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História Lost dreams? - ♪ 4 ♪


Escrita por: blablabka

Notas do Autor


Olá, meus amores!
Como vocês estão?
Espero que estejam bem, porque eu estou morrendo de sono depois do meu primeiro dia de aula...
Enfim, boa leitura!

Capítulo 5 - ♪ 4 ♪


Breanna POV


*algum tempo depois, na fila da montanha russa*


Eu estava ansiosa enquanto esperava por nossa vez na montanha russa. Fazia algum tempo que não saímos juntos, já que ele havia viajado por causa de negócios e ficou fora durante 3 semanas. Eu sentia falta dele...

Durante anos eu escondi o que realmente sentia por ele. Por quê? Por medo. Sentia medo dele não sentir o mesmo. Sentia medo de estragar nossa amizade, que era uma das coisas mais importantes pra mim. O jeito era continuar daquele jeito e manter nossa amizade.

O olhei, ele estava mexendo no celular no momento. Não o culpo, ele sempre estava ocupado, e eu também mexia no celular o tempo inteiro, às vezes até mesmo quando estava com ele. Eu deveria parar com aquilo.

Assim que ele guardou o aparelho, suspirei com a demora e apoiei minha cabeça em seu braço, fechando os olhos logo em seguida.

– Estou com fome... — fiz uma careta, ainda de olhos fechados.

– Me diga uma única vez em que você não está com fome, por favor. — ele falou e soltou uma leve risada. Ele estava certo... Mas eu não iria admitir.

– Eu não estou sempre com fome, ok? — o olhei, fazendo com que eu tivesse que afastar minha cabeça de seu braço.

– Você sente fome até quando está dormindo. Várias vezes você ficou falando "coxinha", "pizza", "pastel" e "Nutella" enquanto dormia.

– Você não tem provas contra mim! — exclamei, cruzando os braços.

– Eu não tenho, mas a Jade... Não duvide dela.

– Ela tem? Como? — perguntei. Eu estava curiosa. Nunca ninguém me disse que eu falava enquanto dormia.

– Uma vez ela fez um vídeo enquanto você estava dormindo e... Fazendo o cardápio do dia. — ele soltou uma risada. Que eu tenho que admitir... Eu adorei ouvir.

– Palhaço! — não pude evitar um sorriso. Dei um tapa fraco em seu braço, vendo-o fazer um falso gesto de dor. — Enfim, nós deveríamos ter vindo aqui depois do almoço. Está demorando demais!

– Se fôssemos depois do almoço, você seria capaz de vomitar. Até eu seria... Você quer mesmo isso? — ele questionou, me fazendo pensar a respeito. Ele estava certo.

– Você tem razão... — suspirei — Tudo bem. Já estamos aqui, e é melhor do que pegar essa fila toda de novo... — assim que eu parei de falar, a fila andou um pouco, e eu logo passei na frente de Lance, ficando de costas para ele.

– Que coisa curiosa, você geralmente não costuma concordar tão rápido assim... — ele falou, e antes que eu pudesse me virar para olhar para ele, senti minha cintura ser envolvida por seus braços.

– Pra sua informação, eu sou cabeça dura, sim. Mas eu sei quando concordar com as pessoas quando elas realmente estão certas. — eu falei, apoiando minha cabeça em seu peito e colocando minhas mãos em cima de seus braços, que continuavam ao redor de minha cintura.

Várias vezes ele já havia me abraçado por trás, então já estava acostumada. Eu gostava daquilo. Gostava do simples fato de estar com ele. Gostava do simples fato de o abraçar. Gostava do simples fato de o beijar... Sim, nós já havíamos nos beijado.

Isso aconteceu há 3 anos, mas eu me lembro até hoje...

    *flashback on*

Após colocar mais uma dose de bebida dentro do meu copo, eu já estava me sentindo tonta. Mas eu realmente estava gostando daquilo. O álcool me fazia esquecer de algumas frustrações, e por algum tempo eu me esquecia do meu maior trauma.

– Brea, você não acha que já está na hora de irmos embora?! — Lance gritou no meu ouvido por causa da música alta.

– São apenas 4 horas da manhã, não está nem perto da hora de voltar pra casa! — gritei de volta em seu ouvido, e para isso, eu tive que ficar na ponta dos pés, já que mesmo em uma festa, eu não estava usando um salto. — Relaxa, Lance! — gritei novamente antes de voltar a "dançar".

Senti outra forte tontura, mas naquele momento eu não consegui nem mesmo me manter de pé, já que alguém que estava dançando ao meu lado esbarrou em mim, e eu logo comecei a cair. O que eu não esperava, era que Lance iria me segurar antes que meu corpo atingisse o chão.

O olhei. Seu rosto estava perto demais. E seus lábios... Ah, seus lábios... sempre tive a curiosidade e o desejo de beijá-los. Por que não agora? Eu iria aproveitar que estava bêbada e depois usar essa desculpa. Iria funcionar e eu não iria arruinar nossa amizade.

Depois de surpreendentemente raciocinar aquilo, levei minhas mãos até o rosto de Lance e o puxei em minha direção, e logo meus lábios finalmente puderam beijar os dele. Senti que ele havia se assustado pelo meu ato inesperado, mas ele retribuiu o beijo enquanto voltava a me deixar de pé. Quando nos faltou ar, rompemos o beijo.

O olhei enquanto ainda segurava seu rosto e ele segurava a minha cintura, chegando à seguinte conclusão: Eu queria mais.

Voltei a puxar seu rosto em minha direção, fazendo-o se abaixar levemente. Droga de diferença de altura... Eu então pedi passagem com a língua, que ele logo concedeu, para a minha alegria. Continuamos nos beijando, até que novamente o ar nos faltou. Mas não parou por aí.

    *flashback off*


    Sorri para mim ao lembrar daquela festa. De longe foi a melhor da minha vida, já que eu nunca mais voltei a beijar Lance. Não me recordo se ele havia bebido muito, mas nós nunca falamos sobre aquela noite.

No dia seguinte eu estava com uma forte ressaca, e agi normalmente quando o encontrei, fingindo não lembrar de nada. Ele também nunca tocou no assunto, e assim nós seguimos com nossas vidas e nossa amizade.

Acordei de meus devaneios quando Lance chamou meu nome. Era nossa vez de ir na montanha russa. FINALMENTE! Senti Lance segurar minha mão e me puxar, fazendo-me o acompanhar.

Caminhei em silêncio até o carrinho, sentindo um certo medo de não ter a altura suficiente para ir. Comecei a rezar mentalmente para que eu tivesse, e eu tenho! Aleluia! Obrigada, Deus! Apenas 3 centímetros a mais do que a altura mínima, mas eu estava feliz mesmo assim.

Entrei no carrinho e me sentei. Coloquei o cinto de segurança e me preparei. Olhei novamente para Lance, e ele estava olhando para o lado. Mas não havia nada que realmente chamasse sua atenção. Foi o que eu pensei até que segui seu olhar.

Havia uma mulher ruiva parada um pouco longe, ela estava falando no telefone e tinha um enorme sorriso no rosto. Ela é realmente muito bonita. Meu Deus, eu nunca vou ter uma chance com Lance... Nunca.

Evitei suspirar ao pensar aquilo, ele não poderia saber que eu realmente ficava chateada por vê-lo olhar para outras mulheres. Rapidamente me esqueci daquilo e voltei a ficar com uma feição entusiasmada por estar ali. E eu realmente estava.

Logo ouvi um sinal e as proteções baixaram. Estava perto...


*depois da volta na montanha russa, porque eu realmente não sei como descrever*


– Ei, seu cabelo está uma bagunça! — ouvi Lance dar uma risada e o olhei. Eu adorava ouvir sua risada...

– Fala sério, meu cabelo sempre está uma bagunça! —acompanhei sua risada. Eu estava animada, aquilo havia sido O MÁXIMO!

– Vem aqui, deixa eu tentar dar um jeito nisso. — ele falou e eu logo me aproximei mais dele, ficando de frente para ele. Novamente ele estava perto, mas aquilo não era mais uma novidade. Vivíamos perto um do outro quando nos víamos.

Senti seus dedos deslizando por meus fios de cabelo, e algumas vezes até mesmo tocarem minha pele. Aquela sensação estava maravilhosa. O olhei enquanto ele parecia concentrado em ajeitar meu cabelo. Se ele ainda estava o ajeitando, então significa que ele estava mesmo bagunçado.

Me concentrei nos detalhes do rosto de Lance. Suas sobrancelhas, seu nariz, seus olhos, sua boca... Desviei o olhar para os olhos de Lance, que pareciam que iriam se fechar a qualquer momento... E ele finalmente olhou para mim. Digo, para os meus olhos, já que ele estava olhando para o meu cabelo.

Ele tinha terminado de ajeitar meu cabelo, mas não havia tirado suas mãos dele. Ele continuou com elas ali, praticamente segurando minha cabeça. Continuei o olhando, esperando que ele fizesse algo, mas a única coisa que ele fez foi deslizar suas mãos até meu rosto e começar a acariciar minhas bochechas.

Eu realmente gostaria de saber o motivo dele estar fazendo aquilo...


Notas Finais


Até a próxima segunda! :)


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