....
-Quem é esse medico? - Pergunto me sentindo enjoada.
-É da Onu... - Sam responde. Saio do escritório, não consigo ver isso. Preciso falar com Coulson e a equipe... De repente as luzes desligam e ouço alguém gritar.
-Evy!
P.O. V'S Bucky
...
-O que está acontecendo? - Pergunto quando as luzes se apagam e as de emergência se ligam.
-Porque não falamos sobre a sua casa, não na Romênia com aquela garota. - Ele diz tirando os óculos e pondo sobre a mesa - E certamente não a casa no Brooklyn, ein Bucky? A sua casa, na Hydra. - Ele abre a bolsa e pega um livro que eu conheço bem. Ele não pode fazer isso, ele não pode "ativar o Soldado Invernal”. Ele começa a falar em russo - Saudade.
-Não. - Digo me negando a ouvir.
-Oxidado.
-Chega - Digo.
-Dezessete. - Fecho meus punhos tentando me concentrar. - Aurora. - Minha cabeça começa a doer como se agulhas a perfurassem, eu grito e arranco as cordas que me prendiam na cadeira. - Fornalha. - Eu começo a bater no vidro e tentar o fazer calar a boca. - Nove.
-Evy! - Grito em fúria.
-Benigno. Regresso. - Eu tento me manter consciente, mas é cada vez mais difícil. – Um - Eu quase quebro o vidro. Tento me lembrar dela, do seu rosto, de suas feições, de seu sorriso, mas não consigo controlar.
-Vagão de carga. - Eu não controlo mais. - Soldado?
-Pronto para obedecer.
P.O. V'S Evy
-O que...? – Tento localizar o som. Vejo Capitão e Sam correndo para fora do escritório.
-Subnível cinco ala leste. – Sam diz e eu os sigo. Quando chegamos a ala leste capitão me empurra passando na frente e indo em direção ao medico que está caído no chão. Observo flocos de vidros no chão, a caixa de vidro onde Bucky estava está vazia e ele sumiu.
-Socorro. – O medico diz.
-Levanta. Quem é você? O que você quer? – Steve pergunta erguendo ele na parede.
-Ver a queda de um império. – Ele responde com um sorriso estranho no rosto.
-O que?! – Sam é arremessado por Bucky ao lado da sala.
-É o soldado invernal. - Digo a Steve que vai até ele e suas tentativas de controlá-lo são em vão. Bucky então arremessa capitão jogando-o dentro do elevador.
-Ei. -Chamo o medico que está fugindo.
-Eu vou. - Sam diz se levantando e saindo correndo atrás dele. Bucky já está nos níveis acima. Subi atrás dele e vi Tony caído no chão. Sharon está lutando com Bucky, mas ele simplesmente desvia de seus golpes e joga ela em cima de uma mesa que se quebra. Corro e pulo em cima dele ainda de costas e coloco meu braço em seu pescoço tentando paralisá-lo. Ele me joga para frente e eu caio no chão.
-Bucky para. – Digo me levantando. – Não vou lutar com você. – Digo e ele vem em minha direção e começa a me enforcar com seu braço de metal.
-Não quero machucar você. – Digo com dificuldade e ficando sem ar. T’Challa aparece e da um soco em Bucky fazendo com que sua atenção se voltasse a ele. Eles começam a se dar golpes e vão subindo a escada em meio a luta. Romanoff pega uma arma e tenta atirar em Bucky.
-Não! - Ergo minha mão e jogo sua arma para longe com meu poder.
-Como...? – Ela começa a perguntar e eu vejo Bucky caindo na escada pelo vão até o pátio e T’Challa pula atrás dele. Vou até as escadas e as desço correndo vendo T’Challa parado.
-Pra onde ele foi? – Pergunto e ele nega. Olho pra trás a procura dele. Olho pelo vão acima e capitão está correndo até o heliponto, vou atrás dele. Quando chego lá em cima com certeza fico sem palavras. Bucky está num helicóptero no ar e Steve está com uma mão no helicóptero e a outra na plataforma tentando evitar que ele decole. Bucky então joga o helicóptero em cima de Steve e com o impacto algumas partes se soltaram. Capitão abre a porta do helicóptero e nisso o helicóptero vai se afastando e cai, derrubando os dois. Vou até a beirada com receio e após uns segundo Steve aparece na água com Bucky sobre a superfície desmaiado. Corro até lá e encontro Sam no pátio, vamos até eles e Sam ajuda Steve a carregá-lo. Vamos escondidos até um bairro afastado. Entramos em uma construção abandonada.
-Vou ver se alguém nos seguiu. – Sam diz saindo. Massageio meu pescoço que está dolorido, provavelmente vai ficar roxo. Sam volta depois de uns 2 minutos. - Ninguém seguindo.
-Ele ta acordando. – Digo vendo Bucky se remexer, ele resmunga algo.
-Com qual Bucky eu to falando? – Steve pergunta e ele ergue a cabeça.
-O nome da sua mão era Sarah e você colocava jornais nos calçados. – Ele diz e ri.
-Não leria isso num Museu. - Steve diz retribuindo o sorriso, o que significa que Bucky voltou a ser ele mesmo.
-E do nada deveríamos ficar tranquilos? – Sam questiona.
-O que foi que eu fiz? - Bucky pergunta.
-O suficiente. - Steve responde.
-Eu sabia que ia acontecer, tudo que a Hydra colocou dentro de mim ainda esta aqui, eles só precisavam dizer aquelas palavras. -Bucky diz e levanta sua cabeça me vendo. Eu não sei o que dizer.
-Quem era ele? - Steve pergunta.
-Eu não sei.
-Pessoas morreram. A bomba, a armação, o medico fez aquilo pra passar dez minutos com você. Eu quero um a resposta melhor do que eu não sei. - Steve diz
-Ele queria saber sobre a Sibéria. Onde eu ficava. Queria saber exatamente onde era. -Bucky diz.
-Porque ele queria saber isso? - Steve pergunta
-Porque eu não sou o único soldado invernal. - Bucky diz e acho que todos pensaram o mesmo. A situação foi de mal a pior.
-Quem eram eles? - Pergunto.
-O maior esquadrão de elite que qualquer um na historia da Hydra. E isso foi antes do soro. - Bucky responde e me olha com um olhar afetado.
-Todos ficaram iguais a você? - Sam pergunta.
-piores.
-O medico poderia controlá-los? - Steve questiona
-talvez.
-Ele disse que queria ver um império cair - Steve diz.
-Com essas pessoas ele conseguiria, eles falam 30 línguas, podem se esconder em qualquer terreno a vista, se infiltrar, assassinar, desestabilizar, podem tomar um pais inteiro em uma única noite sem que ninguém se dar conta. - Bucky diz.
-Seria melhor ter feito isso antes. - Sam diz.
-O que fazemos? - Pergunto.
-Se ligar pro Tony... - Capitão começa, mas Sam o interrompe.
-Ele não ia acreditar. - Sam diz.
-Caso ele acredite... - Capitão continua, mas Sam o interrompe de novo.
-O que? Garante que o acordo deixaria ajudar? - Sam diz, ele tem razão.
-Estamos sozinhos. - Steve diz.
-Talvez não eu conheço um cara. - Sam diz.
-Fale com ele. Primeiro precisamos de um lugar para ficar. - Steve diz. - Eu vou buscar um carro. Vocês decidem onde vamos ficar. - Ele diz olhando para nós e sai.
-Talvez eu conheça um lugar. - Digo. Esperamos Steve chegar e tento não rir quando ele aparece com um fusca azul, mas Sam riu na cara dele.
-O que? É discreto. - Steve diz descendo e indo buscar Bucky. Entramos no carro. Steve e Sam na frente e eu e Bucky atrás. No momento em que ele sentou senti minha garganta começar a arranhar e eu comecei a ficar nervosa... Não sei explicar. Passei o endereço pro capitão e fomos até lá, devo admitir que demorou um pouco, por que o local é meio afastado. Na verdade muito afastado, é um deposito, muito grande, mas por motivos secretos.
- Me diz que o depósito não está vazio. - Sam diz quando enquanto abrimos o portão e damos de cara com o nada.
-Não está vazio. - Digo rindo.
-Parece. - Sam diz.
-Exatamente. - Digo indo até uma caixa (que intencionalmente estava colocada lá) e aciono um botão. - Bem vindos ao ônibus. - Digo e todos se surpreendem com o tamanho do Zhelphir, é uma quinjet particular da Shield, Fury o deu de presente para Coulson. – É eu sei, é o Maximo. Só algumas pessoas sabem sobre a existência desses quinjet. Acham que foi destruído e... - A entrada do quinjet se abre e eu me assusto.
-Tremor.
-Mack. - Digo indo ele e o abraçando. – O que você está fazendo aqui?
-O diretor me mandou, ele sabia que você viria pra cá. Eu trouxe algumas coisas que podem ajudar, um celular, seu antigo notebook.
-Diretor? O Fury te mandou? - Steve pergunta confuso.
-Eu não sei se sou eu quem deveria contar isso pra você, mas como você deve saber Fury não é mais o diretor. - Digo
-A Shield não existe mais. - Sam entra na conversa.
-Agimos nas sombras agora, Coulson é o novo diretor. - Mack diz.
-Coulson morreu. - Steve diz.
-Não. Mais ou menos. Você vai ter que ver por conta própria. - Digo.
-Vamos entrar. - Mack diz e adentramos.
-Não vão saber que estamos aqui? Como sabemos que podemos confiar nele? - Sam diz.
-Podem. - Digo. - Vocês confiam em mim e eu confio nele.
-Claro. - Bucky diz baixo e todos o olham – Porque acabamos de conhecê-lo. Não sabemos nada sobre ele. – Bucky diz.
-Podem me chamar de Mack. - Ele se apresenta - Pra direita vocês têm os “quartos” e o escritório, pra esquerda temos um laboratório e a sala de comando. E também temos um arsenal, garagem, cozinha e uma área de treinamento.
-Porque vocês têm esse "Ônibus"? - Sam pergunta.
-A equipe o usou, mas quando a Hydra caiu, ele foi totalmente destruído, então reconstruímos do zero. A SHIELD não tem informações sobre esse quinjet, só a nossa equipe mas, são de confiança.
-Preciso pensar. – Steve diz saindo e percebo certa frustração em sua voz
-Eu vou falar com ele. - Sam diz indo atrás do Steve. Ficamos só eu, Mack e Bucky.
-Como vai a equipe? - Pergunto.
-É um pouco estranho sem você. – Mack diz. – A Simmons está focada num novo projeto com Fitz. A May, o Hunter e a Bobby estão em uma missão secreta, não me pergunte, eu não sei de nada. E a Sky, bem ela ta preocupada com você, ela assumiu o que você deixou pra ela... Então, esse é o soldado invernal? – Mack diz olhando para Bucky.
-O nome dele é Bucky. - Digo.
-Tá bom... – Ele analisa Bucky. - Você vai ter que cozinhar, eu te ajudo antes que reclame. - Ele ri. - Tenho que reportar ao Coulson. – Ele diz e eu afirmo. - Se precisar de alguma coisa estou na garagem. – Mack diz saindo me deixando sozinha com Bucky.
-O que foi? - Pergunto a Bucky.
-Não fala comigo. - Ele diz.
-Não foi isso que eu perguntei. O que tem de errado? - Pergunto.
-Eu quase te matei. – Ele diz e eu me aproximo, mas ele recua.
-Eu estou bem...
-Seu pescoço diz o contrario. – Ele diz. Me aproximo novamente.
-Não. - Digo indo até ele e pegando suas mãos. - Não faz isso com você mesmo.
-Como? Eu me lembro de algumas coisas. Eu não me perdoaria se você morresse.
-Olha, mesmo que aquilo esteja dentro de você, não é você. Aquilo não é você. Eu conheço você. Você é o Bucky. – Digo e o abraço. - Eu torci o pé mas, isso foi descuido não você. - Digo e ele ri de leve. - Eu vou nos acomodar. - Digo e ele afirma. – Qualquer coisa me chama. - Digo indo ara meu quarto. Tomo banho e depois vou até a cozinha ajudar Mack fazer algo para comermos. Depois de pronto chamei todos e eles se sentaram pra comer na mesa.
-Estou surpeendido que tenha achado tempo para aprender a cozinhar Sloan. Esta muito bom. - Steve diz.
-Dessa vez não queimou. - Bucky diz baixo e eu dou risada, os outros não entendem.
-Não sabia que você era cozinheiro Mack, na verdade não sei nada sobre você. - Sam diz a Mack que está com o sorriso no rosto.
-Sou só um mecânico. - Mack diz.
-Um mecânico e um engenheiro nas horas livres. - Digo e todos riem.
-E você Sloan, quando fez gastronomia? - Sam pergunta irônico.
-Eu aprendi a cozinhar antes de entrar pra faculdade e pra shield. É um hobbie de família. – Digo - Eu sou Bioquímica. - Digo.
-Isso é novo. - Steve diz. - Mas sabe, eu ainda quero saber sobre o Coulson. - Steve diz.
-Quando Coulson morreu Nick Fury usou sangue Kree para trazê-lo de volta. - Sam se engasga com a comida.
-Sangue Kree? Alienígena? - Sam pergunta.
-Sim. Ele quis que os vingadores não soubessem que ele está vivo. Porque não se procura um morto. - Mack diz. - Acredite não é o único que acha isso estranho.
-Fury disse a mesma coisa. - Steve diz. Depois do jantar deixei Steve ser “cavalheiro” e lavar a louça. Fui para o meu quarto e adormeci assim que deitei na cama. Quando passava das 4hrs acordei e não consegui dormir mais. Peguei meu notebook e fui para o laboratório. Abri um drive de reconhecimento e conectei com um backup procurando a pasta em que o modelo da bala se encontrava e um holograma se abriu.
-Que veneno era? - Me pergunto. Na época que tirei a bala de Bucky não liguei para isso, mas já que tenho tudo disponivel aqui no Zephyr por que não?
-O que está fazendo? - Bucky diz aparecendo na porta e me assustando.
-Eu não consigo dormir. - Digo. – Está é a bala que retirei de você alguns meses atrás. - Ele se aproxima para observar. - Eu analisei ela antes, mas devo ter deixado alguma coisa passar. - Digo. - Não é da Hydra.
-Como você sabe que não é da Hydra? - Ele pergunta.
-Os padrões. - Disse. Fico em silencio por alguns minutos me sentindo envergonhada por deixar Bucky me analisar..
-Que tédio.
-Ninguém está te obrigando a ficar aqui. - Digo.
-Me deixa ver isso. - Ele diz olhando a bala mais de perto. - Parece Soviética. - Ele diz.
-Soviética? - Pergunto.
-Não, não sei. - Ele diz rindo da minha cara. - Adoro quando você fica com essa cara. - Ele diz.
-Que cara? - Pergunto chegando perto dele.
-Quando você não sabe alguma coisa, você faz essa cara. - Ele diz e eu chego mais perto sentindo sua respiração, estamos a centímetros, é impossível negar a atração. E então ele me beija.
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