Estou perdida em meus pensentos, afogada nas possibilidades, caindo na realidade.
Estou desmoronado no abismo do desespero e dando de cara com as pedras da solidão.
Estou tocando o que já está despedaçado.
Estou vagando pelo infinito, com rumo a lugar algum.
Estou presa em um jogo de cartas para recuperar minha vida.
Estou perdendo minha sanidade.
Estou chamando a morte.
Estou falando com pessoas inexistentes.
Estou vendo o surreal, sonhando com o irreal.
Estou plantando a semente da tristeza.
Estou sonhando com um futuro inalcançável.
Estou destruída.
Estou andando pelo caminho da perdição.
Estou viajando através do horizonte.
Sou tudo e ao memso tempo não sou nada.
Estou tomando um chá com o futuro, conversando com o passado e brincando com o presente.
Quero encontrar a minha terra do nunca, o meu país das maravilhas, o meu reino encantado.
Estou presa em um labirinto que eu mesma criei.
Não tem saída.
Este e o fim do poço para mim.
O fim do começo.
Afinal, com quantos passados se faz um futuro?
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