1. Spirit Fanfics >
  2. Lost In Paradise >
  3. Some Memories

História Lost In Paradise - Some Memories


Escrita por: Sunkrich

Notas do Autor


Olá amores! <3
Essa é a minha primeira fanfic sobre o Kevin. Mas não se preocupem, os outros Boys também vão aparecer, claro! Não poderia deixá-los de fora, não é?! A fic vai ser bem explicada no começo, ressaltando bem a personagem e sua personalidade, estilo de vida e afins. Isso é proposital, pra que vocês entendam mesmo o porque de tudo... Ok?!
Escrevi de todo o meu coração e espero muito que gostem dessa história também.
Não vou pedir que comentem, favoritem, indiquem e nem nada. Mas meu coração ficaria bem quentinho se fizessem isso!
Vou deixar o link do trailer da fanfic nas notas finais. Assistam, tá bem fofo *_*
Não vou me demorar mais aqui. Quem quiser falar comigo, meu Twitter é @sunlakemars!
Aproveitem! E obrigada mais uma vez!
Beijo pra vocês!

Capítulo 1 - Some Memories


Fanfic / Fanfiction Lost In Paradise - Some Memories

"Eu sinto como se uma parte da minha alma tenha amado você desde o começo de tudo. Talvez sejamos feitos da mesma estrela!"

"Os olhos dele são uma combinação de Céu e Inferno. E isso acaba comigo!"

"Mesmo que você não esteja comigo, eu estou com você!"

"O Paraíso é um lugar na Terra com você!"

Talvez essa seja só uma história. Talvez ela tenha acontecido ou venha a acontecer. Eu não sei! Talvez seja só o meu imaginário, mas não importa! É tudo sobre o amor, não é?! Sobre amar acima de tudo... Isso realmente importa! Todo o amor que emana, irradia, prende, liberta, tira o fôlego, é calma, é paz, é tormenta, é dor... É sobre ele que quero falar. E vou falar!

Parte de mim se recusa a acreditar que a vida é uma merda, Mas ela é! É e é maravilhosa também! Como não poderia deixar de ser, eu, como uma ótima libriana, me vejo dividida, no limbo, entre me agarrar com todas as forças ou me jogar deliberadamente, á esmo, sem me preocupar... Metade da minha vida é boa. Me sinto feliz. Sou feliz, apesar de tudo! A outra metade é decepção, raiva, com um enorme sentimento de negação á tudo, inclusive de que tenho vivido 28 anos assim, sem me decidir, sem tomar a frente da minha própria vida!

Talvez tenha sido a melhor opção optar por ficar sempre na zona de conforto. Se não me arrisco, não me preocupo e, consequentemente, não tenho medo! Medo. É o que tenho desde que nasci. Já vim pra este mundo aterrorizando todos á minha volta! Quase não escapo e não existo! Tinha pressa de vir, de fazer parte deste mundo, então resolvi que, aos sete meses de gestação da minha mãe, eu queria era mesmo sair! Saí. Foi bom. Até os 10 anos foi sim! Depois vieram as decepções, o choro, a revolta...

Imaginem uma garota não muito bonita e não aceita pelos padrões da sociedade. Essa era eu! Fiz o caminho reverso: me mudei de uma cidade grande para um fim de mundo! Eu quis não nego. Mas teria me negado se soubesse o que viria a seguir. Humilhações. Choro. Vontade de morrer... E a vida, aquela real mesmo, ainda não tinha nem começado pra mim! Odiava mais do que tudo morar ali. Odiava também quem me apresentou á ele. Ela nunca foi minha amiga de verdade! As pessoas jamais nos causam somente o mal. E ela é uma prova disso! (...)

 

Quando foi que, alguma vez na vida, eu sonhei em me casar?! De onde foi que eu tirei isso?! Não sei, mas ás vezes me sinto como se eu não estivesse em meu estado normal, com a minha capacidade de discernir, escolher e dizer não afetada! Nada daquilo faz algum sentido. Nada! É claro que eu quis me unir á ele. Disso não tenho duvidas! Mas também sei e sempre soube que era uma fuga. Havia problemas maiores, então fantasiei, inventei, criei e me deixei seduzir por uma fantasia. Ele nunca foi como eu imaginei... Se eu o amava?! Ah sim, muito! E me agarrei á isso com todas as forças do meu ser! Hoje vejo o quanto eu estava enganada. Amar, ao contrário do que me fizeram acreditar, não significa concordar, aceitar e muito menos ceder. Às vezes o amor nem mesmo é o suficiente para continuarmos...

Eu odiava a minha vida. Odiava o lugar em que morava, tão mais longe, mais obscuro, com aquela gentinha mesquinha me cercando, me oprimindo, me asfixiando... De novo. Mais uma vez. A história se repetindo... Ele?! Ele não dava a mínima! Não era culpa dele, fomos enganados. Estávamos equivocados. Ele pela paixão e eu pelo amor! Nada fazia mais sentido. Éramos como dois estranhos vivendo sob o mesmo teto. É claro que havia os momentos de alegria! De recaída, de paixão... Mas eram bem raros, quase nulos. Eu não sabia como sair dali. Nem ao menos sabia se queria sair. Eu o amava?! Algum dia amei?! Era bem mais fácil deixar tudo como estava. Sair da minha zona de conforto era perigoso. E eu ainda tinha medo! (...)

 

Acho que ela não tinha e não tem a mínima noção do que fez por mim. Ou de como seu ato simples, premeditado e inocente mudou a minha vida. Mas de uma coisa eu tenho certeza absoluta: Só houve duas coisas que ela me fez de melhor, entre tantos risos, deboches e humilhações... Uma delas foi ter me dado a minha única festa de aniversário surpresa, a qual ela mesma se encarregou de organizar! A outra foi tê-lo “apresentado” a mim!

Ainda lembro-me da sensação boa me invadindo! Do riso frouxo de uma menina de 10 anos... Mesmo através do pedaço de papel, aquele rosto me era familiar. Bem no fundo, eu sabia! “Escolha-o para amar”, a voz sussurrava pra mim, brincando, quem sabe... Os olhos verdes mais lindos que eu já havia visto, me saudando com a maior calma, paciência e amor do mundo! Então eu soube da extensão do que tinha acontecido ali, embora não me desse conta na época. Nada foi por acaso. Nunca é! De um modo simples, sereno, infantil e certo, a vida ou alguém lá em cima estava me mandando um sinal!

E eu só me daria conta disso quase vinte anos depois. (...)

 

O ano de 2000 foi definitivamente o ano de uma das minhas mortes! Acredito que mesmo vivendo, a pessoa pode morrer aos poucos, lentamente, gradativamente... Muita gente não vive, apenas existe, Mas eu, nessa época, vivia. E vivia intensamente! Tão intensamente que achava que ele seria meu! Que estávamos predestinados, como mágica, destino ou algo assim... Enviava cartas á ele, semanalmente! Declarações, fotos e a promessa de uma espera. Eu não sabia como, nem quando e nem porque, mas acreditava piamente que ele viria me buscar! Seríamos felizes juntos, longe de tudo, nos Estados Unidos da América, o país que sempre sonhei em morar! Ia finalmente sair daquela cidade idiota . E seria com ele!

Eu só precisava ser paciente e esperar! Uma hora, iria acontecer. Mas não aconteceu... Um dia estava ouvindo um programa de rádio e estavam dando notícias sobre a vida dos famosos. Lembro como se fosse agora, nesse exato segundo. “Kevin Richardson, dos Backstreet Boys, se casou”. Não ouvi mais nada após isso... Me faltava o ar. As mãos tremiam. Os olhos inundados pelas lágrimas... A dor da decepção, da traição, a dor sincera e sentida! Me sentia traída. Me sentia apunhalada. Como ele podia ter feito isso comigo?! Ele sabia o que eu sentia, sabia da minha existência, eu disse á ele que estava esperando por ele e...

Só hoje entendo o quão maluca eu era! Não sei se rio de mim mesma, se choro ou se procuro a ajuda de um psiquiatra! Era óbvio que nada ia acontecer. Nada! Ele tinha a vida dele, independente da minha. Hoje sei que, quando eu tinha cinco anos, ela já estava lá, com ele, vivendo aquela vida, aquele amor que eu sonhava que era meu... Do que eu podia estar reclamando, meu Deus do céu?! Eu estava há alguns bons anos atrasada, infelizmente! A culpa não era somente da geografia, mas do tempo também!

A minha segunda morte veio um ano depois. A tão sonhada chance de vê-lo. De vê-los! Ansiedade. Excitação. Euforia. Nova decepção. Nada aconteceu. Choro, gritos, febre, desespero... A promessa idiota pedindo a um Deus que, no momento, não se importava comigo. O que custava me ajudar a ir á aquele show?! Dormi chorando, aos soluços, cara inchada, coração dilacerado... O sonho de uma adolescente de 14 anos, mais uma vez, não seria realizado! Eu não queria a famigerada festa de debutante. Eu só queria vê-lo. Olhar pra ele e ter a certeza de que ele realmente existia!

Alguns anos depois, ele saiu do grupo. Aí o odiei! Tanto ou mais do que quando ele se casou. Estava sendo traída pela segunda vez! Não me importei. Não voltaria a me importar. Nunca mais! Estava farta de tudo aquilo. Se ele queria sair, pra mim estava ok! Logo em seguida fiquei sabendo que ele seria pai. Nova morte. Mas essa não foi muito dolorosa, admito. A gente se acostuma até com a dor... Quem era aquela mulher?! De onde ela era?! Ela estava vivendo a vida que deveria ser minha! (...)

 


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...