História Lost (Editando 20.03.21) - Capítulo 03

...

-Desculpe. Preciso que você volte para casa. - Digo lhe entregando a chave. – E Bucky não saia de lá.

-O que aconteceu? - Ele pergunta confuso.

-A ONU foi atacada. - Digo nervosa e ele me olha estranho. - Eu preciso ir. - Digo e ele afirma. Saio, pego um taxi e vou até o aeroporto onde um quinjet da Shield me espera. Pego meu celular e ligo para a Sky.

- Sky? - Pergunto.

-Sim, você já ta vindo? - Ela pergunta.

-O que foi isso? - Pergunto. - Atacaram a ONU!

-Coulson acha que a Hydra voltou. - Ela diz.

-Não, a Hydra não age assim, chama muito atenção.

-Preciso levar umas amostras pro Fitz. Te encontro aqui? - Ela pergunta.

-Sim, tchau - Desligo. O quinjet pousa e eu desço. Pego um taxi até o local da explosão ( o que demorou um pouco). Chegando lá procuro alguém para me explicar melhor o que esta acontecendo.

-Sharon? - Pergunto vendo a agente loira.

-Evy, o que faz aqui? Você também foi chamada? - Ela pergunta.

-Sim, você pode me explica melhor o que esta acontecendo. - Pergunto em duvida.

-Na verdade, não tem muito que explicar, estava tudo bem, o que entendemos até agora que alguém jogou a bomba lá de fora. - Eu me espanto. Quem atacaria a ONU? - E têm mais, eles acham que foi o Barnes. - Olhei incrédula para ela.

-Como assim? - Pergunto e ela me mostra uma foto em celular que mostra alguém muito parecido com o Bucky perto do local da explosão.

-Não foi ele. - Digo.

-Eu também acho que não. Sei que estava atras dele então, talvez alguém queira te interrogar. Vem, estou indo encontrar o Steve. - Ela diz e vamos até um bar. Logo vejo Sam e Steve. Sentamos perto deles.

-Denuncias não param de chegar desde a liberação das imagens. Todo mundo acha que viu o soldado invernal por ai, a maioria é pista falsa, exceto essa. - Sharon entrega para ele uma pasta. - Meu chefe espera um relatório meio que agora então, esse é o seu tempo de vantagem. - Ela diz e olha pra mim. - Eu vou indo.

-Obrigado. - Steve diz

-E você tem que se apressar, temos ordem para atirar quando virmos. - Ela diz e sai.

-O que você faz aqui Sloan? - Steve pergunta.

-Eu sei que não foi o Barnes. Estou atrás dele a um bom tempo e ele está escondido, não faria um ato tão chamativo assim - Respondo.

-Você vai ajudar? - Sam pergunta.

-Sim. - Respondo.

-Bom, vamos, temos de ser rápidos. Nos encontre no helicóptero daqui a dez minutos. - Saímos e eu fui até o arsenal móvel, peguei algumas armas, um colete a prova de balas e minhas luvas de contenção.

-Onde vai? - Coulson pergunta aparecendo com Sky ao seu lado.

-Barnes era minha missão, seja o que for, seja ele ou não, eu quero estar lá, senhor. - Digo.

-Preciso de alguém que chegue antes do governo. - Coulson diz  e eu afirmo. - Vou avisar a May que será você.

-Você está estranha.

-Eu sei que não foi ele, estamos seguindo o alvo errado.

-Você tá indo pra proteger ele! - Ela quase grita e eu a repreendo. - Você pode perder seu distintivo!

-Eu não posso deixarem que prendam a pessoa errada. - Digo e ela respira fundo.

-Não vou conseguir te convencer do contrário, boa sorte. - Ela me abraça.

-Obrigada. - Digo saindo. Encontro Steve e Sam já com seus trajes e entramos no helicóptero e uma pergunta obvia me vem a cabeça.

-Aonde vamos? - Pergunto.

-Bucareste. - Sam diz. - Onde Barnes foi visto pela ultima vez.

-E onde ele foi visto pela última vez? 

-Em Bucareste. - Sam diz e Steve ri. MEU DEUS. 

-Sloan porque está tão tensa? - Ele pergunta após eu começar a olhar fixamente para o chão. 

-Só faz tempo que eu não... Trabalho em campo. - Minto. Carrego a minha arma e me preparo psicologicamente. Eu devia ter me alongado. Assim que chegamos capitão sai do controle do helicoptero. - Sloan e Falcão, só desçam quando eu mandar. - Capitão diz saindo do helicóptero.

-Que?! - Eu digo descendo. - Como se ele mandasse em mim.

-Ele mandou ficar no helicóptero. – Sam diz vindo atrás de mim

-Então por que você esta fora? - Pergunto andando mais rápido.

-Oh Teimosia. - Ele diz vindo atrás de mim. Não estávamos indo para minha casa. Vi capitão entrando em um apartamento velho e pela janela vi Bucky atrás dele. Ele esta com uma cara estranha. O que vai acontecer se pegarem ele? Coloquei minha escuta e entrei na conversa.

-Fique atento Capitão. Forças especiais aproximando pelo sul. - Sam diz.

-Entendido. - Steve diz e se vira vendo Bucky.

-Você me conhece? - Capitão pergunta.

-Você é o Steve, eu li sobre você em um museu. – Ouço a voz de Bucky

-Estabeleceram um perímetro. - Eu digo observando os agentes de longe.

-Sei que está nervoso e tem razão para estar. Mas está mentindo.

-Eu não estava em Viena. Eu não faço mais isso. - Bucky responde.

-Estão entrando no prédio. - Sam diz e eu fico nervosa.

-Pessoas que acham que você fez isso estão chegando agora. E não pretendem te levar vivo. - Fico tensa.

-Isso é inteligente. Boa estratégia. - Bucky diz se movendo lentamente.

-Eles estão no telhado e estamos comprometidos. – Digo pensando na possível rota em que usaríamos para sair dali.

-Isso não precisa terminar numa luta Bucky. - Steve diz. -Você precisa vir comigo. 

-Sempre termina em luta. - Bucky responde

-5 segundos. - Sam diz e eu levanto, mas ele pede para eu me acalmar, como se eu não soubesse fazer meu trabalho.

-Você impediu que eu me afogasse. Por quê? - Steve pergunta e eu destravo a arma.

-Eu não sei. - Bucky diz.

-Três segundos. - Digo.

-Sim, você sabe. - De repente tudo fica em silencio.

-Entrando! Entrando! - Sam grita quando uma granada é jogada na janela onde eles estão. Então se ouviu um barulho de vidros se quebrando seguido de uma explosão. Escuto barulhos de luta e me levanto ignorando Sam. Dou meia volta no prédio e vou até a ponta de um outro pédio a procura de agentes que possam estar entrando.

-Bucky pare, você vai acabar matando alguém. - Steve diz.

-Eu não vou matar ninguém. - Bucky responde e uma mochila é jogada de uma janela até o terraço do prédio ao lado, penso em o que poderia haver dentro da mochila e resolvo pega-la, dou distancia e pulo para o outro prédio (não era realmente uma grande distancia). Vou até a mochila e a abro encontrando algumas roupas e alguns cadernos que reconheço, eu ajudei a montar essa mochila. Vejo Bucky saltando por uma janela até este mesmo prédio (aquela era uma longa distancia).

-Bucky? - Pergunto e ele vem correndo até mim. - O que vai fazer?

-Eu não sei – Ele diz eufórico.

-Primeiro você precisa sair daqui. – Digo.

-E você? – Ele pergunta.

-Eu sei me cuidar. - Digo e entrego a mochila a ele. – Vai. – Digo e ele começa a correr. E então alguma coisa de preto aparece, parecido com um gato, ou o Baguera do mogli. Ele vai até Bucky e o derruba, pego minha arma e atiro nele indo em sua direção, os tiros não fizeram nada, nem um furinho. Corre em sua direção e o empurro com meu corpo.

-Corre. – Digo para Bucky que pega a mochila e pula do prédio. O gato preto se levanta e começa a tentar me acertar desvio de seus socos. O lanço para longe com meu poder mas ele aproveita o impulso e me arranha no rosto perto do olho. Me levanto rapido e tento acerta-lo, ele me arranha novamente nos braços e me chuta na barriga com o pé contra o chão e logo após pula do prédio.

-Sam no telhado, em sudoeste. – Capitão diz e eu olho para o prédio e ele pula. Um helicóptero aparece atirando e eu me escondo.

-Sam, espero que você cuide deles. - Digo apertando os cortes pelo braço.

-Eu também espero. Quem é o outro cara? – Sam pergunta.

-Vamos descobrir. - Capitão diz e novamente os helicopteros começam a atirar - Sam.

-Deixa comigo. - Sam diz e vai em direção ao helicóptero. Capitão toma distancia e então pula até lá embaixo. Preparo minhas mãos e faço o mesmo com meus poderes evito que o contato com o chão seja forte. Corro atrás do Bucky e do gato preto. Perco capitão de vista e então vejo um carro preto se aproximar.

-Entra. - Steve diz abrindo o vidro e eu entro.

- Quem é aquele vestido de preto? - Pergunto vendo o gato preto pelo retrovisor.

-Não sabemos. - Capitão diz. Estava difícil dirigir com tantos carros tentando dar meia volta. Aquela coisa de preto pula no carro e Steve tenta derrubá-lo.

-Não vai adiantar, eu vou descer - Digo abrindo a porta e me jogando para fora do carro. Pego a minha arma começando a correr, aponto para o Gato gigante, atiro e novamente não acontece nada, tento acerta-lo mas ele pula de um lado para o outro anulando a minha mira. – Sam não consigo me livrar dele. - Digo.

-To bem atrás de você. – Ele diz e aparece atirando no gato preto fazendo com que ele se soltasse do carro. Corro atrás dele e vejo Steve contornando o carro e logo vejo Bucky correndo em minha direção, ele passa direto e faz algo incrível, um motoqueiro vem vindo à direção dele e se joga da moto então Bucky a pega no ar e monta nela. - Puta que pariu. - Exclamo. Começo a correr de novo e o gato preto pula em Bucky o derrubando. Steve aparece correndo do meu lado, só que mais rápido e quando o gato preto vai pegar o Bucky Steve o impede e o lança longe. E então O maquina de combate aparece com as mãos erguidas em direção de todo mundo e logo vários agentes estão nos cercando.

-Rendam-se agora! - Ele diz com as mãos ainda erguidas. Steve então coloca seu escudo nas costas. - Parabéns Capitão, agora vocês são criminosos. - Ele diz e os agentes nos prendem. O Baguera tira sua mascara. - Alteza. - Rhodes diz a T’challa e os agentes o prendem. Steve encara Bucky com uma expressão indecifrável. Eles colocam a gente dentro de um carro forte e Bucky em outro dentro de uma enorme caixa de contenção de vidro. Como eu previ, tratando-o como um animal. Depois de mais ou menos 30 minutos quando já estávamos em um avião.

-Então você gosta de gatos?

-Sam. - Capitão o repreende.

-O que? O cara aparece vistido de gatinho e você não quer saber mais?

-Seu traje? É de Vibranium? - Capitão pergunta

-O Pantera Negra tem sido protetor de Wakanda há várias gerações. Um manto passado de guerreiro para guerreiro. E agora porque seu amigo matou o meu pai, eu também visto o manto de Rei. Eu pergunto como guerreiro e Rei, por quanto tempo acha que pode manterá seu amigo a salvo de mim? - T’challa diz. Com certeza não é a resposta que Steve queria ouvir. Depois disso ninguém fala mais nada e um silencio permanece. Quando chegamos a sede do governo em Berlim eles nos conduzem para dentro do prédio.

-Suas luvas.

-Preciso ficar com isso. – Digo ao agente que tenta tirar minha luva. - É para a sua segurança.

-As luvas. - O agente repete e eu as tiro com relutancia. Movem Bucky ainda na caixa de vidro. Assim que entramos no prédio recebemos olhares de todo mundo, vamos ao encontro de Sharon que está parada do lado de um homem com um terno cinza.

-O que vão fazer com ele? - Steve Pergunta.

-O mesmo que com vocês. Avaliação psicológica e extradição. - O homem diz.

-Edward Ross comandante da força tarefa. - Sharon apresenta o homem. Ótimo agora não posso bater nele.

-E o advogado? - Steve pergunta.

-Advogado? Muito engraçado. Veja se guardaram as armas deles. - Ross diz. - Vou mandar o registro pra vocês. - O homem diz.

-Se eu olhar pela janela e vir alguém voando nisso eu mato alguém. - Sam diz e seguimos o comandante.

-Vão ficar em um escritório ao invés de uma cela. Façam-me um favor e fiquem dentro dele. – O comandante Ross alerta.

-Não pretendo ir a lugar nenhum. – T’challa diz e Romanoff aparece.

-Só pra registrar, é isso que eu quis dizer quando falei que as coisas iriam piorar. – Ela diz a Steve.

-Ele está vivo. – Steve diz e ala me encara. Chegamos até o escritório e Tony nos aguardava lá.

-A Romênia não foi sancionada no tratado e o coronel Rhodes está supervisionando a limpeza. - Tony diz ao telefone.

-Tentem não quebrar nada enquanto isso. – Romanoff diz.

-Consequências? Pode apostar que haverão consequências.Claro que pode falar que fui eu quem disse,pois eu que falei,algo mais?Obrigado, senhor. – Tony termina de falar e desliga o telefone e então se dirige a nós, T’challa vai se sentar em um canto.

-“Consequências”? – Capitão pergunta.

-O secretario Ross quer processar vocês tive que ceder algo. - Tony diz.

-Não vou conseguir o escudo de volta, certo? – Capitão pergunta.

-Tecnicamente, é do governo. Assim como as asas. -Romanoff diz.

-Que merda! – Sam diz.

-Melhor que ser preso. – Tony diz e ele e Romanoff saem. Me sento em uma cadeira fechando os olhos e me acalmo por um tempo. Abro os olhos e vejo a TV a nossa frente com a logotipo do governo.

-É muito errado entrar no canal? - Pergunto a Steve.

 -Oie. – Sharon diz entrando. Ela vai até a mesa e muda o canal.

-Obrigada. - Digo baixo. A tela agora mostra Bucky sentado na caixa de vidro, um homem entra e começa a falar com ele, supus ser um psicólogo.

-Olá Sr.Barnes fui enviado pelas Nações Unidas para avaliá-lo. Posso me sentar? - Ele pergunta e Bucky não responde. - Seu primeiro nome é James?

- O registro do seu equipamento - Sharon entrega uns papeis ao Sam.

-Fantasia de passarinho? Qual é? - Ele pergunta depois de folhear o documento, com as sobrancelhas arqueadas.

-Eu não escrevi isso. - Ela diz

-Não estou aqui para julgá-lo só estou aqui para fazer algumas perguntas. Você sabe onde está James? - Bucky Não responde - Não posso ajudá-lo se não falar comigo James. - O medico diz.

-Meu nome é Bucky. – Bucky responde

-Porque a força tarefa liberaria essa foto? - Pergunto girando na cadeira impaciente.

-Para divulgar, para o maximo de testemunhas. - Sharon responde

-Certo. Boa forma de tirar alguém do esconderijo. Detonar uma bomba, deixar tirarem uma foto, sete bilhões de pessoas procurando o soldado invernal. - Steve diz e olha Sharon.

-Acha que alguém o incriminou pra encontrá-lo? - Sharon pergunta.

-Steve, procuramos o cara por muito tempo e nada. - Sam diz e eu levanta me escorando na parede sentindo a tensão no ar.

-Não explodimos a ONU. Isso chama muito atenção. - Steve diz

-É só que isso não garante que quem o incriminou chegaria até ele. – Digo.

-Mas que nós sim. - Sharon para de falar e começo a montar o quebra cabeça, quem estava atrás do Bucky e atirou nele aquele dia é alguém de dentro. - Mas porque fazer tudo isso?

-Diga Bucky, já passou por muita coisa não é? - O medico continua fazendo perguntas.

-Não quer falar sobre isso. - Bucky diz.

-Você teme que se começar a falar os horrores nunca mais vão parar? - O Doutor insiste mais. - Não se preocupe. Nós só temos que falar sobre um.

-Quem é esse medico? - Pergunto me sentindo enjoada.

-É da Onu... - Sam responde. Saio do escritório, não consigo ver isso. Preciso falar com Coulson e a equipe... De repente as luzes desligam e ouço alguém gritar.

-Evy!