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História Lost In Paradise - Now I'm climbing the walls cuz I miss you...


Escrita por: Sunkrich

Notas do Autor


Escutem a música enquanto leem o capítulo.
Link nas notas finais! ;)

Capítulo 18 - Now I'm climbing the walls cuz I miss you...


Fanfic / Fanfiction Lost In Paradise - Now I'm climbing the walls cuz I miss you...

“Feche seus olhos, faça um pedido

Isso poderia durar para sempre

Se você apenas pudesse ficar comigo agora

Então me diga o que nos separa agora

Sim, está chegando em mim

Você está sob minha pele”

 

Minha vista estava embaçada, minhas pernas tremulas e eu não conseguia me equilibrar. Merda, xinguei baixo! Me mantive firme, indo até ele. Eu nem ao menos sabia o que dizer... Parei em frente á ele, impedindo-o de passar.

- POR QUE FEZ ISSO?!- gritei alto, olhando-o nos olhos.

Keith se aproximou, claramente pra me tirar dali, mas Kevin fez um sinal de que estava tudo bem.

- O que eu fiz?!- ele respirou fundo, impacientemente.

- VOCÊ NÃO SE IMPORTA? HÃ?!- gritei novamente- DIZ PRA MIM QUE NÃO SE IMPORTA. ME DIZ!- comecei a chorar convulsivamente, tomada pelo desespero.

Ele me pegou pelo braço, me puxando. Esperei que ele abrisse a porta do quarto e entrei. Kevin a fechou quase que violentamente, atirando o resto de suas coisas, carteira, cartão de acesso e tudo no chão, cheio de raiva.

- Kevin... - eu disse baixo, com medo.

Ele realmente parecia estar sem paciência pra mim, sem a mínima vontade de me ouvir, embora fosse faze-lo ou não teria me feito entrar.

- Por que todo o escândalo?!- ele fez um gesto com as mãos, cheio de ironia- Pra que todos esses gritos?!

- Me desculpe... - falei chorando encostada na porta.

Eu me sentia diminuída. Me sentia um nada, totalmente envergonhada pela minha atitude infantil e sem razão de ser. Minha consciência me dizia que ele não era meu. Mas meu coração se recusava a aceitar. Todo o meu ser GRITAVA por ele!

- Eu só queria que soubesse que... Que eu não tenho nada com ele, que eu... – comecei a dizer.

- Não precisa me explicar- ele me olhou fixamente- Não precisa me dizer absolutamente nada!

Andei até ele, colocando todo o meu orgulho e minha dignidade aos pés dele, sem me importar com o quão louca eu pudesse parecer...

- Eu te amo- falei olhando-o nos olhos, bem no fundo daqueles olhos que eu amava!

- Olívia- ele suspirou longamente, pesadamente- Por favor, pare!

Ouvi-lo chamar meu nome completo me deu um enorme choque de realidade: eu não era mais a Liv, não era mais a mulher com a qual ele transou nos últimos dois dias, eu era a Olívia, a fã que estava sendo inconveniente e patética!

- EU AMO VOCÊ- voltei a gritar- AMO VOCÊ E SEMPRE VOU AMAR!

- O QUE QUER QUE EU FAÇA?! HÃ?!- ele também falava alto agora- ME DIZ A PORRA QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA...

- Eu não quero te deixar, eu não quero... – comecei a murmurar em meio ao choro forte- Não quero que você vá, por favor, não vá...

Kevin segurou meu rosto entre suas mãos, firmemente, me obrigando a encará-lo.

- Eu não posso- me disse- Você sabia disso. Eu dei á você tudo o que eu podia e você sabe disso!

Me joguei no chão, chorando muito. Eu não tinha forças pra nem ao menos sair dali. Ele me levantou, mais calmo agora. Eu sabia que ele não era como estava querendo me fazer acreditar que era. Tudo era parte do jogo pra me fazer desistir, eu tinha certeza disso.

- Fica comigo- pedi beijando-o, forçando um beijo rente á boca dele- Por favor, só... Só fique comigo. Eu tô te implorando, por favor...

- Eu sinto muito- ele me afastou- Eu não posso, entenda isso. Me perdoe se te  fiz pensar que poderia ser diferente. EU NÃO POSSO!

 

“Não, nunca poderei deixá-la ir

Agora você faz parte de mim

Pego com o gosto de seu beijo

E não quero saber a razão de não poder ficar assim para sempre

Agora estou escalando paredes porque sinto sua falta”

 

Eu estava tremendo, sentia meu corpo todo ser sacodido pelos soluços e pelo choro. O que poderia ser mais claro do que ser rejeitada assim?! Eu tinha que entender. Eu precisava me obrigar a entender que nada do que eu queria e sentia fazia sentido pra ele. Nada disso importava á ele... Assenti freneticamente, tomada pelas lágrimas que caíam pelo meu rosto. Eu era incapaz de dizer mais alguma coisa. Me virei de costas, preste a ir embora. Era só o que eu podia fazer...

Senti ser puxada por ele e fui estreitada naquele abraço pelo qual eu seria capaz de morrer. O abracei de volta fortemente, colocando a cabeça em seu peito. Eu só precisava sentir o som do coração dele batendo somente mais uma vez...

- Não se prenda á mim- me disse calmamente, sussurrando em meu ouvido-Você é incrível e merece ser feliz!

- Eu não quero, eu... – comecei a dizer, voltando a chorar.

- George é um grande cara- ele secou minhas lágrimas com os dedos- Ele gosta de você, dá pra ver isso- sorriu pra mim, me encorajando.

- Eu quero você... – me agarrei nele- Por favor, não faça isso comigo...

- Eu espero muito que- ele me abraçou mais forte, de um modo gentil e carinhoso, me dando um beijo demorado no rosto em seguida- Você seja muito, mas muito feliz, Liv!

Ele me soltou, caminhando e abrindo a porta á nossa frente. Eu precisava sair. Não havia mais nada que eu pudesse fazer... Parei em frente á ele, olhando-o mais uma vez.

- Amo você e sempre irei!- disse beijando-o. Ele não recusou o beijo!

Reuni todas as minhas forças pra sair dali. Eu não tinha mais nada. A única coisa da qual me lembro depois disso é de ser levada por George até o quarto dele, de ter vomitado muito, de ter querido morrer e dele ter cuidado de mim até que minhas amigas fossem me buscar.  (...)

 

“Segure minha mão, guie minha vida

Apenas não demore muito

E deixe-me sentir sua dor mantida dentro 

Há uma maneira de ficarmos juntos agora

Sim, está chegando em mim

Você está sob minha pele”

 

Chovia forte. E assim como lá fora, também chovia dentro de mim. Tudo era escuridão, um temporal se formando, algo do qual eu não tinha o mínimo controle. Eu sabia, desde o primeiro segundo, que seria assim. Sabia e mesmo assim eu não conseguia aceitar, não conseguia me conformar. Eu não queria me despedir. Não queria ter que deixa-lo ir... Eu precisava. Ele nunca havia sido meu e nunca seria. Tudo havia sido uma ilusão criada por mim. O que eu esperava afinal? Que ele largasse tudo pra ficar comigo? Bem no fundo do meu ser, era isso o que eu desejava!

Passei a noite em claro, arrumando minhas coisas, colocando cada pedaço do sonho dentro da mala. Era hora de voltar. Eu precisava e ele também. Eu sabia que tudo ia mudar, exatamente tudo. Viver como eu estava vivendo já não fazia mais sentido algum. Não depois do que aconteceu nos últimos dois dias. Amar alguém tinha ganhado um novo sentido. Eu sempre o amei e viver isso, esse amor de forma tão intensa e real era o que me motivava, que me fazia ter esperanças. Amá-lo era o que me mantinha VIVA!

Tínhamos errado? Havia sido um erro, desses totalmente imperdoáveis somente pelo fato de termos outras pessoas em nossas vidas?! Eu havia sentido e certamente ele também. Não dava pra ignorar. Simplesmente não podíamos... A diferença era que ele já havia feito isso tantas vezes, se acostumando como se fosse algo natural, simples e sem importância. Mas comigo não era assim. Comigo era diferente. Apesar de tudo, ele ainda encontrava motivos pra voltar. Eu não tinha motivo algum. Ele era o meu motivo! Ele era o meu porto seguro...

Se eu me sentia culpada? Muito! Metade de mim era culpa, dor e impotência diante do que a vida tentava me mostrar. Ele havia sido meu, como um pequeno presente do qual eu deveria me dispor depois. Ele não pertencia. Talvez em  outra vida, mas não nessa. E essa não era a primeira vez em que nos encontrávamos. Disso eu sempre soube. Eu já o conhecia antes mesmo de virmos pra esse mundo! Embora eu tentasse lembrar, isso não me era permitido. Tudo o que eu sabia era que havia sido assim, quem sabe quantas outras vezes... E como das demais, a minha sina era estar apaixonada por ele! Eu havia trazido esse sentimento comigo de outras existências, sempre esperando que, um dia, ele pudesse ser realizado.

E havia sido! Do modo mais lindo, pleno e apaixonante! Uma pequena amostra do que era viver ao lado dele. De como seria se eu tivesse sido a escolhida pra viver uma vida com ele, pra ser amada, pra seguirmos juntos, pra ser a mãe dos filhos que ele desejasse ter... Mas era também uma pequena amostra do que era saber que ele não era meu. Ele pertencia á ela, não á mim. Ele estava vivendo a vida que deveria ser minha! Eu não a odiava. Não. Mas não podia deixar de sentir raiva, de querer o que ela tinha de mais valioso. Pra mim, era como se ela estivesse usurpando o meu lugar. Tudo o que ela tinha, deveria ser meu!

Quanto ao meu relacionamento de anos, um casamento falido, conturbado e problemático, não me importava. Eu havia conseguido uma boa razão pra poder sair de todo o caos. Eu mal via a hora de gritar pro mundo todo o quão feliz eu havia sido! Contar á todos que sempre disseram que não passava de uma loucura, de algo infantil e sem futuro. Contar á ele que, alguém além dele havia prestado atenção em mim. Ao contrário do que ele sempre me fizera acreditar, eu era alguém que podia ser desejada! E eu tinha a maior prova disso. Eu me sentia livre, absurdamente confusa, mortalmente triste, mas cheia de uma felicidade irradiante. Pela primeira vez na vida, eu havia REALMENTE VIVIDO !

Ele não sabia, mas ele tinha dado um novo sentido á minha existência. Tudo o que eu pensava agora era em reencontrá-lo. Eu estava certa em fazê-lo? Em arriscar tudo o que eu tinha, em deixar pra trás toda uma vida, por ele?! Justamente por ele que tinha uma vida e com quem compartilhá-la?! Eu não sabia... Mas algo me dizia pra ir em frente. O que havíamos tido, não acabava ali. Algo muito maior, algo que nos ligaria pra sempre, estava vindo. (...)

 

“É uma ilusão, como posso me sentir assim

(se não posso ter você)?

É uma ilusão, nada é real assim

(se não posso ter você)”

 

Não avisei ninguém. Peguei o elevador, descendo até o lobby e depois até a rua. Eu precisava de um pouco de ar, precisava colocar meus pensamentos e meus sentimentos no lugar. Precisava ter um pouco de equilíbrio pra poder continuar. Nada estava definitivamente perdido. No que dependesse de mim, eu ainda iria vê-lo, muitas e muitas vezes mais... E pra isso eu precisava seguir em frente. Seguir com a minha vida!

Chovia forte, molhando tudo ao redor, a chuva criando um clima triste e depressivo. Eu não conseguia encontrar forças pra nada além de chorar. Meu corpo todo doía, pelo cansaço, pelo sono e pelo peso do adeus eminente. Não havia ninguém. Tudo parecia calmo e melancólico, como se o mundo todo estivesse de com medo, assim como eu. Passei pela porta de vidro, caminhando até a calçada. Não me importei com mais nada. Abri os braços, me atirando na chuva fria e forte... Eu precisava daquilo. Precisava entender de uma vez por todas que eu precisava deixar pra trás todos os meus desejos, todas as sensações que ele havia causado em mim. A única coisa que deveria me mover eram as minhas esperanças. E o amor que eu sentia por ele!

Fiquei um tempo ali, sentindo a água molhar o meu corpo todo. A sensação era reconfortante, mas ao mesmo tempo me dava um choque de realidade. Eu tinha que me encontrar, que me reconectar comigo mesmo e seguir com a minha vida da forma menos dolorosa pra mim. Eu tinha que pensar em mil jeitos de voltar a vê-lo, mesmo que fosse somente como uma fã. Eu jamais iria desistir. Jamais! Eu iria tentar, iria fazer com que, uma hora ou outra, ele acabasse cedendo novamente. E pensando nisso foi que notei que eu havia me tornado como aquela que eu mais detestava. Estava pensando nas mesmas coisas, planejando as mesmas coisas que eu repudiava nela. Agora eu sabia o que poderia acontecer por ter estado com ele. Ele era como um vício!

Ouvi pessoas conversando atrás de mim e alguns carros estacionando. Não notei, mas algumas pessoas, fãs, aguardavam na porta, esperando por eles. Um tapa imaginário me atingiu em cheio no rosto. Eu havia perdido totalmente a noção da hora. E estava na hora deles irem... Um medo sem igual, um aperto gigante no peito e uma vontade sem igual de gritar tomou conta de mim. Continuei onde estava, prestando atenção á tudo. Eu já nãos sentia mais a chuva forte me acertar. Eu já não sentia mais nada. Meu corpo estava sob a tensão, totalmente anestesiado... Os carros foram saindo conforme eles entravam, um a um. Pra minha desgraça, eu ainda seria obrigada a morrer novamente. Eu iria vê-lo partir!

Tentei sair dali, empurrando algumas pessoas, mas fui impedida pelos seguranças do local. Tentei dizer que eu estava hospedada ali, mas não consegui. Não consegui dizer nada. Somente o choro saindo sem controle algum... Minhas lágrimas se misturando á chuva, eu já não sabia mais o que fazer. Me apoiei na grade colocada no local, segurando fracamente enquanto meu corpo todo tremia, acometido pelo frio e pelo desespero. As pessoas ali me olhavam sem entender absolutamente nada. Segurei com uma das mãos, chorando convulsivamente até meu corpo quase tocar o chão. Naquele instante, eu não queria mais viver. Não queria ter que me desfazer de tudo. Não com ele partindo bem diante de mim.

Ouvi uma voz conhecida, falando alto com alguém perto de mim.

- DEIXEM ELA PASSAR!- disse- ELA ESTÁ HOSPEDADA AQUI!

Depois disso senti uma mão me pegar pelo pulso, forçando minha saída pelas pessoas e me passando por cima do bloqueio de ferro. Ergui os olhos e vi George me carregando. Coloquei um dos braços ao redor do pescoço dele enquanto ele me segurava pela cintura, me obrigando a caminhar. Ele me colocou sentada ali mesmo, esperando que eu me acalmasse.

- Você tá bem, Liv?!- me perguntou passando as mãos pelo meu rosto- O que aconteceu?

Engoli o choro, gesticulando com dificuldade. Eu não consegui ao menos me mexer.

- Não quero... Não quero mais- falei em meio á agonia.

Ele passou as mãos pelo um rosto, tirando meu cabelo molhado pro lado e colocando seu casaco sobre mim.

- Vai ficar tudo bem!- ele se sentou ao meu lado, encostando meu rosto em seu peito.

Abri os olhos devagar e desejei fortemente não ter feito isso. Kevin estava entrando no carro, prestes a partir definitivamente... De um súbito, me levantei o mais rápido que pude, sem ao menos ter consciência do que estava fazendo. Corri até ele, obrigando minhas pernas a me obedecerem uma ultima vez. Bati uma das mãos no vidro, impedindo-o de entrar. O segurei pelo braço, puxando sua jaqueta, sem ao menos dizer uma única palavra. Ele me olhou cheio de culpa, penalizado e desejando não ter estado comigo. Pra ele, havia sido um erro ter se envolvido comigo. Os olhos dele me diziam isso. Aqueles mesmos olhos cheios de desejo, de paixão, já não brilhavam por mim como antes. Dentro deles só havia o grande engano que havíamos cometido...

Como um último até de misericórdia, ele tocou minha mão, tentando me dizer, em vão, que entendia como eu me sentia. Mas ele não entendia nada. Talvez jamais soubesse, jamais tivesse a ínfima noção do que significava pra mim. O olhei novamente, demostrando todo o meu amor, toda a minha devoção por ele... Isso ele entenderia. Ele já conhecia o meu olhar. E num pedido mudo, eu pedi que ele me levasse consigo, que não me esquecesse. Não era um adeus. Era somente uma despedida. E por mim, não demoraríamos muito a nos ver...

George me pegou pela cintura, me tirando dali conforme Keith batia a porta quando Kevin entrou no carro. Ele me puxou pra longe, me tirando á força enquanto eu chorava desesperadamente. Era demais pra mim ter que me despedir. Era como se ele tivesse arrancado meu coração com as próprias mãos e tivesse levado com ele! Voltei a olhar pra frente e o vi olhando de volta pra mim. Ele parecia preocupado, consternado e certamente se culpando imensamente por me deixar ali. Ou não. Talvez não fosse culpa, mas arrependimento!

O carro preto partiu com certa velocidade. Não havia mais nenhum resquício de mim naquele momento. Meu corpo estava ali, vivo, mas a outra parte dele estava se distanciando, rumo á milhares de quilômetros de distancia que nos separariam... Ele havia partido. Não havia mais nada pra mim ali. O sonho tinha acabado de se dissipar diante os meus olhos repletos de lágrimas. Não havia mais nada que eu pudesse fazer pra impedir. Mais nada que eu pudesse fazer pra amenizar a minha dor.

- Vai ficar tudo bem, Liv- George beijou meu rosto- Eu tô aqui!

Mas eu sabia que não ia. Nada ia ficar bem. Nunca mais. Eu devia me preparar pra reviravolta que minha vida ia dar. Nada, nunca mais seria o mesmo. O destina havia nos unido pra algo maior, definitivo e bem além do nosso alcance de mudanças e compreensão. Estávamos destinados, predestinados a sermos o que, a partir dali, seriamos. Não seria somente ele que marcaria a minha vida. Eu também marcaria a dele. E de um modo que ambos jamais poderíamos ter imaginado! (...)

 

 


Notas Finais




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