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História Lost in Space - A Missão


Escrita por: Space_Dust

Notas do Autor


Dia 2 da "semana stormpilot". :)
Desde que saiu o filme ano passado eu shipei muito esses dois, e agora com todo o hype do Rogue One, acabei fazendo uma maratona gigantesca de SW.
Resultado: perdi o controle da minha vida com esse ship de novo! rs
E tenho muitas esperanças de que um dia se torne canon, creio que vocês também!
É isso, galera. Espero que gostem e que a força esteja com vocês.

Capítulo 2 - A Missão


A missão de Finn consistia basicamente em recrutamento, porém, tudo deveria ser feito com a maior cautela, a Primeira Ordem tinha olhos e ouvidos em todos os lugares, portanto, decidiu-se que partiriam apenas duas pessoas e um dróide. Poe, obviamente, ficaria com o trabalho de pilotagem, BB-8 estaria encarregado de co-pilotagem e hacking de sistemas e Finn seria o atirador, além de usar todo seu conhecimento sobre a Primeira Ordem, como códigos, protocolos para usar de diplomacia em missões de infiltração.

A Resistência havia recebido informações de que a Primeira Ordem havia construído uma prisão para inimigos de guerra em territórios da Orla Exterior e a missão de Finn, Poe e BB-8 seria interceptar a nave que levaria os prisioneiros e recrutá-los para sua causa, nem todos os prisioneiros eram rebeldes. Finn estava extremamente nervoso, ainda sentia medo de ser capturado, mas todos a sua volta estavam fazendo alguma coisa para viver em um mundo melhor e ele sentia que tinha de fazer algo também.

 Ele cresceu escutando coisas horríveis sobre os rebeldes da época do Império, e sempre acreditou que ser um rebelde era algo ruim, mas agora, por ironia do destino, ele se preparava exatamente para o mesmo tipo de missão que os antigos rebeldes faziam. Quem sabe a Resistência não consiga, algum dia, derrubar a Primeira Ordem como os rebeldes conseguiram derrubar o Império? Para isso, ainda há muito trabalho a ser feito.

- Finn, olha aqui – chamou Poe enquanto o colega divagava – já viu nossos disfarces?

Finn olhou curioso

- Bom, temos alguns poucos contatos dentro da Primeira Ordem que nos deram as informações que te passei e olha o que conseguimos na última batalha! – Poe mostrava animado as armaduras de Stromtrooper.

- Isso é ótimo, Poe, mas como iremos passar despercebidos? – Finn olhou para as armaduras – achei que nunca mais fosse vestir uma dessas.

- Ah, ainda não te mostrei como enganaremos aqueles tiranos? – perguntou com um sorriso divertido no rosto.

- hmm.. Não.

Poe o levou até o hangar onde várias naves estavam guardadas e no meio delas havia nada mais nada menos do que um TIE Fighter como o que usaram para escapar da Primeira Ordem pela primeira vez.

- Parece ser o plano perfeito. – respondeu Finn ainda desconfiado.

- Pois é, quando nos aproximarmos você irá pedir permissão para pousarmos no StarDestroyer, use os códigos e todas as coisas que você sabe. Assim que estivermos lá dentro iremos libertar os prisioneiros, eles não irão caber nessa nave em que estaremos, pois é pequena. BB-8 deixará o Cruzador Estelar em órbita, nele haverá espaço o suficiente para trazermos todos de volta. Os prisioneiros irão usar capsulas de fuga.

- Temos que fazer tudo direito, ou irá custar nossas vidas. Esse plano parece muito arriscado! - ponderou.

- Temos que aceitar alguns riscos se quisermos ter sucesso em alguma coisa – respondeu, batendo a palma da mão no ombro de Finn – a Resistência me escolheu exatamente por isso, porque sou um tanto quanto... imprudente.

O plano era bem estruturado, apesar de maluco, e Poe era um piloto experiente e era o melhor da Resistência e por isso foi designado a essa missão, ele saberia improvisar se necessário; Finn, apesar da pouca experiência na Resistência, era determinado e conhecia muito bem todos os códigos e protocolos, não deveria ser muito difícil para se infiltrar.

Não demorou muito para que o pequeno grupo de rebeldes terminasse os preparativos e partissem em sua missão, se bem-sucedida, eles estariam a mais um passo de conseguir derrubar a Primeira Ordem, aliados nunca são demais.

- Poe, eu ainda estou preocupado, por mais que você diga que essa é uma nave da Primeira Ordem. – proferiu, apontando ao TIE fighter.

- Relaxa, Finn, eu já não te disse que piloto qualquer coisa? – respondeu Poe confiante seguido de uma piscadela. – Se der algum problema eu apenas tiro a gente de lá.

Após inúmeros preparatórios eles partiram, Finn estava nervoso e suava frio, Poe percebendo o nervosismo do colega apertou-lhe o ombro em solidariedade e, de certa forma, ele se sentiu melhor. Eles adentraram ao Cruzador Estelar com o TIE Fighter acoplado a ele e cada um ocupou seus respectivos lugares.

- BB-8, tudo certo com o hiperdrive? – perguntou Poe ao pequeno dróide que era seu companheiro e que bipou afirmativamente em resposta.

- Segure-se Finn, vamos entrar no hiperespaço.

Era isso então. A primeira missão havia oficialmente começado. Logo que foram arremessados do hiperespaço para às margens da Orla Exterior, Finn sentiu seu sangue congelar, a gigantesco StarDestroyer da Primeira Ordem estava lá, imponente, e parecia ser impossível de ser sabotado. Poe e Finn se vestiram com as armaduras brancas e adentraram ao TIE Fighter, que desacoplou do Cruzador, e segundos depois estavam no campo de visão do StarDestroyer, que solicitava comunicação pelo rádio.

- Faça sua mágica, Finn.

Ao comunicador Finn pediu permissão para que entrassem, alegando ter um problema técnico na nave e que precisava de reparos, os códigos foram solicitados e eles estavam prestes a pousar a nave lá dentro, trajados como Stormtroopes. Porém, os sentidos de Finn diziam que algo realmente não estava certo e quando tentaram sair da nave de Poe para a gigantesca nave/ estação da Primeira Ordem algo estranho aconteceu.

- Finn, não consigo sair. – disse Poe com um tom de voz muito sério. - Fomos bloqueados.

No comunicador, Finn ouviu uma voz que achou que nunca ouviria novamente.

- Então o traidor voltou – dizia a voz feminina que Finn sabia estar dentro de uma armadura prateada de Stormtrooper – Sabe quem está no comando, FN-2187? EU!

- Poe, a informação que recebemos era uma armadilha! Quem está se comunicando conosco agora é a Capitã Phasma.

Nem Poe, que costuma esconder muito bem o medo em situações extremas, conseguiu disfarçar sua preocupação e correu diretamente para a cadeira do piloto, Finn ajeitou-se em seu posto de atirador, mas nenhum dos dois conseguia controlar a nave, eles haviam sido bloqueados e BB-8 estava os esperando do Cruzador.
                Desesperados, tentavam imaginar uma maneira de sair dali, quando a porta da nave abrisse não haveria nada que os impedissem de serem assassinados a sangue frio, Poe talvez sobrevivesse e passasse por mais uma sessão de tortura mental com Kylo Ren, mas Finn não tinha chances, ele havia desertado, ele era um traidor!

Poe, suando frio, conseguiu de alguma forma habilitar os controles primários da nave, e rapidamente seguiram em direção ao Cruzador, que os aguardava, e adentraram depressa após acoplar o TIE Fighter. Porém, como já era previsto, foram seguidos até onde o Cruzador estava escondido, e antes que pudessem assumir seus postos, foram bombardeados e praticamente todas as luzes se apagaram lá dentro e a nave ia perdendo estabilidade;

Alguns segundos depois, BB-8 estava lá analisando o sistema e conseguiu ao menos ressuscitar o hiperdrive, sem ele não conseguiriam escapar.

- BB-8, não consigo acessar o sistema nem visualizar nada, o hiperdrive está operacional, mas temos combustível o suficiente apenas para um salto.

O dróide bipou em resposta

- O quê? Mas é um salto muito grande daqui até lá, fora que não podemos nos dar ao luxo da Primeira Ordem encontrar Luke e Rey.

O dróide continuou argumentando.

- Você tem razão, apenas nos leve para longe daqui. Faça o que tem que ser feito. Finn, segure-se! Estamos indo para o hiperespaço.

O salto para o hiperespaço foi o mais difícil em toda a vida de piloto de Poe, parecia que a nave da Primeira Ordem os puxava por meio de um campo gravitacional artificial, mas de alguma forma eles conseguiram.

Poe suspirou aliviado vendo o pequeno sistema a sua frente, nada conhecido, nada mapeado, com os sistemas off-line ele não conseguiria identificar nada tampouco, mas tinha a sensação que tinham ido parar em algum lugar muito, muito distante.

- Conseguimos? – suspirou Finn ainda assustado e suado.

Poe olhou-o sério e respondeu:

- Não sabemos. BB-8 tentou nos levar até Rey e Luke, mas temo que estejamos em um território não catalogado.

Pousaram no primeiro planeta em que o combustível permitiu, parecia ser um planeta habitável, de atmosfera permissível à vida, embora frio, mas não viam sinal algum de civilização por lá, havia uma densa floresta congelada, que eles teriam de explorar e, com alguma sorte, conseguiriam voltar à Resistência.


Notas Finais


No próximo capítulo Poe e Finn sairão para reconhecer o território em que pousaram.


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