História Lost in Love. - Let me love you.

Confesso que no meio do caminho me deu vontade de voltar para festa, eu estava nervosa, estava confusa sobre eu querer perder minha virgindade com o Justin. Nervosismo é comum, quase todos têm, confusão então é a mais comum, mas quando chegamos em casa, eu tive a certeza que faria isso.

Justin segurou firme minha mão, olho para mim enquanto entravamos em casa e sorriu meio bobo, devolvo o sorriso antes de puxá-lo para mais perto e iniciar um beijo calmo, mas intenso.

-Você tem certeza disso? –Justin pergunta enquanto íamos para a escada.

-Nunca tive tanta certeza. –Respondo logo em seguida, subimos em direção ao nosso quarto e Justin aproveita para trancar a porta.

Puxo-o pela camisa com calma, sinto suas mãos entrarem em contato com a minha cintura e as minhas mãos vão diretamente para a nuca dele, iniciamos um beijo intenso enquanto caminhávamos para a cama, logo minhas pernas param ao sentir a cama e me sento nela com cuidado. Justin me observa por alguns minutos, sorrimos um para o outro enquanto trocávamos olhares indiscretos naquele quarto.

-Vou perguntar novamente, você tem certeza disso? –Justin, novamente, pergunta.

-Sim. –Responde firme, ele me deita com calma na cama e fica por cima de mim.

Entrelaço minhas pernas em volta do tronco do mesmo, ponho minhas mãos por dentro da camiseta enquanto as dele ficavam sobre minha cintura e minhas coxas, nossos beijos ficavam mais intensos conforme o clima que íamos fazendo.

Sem perceber, estávamos só com as peças intimas, meu coração estava acelerando e parecia que ia sair pela boca a qualquer momento. Justin foi distribuindo vários beijos sobre o meu pescoço enquanto abria o meu sutiã, colocou o mesmo no chão assim que conseguiu tirar, desceu suas mãos pela extensão do meu corpo e foi descendo minha calcinha, solto um suspiro leve ao sentir suas mãos sobre a área, logo ele tirou a cueca, se posicionou para fazer a penetração com cautela e então, após eu acenar com a cabeça positivamente, ele penetrou com toda a calma do mundo.

Aos poucos fui me acostumando, logo os movimentos iam aumentando e os nossos gemidos iam ficando mais alto e sem controle. Inverto as posições já ficando por cima, começo cavalgando devagar e vou aumentando a velocidade, vou intercalando com outros movimentos conforme o clima. Justin permanecia com as mãos sobre minha cintura, incentivando-me com os movimentos e me ajudando com eles. Foi prologando até chegarmos ao ápice, saio de cima do Justin e deito ao seu lado, ficamos sem falar nada, nossas respirações estavam ofegantes.

-Eu te amo, Sarah. –Justin sussurra enquanto entrelaçava os nossos dedos.

-Eu te amo, Justin. –Sussurro enquanto sorrio ao ver seu contato.

Os olhos de Justin foi se fechando aos poucos, me ajeito na cama e acabo dormindo também. Nus, após a melhor noite da minha vida. Completos, apaixonados, bobos e o melhor ainda, namorados.

No meio da madruga acordo com cede, me levanto com calma para não acordar Justin e ponho sua camiseta por cima do meu corpo, abro a porta e vou descendo as escadas com toda a cautela para não acordar ninguém. Vou na cozinha, assim que ligo a luz vejo Tristan com uma garota em cima da bancada, os dois se beijavam sem parar e só pararam quando perceberam minha presença ali. Confesso, fiquei em choque.

-Desculpa, só vou pegar uma água. –Vou na geladeira, pego uma garrafa de água e saio da cozinha o mais rápido possível.

Subo para o quarto, deixo a porta entreaberta e deito na cama novamente. Tomo água enquanto mexia no celular, escuto uns barulhos e logo em seguida Tristan mete a cara para dentro do quarto, nos entreolhamos após ele olhar para Justin.

-Podemos conversar? –Sussurra enquanto me analisava.

-Sobre?

-Conversar.

-Ok. –Levanto da cama com calma novamente, descemos as escadas e sentamos no sofá.

-Então, supostamente tu não sabes o real motivo de eu ter te chamado aqui, mas eu preciso desabafar com você. Sabe Sarah, eu gostava quando éramos pequenos e não sabíamos de nada sobre nós, brincávamos sem nos preocupar, riamos, conversávamos, conhecíamos outras crianças e assim se passava até chegarmos nessa idade, na idade onde devemos tomar decisões difíceis, decisões em cima de decisões, devemos ver as pessoas que amamos indo embora, ver as pessoas que amamos mal por algo, decidir se faremos aquilo ou não, decidir o que seremos após a escola ou faculdade. Após saber que minha mãe estava doente, eu fiquei totalmente sem chão e eu não tinha para quem contar tudo isso, não tinha ninguém para desabafar e isso estava me deixando maluco, até que sua mãe veio para cá e trouxe você, algo que vou agradecer até minha morte. Confesso que senti muito sua falta, não estou falando isso sobre a gente ficar ou algo parecido, estava sentindo falta da tua companhia, do teu bom humor, da tua risada, do teu sorriso, dos teus abraços e dos ciúmes bobos... –Respira, olha para mim enquanto falava todas aquelas palavras que estava me deixando um pouco tonta. – Após saber que ela estava doente, eu não saía para festa nenhuma pois tinha que cuidar dela, não que eu me arrependa disso, mas hoje eu tive a oportunidade de ir em alguma e não me senti bem, eu dispensei aquela garota pois não estava me sentindo bem. É algo confuso, eu sei, mas saber que sua mãe está mal e você não pode fazer nada, isso machuca demais, nos detona ver ela chorando por isso tudo. Sarah, eu devo agradecer você e sua mãe por virem para cá, sei que após isso você irá embora, mas ela irá seguir aqui conosco por causa da tal separação... –Abaixo a cabeça, começo a brincar com as unhas. –Não queria tocar nesse assunto, desculpa. –Termina, joga todas aquelas palavras e logo em seguida respira fundo.

-Nossa, fiquei até sem o que falar depois disso tudo. Mas olha –seguro firme suas mãos – você tem que seguir firme por ela, tem que aguentar toda essa barra por ela e viver por ela. Tens que amar, tens que viver sua vida de adolescente, tens que ficar com ela sempre que puder, tens que sair sempre que puder, não se prenda nisso. Sobre meus pais, deixa isso quieto, não quero comentar sobre isso e ainda não absorvi a ideia. Eu também sinto sua falta Tristan, tu foste um dos primos que mais conviveu comigo e do nada, nos separamos e não nos vimos como antes, não sei se devo pedir desculpa por não ter vindo te visitar ou algo parecido, mas nesses últimos meses anda sendo horrível por algumas coisas que ocorreram, então aos poucos estou me reerguendo. –Sorrimos um para o outro. –Agora, você irá subir, irá tomar um banho e irá descansar. Pode desabafar sempre comigo, você sabe que sempre pode contar comigo. –Me levanto, estico minha mão para o mesmo e ele pega, se levanta e me abraça.

-Obrigada Sarah, por tudo mesmo. –Fala baixinho.

-Não precisa agradecer.

(...)

Acordo no outro dia com dores em todo o corpo, abro os meus olhos após esfregar meus dedos nos mesmo, olho para o lado e não vejo Justin, mas logo em seguida a porta é aberta e Justin entra com uma bandeja cheia de comida, sorrio abertamente.

-Bom dia, princesa. –Deposita um beijo na minha testa enquanto colocava a bandeja em cima da cama, senta na minha frente e me observa.

-Bom dia, amor.

-Dormiu bem, anjo? –Pergunta enquanto pegava uma uva.

-Dormi sim e você? –Tomo um gole do café.

-Sim, vamos fazer algo depois?

-Claro! O que você quer fazer?

-Eu não sei, poderíamos fazer um tour pela cidade. –Rio com sua resposta.

-Ótimo.

-Aí chamamos Tristan. –Me engasgo com o café –Está bem amor? –Pergunta preocupado.

-Sim meu bem. Ahm, chamar o Tristan? Claro!

Depois de tomarmos café eu fui me ajeitar para irmos sair, enquanto isso Justin falava com Tristan para ele ir conosco conhecer a cidade, até porque Tristan conhece mais que nós mesmo. Opto por um vestido larguinho floreado, ponho minhas sandálias e ajeito os meus fios escuros, escovo os meus dentes antes de passar um batom, coloco rímel e para finalizar, passo perfume. Pego minha bolsa, ponho meus documentos e meu celular, pego meu óculo antes de sair do quarto em direção a escada. Vou descendo degrau por degrau enquanto mexia no celular, estava conversando com as gurias, com os guris e com o meu pai, todos perguntando como estava a viagem e um monte de coisa.

-Vamos gente? –Escuto Justin, bloqueio o celular e ponho dentro da bolsa.

-Vamos! –Eu e Tristan respondemos na mesma hora, entrelaço os meus dedos com os de Justin e assim saímos para fora de casa.

Conhecemos quase toda a cidade em uma manhã/tarde, conversamos bastante, rimos bastante, tiramos bastante foto e o mais importante, comemos bastante. Era bom estar assim, apesar que faz um tempinho que não ando mal, mas com tudo que anda acontecendo na minha vida, anda meio difícil rir de algo, não que eu não ria, mas rir de verdade, não forçadamente.

Essa manhã/tarde foi a melhor de todas, descobrimos várias coisas sobre aquela cidade tão perfeita e tão maravilhosa, estou encantada! Quero vim mais vezes aqui, é uma cidade calma, é uma cidade para você descansar tua cabeça e esquecer de tudo que anda te incomodando.

Quando a noite caiu, nós voltamos para casa de táxi, até porque estávamos exaustos das caminhadas que damos nesse meio tempo, chegamos em casa era recém 21 horas. Minha mãe estava cozinhando enquanto tia Karin ficava na cozinha tomando vinho e conversando com minha mãe, dava para ouvir a risada das duas desde a porta da sala.

-Boa noite, suas lindas. –Entro na cozinha, deposito um beijo na bochecha de cada uma.

-Boa noite, como foi o passeio? –Tia Karin pergunta enquanto avaliava nos três.

-Cansativo, mas muito perfeito! –Respondo contente.

-Que bom que gostou! –Minha mãe olha para mim e sorri.

-Vou tomar um banho, estou morta! –Falo já saindo da cozinha.

-Eu também vou! –Tristan sobe logo atrás de mim. –Sarah... –Olho para trás, ele puxa minha cintura com calma e aproxima os nossos lábios –Desculpa. –Inicia um beijo calmo.