta feio e vai doer, melhor você tentar conversar comigo. - Peguei uma doze de morfina e apliquei nele e não pareceu fazer efeito. Tentei retirar a bala e ele se contorceu. - Desculpe, eu disse que vai doer. Quem atirou em você? - Perguntei ainda tentando retirar a bala.

-Eu não sei. - Ele responde baixo e com a voz ainda tremula. - Achei que fosse a Shield.

-Não. Parece que tem mais alguém atrás de você. Consegui. - Disse retirando a bala. A coloração diferente indica que possuí algum veneno. Nunca vi nenhuma igual essa, não é da Shield. Meu celular toca na cozinha e Barnes se remexe tentando levantar, eu o pressiono contra o chão. Ignoro a ligação, o melhor a se fazer é evitar dar explicações. Comecei a limpar o ferimento e Barnes segurou a minha mão com força.

-Eu... Não... Você... - Ele não conseguiu terminar e desmaiou. Terminei de cuidar do ferimento e sentei no chão ao lado do sofá, olhando o Soldado Invernal. Há menos de 2 horas eu não tinha nem noticias dele e agora ele estava deitado em meu sofá, o que eu faço? Não existe um protocolo para esse tipo de coisa. A minha curiosidade está me corroendo por dentro. Merda. Isto é culpa do Coulson “Será melhor pra você se afastar da ação por um tempo”.  Olhando ele assim parece inofensivo, ele tem uma história difícil. Pare Sloan, ele é o Soldado Invernal. Fui até o banheiro e limpei as minhas mãos. Ouvi o soldado falando alguma coisa e levei um susto. Peguei uma cadeira e sentei na frente dele, claro com a arma na mão. Ele se levantou muito rápido e ficou me olhando. Acabei de dar pontos nele como ele está de pé?

-Pra quem você ligou? - Ele perguntou.

-Ninguém. - Olho para o ferimento dele. - Eu não vou ligar se você me responder, uma pergunta de cada? – Pergunto tentando criar um laço temporário. Ele afirma.

-Quem mais está atrás de você? - Pergunto.

-Hydra. - Ele diz. – Eu sei de mais. Porque você não ligou pra ninguém?

-Você precisava de ajuda, se eu ligasse para alguém trariam uma equipe fariam um interrogatório e você precisava de ajuda imediatamente. – Digo calma. Apesar desse não ser realmente o motivo, se eu o entregasse, iriam lhe tratar como um objeto, não uma pessoa, colheriam amostras de sangue e iriam querer estuda-lo, eu sei como é isso. -... Existem diversos protocolos que me impedem de saber realmente tudo. Eu só queria saber alguma coisa antes de entregar você. – Me levanto e olho rapidamente a procura da minha chave. - Você  não vai sair... - Nesse momento ele me pega e pula em cima de mim jogando a minha arma pra longe.

-Você não confia nas pessoas né? - Pergunto. - Você é pesado. - Digo com dificuldade. Ele pega a arma na mão e a aponta pra mim de novo se levantando.

-A ultima vez que alguém me disse isso estávamos fazendo uma coisa muito mais agradável - Ele diz e eu coro. - Eu vou ter que ficar na sua casa por um tempo.

-Não foi isso que eu disse. - Digo e ele me encara.

-Você não tem escolha. - Ele diz, na verdade eu tinha, eu só não queria revelar isso para ele, podia empedi-lo facilmente.

Três Meses depois.

-Eu fiz panquecas. - Disse e Bucky se sentou à mesa com uma cara sonolenta.

-Já falou com a Sky ou Coulson? - Ele pergunta e eu nego. Já faz uns meses que ele está na minha casa. Eu o ajudei a se lembrar do seu passado e a lidar com certas coisas. O laço não é mais temporario, tenho medo de que tentem mexer no cérebro dele tentado achar o que fizeram com ele e pior, tentarem repetir o processo. É desumano. Eu dou pistas falsas para a Hydra e até para a shield. - Ta pensando em que? - Ele pergunta.

-Nada de mais. - Respondo. Coloco as panquecas na mesa e sirvo o café da manha.

-Sabe eu estava pensando, eu acho que eu vou sair hoje, ir lá fora um pouco. - Ele diz e eu o encaro. Afinal ele esta pedindo permissão ou opinião?

-Ok. É perigoso, se alguém te vir e te reconhecer seria ruim, mas é você quem decide - Digo e sinto seu olhar meio que me fuzilando.

-Eu só estou cansado... - Ele diz indo para o seu quarto.

-Bucky. - Digo indo atrás dele. - Me desculpa você tem todo direito de ir lá fora.

-Não, você tem razão, a última vez que saimos não foi bom. - Ele diz e eu sento na cama. - Minha avó, sempre me chamava de pequeno James. - Ele diz com uma expressão nostálgica. - Ela dizia que James, era muito adulto. Então quando eu tinha uns 12 anos, ela começou a me chamar de Bucky. - Ele diz observando o quadro pendurado na parede. 

-É a minha avó. Não de sangue, mas ela me criou. O nome dela é Evellyne, todos a chamavam de Evy ela quis deixar algo permanente em mim, então começou a me chamar de Evy. – Respondo. O clima começou a ficar estranho, eu precisava de algo.

-Eu vou tomar banho. -  Digo levantando.

-Ok... - Ele diz e eu me levanto. Vou até o banheiro do meu quarto e me tranco lá. A cada dia que passa eu me sinto mais perdida. É como se nós tivéssemos uma conexão. Ele não apresenta perigo pra mim, tudo que disseram sobre ele está errado. Eu me sinto bem perto dele, não somos tão diferentes. Tiro minhas roupas e entro no chuveiro, deixo a água escorrer pelo meu corpo, lavo o cabelo e depois de um tempo saio. À noite peço Pizza para nós e depois de comermos fomos nos deitar. Pego alguns arquivos antigos da equipe para analisar e de repente ouço gritos vindos do quarto de Bucky, vou até lá com uma arma na mão e quando chego lá ele está sentado na cama.

-Outro pesadelo? - Pergunto e ele afirma. Vou para sair, mas ele me chama.

-Evy? Você pode dormir aqui comigo? - Ele diz com uma cara triste, afirmo e ele parece um pouco aliviado. Deito na cama e ele vira pro outro lado. - Não consigo dormir. - Ele diz e por impulso o abraço.

-Nem eu. - Digo.

Quebra de tempo

De manhã, levanto e vou preparar o café.

-Bom dia. - Bucky diz entrando na cozinha. - Quer ajuda?

-Sim. - Respondo. - Quebra aqueles ovos pra mim. - Digo e ele vai à bancada e pega os ovos para fazer o que eu falei.

-Eu decidi ir la fora Evy. - Quando ele me chama de Evy alguma coisa acontece comigo, sério.

-Ok.

-Quero que vá comigo. - Ele diz. E eu me viro para olhá-lo.

-Certo, acho que as coisas estão mais calmas - Digo e ele abre um enorme sorriso. Pouco tempo depois nós já havíamos tomado café e limpado a sujeira. Então fui me trocar. Coloquei uma calça jeans preta, bota cano curto, uma blusa azul marinho e meu casaco vermelho.

-A gente só vai lá fora mesmo? - Bucky diz me olhando quando apareço na porta.

-Sim. - digo corando de leve. Fecho a porta e Bucky pega na minha mão.

-Temos que nos misturar. - Ele diz. Assim que saímos na rua, observei que a rua estava cheia de pessoas, por algum motivo desconhecido. – Está tudo bem, deve ser algum dia festivo - Ele diz me tranquilizando. Andamos pela feira que ficava próxima a casa e paramos num parque um pouco mais afastado.

-Só vim aqui uma vez. - Digo. Sentamos num banco e ficamos observando a paisagem. É um lugar bonito. As árvores cobertas de neve, e um barulho agradável dos pássaros. Olho para o lado e Bucky está me olhando, ele chega mais perto e passa seu braço por traz de mim e então me olha com aqueles incríveis olhos azuis. Eu sinto algo por ele, e isso só se intensifica a cada dia, nós criamos uma conexão. Ele se aproxima e me beija, um beijo calmo que vai se intensificando, seguro a sua nuca e sua mão desce para minha cintura, pego em seus cabelos e... Meu celular começa a tocar, nos separamos e eu atendo.

-Coulson? - Pergunto.

-Preciso de você aqui agora. - Ele me diz e explica o que esta acontecendo. Desligo o telefone e olho para o Bucky.

-Desculpe. Preciso que você volte para casa. - Digo lhe entregando a chave. – E Bucky não saia de lá.

-O que aconteceu? - Ele pergunta confuso.

-A ONU foi atacada.


Notas Finais


E ai?Demorou pra escrever,comentem o que acharão e eu posto mais outro dia....
xoxo Evy.


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